O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
TJ-SP livra devedor de aluguel do nome sujo
Uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) livra quem deve aluguel de ter o nome sujo por conta da falta de pagamento. O TJ considerou a lei paulista que trata do assunto inconstitucional e deu ganho de causa a um inquilino inadimplente que recorreu à Corte após ter sido levado a protesto. A determinação abre caminho para outros veredictos semelhantes, incluindo os casos de pendências com a taxa de condomínio.
Segundo o desembargador e relator do processo, José Roberto Bedran, a competência para julgar esse tipo de caso é da União, e não do Estado, pois envolve questões relacionadas a direito civil e comercial. O Artigo 22 da Constituição Federal diz que 'o protesto que envolve matéria de direito civil e comercial, acerca do que, dentre outras, atribui competência legislativa privativa à União'.
Hoje, além de protestar o nome de um morador inadimplente em cartório, o condomínio pode entrar com uma ação ordinária de cobrança contra o devedor. 'O problema é que geralmente essas ações levam até quatro anos para serem julgadas', afirma o vice-presidente do sindicato da habitação (Secovi-SP), Hubert Gebara. Caso fique comprovado que a pessoa não tem dinheiro para arcar com a dívida, o imóvel dela vai a leilão.
No caso de aluguel, o caminho é mais fácil. Basta o cobrador ou dono entrar com um ação de despejo para que o inquilino seja obrigado a desocupar o imóvel. Não existe um prazo máximo: um dia de atraso de aluguel ou de condomínio, por exemplo, já dá o direito à cobrança e às ações. 'Vai depender da boa vontade de cada morador ou locatário', completa Hubert Gebara.
Recurso. Como o caso foi isolado, a Procuradoria Geral do Estado de São Paulo não entrará com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF). O Secovi-SP, por sua vez, informa que entrará o mais rapidamente possível com uma ação contra a decisão do Tribunal de Justiça, se novos casos forem julgados com a mesma interpretação.
PARA LEMBRAR
Em 2010, nº de ações subiu
O número de ações judiciais contra devedores de condomínio voltaram a subir em 2010, após três anos de quedas consecutivas. Foram registrados 11,8 mil processos até novembro, ante 11,5 mil em 2009, mas o número ainda fica 30% abaixo de 2008 - quando a lei permitiu o protesto de inadimplentes.
Depois da legislação, aumentou em 30% o número de acordo de inadimplentes. Há um mês, São Paulo ganhou até serviço de protesto eletrônico da taxa de condomínio oferecido pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil (Ieptb-SP).
Segundo o desembargador e relator do processo, José Roberto Bedran, a competência para julgar esse tipo de caso é da União, e não do Estado, pois envolve questões relacionadas a direito civil e comercial. O Artigo 22 da Constituição Federal diz que 'o protesto que envolve matéria de direito civil e comercial, acerca do que, dentre outras, atribui competência legislativa privativa à União'.
Hoje, além de protestar o nome de um morador inadimplente em cartório, o condomínio pode entrar com uma ação ordinária de cobrança contra o devedor. 'O problema é que geralmente essas ações levam até quatro anos para serem julgadas', afirma o vice-presidente do sindicato da habitação (Secovi-SP), Hubert Gebara. Caso fique comprovado que a pessoa não tem dinheiro para arcar com a dívida, o imóvel dela vai a leilão.
No caso de aluguel, o caminho é mais fácil. Basta o cobrador ou dono entrar com um ação de despejo para que o inquilino seja obrigado a desocupar o imóvel. Não existe um prazo máximo: um dia de atraso de aluguel ou de condomínio, por exemplo, já dá o direito à cobrança e às ações. 'Vai depender da boa vontade de cada morador ou locatário', completa Hubert Gebara.
Recurso. Como o caso foi isolado, a Procuradoria Geral do Estado de São Paulo não entrará com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF). O Secovi-SP, por sua vez, informa que entrará o mais rapidamente possível com uma ação contra a decisão do Tribunal de Justiça, se novos casos forem julgados com a mesma interpretação.
PARA LEMBRAR
Em 2010, nº de ações subiu
O número de ações judiciais contra devedores de condomínio voltaram a subir em 2010, após três anos de quedas consecutivas. Foram registrados 11,8 mil processos até novembro, ante 11,5 mil em 2009, mas o número ainda fica 30% abaixo de 2008 - quando a lei permitiu o protesto de inadimplentes.
Depois da legislação, aumentou em 30% o número de acordo de inadimplentes. Há um mês, São Paulo ganhou até serviço de protesto eletrônico da taxa de condomínio oferecido pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil (Ieptb-SP).
PSD coleta nome até de morto e é acionado pelo DEM
"Prefeito foi citado por funcionária; em SC, Justiça identificou nomes de 4 mortos"
O DEM e o PTB vão entrar nesta quinta-feira, 16, com representações no Ministério Público para que sejam investigadas irregularidades no recolhimento de assinaturas para a criação do PSD, o novo partido do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. O Estado revelou na quarta-feira que funcionários da Prefeitura estariam coletando assinaturas. O novo partido já enfrenta investigação em Santa Catarina - lá, um chefe de cartório encontrou nomes de eleitores mortos nas assinaturas para o registro da legenda.
Na quarta-feira, a reportagem mostrou o e-mail de uma funcionária pedindo que amigos assinassem as listas de registro. Na mensagem, a assessora dizia que recebeu 'missão' de Kassab para que os 'pobres mortais dependentes de cargos comissionados' coletassem assinaturas.
Para o secretário-geral do PTB nacional, deputado estadual Campos Machado (SP), o pedido mostra que há indícios de uso indevido de servidores e da máquina publica em favor de partido político, abuso de autoridade e abuso do poder econômico. 'Não quero ser leviano e já condenar, mas a investigação tem de ser feita.' Ele é aliado de longa data do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).
O presidente nacional do DEM, José Agripino (RN), também questionou a atuação de servidores. 'Na hora em há que uso da máquina pública, com instrumentos não permitidos pela lei, coloca-se em xeque o registro de todos os partidos', disse ele. Agripino disse que não pretende criar uma guerra 'DEM versus PSD', mas ressalta a posição da legenda. 'Esperamos que outros partidos o façam.'
O DEM, partido de Kassab até março, fará duas representações. No Ministério Público Estadual, pelo suposto uso de funcionários da Prefeitura de São Paulo em causa eleitoral, e, no âmbito eleitoral, no Ministério Público Federal, cujo questionamento vai abarcar o recolhimento de assinaturas em todo o País, além de São Paulo e Santa Catarina. Assim que receber as representações, a Procuradoria pretende iniciar a apuração para saber se houve crime eleitoral.
Mortos. Em Santa Catarina, a Procuradoria Regional Eleitoral já está investigando. A pedido da juíza Maria Luíza Fabris, o Cartório da 49.ª Zona Eleitoral fez um pente-fino numa lista de 230 assinaturas de três cidades para a criação do PSD. Do total, 140 delas não tiveram a veracidade confirmada. A pior situação foi a da cidade de São Lourenço do Oeste - lá, apenas 7 dos 130 eleitores foram certificados.
Além de quatro pessoas mortas cujos nomes constam na lista, técnicos do cartório descobriram pessoas que assinaram duas vezes. Segundo o relatório, as 'flagrantes irregularidades' encontradas configuram, em tese, 'crime de falsidade ideológica eleitoral'. A Procuradoria Regional Eleitoral de Santa Catarina analisa abertura de inquérito. A Justiça Eleitoral também pediu à Polícia Federal que abrisse inquérito para apurar os indícios de fraude.
O secretário-geral da comissão provisória do PSD, Saulo Queiroz, disse que as irregularidades provocam 'constrangimento', mas acredita que são casos isolados. 'Ninguém recebeu instrução de cometer algo ilegal. Mas as pessoas ficam com a preocupação de ajudar e eventualmente não entendem que não podem fazer esse tipo de coisa.'
Conheça com detalhes o perfil dos políticos de Caraguatatuba
Veja o que o povo diz do atual prefeito e do ex-prefeito de Caraguatatuba em votação online
Políticos | Atual Prefeito | Ex-prefeito |
Aceitação | 5,6 | 4,4 |
Articulação política | 7,2 | 2,8 |
Audácia | 6,4 | 3,6 |
Carisma | 5,7 | 4,3 |
Comando | 6,6 | 3,4 |
Competência de gestão | 7,3 | 2,7 |
Compromisso político | 5,1 | 4,9 |
Desenvolvimento da cidade | 6,8 | 3,2 |
Determinação | 7,4 | 2,6 |
Ética | 4,3 | 5,7 |
Funciolismo Publico | 3,8 | 6,2 |
Homem publico | 4,4 | 5.6 |
Postura política | 3,9 | 6,1 |
Rejeição | 6,8 | 3,2 |
Saneamento básico | 6,2 | 3,8 |
Sec. de Comunicação | 6,2 | 3,8 |
Sec. de Cultura | 6,1 | 3,9 |
Sec. de Educação | 3,9 | 6,1 |
Sec. de Esporte | 3,2 | 6,8 |
Sec. de Meio ambiente | 5,6 | 4,4 |
Sec. de Obras | 8,9 | 1,1 |
Sec. de Saúde | 4,5 | 5,5 |
Sec. de Social | 2,2 | 7,8 |
Sec. de Transito | 6,4 | 4,6 |
Sec. de Turismos | 5,8 | 4,2 |
Transportes | 5,2 | 4,8 |
Vontade de executar | 5,5 | 4,5 |
Após avaliar todos os itens votados, posso falar sem medo de errar que o ex-prefeito Aguilar já teve a sua chance.
Basta observar os itens e ver os resultados votados.
Você não quer voltar no tempo?
Ou quer passar por tudo o que passou na gestão de Aguilar?
E hora de mudar tudo....
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E hora de mudar tudo....
Justiça de SP condena cinco acusados do assalto à Tiffany
SÃO PAULO - A 19.ª Vara Criminal de São Paulo condenou na última sexta-feira, dia 10, cinco acusados de assaltar a joalheria Tiffany, do Shopping Cidade Jardim, na zona sul de São Paulo. O crime ocorreu em maio do ano passado. De acordo com a decisão do juiz Antonio Carlos de Campos Machado Junior, os réus não poderão recorrer da decisão em liberdade.
Segundo a denúncia, dois irmãos e mais três comparsas armados roubaram 72 peças de joias de ouro e diamantes pertencentes a joalheria, causando prejuízo estimado em R$ 1,5 milhão.
Dois dos acusados foram condenados a seis anos e oito meses de reclusão, outros dois a seis anos e o quinto acusado a cinco anos e quatro meses de reclusão. A decisão também absolveu o dono do carro usado no crime, pois não ficou comprovado o envolvimento dele no assalto. O responsável pelo carro disse que dois indivíduos numa motocicleta roubaram o automóvel dele.
Segundo a denúncia, dois irmãos e mais três comparsas armados roubaram 72 peças de joias de ouro e diamantes pertencentes a joalheria, causando prejuízo estimado em R$ 1,5 milhão.
Dois dos acusados foram condenados a seis anos e oito meses de reclusão, outros dois a seis anos e o quinto acusado a cinco anos e quatro meses de reclusão. A decisão também absolveu o dono do carro usado no crime, pois não ficou comprovado o envolvimento dele no assalto. O responsável pelo carro disse que dois indivíduos numa motocicleta roubaram o automóvel dele.
José Rainha é preso acusado de desvio de verbas
Agentes da Polícia Federal (PF) de São Paulo e de Presidente Prudente cumpriam nesta manhã mandados de prisão contra dirigentes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Estado de São Paulo e de lideranças de movimentos sociais. A PF prendeu hoje o líder sem-terra José Rainha Júnior, dissidente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), atualmente à frente do MST da Base.
Também foi detido pela PF o superintendente do Incra em São Paulo, Raimundo Pires da Silva, e pelo menos dois coordenadores regionais do órgão. As ordens de prisão foram expedidas pela Justiça Federal de Presidente Prudente em processo que apura o desvio de recursos da reforma agrária.
A operação, chama de 'Desfalque', cumpre ao todo dez mandados de prisão temporária, sete mandados de condução coercitiva e treze mandados de busca e apreensão nas cidades paulistas de Andradina, Araçatuba, Euclides da Cunha Paulista, Presidente Bernardes, Presidente Epitácio, Presidente Prudente, Sandovalina, São Paulo e Teodoro Sampaio.
A investigação, iniciada há cerca de dez meses, foi desenvolvida com acompanhamento do Ministério Público Federal (MPF). Em nota, a PF afirmou que o grupo criminoso usava associações civis, cooperativas e institutos para se apropriar de recursos públicos destinados a manutenção de assentados em áreas desapropriadas para reforma agrária.
Também foi detido pela PF o superintendente do Incra em São Paulo, Raimundo Pires da Silva, e pelo menos dois coordenadores regionais do órgão. As ordens de prisão foram expedidas pela Justiça Federal de Presidente Prudente em processo que apura o desvio de recursos da reforma agrária.
A operação, chama de 'Desfalque', cumpre ao todo dez mandados de prisão temporária, sete mandados de condução coercitiva e treze mandados de busca e apreensão nas cidades paulistas de Andradina, Araçatuba, Euclides da Cunha Paulista, Presidente Bernardes, Presidente Epitácio, Presidente Prudente, Sandovalina, São Paulo e Teodoro Sampaio.
A investigação, iniciada há cerca de dez meses, foi desenvolvida com acompanhamento do Ministério Público Federal (MPF). Em nota, a PF afirmou que o grupo criminoso usava associações civis, cooperativas e institutos para se apropriar de recursos públicos destinados a manutenção de assentados em áreas desapropriadas para reforma agrária.
Cabral critica proposta de senador sobre royalties
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, classificou como 'inconstitucional' a proposta do senador Wellington Dias (PT-PI) em relação à distribuição dos royalties de petróleo e do pré-sal. Pela proposta do ex-governador, cujo texto ainda não está completamente claro, o Rio de Janeiro, Espírito Santo e seus municípios teriam garantidos para sempre o que receberam na média dos últimos cinco anos.
O restante da arrecadação seria dividido entre União (40%) e Estados e municípios (com 60% divididos meio a meio). A presidente Dilma Rousseff quer um entendimento entre os governadores, principalmente com Rio de Janeiro e Espírito Santo, para evitar a derrubada ao veto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à proposta de redistribuição total dos royalties de petróleo.
'Não tem cabimento, a proposta (do governador Wellington Dias) é inconstitucional', desabafou Cabral, que disse que não aceita que o Estado do Rio seja mais uma vez prejudicado pelo governo federal e citou fatos do passado para justificar sua tese. 'O Rio de Janeiro já sofreu do governo federal a perda da capital em 1960, o Rio já sofreu do governo federal uma fusão, em plena ditadura militar, do antigo Estado da Guanabara com o antigo Estado do Rio de Janeiro e não recebeu nenhum ressarcimento. Não pode agora o Rio de Janeiro sofrer outra vez, num momento tão bonito no Brasil, especialmente no Rio'. A entrevista do governador foi concedida no Palácio do Planalto, após a cerimônia de lançamento de ampliação do projeto Minha Casa Minha Vida.
Sérgio Cabral lembrou que, no ano passado, foi feito um acordo que deixava claro que as áreas já licitadas ficavam como está e o pré-sal seria dividido com compensação especial aos produtores e que este acordo foi feito com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e contou com o aval da então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão.
'Houve uma proposta construída pelo então presidente Lula, pela então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Essa é a proposta. Uma proposta que visa o novo marco regulatório do pré-sal, que respeita os contratos já assinados, tudo que já foi leiloado. Com a mudança da lei do pré-sal, nós perderemos 60% da nossa receita com a extinção da participação especial', declarou o governador, insistindo que a proposta anterior era mais sensata.
Depois de comentar que os governadores 'são amigos' e que acredita que vai chegar a um consenso 'numa discussão aberta e democrática', Sérgio Cabral disse que reconhece que eles queiram aumentar suas arrecadações, mas que devem fazer isso, sem prejudicar o povo do Rio de Janeiro. 'O grande agente operador da riqueza do pré-sal é o governo federal. É com os recursos do governo federal, com uma capacidade de receita para Estados e municípios não produtores e com o respeito à Constituição na indenização aos Estados e municípios produtores. Eu tenho certeza que vamos chegar a um bom termo', disse ele.
O restante da arrecadação seria dividido entre União (40%) e Estados e municípios (com 60% divididos meio a meio). A presidente Dilma Rousseff quer um entendimento entre os governadores, principalmente com Rio de Janeiro e Espírito Santo, para evitar a derrubada ao veto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à proposta de redistribuição total dos royalties de petróleo.
'Não tem cabimento, a proposta (do governador Wellington Dias) é inconstitucional', desabafou Cabral, que disse que não aceita que o Estado do Rio seja mais uma vez prejudicado pelo governo federal e citou fatos do passado para justificar sua tese. 'O Rio de Janeiro já sofreu do governo federal a perda da capital em 1960, o Rio já sofreu do governo federal uma fusão, em plena ditadura militar, do antigo Estado da Guanabara com o antigo Estado do Rio de Janeiro e não recebeu nenhum ressarcimento. Não pode agora o Rio de Janeiro sofrer outra vez, num momento tão bonito no Brasil, especialmente no Rio'. A entrevista do governador foi concedida no Palácio do Planalto, após a cerimônia de lançamento de ampliação do projeto Minha Casa Minha Vida.
Sérgio Cabral lembrou que, no ano passado, foi feito um acordo que deixava claro que as áreas já licitadas ficavam como está e o pré-sal seria dividido com compensação especial aos produtores e que este acordo foi feito com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e contou com o aval da então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão.
'Houve uma proposta construída pelo então presidente Lula, pela então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Essa é a proposta. Uma proposta que visa o novo marco regulatório do pré-sal, que respeita os contratos já assinados, tudo que já foi leiloado. Com a mudança da lei do pré-sal, nós perderemos 60% da nossa receita com a extinção da participação especial', declarou o governador, insistindo que a proposta anterior era mais sensata.
Depois de comentar que os governadores 'são amigos' e que acredita que vai chegar a um consenso 'numa discussão aberta e democrática', Sérgio Cabral disse que reconhece que eles queiram aumentar suas arrecadações, mas que devem fazer isso, sem prejudicar o povo do Rio de Janeiro. 'O grande agente operador da riqueza do pré-sal é o governo federal. É com os recursos do governo federal, com uma capacidade de receita para Estados e municípios não produtores e com o respeito à Constituição na indenização aos Estados e municípios produtores. Eu tenho certeza que vamos chegar a um bom termo', disse ele.
Sigilo de documentos é questão de Estado, afirma Collor
BRASÍLIA - O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado (CRE), Fernando Collor (PTB-AL), afirmou nesta quinta-feira, 16, que a manutenção do sigilo de documentos históricos é uma 'questão de Estado'. 'Esta não é uma questão pessoal, não é uma questão de governo, esta é uma questão de Estado', afirmou.
O senador disse ainda que tentou negociar diretamente com o governo as mudanças no projeto de lei de acesso às informações sigilosas, mesmo depois de a proposta ter sido aprovada por duas comissões do Senado e pelo plenário da Câmara. Collor cita o fato no texto que leu nesta manhã na CRE, intitulado 'comunicado da presidência', no qual apresenta uma série de argumentos para derrubar o substitutivo aprovado por deputados e senadores da base aliada e da oposição.
Duas semanas depois de as comissões de Ciência, Tecnologia e Comunicação (CCT) e Direitos Humanos (CDH) terem aprovado a proposta, o senador disse que, no dia 5 de maio, levou ao então ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, 'algumas sugestões iniciais' que entendia serem importantes. 'Oportunidade em que repassamos detalhadamente, ponto por ponto, todo o projeto, comprometendo-se o ministro em reunir sua assessoria jurídica com minha assessoria para tratar das modificações', destacou. O mesmo procedimento o senador adotou com o então ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, e 'por fim, mais recentemente, (com) a própria presidenta Dilma Rousseff'.
Ex-presidente da República alvo de um impeachment que o obrigou a deixar o governo em dezembro de 1992, pela suspeita de corrupção em seu governo, o senador disse que encontrou no projeto 'uma série de aspectos que podem gerar impacto danoso, não só à administração pública brasileira, mas também e, principalmente, à segurança do Estado e da sociedade'. Daí porque defende o sigilo eterno para documentos relacionados à diplomacia, aos serviços de inteligência e para informações 'de cunho eminentemente voltadas à nossa política externa'.
Ele defendeu o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que nos últimos dias passou a ficar contra o projeto aprovado na Casa, dizendo que não se trata de nenhuma preocupação relacionada à gestão de ambos na presidência da República. 'Não tem conotação pessoal em relação às nossas administrações, longe disso, longe disso', alegou. No entender do senador, o projeto que está pronto para ser votado no plenário do Senado contém imperfeições que, se atendidas suas sugestões, poderá chegar 'a uma lei moderna, realista e dentro dos melhores padrões frente às normas do gênero das principais democracias do mundo'.
O senador disse ainda que tentou negociar diretamente com o governo as mudanças no projeto de lei de acesso às informações sigilosas, mesmo depois de a proposta ter sido aprovada por duas comissões do Senado e pelo plenário da Câmara. Collor cita o fato no texto que leu nesta manhã na CRE, intitulado 'comunicado da presidência', no qual apresenta uma série de argumentos para derrubar o substitutivo aprovado por deputados e senadores da base aliada e da oposição.
Duas semanas depois de as comissões de Ciência, Tecnologia e Comunicação (CCT) e Direitos Humanos (CDH) terem aprovado a proposta, o senador disse que, no dia 5 de maio, levou ao então ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, 'algumas sugestões iniciais' que entendia serem importantes. 'Oportunidade em que repassamos detalhadamente, ponto por ponto, todo o projeto, comprometendo-se o ministro em reunir sua assessoria jurídica com minha assessoria para tratar das modificações', destacou. O mesmo procedimento o senador adotou com o então ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, e 'por fim, mais recentemente, (com) a própria presidenta Dilma Rousseff'.
Ex-presidente da República alvo de um impeachment que o obrigou a deixar o governo em dezembro de 1992, pela suspeita de corrupção em seu governo, o senador disse que encontrou no projeto 'uma série de aspectos que podem gerar impacto danoso, não só à administração pública brasileira, mas também e, principalmente, à segurança do Estado e da sociedade'. Daí porque defende o sigilo eterno para documentos relacionados à diplomacia, aos serviços de inteligência e para informações 'de cunho eminentemente voltadas à nossa política externa'.
Ele defendeu o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que nos últimos dias passou a ficar contra o projeto aprovado na Casa, dizendo que não se trata de nenhuma preocupação relacionada à gestão de ambos na presidência da República. 'Não tem conotação pessoal em relação às nossas administrações, longe disso, longe disso', alegou. No entender do senador, o projeto que está pronto para ser votado no plenário do Senado contém imperfeições que, se atendidas suas sugestões, poderá chegar 'a uma lei moderna, realista e dentro dos melhores padrões frente às normas do gênero das principais democracias do mundo'.
Após 40 anos, Rota troca blazer por Hilux SW4
Após 40 anos usando os veículos da montadora americana General Motors em sua frota, as Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) adotaram pela primeira vez um modelo de outra empresa: a Hilux SW4 da japonesa Toyota. Segundo a fabricante, foram vendidos 60 veículos, totalizando R$ 6,4 milhões (R$ 107 mil cada).
Mas a mudança não foi por motivos aleatórios. De acordo com o subcomandante da Rota, o major Ben-Hur Araújo Junqueira Neto, as necessidades atuais do comando motivaram a troca. 'Quando a Rota surgiu, na década de 1970, escolhemos a General Motors por ser uma das poucas montadoras existentes no País e principalmente por atender a nossas necessidades.' Mas, com o passar do tempo, as exigências mudaram - ou melhor, aumentaram. 'O nosso armamento se tornou muito mais pesado e, consequentemente, precisávamos de um veículo que pudesse nos acompanhar em patrulhas e perseguições.'
As principais mudanças, segundo a PM, são o espaço interno, a quantidade de cilindradas (de 4 para 6), a abertura mais rápida das portas e a instalação de câmbio mecânico. O estudo do projeto, conta o major Ben-Hur, foi feito juntamente com os engenheiros da empresa e teve duração de três meses. 'Após o desenvolvimento, algumas unidades passaram a ser usadas tanto na capital quanto no litoral paulista durante 40 dias.'
O teste prático deu subsídio à escolha. 'A SW4 é melhor que a Blazer, principalmente no que diz respeito ao espaço interno e à altura do chão do veículo. Além disso, os carros novos terão detalhes que anteriormente não eram necessários, como a aplicação de uma película no compartimento onde são levados os detidos. Isso permite que o espaço seja higienizado com maior frequência', conta o major.
Compartimento de armas. O modelo original da Toyota passou também por alterações em seus assentos, que originalmente incluíam um terceiro passageiro atrás, que foi substituído pelo compartimento onde são levadas as armas. Os carros ficam na Rota no máximo seis anos. 'Depois, passam para outros batalhões', explica Ben-Hur. Procurada, a GM disse que não comentaria o assunto por se tratar de questão estratégica.
Mas a mudança não foi por motivos aleatórios. De acordo com o subcomandante da Rota, o major Ben-Hur Araújo Junqueira Neto, as necessidades atuais do comando motivaram a troca. 'Quando a Rota surgiu, na década de 1970, escolhemos a General Motors por ser uma das poucas montadoras existentes no País e principalmente por atender a nossas necessidades.' Mas, com o passar do tempo, as exigências mudaram - ou melhor, aumentaram. 'O nosso armamento se tornou muito mais pesado e, consequentemente, precisávamos de um veículo que pudesse nos acompanhar em patrulhas e perseguições.'
As principais mudanças, segundo a PM, são o espaço interno, a quantidade de cilindradas (de 4 para 6), a abertura mais rápida das portas e a instalação de câmbio mecânico. O estudo do projeto, conta o major Ben-Hur, foi feito juntamente com os engenheiros da empresa e teve duração de três meses. 'Após o desenvolvimento, algumas unidades passaram a ser usadas tanto na capital quanto no litoral paulista durante 40 dias.'
O teste prático deu subsídio à escolha. 'A SW4 é melhor que a Blazer, principalmente no que diz respeito ao espaço interno e à altura do chão do veículo. Além disso, os carros novos terão detalhes que anteriormente não eram necessários, como a aplicação de uma película no compartimento onde são levados os detidos. Isso permite que o espaço seja higienizado com maior frequência', conta o major.
Compartimento de armas. O modelo original da Toyota passou também por alterações em seus assentos, que originalmente incluíam um terceiro passageiro atrás, que foi substituído pelo compartimento onde são levadas as armas. Os carros ficam na Rota no máximo seis anos. 'Depois, passam para outros batalhões', explica Ben-Hur. Procurada, a GM disse que não comentaria o assunto por se tratar de questão estratégica.
PSB prepara terreno para ser grande
Enquanto PT e PSDB polarizam desde 1994 a disputa pelo controle da Presidência da República, outra força política vai construindo discretamente um projeto de poder que ampliou tremendamente sua capilaridade nesta eleição, o PSB.
Com três governadores eleitos no primeiro turno e com a possibilidade real de ganhar em mais três Estados no segundo, o PSB sonha com um crescimento capaz de lhe dar fôlego para tentar subir a rampa do Palácio do Planalto em 2014 como protagonista.
Na prática, as urnas premiaram uma intrincada costura de alianças regionais montadas pelo comando do PSB, presidido pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
Se tudo der certo no segundo turno, o PSB poderá garantir o comando ou a participação direta na administração de nada menos do que 18 Estados a partir do próximo ano. Dando tudo errado, essa participação continua expressiva, com 11 governos.
No primeiro turno, o PSB já elegeu governador em três Estados. Ganhou em Pernambuco com o próprio Campos, reeleito com a maior votação proporcional entre os governadores. Reelegeu Cid Gomes no Ceará e ainda ganhou no Espírito Santo com o senador Renato Casagrande.
No segundo turno, o PSB tem chances reais de vencer em mais três. Está na disputa no Piauí, com o atual governador Wilson Martins e pode emplacar Ricardo Coutinho no governo da Paraíba. De quebra, disputa também o segundo turno no Amapá com Camilo Capiberibe.
Além desses seis Estados, o PSB participou de alianças vitoriosas em mais oito no primeiro turno, além de concorrer como parceiro em outras quatro disputas do segundo turno.
Esse plano de expansão do PSB já obteve outras posições estratégicas. Na eleição para o Senado, o partido reelegeu Antônio Carlos Valadares em Sergipe e ganhou no Distrito Federal, com Rodrigo Rollemberg, e na Bahia, com Lídice da Matta.
Campeões. Na nova Câmara, o PSB também conseguiu eleger vários campeões de voto estaduais. Em São Paulo, Gabriel Chalita se elegeu deputado federal com mais de meio milhão de votos. No Rio Grande do Sul, Beto Albuquerque foi o segundo candidato mais votado. No Rio de Janeiro, o ex-atacante Romário estreou na vida política com a sexta maior votação para a Câmara.
Em Pernambuco, a deputada Ana Arraes, mãe de Eduardo Campos e filha de Miguel Arraes, foi reeleita com mais de 387 mil votos. Outros resultados expressivos foram o de Valadares Filho, que foi o mais votado em Sergipe, e o de Audifax Barcellos, deputado campeão de votos no Espírito Santo.
Além disso, os acordos políticos fechados pelo PSB desde as eleições municipais garantiram outros espaços importantes nessa movimentação para espalhar lideranças do partido pelo território nacional.
Numa aliança improvável, reunindo PT e PSDB, o PSB conseguiu ganhar a Prefeitura de Belo Horizonte, com Márcio Lacerda, dois anos atrás. Em outra articulação que envolveu parceria com tucanos, o partido herdou a Prefeitura de Curitiba. A capital paranaense passou a ser administrada por Luciano Ducci, vice de Beto Richa, que se elegeu governador.
Ciro. Se a estratégia caminha para ser bem-sucedida, sua montagem provocou pelo menos um grande problema político. Em troca de uma aliança favorável com o PT em vários Estados, a cúpula do PSB aceitou implodir a pré-candidatura presidencial de Ciro Gomes.
Insatisfeito, Ciro disparou críticas pesadas à direção de seu partido, mas preferiu mergulhar em seguida.
O episódio provocou várias dúvidas. A primeira é se ele vai permanecer numa legenda onde corre o risco de ter sua candidatura novamente retirada, se isso for de interesse do partido. Até porque, depois do surpreendente bom desempenho de Marina Silva, do PV, a candidatura de Ciro, bem mais conhecida, poderia até ter decolado.
Outra dúvida é se o PSB quer que Ciro permaneça na legenda na condição de pré-candidato presidencial do partido. Não é segredo para ninguém que o PSB aposta no aumento da popularidade de Campos para encabeçar seu projeto nacional em 2014.
Neto de Miguel Arraes, o governador pernambucano tem trajetória parecida com a de seu colega de geração, o ex-governador mineiro Aécio Neves.
No Nordeste, é visto hoje como a maior liderança política regional. Já foi ministro de Ciência e Tecnologia e tem grande afinidade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Antes do acerto entre PT e PMDB, foi cotado para ser vice-presidente na chapa encabeçada por Dilma Rousseff.
Para 2014, dirigentes do partido já falam informalmente em lançar Campos como candidato à Presidência. Ou, no mínimo, ocupar a Vice-Presidência de alguma chapa forte, com quem tenham afinidades políticas, como seria o caso de Aécio.
Ministérios
O bom resultado eleitoral deverá garantir mais ministérios ao PSB, caso Dilma Rousseff vença. Comandando Ciência e Tecnologia e Portos, o PSB quer ganhar pelo menos mais uma pasta.
Com três governadores eleitos no primeiro turno e com a possibilidade real de ganhar em mais três Estados no segundo, o PSB sonha com um crescimento capaz de lhe dar fôlego para tentar subir a rampa do Palácio do Planalto em 2014 como protagonista.
Na prática, as urnas premiaram uma intrincada costura de alianças regionais montadas pelo comando do PSB, presidido pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
Se tudo der certo no segundo turno, o PSB poderá garantir o comando ou a participação direta na administração de nada menos do que 18 Estados a partir do próximo ano. Dando tudo errado, essa participação continua expressiva, com 11 governos.
No primeiro turno, o PSB já elegeu governador em três Estados. Ganhou em Pernambuco com o próprio Campos, reeleito com a maior votação proporcional entre os governadores. Reelegeu Cid Gomes no Ceará e ainda ganhou no Espírito Santo com o senador Renato Casagrande.
No segundo turno, o PSB tem chances reais de vencer em mais três. Está na disputa no Piauí, com o atual governador Wilson Martins e pode emplacar Ricardo Coutinho no governo da Paraíba. De quebra, disputa também o segundo turno no Amapá com Camilo Capiberibe.
Além desses seis Estados, o PSB participou de alianças vitoriosas em mais oito no primeiro turno, além de concorrer como parceiro em outras quatro disputas do segundo turno.
Esse plano de expansão do PSB já obteve outras posições estratégicas. Na eleição para o Senado, o partido reelegeu Antônio Carlos Valadares em Sergipe e ganhou no Distrito Federal, com Rodrigo Rollemberg, e na Bahia, com Lídice da Matta.
Campeões. Na nova Câmara, o PSB também conseguiu eleger vários campeões de voto estaduais. Em São Paulo, Gabriel Chalita se elegeu deputado federal com mais de meio milhão de votos. No Rio Grande do Sul, Beto Albuquerque foi o segundo candidato mais votado. No Rio de Janeiro, o ex-atacante Romário estreou na vida política com a sexta maior votação para a Câmara.
Em Pernambuco, a deputada Ana Arraes, mãe de Eduardo Campos e filha de Miguel Arraes, foi reeleita com mais de 387 mil votos. Outros resultados expressivos foram o de Valadares Filho, que foi o mais votado em Sergipe, e o de Audifax Barcellos, deputado campeão de votos no Espírito Santo.
Além disso, os acordos políticos fechados pelo PSB desde as eleições municipais garantiram outros espaços importantes nessa movimentação para espalhar lideranças do partido pelo território nacional.
Numa aliança improvável, reunindo PT e PSDB, o PSB conseguiu ganhar a Prefeitura de Belo Horizonte, com Márcio Lacerda, dois anos atrás. Em outra articulação que envolveu parceria com tucanos, o partido herdou a Prefeitura de Curitiba. A capital paranaense passou a ser administrada por Luciano Ducci, vice de Beto Richa, que se elegeu governador.
Ciro. Se a estratégia caminha para ser bem-sucedida, sua montagem provocou pelo menos um grande problema político. Em troca de uma aliança favorável com o PT em vários Estados, a cúpula do PSB aceitou implodir a pré-candidatura presidencial de Ciro Gomes.
Insatisfeito, Ciro disparou críticas pesadas à direção de seu partido, mas preferiu mergulhar em seguida.
O episódio provocou várias dúvidas. A primeira é se ele vai permanecer numa legenda onde corre o risco de ter sua candidatura novamente retirada, se isso for de interesse do partido. Até porque, depois do surpreendente bom desempenho de Marina Silva, do PV, a candidatura de Ciro, bem mais conhecida, poderia até ter decolado.
Outra dúvida é se o PSB quer que Ciro permaneça na legenda na condição de pré-candidato presidencial do partido. Não é segredo para ninguém que o PSB aposta no aumento da popularidade de Campos para encabeçar seu projeto nacional em 2014.
Neto de Miguel Arraes, o governador pernambucano tem trajetória parecida com a de seu colega de geração, o ex-governador mineiro Aécio Neves.
No Nordeste, é visto hoje como a maior liderança política regional. Já foi ministro de Ciência e Tecnologia e tem grande afinidade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Antes do acerto entre PT e PMDB, foi cotado para ser vice-presidente na chapa encabeçada por Dilma Rousseff.
Para 2014, dirigentes do partido já falam informalmente em lançar Campos como candidato à Presidência. Ou, no mínimo, ocupar a Vice-Presidência de alguma chapa forte, com quem tenham afinidades políticas, como seria o caso de Aécio.
Ministérios
O bom resultado eleitoral deverá garantir mais ministérios ao PSB, caso Dilma Rousseff vença. Comandando Ciência e Tecnologia e Portos, o PSB quer ganhar pelo menos mais uma pasta.
Ciro diz que PSB foi inábil ao permitir saída de Chalita e Skaf
O ex-ministro Ciro Gomes (PSB-CE) disse nesta quinta-feira, 16, em Fortaleza, que o PSB foi inábil ao permitir a saída do deputado federal Gabriel Chalita (SP) e do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, que hoje estão no PMDB. Ao comparecer a uma audiência na tarde desta quinta-feira, na 11ª Vara Criminal de um processo (queixa crime), que move contra o ex-governador do Ceará, Lúcio Alcântara (PR) por difamação, Ciro afirmou que o atual presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, não está sabendo separar o papel de governador e de presidente do partido. 'Ele está fazendo um grande governo em Pernambuco, mas deixou escapar dois grandes quadros nossos, que inclusive eu abonei as fichas.'
Ciro criticou a interferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no episódio da mudança de ministérios da presidente Dilma Rousseff, mas disse que a princípio o PSB tem a ideia de apoiar a reeleição dela em 2014. 'Nós somos parceiros, mas não somos sublegenda. Integramos o Governo Dilma, torcemos por ele, e se ela for candidata à reeleição terá a nossa simpatia preliminar', afirmou. Ciro voltou a dizer, porém, que acredita que 'time que não joga não faz torcida', frase que já havia utilizado em 2010, ao defender a própria candidatura a presidente.
Sobre as saídas de Chalita e Skaf, Ciro salientou: 'Fomos inábeis para dizer o mínimo. O Chalita é o deputado federal mais votado em São Paulo, que é o Estado maior do País. É um quadro de grande valor. Tem livros publicados a mão cheia. É um líder religioso leigo. E o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, por si só, é uma liderança importante. Eu abonei as duas fichas de filiação.'
Segundo Ciro 'perder é uma sintoma de uma inversão de tendência. O PSB só crescia. Na medida em que acho que erramos o passo no encaminhamento da equação federal na eleição passada. Nós agora começamos a experimentar um certo sacrifício de quadros nossos. Mas acho que vamos recompor'.
Para o ex-ministro do governo Lula, o PSB está faltando ao Brasil 'não como oposição a Dilma, mas como um parceiro mais crítico. Um parceiro mais independente. Um parceiro que recolha contradições, que hoje a Oposição feita pelo PSDB e pelo DEM não tem moral para fazer'. E citou exemplos: 'A degradação ética dos costumes políticos brasileiros, derivada dessa coalizão muito frouxa do PT com o PMDB. A degradação do nosso aparato industrial pelo erro estratégico na condução do câmbio, da política monetária brasileira. O Brasil exportava valor agregado. Era 29% de suas exportações há vinte anos atrás. Hoje está exportando onze.'
Ciro disse ainda que 'Dilma está perdendo o capital político que vinha adquirido' e voltou a lamentar não ter sido candidato a presidente em 2010, por ter sido preterido pelo PSB: 'Nunca passou e não passará jamais minha tristeza em relação a questão nacional de 2010'.
Ciro criticou a interferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no episódio da mudança de ministérios da presidente Dilma Rousseff, mas disse que a princípio o PSB tem a ideia de apoiar a reeleição dela em 2014. 'Nós somos parceiros, mas não somos sublegenda. Integramos o Governo Dilma, torcemos por ele, e se ela for candidata à reeleição terá a nossa simpatia preliminar', afirmou. Ciro voltou a dizer, porém, que acredita que 'time que não joga não faz torcida', frase que já havia utilizado em 2010, ao defender a própria candidatura a presidente.
Sobre as saídas de Chalita e Skaf, Ciro salientou: 'Fomos inábeis para dizer o mínimo. O Chalita é o deputado federal mais votado em São Paulo, que é o Estado maior do País. É um quadro de grande valor. Tem livros publicados a mão cheia. É um líder religioso leigo. E o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, por si só, é uma liderança importante. Eu abonei as duas fichas de filiação.'
Segundo Ciro 'perder é uma sintoma de uma inversão de tendência. O PSB só crescia. Na medida em que acho que erramos o passo no encaminhamento da equação federal na eleição passada. Nós agora começamos a experimentar um certo sacrifício de quadros nossos. Mas acho que vamos recompor'.
Para o ex-ministro do governo Lula, o PSB está faltando ao Brasil 'não como oposição a Dilma, mas como um parceiro mais crítico. Um parceiro mais independente. Um parceiro que recolha contradições, que hoje a Oposição feita pelo PSDB e pelo DEM não tem moral para fazer'. E citou exemplos: 'A degradação ética dos costumes políticos brasileiros, derivada dessa coalizão muito frouxa do PT com o PMDB. A degradação do nosso aparato industrial pelo erro estratégico na condução do câmbio, da política monetária brasileira. O Brasil exportava valor agregado. Era 29% de suas exportações há vinte anos atrás. Hoje está exportando onze.'
Ciro disse ainda que 'Dilma está perdendo o capital político que vinha adquirido' e voltou a lamentar não ter sido candidato a presidente em 2010, por ter sido preterido pelo PSB: 'Nunca passou e não passará jamais minha tristeza em relação a questão nacional de 2010'.
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