GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Um hacker criou um app para entrar nas salas VIP de aeroporto



É bem chato ficar esperando pelo embarque de um voo no aeroporto: às vezes têm um monte de gente, a comida é cara e não há tomadas disponíveis para carregar o smartphone dos passageiros. Porém, existe uma possibilidade de ficar na sala VIP de um aeroporto, mesmo sem uma passagem de primeira classe ou executiva: você só precisa de um app para Android que gera QR Codes de tíquetes modificados.



Przemek Jaroszewski é o chefe da equipe de resposta emergencial de computação da Polônia e também um passageiro frequente com status gold. Quando ele não conseguia acessar a sala VIP do aeroporto de Varsóvia, capital da Polônia, por causa de um erro com o leitor de tíquetes aéreos, ele criou um app simples para Android que gera um QR code válido baseado em credenciais falsas que ele insere.


Para ter acesso às salas VIPs de vários aeroportos da Europa, onde Jaroszewski já testou sua criação várias vezes, tudo que ele precisou fazer foi um QR code com um nome falso, o número de seu voo, seu destino e a classe  que sempre tinha de ser alguma acima da econômica.

O truque funciona, pois os leitores de tíquetes das salas VIP não fazem verificação cruzada da informação disponibilizada pelo QR code falso com a de um tíquete real. A única coisa que ele faz é confirmar se o voo é real. É uma falha de segurança evidente que não só permite acesso às salas VIP, mas também permitem que alguém consiga fazer compras isentas de taxas sem atribuir o valor ao seu tíquete aéreo.

O app, que Jaroszewski disse que não vai lançar publicamente, não significa que qualquer pessoa que estiver na rua com o app poderá entrar na sala VIP para comer ou tomar um banho, pois é necessário ter uma passagem para entrar no área de embarque e, em alguns lugares, é necessário passar no guichê da operadora do voo, onde são verificados dados do voo e sua identidade com um documento de foto. No fim das contas, ter um app desse significa que você poderá ficar mais confortável esperando pelo seu voo.

Delação da Odebrecht mira 35 senadores, 13 governadores e dezenas de prefeitos

Um dos principais envolvidos no esquema de corrupção investigado na operação Lava Jato, o empresário Marcelo Odebrecht se reuniu pela primeira vez pessoalmente com integrantes da força-tarefa para tentar viabilizar um acordo de delação.
Durante depoimento de dez horas em Curitiba, na quinta-feira, ele revelou a quatro procuradores a intenção de explicar, em detalhes, como fez pagamentos ilícitos a políticos de diversos partidos nos últimos anos, de acordo com o jornal O Globo.
O acordo de colaboração está em negociação desde maio. Os investigadores afirmaram que a proposta apresentada é “satisfatória”, mas ainda depende de documentação e detalhamento dos fatos. A expectativa é de de que 51 executivos e gerentes da empreiteira contribuam com as investigações.
A Odebrecht promete apresentar provas que envolvem, além de integrantes do governo federal, 35 senadores, 13 governadores e dezenas de prefeitos. O objetivo é detalhar os pagamentos feitos pelo Setor de Operações Estruturadas, conhecido como “diretoria da propina”. A área foi criada pela empresa para repassar valores a políticos.
Um dos pontos de embate para fechar o acordo gira em torno da origem dos repasses a políticos. A empreiteira afirma que a maior parte dos pagamentos foi feita como caixa dois de campanha, sem vinculação direta com obras ou contratos com governo. Os procuradores cobram informações sobre a origem da propina.

Empreiteiras pagaram R$ 10 mi a empresa de palestras de Lula


O ex-presidente LulaCerca de 47% das transferências que a empresa LILS Palestras, Eventos e Publicações recebeu entre 2011 e 2014 foram feitas pelas empreiteiras Camargo Correa, Odebrecht, Queiroz Galvão, OAS, UTC e Andrade Gutierrez. O sócio majoritário da LILS é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, detentor de 98% da participação societária. A informação consta no documento enviado à Justiça Federal na última quarta-feira para defender a competência do juiz federal Sergio Moro para julgar o petista.
“Não há como desassociar o fato de que os cinco maiores repassadores de dinheiro à LILS Palestras, Eventos e Publicações foram empreiteiras integrantes do cartel que fraudou, de forma bilionária, licitações em desfavor da Petrobras”, disseram os procuradores da Operação Lava Jato em manifestação enviada à Justiça Federal na última quarta-feira. O documento é uma resposta ao recurso apresentado pela defesa do ex-presidente, que diz que o juiz federal Sergio Morom, responsável pelos processos da Lava Jato em Curitiba, não tem competência para competência para julgar o ex-presidente.
Para o Ministério Público, cabe, sim, a Moro julgar Lula uma vez que os crimes investigados relacionados a ele são de competência da esfera Federal, como lavagem de dinheiro contra a Petrobras, que é uma estatal. “A conexão dos fatos apurados com a Lava Jato [se dá] uma vez que presentes vários personagens em comum, como diversas das empreiteiras participantes do cartel e dois dos intermediários do pagamento de propina ao Partido dos Trabalhadores”.

domingo, 7 de agosto de 2016

Em dois anos, patrimônio de candidato no PR aumenta 57%


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O candidato à prefeitura de Curitiba (PR) Maurício Requião Filho, do PMDB, declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta sexta-feira que guarda 40.000 reais em espécie. Ao todo, o peemedebista possui 1.928.412,00 reais de patrimônio total – 1.772.000 reais em propriedades.

O valor é 57,74% maior do que o patrimônio que ele declarou há dois anos, quando ganhou a eleição para deputado estadual do Estado. O principal item que foi acrescentado à declaração é um apartamento de 1.480.000,00 reais.

20 pontos que detalham a longa lista de acusações contra Eduardo Cunha

Eduardo Cunha e a esposa Claudia Cruz na mira da Lava Jato.
O presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, responde a uma longa lista de acusações no âmbito das investigações da Operação Lava Jato. A mulher dele, a jornalista Claudia Cruz, também é ré  no mesmo caso. Cunha, cujo pedido de cassação vai a plenário, nega que tenha cometido qualquer irregularidade.

1. O Supremo Tribunal Federal liberou para análise a denúncia de que o deputado Eduardo Cunha usou contas na Suíça para lavar dinheiro. Os ministros do Supremo decidirão de Cunha vira ou não réu em mais uma ação da Lava Jato.
2. O deputado já é réu no STF num processo que aponta recebimento de 5 milhões de dólares pagos como propina para liberar contrato do estaleiro Samsung Heavy com a Petrobras. Ele teria usado requerimentos para chantagear o lobista Julio Camargo e o grupo Mitsui a pagarem esse valor

3. A Procuradoria Geral da República protocolou denúncia contra Cunha por suposto recebimento de propina de 52 milhões de reais em obras no Porto Maravilha. O dinheiro foi pago mediante liberação de recursos da Caixa a empreiteiras para benfeitorias no terminal no Rio. Fabio Cleto, ex-vice presidente da Caixa, indicado por Eduardo Cunha para o cargo, disse, em delação premiada, que o deputado recebeu essa propina numa conta no Uruguai.
4. De acordo com o Ministério Público, o peemedebista também se utilizou de requerimentos parlamentares para pressionar donos do grupo Schahin para manter contratos com o doleiro Lúcio Funaro. Como pagamento, recebeu a quitação de dívidas de alguns carros que estão em nome de uma produtora pertencente à família de Cunha.
5. Também segundo o procurador-geral, Rodrigo Janot, o presidente da Câmara tentou intimidar a advogada Beatriz Catta Preta ao pedir que seus aliados a convocassem para depor na CPI da Petrobras.
6. A Procuradoria-geral da República sustenta que o deputado interferiu para que a CPI da Petrobras contratasse a empresa de arapongas Kroll com o objetivo de desmentir o que estava sendo dito por delatores da Lava Jato.
7. Ainda segundo Janot, o peemedebista tentou convocar na CPI familiares dodoleiro Alberto Youssef como maneira de pressioná-lo, já que é um dos delatores da Lava Jato.
9. Cunha tentou mudar uma lei para que delatores não pudessem corrigir os seus depoimentos.
9. Demitiu o diretor de informática da Câmara, Luiz Eira, logo após o jornal Folha de São Paulo publicar reportagem sobre os registros de computadores da Câmara no qual o deputado era apontado como autor de requerimentos citados como suspeitos em inquéritos da Operação Lava Jato.
10. Para a acusação, ele usou cargo de deputado para receber vantagens indevidas para aprovar parte de medida provisória de interesse do banco BTG.
11. Janot, quando pediu que o STF o afastasse do cargo, disse que ele fez "manobras espúrias" para evitar investigação na Câmara com obstrução da pauta com intuito de se beneficiar.
12. Ameaçou o deputado Fausto Pinato, ex-relator do processo de cassação no Conselho de Ética da Câmara.
13. Sua esposa, Cláudia Cruz, e a filha, Danielle Dytz, foram acusadas de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. As duas estão na mira da Operação Lava Jato.  Cláudia e Danielle movimentaram 1 milhão de dólares com um cartão de crédito ligado à conta offshore "Köpek", na Suíça, da qual Cláudia é a única controladora. A conta recebeu depósitos de fontes suspeitas. Por causa dessa investigação, Cláudia Cruz se transformou em ré e deve ser julgada pelo juiz Sérgio Moro.
14. Uma dessas fontes foi identificada como propina, no valor de 1,5 milhão de dólares. O dinheiro teria sido recebido por Cunha por "viabilizar" a aquisição de parte de um bloco de exploração na África pela Petrobras, em 2011.
15. A maior parte do dinheiro da Köpek vem de três contas offshore de titularidade de Cunha, chamadas Triumph, Netherton e Orion. De acordo com a Procuradoria-Geral, a rota da propina da Petrobras começa em março de 2011, com um pagamento de 34,5 milhões de dólares à petroleira CBH. Dalí, o dinheiro foi para a offshores Lusitania Petroleum, para a offshore Acona e, por fim, para os "trustes" de Cunha.
16. Essas contas ficaram famosas após o deputado afirmar, na CPI da Petrobras, que não tinha contas no exterior. Quando surgiram os documentos suíços, Cunha foi acusado de mentir e de, portanto, quebrar o decoro parlamentar. Por causa disso foi aberto contra ele um processo no Conselho de Ética da Câmara. No conselho, ele se defendeu dizendo que se tratam "trustes". Após quase oito meses de manobras protelatórias, a instância aprovou parecer que pede a cassação de seu mandato. O texto vai ser submetido ao plenário da Câmara.
18. A força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba, protocolou ação civil pública de improbidade administrativa contra Cunha por ele ter, de acordo com o Ministério Público, se beneficiado do esquema de corrupção na Diretoria Internacional da Petrobras. Os procuradores pedem a suspensão dos direitos políticos de Cunha por dez anos e pedem que ele pague uma multa de 270 milhões de reais. Por ser  uma ação civil pública, o processo corre na primeira instância na Justiça, mesmo Cunha tendo a prerrogativa de foro privilegiado.
19. Em resposta a essa ação, um juiz do Paraná congelou os bens de Cunha e de sua mulher, Cláudia Cruz. Autorizou ainda a quebra de sigilo bancário de Cunha desde 2007. O deputado afastado anunciou que vai recorrer.
20. Desde 5 de maio, Cunha está afastado do seu cargo de deputado e da presidência da Câmara. Foi uma decisão inédita do Supremo Tribunal Federal,em resposta a um pedido de Janot feita seis meses antes, argumentando que o peemedebista obstruía as investigações contra ele.

Por que Eduardo Cunha ainda não foi preso?

Cunha, em sessão da CCJ que julgou o recurso contra sua cassação.A Procuradoria Geral da República chegou a pedir, em 14 de junho, a prisão preventiva do deputado afastado, por entender que ele estava atrapalhando as investigações da Lava Jato. Mas o Supremo ainda não deu seu parecer sobre o assunto. O silêncio da corte ganhou uma interpretação de que ela aceita o pedido, mas aguarda o timing adequado. Especialistas ouvidos pelo EL PAÍS avaliam que o Supremo Tribunal Federal está à espera da votação da cassação do mandato do deputado na Câmara. Há quem diga que ele será preso no dia seguinte à sua cassação pois motivos não faltam. Antes da votação, porém, é quase impossível. “O custo político de se mandar prender alguém como Eduardo Cunha é muito alto”, opina Ivar Hartmann, pesquisador do Centro de Justiça e Sociedade (CJUS) da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. “Para o Supremo, vale mais a pena esperar o processo de cassação correr por fora, do que comprar o desgaste político de mandar prendê-lo”.
Essa espera à qual Hartmann se refere é, na verdade, um grande exercício de paciência. Já faz nove meses que o processo de cassação do mandato do deputado se desenrola na Câmara. A representação contra Cunha foi apresentada por membros da Rede e do PSOL no dia 28 de outubro do ano passado. No início de novembro, o processo foi instaurado na Comissão de Ética que, devido a incontáveis manobras do deputado e de seu batalhão de choque, só foi emitir um parecer no dia 14 de junho deste ano, após muita pressão popular. Que o diga a deputada Tia Eron (PRB-BA) que sofreu perseguição nas redes para votar pela saída de Cunha – até então era o voto minerva que definiria o placar de um jogo que tinha cartas marcadas a favor dele. O relatório com o pedido de cassação acabou sendo acatado por 11 votos a 9. Depois disso, a defesa do deputado afastado ainda entrou com um recurso que levou o processo a ser debatido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Finalmente, Cunha foi derrotado e a votação da cassação do seu mandato irá para o plenário.
Cada etapa, porém, foi uma guerra de nervos com a opinião pública.  Será que agora vai dar certo?
Um dos memes que circularam na segunda.Caso o mandato de Cunha seja de fato cassado – algo que o plenário da Câmara pode decidir a partir da semana que vem, no retorno do recesso – ele perde o foro privilegiado. Isso significa que não seria mais o Supremo a julgá-lo e sim a Justiça comum, ou a primeira instância, no juridiquês. Entre as acusações que pesam contra ele, está a de ter recebido propina para negociar navios sonda para a exploração de pré-sal pela Petrobras. A denúncia faz parte das investigações da Operação Lava Jato, lideradas pelo juiz Sergio Moro. Perdendo a imunidade parlamentar, Cunha cai direto nas mãos de Moro, conhecido pela agilidade nos julgamentos dos envolvidos na Operação que investiga corrupção na petroleira.
Por isso, o Supremo estaria à espera da Câmara. Marcelo Peruchin, professor de Direito Penal e Processo Penal da PUC do Rio Grande do Sul, divide a mesma opinião que Hartmann. “Como o pedido da prisão de Cunha tem relação com o mandato, o Supremo está aguardando essa situação de o mandato ser cassado ou não”, diz. Para o professor, se não houver um fato novo, é difícil que a prisão de Cunha seja decretada agora pelo Supremo.
Imagem que circulou na internet nesta segunda.
Eduardo Cunha e sua família levaram uma vida de sultão nos últimos anos. Viagens e compras de artigos de luxo, que não condizem com o salário de deputado, estão na lista das regalias vividas pelo deputado afastado e sua mulher, a jornalista Claudia Cruz.

E, por enquanto, o que o STF fez foi suspender, por unanimidade, o mandato do peemedebista. Isso ocorreu no início de maio, quando os 11 ministros do Supremo entenderam que o deputado usava seu cargo para obstruir as investigações da Lava Jato, da qual é um dos alvos. Essa foi uma situação inédita no Judiciário brasileiro. “O caso de Eduardo Cunha foi a primeira situação na qual o Supremo suspendeu um mandato eletivo”, explica Peruchin. “Foi uma construção que o ministro Teori [Zavascki] fez, porque a Constituição não prevê a suspensão de um mandato”. Talvez por isso, aumentou a ansiedade dos brasileiros para que ele efetivamente pague pelos crimes que se tornaram públicos.

Temer é condenado pela Justiça Eleitoral e se torna inelegível até 2024


Condenado por doar um valor acima do permitido na eleição de 2014, o presidente interino Michel Temer não poderá disputar eleições até 2024.
Segundo informações do Dia, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo condenou Temer a pagar uma multa de R$ 80.037,75, além de o tornar inelegível por 8 anos. O peemedebista tem até 19 de agosto para quitar a multa.
Por lei, uma pessoa física não pode doar mais do que 10% dos rendimentos declarados no Imposto de Renda. Em 2014, Temer desembolsou R$ 100 mil para ajudar os deputados federais pelo Rio Grande do Sul, Alceu Moreira e Darcísio Perondi, que foram reeleitos.
De acordo com a Receita Federal, o presidente interino poderia ter doado até R$ 84 mil. Como o valor foi superior, Temer caiu na Lei da Ficha Limpa e tornou-se inelegível por oito anos a partir da data da condenação.

Senador do PT pede afastamento imediato de Serra e Padilha


O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse neste domingo (7) que a oposição no Senado ao presidente interino, Michel Temer, pedirá o afastamento imediato dos dois ministros citados em pré-acordo de delação premiada da Odebrecht na Operação Lava Jato -o das Relações Exteriores, José Serra (PSDB-SP), e o da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS).
Reportagem da Folha de S.Paulo revelou, neste domingo, que funcionários da empreiteira afirmaram a investigadores da Lava Jato que a campanha de Serra à Presidência, em 2010, recebeu da empresa R$ 23 milhões por meio de caixa dois.
O ministro nega irregularidades e afirma que sua campanha ocorreu dentro da lei.
A revista "Veja" também afirmou, na edição desta semana, que a Odebrecht deverá dizer, em uma eventual delação, que o dono da empresa, Marcelo Odebrecht, participou em 2014 de um almoço no Palácio do Jaburu com Temer e Padilha no qual o atual presidente interino teria pedido "apoio financeiro" às campanhas do PMDB, o que teria resultado no pagamento de R$ 10 milhões "em dinheiro vivo" entre agosto e setembro do mesmo ano.
Eles negam a acusação. O presidente interino confirmou que se encontrou com Odebrecht em 2014 para discutir financiamento eleitoral, mas que todas as doações foram declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral.
"Veja" divulgou ainda que, em outro acordo de delação em andamento, o marqueteiro de campanhas do PT João Santana deverá dizer que a presidente afastada, Dilma Rousseff, participou pessoalmente de operações de caixa dois na campanha de 2014.
IMPEACHMENT
Lindbergh Farias também defendeu a suspensão do processo de impeachment contra Dilma. Embora reconheça como pequena a chance de uma paralisação do processo, o senador afirmou que as novas denúncias "mudam o clima político no país".
"Aumenta a chance de dialogar com os senadores que estão com muitas dúvidas. Esse agosto pelo jeito vai ser outro agosto dramático na história do país. Caiu a máscara. Houve a vaia do Maracanã [contra Temer, na abertura da Olimpíada] e agora essa acusação [da Odebrecht contra o presidente interino]", disse o senador.
Segundo ele, as novas denúncias também fazer "cair um pouco a narrativa de que o PT é uma organização criminosa".
"Esses novos fatos dão um discurso para a gente e fazem aumentar a chance de mudar o voto dos senadores", disse Lindbergh, que é membro da Comissão de Impeachment no Senado.
Sobre a alegação de Serra de que suas contas de campanha de 2010 estavam sob responsabilidade do PSDB, Lindbergh disse "que isso não tira a força da denúncia contra ele". 

Presidente do PT procura Dilma para desfazer mal-estar

O presidente do PT, Rui Falcão, telefonou na última sexta-feira para o ex-ministro da Secretaria do Governo Ricardo Berzonini, 24 horas após ter classificado como “inviável” a proposta de um plebiscito sobre a antecipação das eleições (tal como defende a presidente afastada Dilma Rousseff). Falcão queria desfazer o mal-estar provocado por suas declarações da véspera, já que a presidente afastada decidiu incluir a consulta popular na carta a ser enviada aos senadores, na próxima semana.
O presidente do PT não falou com Dilma, que ficou contrariada com a sua declaração. Quando Falcão ligou para Brasília, Dilma estava no Palácio da Alvorada com o assessor Giles Azevedo e o ex-titular da Previdência Carlos Gabas. Berzoini, que hoje chefia a equipe da “pronta resposta” de Dilma, fez o meio de campo para tentar apaziguar os ânimos e informou a presidente afastada do telefonema.
Falcão também foi cobrado por dirigentes do PT logo após dizer a jornalistas, na quinta-feira, que descartava a ideia de antecipar as eleições de 2018, entrando em rota de colisão com Dilma. A proposta constará da Carta aos Brasileiros que ela deve divulgar no próximo dia 10, depois da primeira etapa da votação do impeachment, no plenário do Senado, marcada para terça-feira.
O presidente do PT não falou com Dilma, que ficou contrariada com a sua declaração: rui-falcao-original.jpeg
“Estou defendendo um plebiscito porque quem pode falar o que eu devo fazer não é nem o Congresso, nem uma pesquisa, ou qualquer coisa. Quem pode falar é o conjunto da população, que me deu 54 milhões e meio de votos”, afirmou Dilma, em recente entrevista à BBC Brasil. A estratégia da presidente afastada tem o objetivo de marcar posição no momento em que, no diagnóstico dos próprios petistas, o impeachment já é irreversível. Um projeto de plebiscito precisa passar pelo Congresso, onde o presidente em exercício Michel Temer tem hoje maioria de votos.

A tensão entre Dilma e a cúpula do PT aumentou nos últimos dias. Na terça-feira, ela disse que o partido precisa admitir erros, do ponto de vista ético, e passar por “uma grande transformação”. Antes, havia apontado o dedo para o PT ao afirmar que nunca autorizou caixa 2 em sua campanha. Após a delação do marqueteiro João Santana, Dilma destacou que a responsabilidade sobre os pagamentos para ele era da “tesouraria do partido”.

Buracos negros podem ser portais para outros locais do Universo, diz estudo

Uma nova teoria desenvolvida pela Universidade de Valência, Espanha, aponta para a possibilidade de buracos negros serem portais para outros lugares do Universo. No entanto, o estudo descarta a possibilidade de realizar uma viagem dessa forma.

Segundo informações publicadas no jornal Mirror, a matéria é condensada ao entrar num buraco negro devido à forte gravidade. Uma vez completada a passagem pelo buraco negro, a matéria é capaz de voltar ao seu tamanho normal mas, por enquanto, nenhum ser vivo sobreviveria à viagem.
“A nossa teoria responde vários problemas na interpretação de buracos negros. Numa primeira instância, solucionamos o problema da singularidade, uma vez que há uma porta no centro do buraco negro, o ‘wormhole’, através do qual o espaço e o tempo continuam”, contou um dos investigadores responsáveis pela teoria, Gonzalo Olmo.

Padre brasileiro citado no filme 'Spotlight' é preso por abuso sexual

Padre (na foto de 2002, com o rosto coberto) foi condenado pela primeira vez em 1995Condenado em pelo menos dois processos por abuso sexual na cidade de Mariana, em Minas Gerais, o padre Bonifácio Buzzi, de 57 anos, foi preso na manhã desta sexta-feira, 5, em Barra Velha, litoral norte de Santa Catarina, por novas acusações de abusos contra duas novas vítimas na cidade mineira de Três Corações. A prisão envolveu policiais civis dos dois Estados.
Buzzi é o único padre brasileiro relacionado entre os casos que aparecem no filme "Spotlight", vencedor do Oscar deste ano, que conta a história real de um escândalo apurado pela equipe de jornalistas do jornal "The Boston Globe".
Condenado pela primeira vez em 1995 por abusar de dois meninos, de 5 e 11 anos, em Santa Bárbara (MG), o histórico do padre inclui idas e vindas à prisão e instituições psiquiátricas, diante das diversas manifestações da defesa sobre distúrbios psiquiátricos do padre. Em 2004 ele foi novamente condenado, por abusar de um adolescente de 15 anos em Mariana (MG), ficando até 2007 foragido. Ele cumpriu pena até 2015 quando decidiu retornar ao seu Estado natal.
Em 2012, conforme laudo de exame mental realizado pelo Centro de Apoio Médico e Pericial de Minas Gerais, Bonifácio Buzzi relatou histórico de abusos na família praticados pelo pai e irmão. Segundo as denúncias, Buzzi atraía adolescentes para dormirem com ele em sua casa.
Buzzi será encaminhado para a delegacia de Três Corações, onde vai prestar depoimento à Polícia Civil mineira. A Polícia Civil catarinense também ajudou na prisão.
A Mitra Diocesana de Joinville se manifestou por meio de nota, onde afirma que o padre estaria afastado dos trabalhos com a comunidade e suspenso de atuar como padre: "Todo o processo está sendo feito pela Diocese de Mariana, em Minas Gerais. Sendo assim, Bonifácio não tem mais ligação com a Diocese de Joinville e residia sozinho no local onde foi preso, sem ligação com a comunidade", diz o comunicado.
A imprensa tentou contato com a defesa do padre, mas ela não respondeu às ligações.

Modelo é achada morta e nua em frente ao prédio em que morava


A modelo colombiana Stephanie Magón, de 23 anos, foi achada morte e sem roupas na madrugada do último sábado (30), porém o mistério envolvendo sua morte, na Cidade do México, continua longe de ser resolvido, após  versões contraditórias dadas por autoridades mexicanas. 
O corpo dela foi encontrado no meio da rua, em frente a porta do prédio em que vivia, em uma área residencial da capital mexicana. Stephanie tinha fraturas no rosto e na cabeça, segundo informações do UOL. 
A primeira versão do Tribunal Superior de Justiça mexicano afirmava que a jovem teria sido vítima de agressões que causaram seu falecimento. Seu corpo, segundo esta versão, teria sinais de tortura. 
A colombiana tinha fraturas na face, nas costelas e havia perdido alguns dentes que, de acordo com as primeiras informações da polícia, não estavam próximos ao corpo. 
No entanto, dias depois, a versão oficial mudou. O próprio TSJ voltou atrás de sua primeira suspeita para o caso e afirmou à Procuradoria-Geral mexicana que a modelo morreu por conta da queda do terraço do seu apartamento, que ficava no quarto andar do edifício. Segundo essa nova versão, a necropsia não revelou sinais de luta, defesa ou submissão. Também não foram encontrados sinais de violência sexual. 
As autoridades mexicanas não informam se a suspeita é de uma queda ou de que ela tenha sido jogada da varanda de seu apartamento. 
Antes da sua morte, Stephanie estava com amigos em uma festa e foi deixada de carro em sua casa. Supostamente, ela teria sido vista drogada, sem roupa e passando mal no banheiro da festa. 
Mãe de um menino de 4 anos, a modelo viajou para o México em maio e tinha planos de ficar pelo menos seis meses trabalhando no país. Ela estudava comunicação social. 
Conforme a imprensa colombiana, o marido de Stephanie, Antony Marín, disse que viu a mulher pela última vez em "péssimas condições". Segundo ele, que vive na Colômbia, ela estaria "distante e estranha". Antony também apontou que Stephanie teria uma dívida com a agência mexicana, que bancou as passagens aéreas e o visto para que ela pudesse trabalhar no México. 
Na Colômbia, representantes da agência confirmaram ao jornal "El Tiempo" que a modelo tinha uma dívida, mas alegaram que ela estava muito feliz com o trabalho na Cidade do México. 
A família de Stephanie tenta repatriar o corpo com a ajuda da embaixada colombiana.

Mulher acusa Feliciano de estupro; chefe de gabinete é preso

O chefe de gabinete do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), Talmo Bauer, foi preso nesta sexta-feira, 5, preventivamente sob a acusação de sequestro qualificado contra uma jovem de 22 anos que acusa o parlamentar de tentativa de estupro, assédio sexual e agressão. A Procuradoria-Geral da República avalia se investiga Feliciano a pedido da Procuradoria Especial de Mulher do Senado.
Marco Feliciano
No depoimento que prestou na quinta à Polícia Civil de São Paulo, a jornalista Patrícia Lelis, ex-militante do PSC jovem, forneceu detalhes de como, segundo ela, Feliciano a atraiu para seu apartamento funcional. Era 15 de junho.
"Ele falou que tinha uma reunião do PSC jovem mas quando cheguei la só estava ele", disse. A jornalista disse que em seguida o parlamentar teria tentado abusa-la sexualmente. "Ela tentou levantar meu vestido e tirar minha blusa. Como eu não deixei, ele me deu um soco na boca e um chute na perna", disse. Ela contou que só conseguiu escapar porque uma vizinha ouviu seus gritos e tocou a campanhia para saber se estava tudo bem.
Acompanhada da mãe e de uma advogada, ela também acusou dois outros políticos importantes do PSC. Patrícia relatou que em 16 de junho, um dia depois de ter sido agredida por Feliciano, procurou ajuda no partido, mas em resposta ouviu uma proposta para receber dinheiro em troca de seu silêncio.
A proposta teria sido feita pelo presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo, segundo ela, em uma reunião na qual estava também presente o deputado Gilberto Nascimento. "Pastor Everaldo me deu uma sacola de mercado cheia de dinheiro e disse que era para eu ficar quieta", disse. Segundo ela, Everaldo também a ameaçou de morte.
Patrícia contou que após relatar o caso no PSC passou a ser perseguida dentro do partido.
Patrícia conta que foi procurada pelo chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer. Os dois se encontraram em um café. A conversa foi gravada por ela. O arquivo foi encaminhado por ela a dois amigos, com a orientação de que deveria ser divulgado na internet caso acontecesse alguma coisa com ela.
No sábado passado, Patrícia saiu de Brasília e foi para São Paulo. Assim que chegou na capital paulista ela diz que continuou sendo assediada por Bauer. Segundo ela, o chefe de gabinete a forçou a gravar dois vídeos em que negava as agressões e rasgava elogios a Feliciano. Os videos foram publicadoa na internet nesta semana. "Ele também pagou a senha do meu Facebook e do whatsapp e passou a mandar mensagens em meu nome".
Ao estranhar a postura da jovem nas redes, os amigos divulgaram, na quarta-feira passada, o áudio. Na conversa, Bauer oferece ajuda a ela e a aconselha a "deixar tudo para lá", disse.Patrícia foi contactado pelo Estado nesta quarta. Por telefone, reafirmou oque que havia dito no video, que não havia sido agredida por Feliciado.
Ao conversar pesoalmente, no entanto, confirmou ter sido agredida. "Eu estava com medo porque estou sendo monitorada", disse. Durante a conversa com a reportagem, Patrícia recebeu dezenas de ligações de Bauer.Patrícia procurou a polícia e contou sua história.
A investigação será encaminhada para Brasília porque Feliciano tem foro privilegiado. "Vamos apurar o caso com muito cuidado, disse o delegado resoonsavel pelo caso, o delegado Luís Roberto Hellmeister, titular da 3 CP.
Procurados pela imprensa, os deputados Pastor Marco Feliciano e Gilberto Nascimento não foram localizados. O presidente do PSC, Pastor Everaldo, diz que o tema será debatido na sigla na terça-feira e que será criada uma comissão interna para averiguar o caso. Segundo o dirigente, o senador Marcondes Gadelha coordenará o processo.
"Essa pessoa que está falando aí eu nunca recebi sozinho. Recebi uma única vez na sede do partido. Não conheço essa história. Não sei do que se trata", disse Everaldo.

Prova noturna marca 4ª Etapa da Corrida e Caminhada Adrena Run em Caraguá‏

stão abertas as inscrições para a 4ª Etapa da Corrida e Caminhada Adrena Run até às 23h59 do dia 8 de agosto, no site  www.adrenarunoficial.com.br. A largada será no dia 20 de agosto, às 20h, na Alameda José Francesconi, próximo ao Centro de Eventos do Litoral Norte, no Porto Novo, em Caraguatatuba. A prova terá percursos de 12 Km e 6 Km de distância nas orlas do Porto Novo e Indaiá.
Os valores da inscrição são R$ 45 (mais taxa de 8%) para munícipes e R$ 32,50 para atletas com mais de 60 anos. Os moradores de Caraguá devem se inscrever na Academia Equilíbrio, Condicionamento e Saúde, na Av. Anchieta, 909 – Centro. O atendimento é de segunda a sexta, das 9h às 20h, e sábado, das 9h às 12h. O corredor precisa apresentar o título de eleitor original no momento da inscrição. Os atletas de outros municípios pagam R$ 65 (mais taxa de 8%). 
Os atletas de ambos os sexos disputam nas categorias 16 a 19 anos, 20 a 29 anos, 30 a 39 anos, 40 a 49 anos, 50 a 59 anos e acima de 60 anos. A garotada compete nas categorias 1 a 3 anos, 4 a 7 anos, 8 a 10 anos, 11 a 13 anos e de 14 a 15 anos, com trajetos de 50m, 100m, 300m, 500m e 800m, respectivamente.  O trajeto da caminhada é composto por 3 Km de distância.
Os kits serão entregues na sexta-feira (19), das 16h às 19h, na Academia Asec; e no sábado (20), das 15h às 18h, na Nice Calçados, localizadas no Centro. A Academia Asec fica na Rua São Benedito 900 – Centro. O endereço da Nice Calçados é Rua Santa Cruz, 241 – Centro. 
As 1ª, 2ª e 3ª etapas do circuito ocorreram nos dias 5 de março, 23 de abril e 19 de junho. As 4ª, 5ª e 6ª etapas serão realizadas nos dias 20 de agosto, 15 de outubro e 17 de dezembro.  O Circuito Adrena Run é formado por seis etapas.  
A Secretaria de Esportes fica na Av. José Herculano, 50 – Jd. Britânia. O telefone é o (12) 3885-2200. Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail adrenarun.caragua@gmail.com ou na Fanpagewww.facebook.com/adrenarun13.
 
Programação da 4ª Etapa da Corrida e Caminhada Adrena Run
 
Dia 20 de agosto (sábado)
16h às 19h – Guarda-volume e montagem das tendas
19h – Largada Adrena Run Kids 
19h45 – Aquecimento
20h  Largada da prova de 6 Km
20h05 – Largada da prova de 12 km e caminhada de 3 km
21h45  Premiação
23h – Encerramento     
Local: Alameda José Francesconi – Porto Novo (próximo ao Centro de Eventos do Litoral Norte)
*Programação sujeita a alterações
 
 
Secretaria de Comunicação Social

Viagem de pacientes de Caraguá segue normalmente

O transporte dos pacientes de Caraguatatuba que precisam ir para outras cidades receber tratamentos médicos prossegue normalmente nesta quarta-feira (3), conforme o agendamento da consulta.  A Concessionária Tamoios informa aos usuários da Rodovia dos Tamoios (SP-099) que, na madrugada de quinta-feira (4), entre 1h e 5h da manhã, a pista no trecho de Serra (do km 68 ao km 80,6) estará totalmente interditada nos dois sentidos de tráfego. A interdição será necessária para a passagem de veículos com cargas especiais. A operação desta quarta-feira (3) foi adiada após solicitação da Transportadora Transdata, empresa responsável pelo transporte dessas cargas.
Mais informações sobre as viagens de pacientes podem ser obtidas pelo telefone (12) 3897-9770, no Setor de Transporte da Secretaria de Saúde.

                                                             Secretaria de Comunicação Social