BENGHAZI, Líbia - Os rebeldes líbios anunciaram nesta segunda-feira que rejeitam o plano de paz proposto pela União Africana (UA), argumentando que ele não atende às suas demandas para a saída do ditador Muamar Kadafi, que se mantém há mais de quatro décadas no poder, e que propõe reformar o sistema de governo que eles estão lutando para remover do país.
O plano de paz da UA teria sido aceito pelo regime de Kadafi. Mesmo assim, forças leais ao ditador bombardearam Misurata, no oeste, e mataram ao menos seis pessoas. Por sua vez, a Otan, afirmou que, mesmo com a proposta, continuará a atacar as forças do governo e fazer valer a resolução da ONU que permite o uso da força para proteger civis de um massacre.
- O coronel Kadafi e os seus filhos devem partir imediatamente se eles querem se salvar - declarou Mustafa Abdul-Jalil, chefe do conselho rebelde baseado em Benghazi, no leste da Líbia.
Representantes da UA, muitos deles aliados de Kadafi, chegaram nesta segunda-feira a Benghazi para negociar um acordo. Entretanto uma multidão saiu às ruas para demonstrar descontentamento com o plano dos líderes africanos, dizendo que não deve haver acordo enquanto o ditador estiver no poder.
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