GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 6 de dezembro de 2015

Alguém duvida, questiona ou vão querer alegar que estamos perseguindo?

Para se iniciar uma limpeza na política de Caraguatatuba, esta limpeza tem que começar por a Câmara Municipal das Estâncias Balneárias de Caraguatatuba, até porque o Regimento interno não esta sendo cumprido e o presidente esta sendo omisso de suas atribuições ou não conhece o Regimento Interno.


PRIMEIRA SITUAÇÃO: Á Câmara Municipal das Estâncias Balneárias de Caraguatatuba assinou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) NEPOTISMO com multas caso não seja obedecido e mesmo assim e com a proteção do atual presidente da Câmara Municipal das Estâncias Balneárias de Caraguatatuba senhor Oswaldo pimenta de Mello Neto (China) há caso de NEPOTISMO comprovado. Esta situação foi denunciada no Ministério Público e o presidente da Câmara Municipal das Estâncias Balneárias de Caraguatatuba senhor Oswaldo Pimenta de Mello Neto (China) esta apadrinhando e sabe-se lá por que.

SEGUNDA SITUAÇÃO: O senhor chamado de (Paulinho Chininha) irmão do presidente da Câmara Municipal das Estâncias Balneárias de Caraguatatuba senhor Oswaldo pimenta de Mello Neto (China) ocupa o cargo comissionado de secretario adjunto de esportes e recreação.

Observe que nas 02 (duas) situações o presidente da Câmara Municipal das Estâncias Balneárias de Caraguatatuba senhor Oswaldo pimenta de Mello Neto (China) tem conhecimento, viola a Constituição Federal e o Regimento Interno da Câmara Municipal das Estâncias Balneárias de Caraguatatuba.

Veja o que diz a Sumula13 do STF:

13ª Súmula Vinculante veda nepotismo nos Três Poderes
O Supremo Tribunal Federal (STF) acaba de aprovar, por unanimidade, a 13ª Súmula Vinculante da Corte, que veda o nepotismo nos Três Poderes, no âmbito da União, dos Estados e dos municípios. O dispositivo tem de ser seguido por todos os órgãos públicos e, na prática, proíbe a contratação de parentes de autoridades e de funcionários para cargos de confiança, de comissão e de função gratificada no serviço público.
A súmula também veda o nepotismo cruzado, que ocorre quando dois agentes públicos empregam familiares um do outro como troca de favor. Ficam de fora do alcance da súmula os cargos de caráter político, exercido por agentes políticos.
Com a publicação da súmula, que deverá ocorrer em breve, será possível contestar, no próprio STF, por meio de reclamação, a contratação de parentes para cargos da administração pública direta e indireta no Judiciário, no Executivo e no Legislativo de todos os níveis da federação.
Confira o enunciado da Súmula Vinculante nº 13:
“A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na Administração Pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.”

No meu ponto de vista há fortes indícios de NEPOTISMO CRUZADO, basta observar o dia em que o vereador senhor Oswaldo pimenta de Mello Neto (China) tomou posse como presidente da Câmara Municipal das Estâncias Balneárias de Caraguatatuba e confrontar com a portaria de nomeação do seu irmão (Paulinho Chininha) como secretario Adjunto de esportes e recreação.

Será que o secretario municipal de esporte e recreação senhor Luiz Carlos de Mello Cardim não tem conhecimento dos fatos ou esta pactuando com esta situação?

*** Para que não haja duvidas e as partes não se sintam injustiçadas Guilherme Araújo abre o espaço e aguardar por uma resposta colocando-se a disposição das partes envolvidas para esclarecimentos.

By: Guilherme Araújo - MTB nº 79157

Senador questiona Caixa sobre possível fraude em sorteio da Mega-Sena


Alvaro Dias relata ter recebido milhares de mensagens apontando indícios de que o prêmio mais recente, que atingiu valor recorde, foi manipulado. Instituição financeira nega ilícitos e defende segurança do sistema. O caso repercute nas redes sociais.

O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) encaminhou à presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, um ofício (íntegra abaixo) em que questiona a instituição a respeito das suspeitas de que sorteios da Mega-Sena são alvo de fraudes. O tucano faz referência ao mais recente resultado da loteria, mais uma vez concedido a um apostador de Brasília, quando foi atingida a maior premiação da história, R$ 205 milhões. Tão logo foi divulgado o prêmio, usuários de redes sociais de todo o país passaram a compartilhar vídeos, imagens e teses de que o sorteio foi manipulado.
O senador diz ter recebido, em seu gabinete, milhares de mensagens com protestos sobre o mais recente sorteio. Segundo Alvaro, está também em curso um movimento popular para boicotar casas lotéricas Brasil afora. Para o senador, deve-se levar em conta, na esteira do caso em questão, “o histórico de denúncias, investigações, operações policiais, prisões, julgamentos e ações judiciais ainda em andamento, que estimulam o imaginário popular no sentido de questionar a integridade dos procedimentos adotados por essa instituição na fiscalização dos concursos”.
“Não é apenas a existência de fraudes fora do âmbito tecnológico e operacional da Caixa que está sob suspeição. Fraude nessa esfera já foi demonstrada recentemente pela Operação Desventura, deflagrada pela Polícia Federal no dia 10 de setembro de 2015. O esquema criminoso era operacionalizado com a ajuda de correntistas e gerentes da Caixa. Valores de prêmios não sacados eram retirados por meio de validação irregular de bilhetes falsos”, reclama Alvaro Dias.
Projeto de lei
O parlamentar lembra ainda, no ofício à Caixa, que o Controle de Atividades Financeiras (Coaf) já havia identificado, em 2005, o fato de que algumas pessoas ganharam “centenas de vezes” em loterias organizadas pela Caixa, reforçando as evidências de fraudes nos sorteios. “O Ministério Público Federal e a Polícia Federal (inquérito policial nº 1-352) iniciaram investigações, cujos resultados ainda são desconhecidos. Em relação às medidas administrativas adotadas pela Caixa Econômica Federal, quais foram as providências tomadas?”, acrescenta o tucano, que subiu à tribuna do Plenário do Senado, nesta segunda-feira (30), para falar sobre a situação.
“A Caixa Econômica tem de conferir maior transparência nas ações que desenvolve administrando loterias, afinal, essas loterias fazem parte da vida de milhões de brasileiros, acalentam o sonho de melhorarem de vida, ganhando um prêmio da loteria. Muitas pessoas humildes, inclusive, pobres, com dificuldades financeiras inevitáveis, acabando aplicando recursos na esperança de que o sorteio de uma das loterias possa brindá-lo com um prêmio”, discursou o senador paranaense, autor de projeto que obriga, entre outras providências, o contemplado por prêmio de loteria a comprovar a origem do recurso de suas apostas.
Outro lado
Em e-mail encaminhado ao Congresso em Foco (leia a íntegra abaixo), a Caixa Econômica negou qualquer irregularidade nos procedimentos de sorteio e na divulgação de resultados. Entre outros pontos, a Caixa rebate a acusação de que existe algo errado no fato de que, em um primeiro momento, o site da Mega-Sena veiculou a informação de que o prêmio havia acumulado, para em seguida anunciar o vencedor.
“[...] exclusivamente na tela inicial das Loterias no site, houve atraso na atualização dos dados, o que manteve a palavra ‘acumulou’ referente ao sorteio anterior. No entanto, desde o primeiro momento, as informações sobre o referido concurso foram atualizadas normalmente na página específica da modalidade Mega-Sena e no aplicativo da Caixa para celular”, registra a instituição financeira.
“[...] os procedimentos de sorteio adotados pela Caixa estão em conformidade com as melhores práticas adotadas pelas maiores loterias do mundo e utilizam equipamentos importados produzidos por empresa francesa de notória especialização, adequados e projetados para utilização em unidades móveis de sorteio”, acrescenta a Caixa, informando ainda que o processo é fiscalizado por órgãos e agências como Tribunal de Contas da União (TCU), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Leia a íntegra do ofício de Alvaro Dias:
“Ilustríssima Senhora
Presidente da Caixa Econômica Federal,
Ao cumprimentá-la, registro que a divulgação do resultado do concurso 1764 da Mega-Sena, realizado no último dia 25 de novembro corrente, provocou, em todo o País, especulações sobre possíveis divergências no resultado do sorteio.
Neste contexto, ressalto a importância de dissiparem-se quaisquer dúvidas com relação à lisura do processo de sorteio das loterias administradas pela Caixa Econômica Federal, a fim de afastar boatos sobre a manipulação de resultados.
Ressalto ainda que meu gabinete tem recebido milhares de mensagens com protestos sobre o episódio recente, bem como anúncios de um movimento popular boicotando as casas lotéricas.
Soma-se a este fato emblemático e recente, o histórico de denúncias, investigações, operações policiais, prisões, julgamentos e ações judiciais ainda em andamento, que estimulam o imaginário popular no sentido de questionar a integridade dos procedimentos adotados por essa instituição na fiscalização dos concursos.
Não é apenas a existência de fraudes fora do âmbito tecnológico e operacional da Caixa que está sob suspeição. Fraude nessa esfera já foi demonstrada recentemente pela Operação Desventura, deflagrada pela Polícia Federal no dia 10/09/2015. O esquema criminoso era operacionalizado com a ajuda de correntistas e gerentes da Caixa. Valores de prêmios não sacados eram retirados por meio de validação irregular de bilhetes falsos. A suspeição atinge também a operacionalidade da estrutura tecnológica utilizada pela Caixa para a realização do sorteio, como, por exemplo, quando o órgão de Controle de Atividades Financeiras – COAF identificou (em 2005) pessoas que ganharam centenas de vezes na loteria, provocando denúncias de manipulação de resultados, fraudes e lavagem de dinheiro. O Ministério Público Federal e a Polícia Federal (inquérito policial nº 1-352) iniciaram investigações, cujos resultados ainda são desconhecidos. Em relação às medidas administrativas adotadas pela Caixa Econômica Federal, quais foram as providências tomadas?
Além das denúncias passadas, solicito a Vossa Senhoria os esclarecimentos cabíveis sobre imprecisões e falhas na divulgação do resultado do sorteio em epígrafe, e a respeito do episódio de o site/portal utilizado pelas loterias federais ter ficado fora do ar durante algumas horas na data em questão. Igualmente solicito informações sobre eventuais medidas desta instituição no sentido de aprimorar os mecanismos de fiscalização envolvendo os procedimentos que integram o processo de sorteio das Loterias Federais.
Atenciosamente,
Senador Alvaro Dias”
A resposta da Caixa sobre os rumores de irregularidade:
Sobre o concurso nº 1764 da Mega-Sena, cujo sorteio foi realizado na quarta-feira (25), a CAIXA esclarece que, exclusivamente na tela inicial das Loterias no site, houve atraso na atualização dos dados, o que manteve a palavra ‘acumulou’ referente ao sorteio anterior. No entanto, desde o primeiro momento, as informações sobre o referido concurso foram atualizadas normalmente na página específica da modalidade Mega-Sena e no aplicativo da CAIXA para celular.
Em relação aos processos de Loterias, informamos que os procedimentos de sorteio adotados pela CAIXA estão em conformidade com as melhores práticas adotadas pelas maiores loterias do mundo e utilizam equipamentos importados produzidos por empresa francesa de notória especialização, adequados e projetados para utilização em unidades móveis de sorteio.
São utilizadas bolas com o mesmo peso e diâmetro, que são aferidas periodicamente, com análise de peso e diâmetro feita pelo INMETRO, instituição de maior reconhecimento no Brasil em matéria de metrologia e, para a precisão necessária dessas aferições, as bolas são pesadas e medidas em ambiente de laboratório para que agentes externos não influenciem o resultado do relatório final apresentado pelo Instituto, garantindo assim a fidedignidade exigida. Ao final de cada aferição, as maletas são lacradas com a utilização de lacres do INMETRO, em laboratório, com rigor científico, o que não poderia ser feito no próprio local do sorteio.
Com o objetivo de se manter a maior transparência, essas bolas são acondicionadas em maletas especiais, lacradas sob termo e assinatura de auditores populares, sendo mantidas em cofre existente no Caminhão da Sorte durante todo o tempo em que não estão sendo utilizadas nos sorteios oficiais. Essas maletas são abertas somente no momento dos sorteios, na presença do público e sob acompanhamento dos auditores populares, que conferem os lacres e o termo de fechamento lavrado no sorteio anterior.
O mesmo procedimento acontece ao fim dos sorteios, quando as bolas são novamente acondicionadas e guardadas, fechando assim o círculo que garante a utilização somente em sorteios oficiais, preservando e garantindo as medidas aferidas pelo INMETRO.
A CAIXA ressalta ainda que auditorias técnicas são efetuadas constantemente na administração das Loterias Federais, principalmente pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela auditoria independente Ernst & Young Terco, além do acompanhamento e análise técnica efetuados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), no que tange à prevenção à lavagem de dinheiro, pois, ao se validar a lisura e a transparência dos processos envolvidos, a credibilidade desse serviço público da União é cada vez mais consolidada.

Dilma tem votos para se livrar de impeachment Presidente tem o apoio de 258 dos 513 deputados, 86 votos a mais do que os 172 de que precisa para fugir da cassação. Levantamento do jornal O Globo ouviu líderes de 17 partidos que, somados, têm 454 membros



A presidente Dilma se livraria com folga do processo de impeachment, se a votação ocorresse hoje. Dilma teria hoje o apoio de 258 dos 513 deputados, o que significa 86 votos a mais do que os 172 de que ela precisaria para continuar na presidência da República. As informações são do jornal O Globo, que ouviu, nesta quinta (3), os líderes dos 17 maiores partidos da Câmara.
Ainda segundo o jornal, a oposição teria 182 votos favoráveis à condenação. Os 17 partidos cujos líderes aceitaram falar somam 454 parlamentares.
Comissão
A proposta de impeachment, assinada pelos juristas Miguel Reale Júnior, Hélio Bicudo e Janaina Paschoal, foi aceita pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), nesta quarta (2). Na próxima semana, já deverá estar formada a comissão processante que irá analisar o pedido.
O Congresso ainda decidirá, também, se haverá o tradicional recesso parlamentar de final de ano ou se a comissão trabalhará durante o período.

Editais oferecem mais de 11 mil vagas no serviço público Destaques ficam por conta dos tribunais de justiça do Rio de Janeiro e do Amazonas, com salários iniciais de R$ 26,1 mil e R$ 24,6 mil respectivamente



Editais abertos em todo o país oferecem 11.878 vagas aos interessados em ingressar no serviço público. Para quem quer entrar na disputa, a mais atualizada lista de concursos, mostra que as principais oportunidades, com as mais elevadas remunerações, estão no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), com salário inicial de R$ 26.125,17 (16 vagas); e no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), com vencimentos mensais de R$ 24.681,60 (23 vagas).
O prazo de inscrições para o certame do TJ-RJ, que exige nível superior em Direito, termina em 11 de dezembro (veja o edital). Já para o TJ-AM, a data-limite para participar do concurso, com a mesma exigência de escolaridade, é 5 de janeiro de 2016 (leia o edital).
Além do ingresso na magistratura estadual, concurseiros também podem tentar uma vaga em prefeituras diversas em várias regiões do país. Entre elas, a Prefeitura de Piratuba, município de Santa Catarina, é a que oferece a mais elevada remuneração: são 51 vagas, para todos os níveis de escolaridade, com salário inicial máximo de R$ 16.778,39. Nesse caso, as inscrições terminam 14 de dezembro (veja o edital).
Também é catarinense a prefeitura cujo concurso oferece o segundo mais elevado salário. Com 52 vagas a serem preenchidas, a Prefeitura de Porto União fixa remuneração mensal máxima de R$ 13.288,36, também com todos os níveis de escolaridade admitidos. O prazo de inscrições vai até 4 de janeiro próximo (confira o edital).
Também oferecem vagas a Prefeitura de Goiânia (90 novos postos, com remuneração máxima de R$ 10.558,94; veja o edital); a Prefeitura de Flor da Serra do Sul (82 vagas, com remuneração máxima de R$ 10.503,66; veja o edital); e a Prefeitura de Pomerode (65 vagas e salário mensal máximo de R$ 11.992,19; veja edital); entre outras.

CNBB sai em defesa de Dilma e ataca Cunha


Comissão Brasileira Justiça e Paz, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, questiona motivos que levaram presidente da Câmara a abrir processo contra a petista e diz que ele agiu por interesse pessoal.
A Comissão Brasileira Justiça e Paz, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), criticou hoje (3) o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que autorizou a abertura de processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Em nota, a CNBB questiona os motivos que levaram Cunha a aceitar o pedido de abertura do processo.
Manifestando “imensa apreensão”, a comissão da CNBB diz que a atitude de Cunha “carece de subsídios que regulem a matéria” e que a sociedade está sendo levada a crer que “há no contexto motivação de ordem estritamente embasada no exercício da política voltada para interesses contrários ao bem comum”. Para a CNBB, Cunha agiu por interesse pessoal.
A entidade católica, que, na época em que o então presidente Fernando Collor enfrentou processo de impeachment, participou de uma manifestação pela ética na política, afirma no comunicado divulgado hoje que “o impedimento de um presidente da República ameaça ditames democráticos, conquistados a duras penas”. “[...] Que autoridade moral fundamenta uma decisão capaz de agravar a situação nacional com consequências imprevisíveis para a vida do povo? […] É preciso caminhar no sentido da união nacional, sem quaisquer partidarismos, a fim de que possamos construir um desenvolvimento justo e sustentável”, acrescenta a comissão da CNBB
O anúncio da aceitação do pedido de abertura do processo de impeachment foi feito no fim da tarde de ontem (2)  por Cunha. Poucas horas depois, Dilma fez pronunciamento no qual disse que não tem contas no exterior, nem participa de “barganhas” com o Congresso.
Cunha, que quando anunciou ter aceitado o pedido de abertura do processo disse não estar feliz por tomar a decisão, rebateu as declarações da presidenta. Ele disse hoje (3) que Dilma “mentiu à nação” quando disse que seu governo não barganhava com o Congresso.
Uma comissão especial formada para analisar o processo terá seus membros anunciados nas próximas horas. Serão 65 deputados, representando todos os partidos da Casa. Desde o início da tarde de hoje, o deputado Beto Mansur (PRB-SP) lê o pedido aceito por Cunha e apresentado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr e Janaína Paschoal.

PT vai acionar STF contra abertura de impeachment


Partido pretende questionar o conteúdo do pedido encabeçado pelo ex-petista Hélio Bicudo e a decisão do presidente da Câmara de dar início a processo de afastamento de Dilma.
O PT pretende recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) e protelar a instalação da comissão processante para tentar barrar a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, determinada nesta quarta-feira (2) pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os petistas vão questionar o conteúdo do pedido assinado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Junior e Janaína Paschoal e se a decisão do peemedebista foi legal ou não.
Uma segunda estratégia é convencer os partidos da base aliada a não indicarem representantes para a comissão especial que analisará inicialmente o processo. O colegiado será composto por 66 titulares e 66 suplentes de todas as legendas, indicados conforme o tamanho de cada bancada. O prazo inicial para as indicações é de 48 horas.
“Vamos utilizar todos os instrumentos políticos e jurídicos para questionar essa decisão do presidente da Câmara. Ele já tomou outras decisões ilegais. Essa pode ser mais uma. Por isso, vamos recorrer ao Supremo”, disse o vice-líder petista Henrique Fontana ao Congresso em Foco. O deputado afirma que o partido também estuda, como alternativa, apresentar outros recursos caso o processo de impeachment avance.
A oposição deve indicar seus representantes para a comissão processante já nesta quinta-feira (3), conforme combinaram, ainda no plenário da Câmara, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e o líder do Solidariedade Arthur de Oliveira Maia (BA).
Irritação
Cunha anunciou nesta tarde que dará início ao processo de impeachment contra a presidente Dilma. Ele disse que rejeitou 34 pedidos, por não atenderem a diversos requisitos formais e legais, mas encontrou todas essas formalidades cumpridas no segundo pedido de impedimento presidencial assinado pelo jurista Hélio Bicudo – juntamente com outros dois juristas, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal (veja a íntegra).
Segundo aliados, Eduardo Cunha ficou muito irritado com a decisão da bancada do PT de votar pela abertura do processo de cassação contra ele, no Conselho de Ética. No PT, por outro lado, tanto parlamentares quanto a cúpula partidária concluíram que qualquer proteção ao presidente da Câmara desmoralizaria a agremiação de uma vez por todas, além de dar margem para o deputado peemedebista no futuro voltar com a  “chantagem do impeachment” sempre que se visse em dificuldades.
Como adiantou, no Palácio do Planalto, já se preparam os argumentos jurídicos contra o impeachment. A ideia é recorrer ao Supremo Tribunal Federal para suspender o processo. Um dos argumentos é que o processo estaria comprometido, entre outras coisas, por um “vício de origem”: a utilização do impedimento presidencial como instrumento de barganha política.

Governadores do Nordeste assinam nota de repúdio contra impeachment

Gestores dizem que abertura de processo “decorreu de propósitos puramente pessoais” e não tem respaldo jurídico. Em entrevista, Baiano Rui Costa diz que Cunha age “sem moral” para presidir a Câmara

Nordestinos assumem lado no embate Cunha-Dilma
Governadores dos nove estados do Nordeste divulgaram nota nesta quinta-feira (3) condenando a iniciativa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em dar andamento a um dos pedidos de impeachment protocolados na Casa contra a presidente Dilma Rousseff. Ontem (quarta, 2), horas depois de saber que o PT votaria pela continuidade do processo que pode levar ao fim de seu mandato no Conselho de Ética, Cunha anunciou que a denúncia apresentada pelos juristas Hélio Bicudo, ex-petista histórico, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal passaria a tramitar formalmente.
Para os governadores, representantes de cinco partidos, Cunha reagiu com motivação pessoal à decisão da bancada do PT na Câmara e, com sua atitude, acentua um “indesejado retrocesso institucional”. “Na verdade, a decisão de abrir o tal processo de impeachment decorreu de propósitos puramente pessoais, em claro e evidente desvio de finalidade. Diante desse panorama, os Governadores do Nordeste anunciam sua posição contrária ao impeachment nos termos apresentados, e estarão mobilizados para que a serenidade e o bom senso prevaleçam”, diz trecho da nota, acrescentando que o Brasil precisa de “união” e não de “golpismos”.
Segundo aliados, Eduardo Cunha ficou muito irritado com a decisão da bancada do PT de votar pela abertura do processo de cassação no Conselho de Ética. No PT, por outro lado, tanto parlamentares quanto a cúpula partidária concluíram que qualquer proteção ao presidente da Câmara desmoralizaria a agremiação de uma vez por todas, além de dar margem para o deputado peemedebista no futuro voltar com a  “chantagem do impeachment” sempre que se visse em dificuldades.
Assinam o manifesto os governadores Camilo Santana (PT–CE), Flávio Dino (PCdoB–MA), Jackson Barreto (PMDB–SE), Paulo Câmara (PSB–PE), Renan Filho (PMDB–AL) Robinson Farias (PSD–RN), Ricardo Coutinho (PSB–PB), Rui Costa (PT–BA) e Wellington Dias (PT–PI). “É inaceitável que um dirigente de um poder, sem moral para manter-se à frente da Câmara Federal por ser flagrado em desvios, possa estar à frente de um impedimento de uma presidente sem respaldo legal”, emendou o governador baiano, em entrevista sobre o manifesto.
Confira a íntegra da nota:
Diante da decisão do Presidente da Câmara dos Deputados de abrir processo de impeachment contra a Exma Presidenta da República, Dilma Roussef, os Governadores do Nordeste manifestam seu repúdio a essa absurda tentativa de jogar a Nação em tumultos derivados de um indesejado retrocesso institucional. Gerações lutaram para que tivéssemos plena democracia política, com eleições livres e periódicas, que devem ser respeitadas. O processo de impeachment, por sua excepcionalidade, depende da caracterização de crime de responsabilidade tipificado na Constituição, praticado dolosamente pelo Presidente da República. Isso inexiste no atual momento brasileiro. Na verdade, a decisão de abrir o tal processo de impeachment decorreu de propósitos puramente pessoais, em claro e evidente desvio de finalidade. Diante desse panorama, os Governadores do Nordeste anunciam sua posição contrária ao impeachment nos termos apresentados, e estarão mobilizados para que a serenidade e o bom senso prevaleçam. Em vez de golpismos, o Brasil precisa de união, diálogo e de decisões capazes de retomar o crescimento econômico, com distribuição de renda.

Políticos lançam nova Rede da Legalidade contra impeachment

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), o ex- governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT) e o presidente do PDT, Carlos Lupi lançaram neste domingo (6) uma nova versão da Rede da Legalidade, contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa, na sede do governo do Maranhão.  A proposta é similar à iniciativa capitaneada por Leonel Brizola em 1961, que buscou organizar uma resistência à primeira tentativa de golpe contra João Goulart.
Enquanto na década de 1960 a Rede da Legalidade teve o rádio como principal canal de difusão, a versão moderna da iniciativa vai buscar apoio na internet. Uma das estratégias é mobilizar o público por meio das redes sociais, pensando nisso, Dino anunciou o lançamento da página “Golpe nunca mais”, no Facebook. O nome é uma alusão ao projeto “Brasil nunca mais”, que denunciou os crimes cometidos durante o período da ditadura militar. Segundo Dino, o objetivo é “mostrar o que acontece quando a constituição não é respeitada”.
Os políticos argumentaram que o pedido de impeachment de Dilma não encontra respaldo na Constituição Federal, pois a presidente não estaria diretamente envolvida em crimes de responsabilidade. “Não há nenhum ato da presidente da República que atende contra a probidade dela, mesmo os adversários mais firmes da presidente não imputam a ela nenhum ato de corrupção”, disse Flávio Dino. “Não é razoável, ela é uma senhora decente”, completou Ciro Gomes, que enfrentou o PT nas eleições presidenciais de 2002.
O governador do Maranhão afirmou que as chamadas “pedaladas fiscais” praticadas pelo governo Dilma em 2014 não justificam a interrupção do atual mandato da presidente. Dino também rebateu outro argumento utilizado por aqueles que são favoráveis ao impeachment: a abertura de créditos suplementares pelo governo em 2015 sem observar o superávit da meta fiscal do ano. Para o governador, no momento em que o Congresso Nacional aprovou a proposta de revisão da meta fiscal (PLN 5/2015), as supostas irregularidades foram suprimidas. “Ao aprovar o PLN 5 o Congresso deu uma prova de que não deseja o impeachment”, avaliou Dino.
Golpe
Para Dino, Ciro Gomes e Lupi, o impeachment de Dilma é uma tentativa de golpe, e disseram que estão dispostos a promover mobilizações para reforçar a manutenção do atual governo. “Nós não podemos nos calar aceitar passivamente uma virada de mesa antidemocrática, não podemos aceitar que se rasgue a Constituição, isto está acima de qualquer governo”, disse Dino, que aproveitou para deixar um recado “para quem não gosta do governo”: “quero dizer que as críticas todas são legítimas, o direito à oposição é legítimo, mas ele não está acima do país”. “No presidencialismo não existe impeachment por gosto”, completou.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi alvo de duras críticas dos políticos. “Não vejo legitimidade do presidente daquela Casa em fazer o impeachment de ninguém. Ele é um homem sob suspeição”, disse Carlos Lupi, fazendo referência às acusações que pesam sobre Cunha, que responde a um processo no Conselho de Ética da Câmara por suposta quebra de decoro parlamentar. Além disso o peemedebista é um dos principais personagens da Operação Lava Jato no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF), suspeito de ter recebido propinas milionárias do esquema de corrupção descoberto pela Polícia Federal na Petrobras.“Não pode ser que esse homem seja transformado no guardião da Constituição e da lei. É uma inversão absurda”, completou Lupe.
O presidente do PDT aproveitou a ocasião para anunciar o pré-lançamento da candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República em 2018. Recém-filiado ao partido, Ciro Gomes ainda terá que enfrentar o senador Cristovam Buarque (DF) na disputa pela indicação do partido na próxima corrida presidencial.
Em seu pronunciamento, Ciro Gomes também acusou o vice-presidente, Michel Temer, de ser o “capitão do golpe”. “O Michel Temer é sócio íntimo do Eduardo Cunha, colega de partido, eu sei o que estou dizendo”, disse o ex-governador do Ceará, para quem o PMDB é principal beneficiário do golpe  - os três nomes na linha sucessória da Presidência da República em caso de impeachment são do partido -, porém, não é o único ator deste processo, que também encontra respaldo em “setores conservadores e reacionários” do país.
Ciro Gomes fez criticas à política econômica adotada pela equipe de Dilma, e pediu para que a população se organize em duas frentes de luta: “de um lado, proteger a democracia. Não tolerar que um grupo de mafiosos utilizando protocolos formais derrubem a democracia no Brasil.” E, por outro lado “exigir, pedir, suplicar para que a presidente Dilma se reconcilie com os valores e os grupos sociais que lhe deram a vitória”.