O ex-ministro Ciro Gomes (PSB-CE) disse nesta quinta-feira, 16, em Fortaleza, que o PSB foi inábil ao permitir a saída do deputado federal Gabriel Chalita (SP) e do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, que hoje estão no PMDB. Ao comparecer a uma audiência na tarde desta quinta-feira, na 11ª Vara Criminal de um processo (queixa crime), que move contra o ex-governador do Ceará, Lúcio Alcântara (PR) por difamação, Ciro afirmou que o atual presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, não está sabendo separar o papel de governador e de presidente do partido. 'Ele está fazendo um grande governo em Pernambuco, mas deixou escapar dois grandes quadros nossos, que inclusive eu abonei as fichas.'
Ciro criticou a interferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no episódio da mudança de ministérios da presidente Dilma Rousseff, mas disse que a princípio o PSB tem a ideia de apoiar a reeleição dela em 2014. 'Nós somos parceiros, mas não somos sublegenda. Integramos o Governo Dilma, torcemos por ele, e se ela for candidata à reeleição terá a nossa simpatia preliminar', afirmou. Ciro voltou a dizer, porém, que acredita que 'time que não joga não faz torcida', frase que já havia utilizado em 2010, ao defender a própria candidatura a presidente.
Sobre as saídas de Chalita e Skaf, Ciro salientou: 'Fomos inábeis para dizer o mínimo. O Chalita é o deputado federal mais votado em São Paulo, que é o Estado maior do País. É um quadro de grande valor. Tem livros publicados a mão cheia. É um líder religioso leigo. E o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, por si só, é uma liderança importante. Eu abonei as duas fichas de filiação.'
Segundo Ciro 'perder é uma sintoma de uma inversão de tendência. O PSB só crescia. Na medida em que acho que erramos o passo no encaminhamento da equação federal na eleição passada. Nós agora começamos a experimentar um certo sacrifício de quadros nossos. Mas acho que vamos recompor'.
Para o ex-ministro do governo Lula, o PSB está faltando ao Brasil 'não como oposição a Dilma, mas como um parceiro mais crítico. Um parceiro mais independente. Um parceiro que recolha contradições, que hoje a Oposição feita pelo PSDB e pelo DEM não tem moral para fazer'. E citou exemplos: 'A degradação ética dos costumes políticos brasileiros, derivada dessa coalizão muito frouxa do PT com o PMDB. A degradação do nosso aparato industrial pelo erro estratégico na condução do câmbio, da política monetária brasileira. O Brasil exportava valor agregado. Era 29% de suas exportações há vinte anos atrás. Hoje está exportando onze.'
Ciro disse ainda que 'Dilma está perdendo o capital político que vinha adquirido' e voltou a lamentar não ter sido candidato a presidente em 2010, por ter sido preterido pelo PSB: 'Nunca passou e não passará jamais minha tristeza em relação a questão nacional de 2010'.
Ciro criticou a interferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no episódio da mudança de ministérios da presidente Dilma Rousseff, mas disse que a princípio o PSB tem a ideia de apoiar a reeleição dela em 2014. 'Nós somos parceiros, mas não somos sublegenda. Integramos o Governo Dilma, torcemos por ele, e se ela for candidata à reeleição terá a nossa simpatia preliminar', afirmou. Ciro voltou a dizer, porém, que acredita que 'time que não joga não faz torcida', frase que já havia utilizado em 2010, ao defender a própria candidatura a presidente.
Sobre as saídas de Chalita e Skaf, Ciro salientou: 'Fomos inábeis para dizer o mínimo. O Chalita é o deputado federal mais votado em São Paulo, que é o Estado maior do País. É um quadro de grande valor. Tem livros publicados a mão cheia. É um líder religioso leigo. E o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, por si só, é uma liderança importante. Eu abonei as duas fichas de filiação.'
Segundo Ciro 'perder é uma sintoma de uma inversão de tendência. O PSB só crescia. Na medida em que acho que erramos o passo no encaminhamento da equação federal na eleição passada. Nós agora começamos a experimentar um certo sacrifício de quadros nossos. Mas acho que vamos recompor'.
Para o ex-ministro do governo Lula, o PSB está faltando ao Brasil 'não como oposição a Dilma, mas como um parceiro mais crítico. Um parceiro mais independente. Um parceiro que recolha contradições, que hoje a Oposição feita pelo PSDB e pelo DEM não tem moral para fazer'. E citou exemplos: 'A degradação ética dos costumes políticos brasileiros, derivada dessa coalizão muito frouxa do PT com o PMDB. A degradação do nosso aparato industrial pelo erro estratégico na condução do câmbio, da política monetária brasileira. O Brasil exportava valor agregado. Era 29% de suas exportações há vinte anos atrás. Hoje está exportando onze.'
Ciro disse ainda que 'Dilma está perdendo o capital político que vinha adquirido' e voltou a lamentar não ter sido candidato a presidente em 2010, por ter sido preterido pelo PSB: 'Nunca passou e não passará jamais minha tristeza em relação a questão nacional de 2010'.
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