Uma reunião entre os membros da associação mantenedora da Santa Casa de Misericórdia de Ubatuba, convocada pelo seu último provedor eleito, o empresário Jurandiau Lovizaro, no início do mês, a fim de discutir o futuro da associação. De um total de dezenove associados, nove estiveram presentes e dois ausentes enviaram correspondência manifestando a vontade de se desligarem da provedoria.
Durante a reunião, Nilton Loreto, que é consultor da Associação da Santa Casa, explicou que desde o fim de maio de 2007, a representação da associação mantenedora encontra-se irregular junto ao Cartório. “Os associados se dispersaram, não mais se reuniram, não realizando novas eleições no prazo do estatuto”, explicou.
Segundo os participantes, a reunião se fez necessária para que os associados tomassem ciência da situação e apontassem um caminho para ser tomado. Após as deliberações, Arly de Oliveira Cruz decidiu se desligar da associação e os demais decidiram nomear Neilton Nogueira de Lima como representante dos remanescentes dando-lhe mandato tácito para cuidar da regularização da associação, o que já está em andamento segundo Loreto.
Para Lovizaro, último provedor eleito da Santa Casa, foi uma luta contra inúmeras dificuldades e adversidades pela qual diz não se arrepender e esclareceu aos presentes que o encargo da provedoria trouxe a ele e ao então vice-provedor, Douglas Libert Incao, comprometimento do patrimônio pessoal. Além disso, ele elencou problemas de ordem pessoal e familiar, que ainda hoje persistem, daí seu desejo de não mais participar da direção da associação. Lovizaro lembrou ainda, que por outro lado, o patrimônio da Santa Casa persiste sob requisição administrativa, mas que, a qualquer tempo, essa requisição deverá ter um fim, e que este patrimônio retornará para a administração d a Associação.
“Espera-se que com brevidade a associação mantenedora da Santa Casa se reorganize e se fortaleça, estando novamente pronta para servir Ubatuba, prosseguindo com o mesmo propósito de sua fundação em 1854”, acrescentou Loreto. Jurandiau Lovizaro anda aproveitou o momento para fazer uma homenagem a todos aqueles que dedicaram seu trabalho e colaboraram com a Santa Casa, lembrando do já falecido Dr. Décio Moreira.
Processo
Após a reunião, Marcos de Barros Leopoldo Guerra, denunciou Jurandiau Lovizaro ao Ministério Público para que fosse apurada a irregularidade sobre sua assinatura em um documento como provedor da Santa Casa.
Guerra diz que representou Jurandiau, pois acredita “que o antigo provedor iria fazer o jogo do prefeito Eduardo César e com a entrega da Santa Casa para a provedoria, a dívida, aumentada na gestão municipal, simplesmente deixaria de existir, bem como a ilegalidade da falta de licitação com a Cruz Vermelha passaria a ser legal, ou seja, a dívida que passaria a ser somente da Santa Casa de Ubatuba que não possui condições de pagá-la. Atualmente a responsabilidade pelo aumento da dívida é do município em função da intervenção. Se o prefeito garantiu em Decreto Municipal que sanearia as contas da Santa Casa, não há motivos para recebê-la sem que tais dívidas tenham sido sanadas”, diz Guerra.
Como o caso está sendo analisado pela justiça, Jurandiau Lovizaro preferiu não se pronunciar neste momento.
Durante a reunião, Nilton Loreto, que é consultor da Associação da Santa Casa, explicou que desde o fim de maio de 2007, a representação da associação mantenedora encontra-se irregular junto ao Cartório. “Os associados se dispersaram, não mais se reuniram, não realizando novas eleições no prazo do estatuto”, explicou.
Segundo os participantes, a reunião se fez necessária para que os associados tomassem ciência da situação e apontassem um caminho para ser tomado. Após as deliberações, Arly de Oliveira Cruz decidiu se desligar da associação e os demais decidiram nomear Neilton Nogueira de Lima como representante dos remanescentes dando-lhe mandato tácito para cuidar da regularização da associação, o que já está em andamento segundo Loreto.
Para Lovizaro, último provedor eleito da Santa Casa, foi uma luta contra inúmeras dificuldades e adversidades pela qual diz não se arrepender e esclareceu aos presentes que o encargo da provedoria trouxe a ele e ao então vice-provedor, Douglas Libert Incao, comprometimento do patrimônio pessoal. Além disso, ele elencou problemas de ordem pessoal e familiar, que ainda hoje persistem, daí seu desejo de não mais participar da direção da associação. Lovizaro lembrou ainda, que por outro lado, o patrimônio da Santa Casa persiste sob requisição administrativa, mas que, a qualquer tempo, essa requisição deverá ter um fim, e que este patrimônio retornará para a administração d a Associação.
“Espera-se que com brevidade a associação mantenedora da Santa Casa se reorganize e se fortaleça, estando novamente pronta para servir Ubatuba, prosseguindo com o mesmo propósito de sua fundação em 1854”, acrescentou Loreto. Jurandiau Lovizaro anda aproveitou o momento para fazer uma homenagem a todos aqueles que dedicaram seu trabalho e colaboraram com a Santa Casa, lembrando do já falecido Dr. Décio Moreira.
Processo
Após a reunião, Marcos de Barros Leopoldo Guerra, denunciou Jurandiau Lovizaro ao Ministério Público para que fosse apurada a irregularidade sobre sua assinatura em um documento como provedor da Santa Casa.
Guerra diz que representou Jurandiau, pois acredita “que o antigo provedor iria fazer o jogo do prefeito Eduardo César e com a entrega da Santa Casa para a provedoria, a dívida, aumentada na gestão municipal, simplesmente deixaria de existir, bem como a ilegalidade da falta de licitação com a Cruz Vermelha passaria a ser legal, ou seja, a dívida que passaria a ser somente da Santa Casa de Ubatuba que não possui condições de pagá-la. Atualmente a responsabilidade pelo aumento da dívida é do município em função da intervenção. Se o prefeito garantiu em Decreto Municipal que sanearia as contas da Santa Casa, não há motivos para recebê-la sem que tais dívidas tenham sido sanadas”, diz Guerra.
Como o caso está sendo analisado pela justiça, Jurandiau Lovizaro preferiu não se pronunciar neste momento.
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