GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Meta das UPPs não é acabar com tráfico, diz Beltrame

Secretário de Segurança José Mariano Beltrame - Foto de arquivo: Pedro Kirilos - O Globo

 

Secretário de Segurança, José Mariano Beltrame


SÃO PAULO - O secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, afirmou nesta sexta-feira que a sua meta com a implantação das UPPs não é acabar com o tráfico de drogas, pois onde há viciado e renda, há drogas. A afirmação foi feita em seminário sobre segurança na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), em São Paulo.
- A nossa meta lá dentro (da UPP) não é acabar com o tráfico de drogas. Onde tiver viciado e renda, vai ter drogas. Tem aqui, em Paris, em Londres. O que não dá é para isso ocorrer aos olhos do estado.
Beltrame ressaltou a importância da presença mais efetiva do Estado em determinados locais da cidade no combate ao comércio de entorpecentes.
- É importante vender isso (o tráfico) no mundo, não é uma prerrogativa do Rio, nem de São Paulo. O que não podemos e o que não acontece mais é você ter a venda de droga nesses lugares na frente da polícia, porque antes as pessoas faziam tráfico de drogas e iam para um "porto seguro", que era onde o Estado não estava. E agora o Estado está lá - afirmou.
Onde tiver viciado e renda, vai ter drogas. O que não dá é para isso ocorrer aos olhos do estado
O secretário disse que também é cedo para falar que é possível acabar com as milícias.
- A gente avançou bastante. Falar em exterminar as coisas é cedo. A gente tem que avançar. Ainda tem muito o que fazer.
Segundo Beltrame, os desafios da segurança no Rio são enormes, até pelo fato de o estado ter as duas polícias mais antigas do país, originadas no tempo do Império.
O secretário também afirmou que não prepara o estado para receber jogos esportivos importantes, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, mas sim para atender bem a população.
Beltrame disse ainda que a taxa de homicídios do Rio, de cerca de 30 por cem mil, ainda é elevada, mas já esteve muito pior. Atualmente, o Rio conta com 14 UPPs. A última foi inaugurada no fim de janeiro, no Engenho Novo.
UPP em Salvador Conforme antecipou a coluna de Ancelmo Gois na quarta-feira, o bairro Calabar, em Salvador, foi escolhido pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia para receber a primeira Base Comunitária de Segurança, programa similar ao das UPPs do Rio . Se tudo der certo, a próxima comunidade a ser pacificada em Salvador será o Nordeste de Amaralina, que tem cerca de 90 mil habitantes e se assemelha, em nível de violência, ao Complexo do Alemão, no Rio, antes da ocupação pela polícia em novembro de 2010.
Argentinos de olho no modelo Há dez dias, uma delegação argentina participou de uma palestra no Palácio Guanabara sobre o funcionamento das UPPs. A apresentação contou com a presença de prefeitos, parlamentares e o cônsul-geral da Argentina no Brasil, Eduardo Mallea.

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