É lastimável que o Grêmio tenha deixado ontem de concorrer ao título deste Brasileirão por ter levado o gol de empate do Flamengo em uma bola absolutamente defensável.
Eu não sou contra o goleiro do Grêmio, sou a favor do Grêmio. E também não encontro motivo justificado para Luxemburgo ter retirado Moreno de campo depois de o centroavante ter feito um gol genial. Inexplicável.
Uma secretária (recepcionista) em clínica médica escreveu-me pedindo que não cite seu nome. Se eu citá-lo, é certo que ela perde seu emprego e nenhuma outra clínica médica a empregará jamais.
Não gosto do anonimato, mas é compreensível a razão por que a remetente deseja ficar incógnita.
Ela manda dizer que não é só pelos planos de saúde pagarem pouco aos médicos por determinadas cirurgias que se verificam falhas graves no atendimento aos pacientes, referindo-se a uma crônica recente minha a respeito.
Ela diz que há alguns médicos que se determinam somente a atender dois pacientes do IPE por semana, por receberem pouco por isso, enquanto têm sempre disponibilidade de atendimento por um determinado convênio que paga quantia compensadora. Sendo deste, sempre arrumam o famoso encaixe.
Diz mais: pacientes são atendidos de 20 em 20 minutos (ligeirinho), caso não tenham que fazer exames nas clínicas, neste caso então a recompensa pelos serviços será maior.
Diz em sua defesa salarial que antigamente as recepcionistas de clínicas eram tratadas como secretárias, hoje são classificadas como recepcionistas porque o piso salarial das secretárias é bem mais alto. Só que as atribuições das chamadas recepcionistas são as mesmas das secretárias.
Que, em decorrência de ganharem pouco dos convênios por algumas cirurgias, exatamente como este colunista escreveu recentemente, são preteridas algumas cirurgias para que possam alguns médicos ganhar na quantidade de consultas por dia. E vá atender aquela multidão. E as reclamações que porventura surgirem não são alguns médicos que as suportam, e sim as recepcionistas.
Diz ainda que, em algumas especialidades em que trabalhou, já há tempos têm sempre alguns médicos, não são todos, são raros, mas existem, alguma coisa para vender, um serviço ou algum produto. Alguns oftalmologistas, não são a maioria, mas existem, vendem lentes de contato com lucro de 90%. E outros poucos mas frequentes indicam óticas, as quais no final do mês mandam um envelope contendo comissões para alguns médicos. E, finalmente, alguns pouquíssimos médicos que atendem os pacientes de convênio cobram por fora dos doentes.
Esse foi o depoimento da secretária a este colunista.
Agora uma explicação do colunista: todos os que me leem sabem que tenho verdadeira veneração pelos médicos. Vivo falando em meus tratamentos (câncer, tontura incapacitante, ouvidos precários etc.) e na relação que mantenho com dezenas de grandes médicos.
Isso não impede, no entanto, que eu dê trânsito a reclamações contra poucos médicos que não agem eticamente, pois devo também respeito aos pacientes.
Vou dar um exemplo de profunda honestidade profissional: meu oftalmologista recebe inúmeras propostas de óticas para que encaminhe seus pacientes para elas. Pois sempre recusou terminantemente estas propostas. Ele deixa o paciente livre para onde quiser comprar seus óculos.
Ou seja, a grande maioria dos médicos procede com lisura notável em sua profissão, são honestos e há entre eles muitos idealistas.
Viva a medicina exercida com ética!
E o objetivo desta coluna é um só: que toda a medicina seja exercida com exatidão, com ética, com profundo respeito aos pacientes. Felizmente, a esmagadora maioria dos médicos assim procede, honrando o juramento de Hipócrates. A esses, presto em nome do povo gaúcho uma homenagem de gratidão.
Vinte e cinco anos depois de surgir na TV numa histórica abertura do “Fantástico”, Isadora Ribeiro tem usado sua carreira de atriz para motivar pessoas. Há dois anos, ela circula pelo Brasil com sua empresa, a Isadora Ribeiro Produções, pregando palestras e compartilhando suas experiências no campo pessoal, emocional e profissional.
“Já sou conhecida há tanto tempo, que já não sinto o deslumbramento em aparecer. Sou muito popular no Brasil, estando ou não com algum trabalho no ar. Crio as minhas oportunidades. Uma vez li que a Fernanda Montenegro mata um leão por dia para sobreviver. Se é difícil para ela, que é uma diva consagrada, imagina pra mim?”, diz a atriz, que não faz uma novela inteira desde “Uma Rosa com amor” (SBT/2010).
Aos 46 anos, Isadora orgulha-se ao afirmar que o seu corpo é “100% natural: “Não sou um padrão de ninfeta, mas me acho uma bonitona”, orgulha-se a atriz, que estampou duas capas da “Playboy” e chegou a ser considerada a mais sexy do milênio por uma publicação masculina”: “Em São Paulo, descobri que tem uma banca de jornal que vende a minha revista nua da ‘Playboy’ ou ‘Sexy’ por R$ 500”, conta, aos risos.
Solteira desde que ficou viúva, em 2008, Isadora é mãe de Maria, de 15 anos, e Valentina, de 5, com quem divide uma casa no Itanhangá, no Rio. “Priorizo somente o que é imprescindível e essencial na minha vida: minhas filhas e meu trabalho. E, nesse intervalo, vou conhecendo pessoas e colecionando cartões por onde passo. Até no estacionamento do aeroporto já apareceu pretendente pra me namorar. Estou solteira porque não consegui me apaixonar por nenhum candidato (risos)”.
Enquanto não volta à TV (ela está finalizando um projeto de um programa e também poderá ser vista numa nova série do canal HBO ainda este ano), Isadora segue com o seu trabalho motivacional. “Sou uma atriz multimídia, faço pocket shows, saraus, palestras, produções, canto, danço, gravo comerciais, desfiles, sou muito solicitada em eventos e o Brasil é grande! Minhas palestras fazem sucesso porque damos ferramentas para as pessoas decolarem dentro das suas especialidades, buscando a qualificação profissional. Além disso, compartilho os meus conhecimentos em vendas e sobre o universo das mulheres”, explica.