'Ela (Dilma) está muito triste, nós todos estamos muito tristes', disse o músico a jornalistas após o encontro.
Bono, que visitou com a presidente e outros integrantes da banda a capela do Palácio, fez orações pelas vítimas do massacre no Rio.
Um homem armado invadiu na última quinta-feira uma escola municipal no bairro de Realengo (zona oeste), abriu fogo e matou 12 alunos, deixando outros 12 feridos. O autor dos disparos se suicidou após o ataque.
Bono, que também atua em causas humanitárias por meio da Fundação One, conversou com Dilma sobre o combate à pobreza extrema, uma das bandeiras da presidente. O ativista disse ainda que todo presidente deveria priorizar o combate à miséria.
'O mundo tem muito o que aprender sobre o que vocês fizeram no Brasil e é por isso que vim aqui', disse o músico.
O vocalista do U2 conversou ainda com a presidente Dilma sobre as ações de combate à Aids, o tema corrupção e sobre a lei da Ficha Limpa. A lei, aprovada no ano passado pelo Congresso, impede a candidatura de políticos condenados por órgãos colegiados ou que tenham renunciado ao mandato para evitar cassação.
O ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, e a ministra da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas, também participaram da visita da banda.
Antes do grupo chegar ao Alvorada, já havia fãs aglomerados na entrada do Palácio. Ao sair, o líder da banda conversou com jornalistas, com fãs e distribuiu autógrafos.
A banda faz show neste domingo em São Paulo.
Em 2006, Bono doou ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma guitarra para o programa Fome Zero.
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