GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Adriana Esteves e Mariana Ximenes estão cotadas para viver Hebe no cinema

Adriana Esteves e Mariana Ximenes estão cotadas para viver Hebe no cinema - 1 (© Divulgação)

Hebe Camargo ganhará três obras audiovisuais assinadas pelo cineasta Cacá Diegues. De acordo com a colunista Keila Jimenez, do jornal “Folha de S. Paulo”, o filme será o primeiro a sair do forno. O longa começa a ser rodado no início de 2014, mas neste ano parte do casting será definido. Mariana Ximenes e Adriana Esteves estão cotadas para viver a protagonista.
“Ainda não temos nomes fechados, mas serão muitas atrizes, pois as obras trarão Hebe em várias fases da vida”, fala o sobrinho e empresário da apresentadora, Cláudio Pessuti. “Até o final do mês fecharemos o time de roteiristas”, afirmou à colunista.
O filme e a minissérie devem contar a biografia de Hebe Camargo por meio de personagens. Já o documentário vai trazer depoimentos de personalidades e amigos que conviveram com a apresentadora. Os três projetos serão lançados em 2015 e vão tentar captar recursos junto a Agência Nacional do Cinema, a Ancine.

Aguinaldo Silva renova contrato com a TV Globo até 2019

Adriana Esteves e Mariana Ximenes estão cotadas para viver Hebe no cinema - 1 (© Divulgação)

Ele continua! Aguinaldo Silva renovou seu contrato com a TV Globo e está na emissora até 2019. De acordo com a contratação, o autor se tornará um dos mais bem pagos. Nos próximos seis anos, ele deve entregar pelo menos mais três novelas.

Claudia Leitte rebate críticas sobre 'The Voice': 'É para me exibir toda'

Adriana Esteves e Mariana Ximenes estão cotadas para viver Hebe no cinema - 1 (© Divulgação)

Claudia Leitte não está se importando com as críticas recebidas por sua participação na bancada do “The Voice”. Em entrevista à coluna “Diário da Fama”, do “Diário de S. Paulo”, durante a 35ª edição do prêmio Profissionais do Ano, ela afirmou que gosta de aparecer.
“Eu vou para lá, sento e é para me exibir toda, mesmo. Para exibir meu cabelo, minha roupa, tudo”, diz ela. “Eu adoro ousar e arriscar”, afirmou.
Sobre as acusações de que imita juradas de outras versões do “The Voice” pelo mundo, ela rebate: “Tem muitas opções ali naquela cadeira, né?”. “Mas é isso. As pessoas enxergam uma semelhança, falam e vamos nessa”, afirma.

Luan Santana há havia terminado o namoro há um mês

Adriana Esteves e Mariana Ximenes estão cotadas para viver Hebe no cinema - 1 (© Divulgação)

Parece que Luan Santana já estava solteiro há mais tempo do que afirmou à imprensa. Segundo a coluna 'Retratos da Vida', do jornal 'Extra, o cantor já havia colocado um ponto final no relacionamento com Jade Magalhães há mais de um mês. Segundo uma fonte próxima ao artista, a distância nunca foi um problema, já que a moça sempre esteve disposta a acompanhá-lo em viagens e gravações.


Band faz últimas demissões de um total de 600 em todo o grupo

Adriana Esteves e Mariana Ximenes estão cotadas para viver Hebe no cinema - 1 (© Divulgação)

Na última terça-feira (5), a Band fez as últimas demissões de um total de 600 entre rádio, TV e TV paga, segundo a colunista Patricia Kogut, do jornal 'O Globo'. Antes da série de desligamentos, há seis meses, o quadro de funcionários contrava com 3400 pessoas.


Presidente da Mangueira dispara: 'Belo ofereceu dinheiro para que Gracyanne continuasse como rainha'

Adriana Esteves e Mariana Ximenes estão cotadas para viver Hebe no cinema - 1 (© Divulgação)

Chiquinho da Mangueira, presidente da escola de samba, afirmou à coluna 'Retratos da Vida', do jornal 'Extra', que teve uma reunião com Belo para que Gracyanne voltasse à agremiação.
'Ele realmente ofereceu dinheiro para que ela continuasse como rainha. Precisamos de dinheiro, mas não vamos vender a alma. Na minha gestão, serão valorizadas as tadições e raízes da Mangueira', afirmou o presidente da escola.
Segundo ele, Gracyanne só terá que arcar com os gastos de sua fantasia como destaque de chão.'Nossa rainha Evelyn é insubstituível', disse.

Campos defende debate sobre governança durante eleição

A governança será um tema central das eleições de 2014. A afirmação foi feita nesta quinta-feira, 07, pelo governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos. Em tom de candidato, governador defendeu que o País precisa criar um ambiente econômico favorável, com mais segurança, para atrair investimentos estrangeiros.
"A governança vai ser um tema central nas eleições, mas antes de discutir a governança teremos de discutir o rumo estratégico do País. A gestão é para quem? Para quê? E para qual direção?", afirmou o governador em entrevista após participar de palestra para cerca de 200 empresários e investidores na capital britânica.
O presidente do PSB defendeu que o governo federal deva melhorar o ambiente de negócios para dar mais "clareza" aos interessados em investir no Brasil. "Para o mercado, temos de ter regras que melhorem o ambiente de negócios. Se precisamos de mais investimentos, precisamos garantir que tenhamos um ambiente saudável", disse. "É um grande desafio do País melhorar o ambiente de negócios."
Nos últimos dias, Campos se reuniu com executivos de grandes empresas europeias como British Gas, BP e Deutsche Bank. Ele está em Londres em busca de investimento para o Estado de Pernambuco.
Crise de expectativa
Segundo o governador de Pernambuco, o Brasil passa por uma "crise de expectativa" na economia. A frustração aconteceu ao longo dos últimos 12 ou 18 meses e também foi gerada pelo cenário político, disse Campos durante a palestra. Apesar dos problemas conjunturais, o político rechaça a hipótese de que haverá retrocesso na macroeconomia brasileira.
"Os problemas não podem ser escondidos e precisam ser enfrentados. Houve uma crise de expectativa (na economia) pela questão política nos últimos 12 ou 18 meses e isso precisa ser superado", disse. "Não podemos esconder, mas também não vamos maximizar os problemas", completou, ao afirmar que "tem confiança de que não vai haver retrocesso econômico".
Durante o evento, o governador pernambucano defendeu o avanço do debate político, sem desconstruir conquistas como os fundamentos macroeconômicos, estabilidade econômica e inclusão social.

Como o eSocial muda o dia a dia da sua empresa Apesar da promessa de simplificação, especialistas temem que a folha de pagamento digital aumente o trabalho no setor de RH

A folha de pagamento digital (ou eSocial) vai unificar num único sistema o envio de todas as informações dos trabalhadores aos órgãos federais. Para se adaptar, as empresas terão de mudar a maneira como tratam esses dados.Segundo a avaliação do sócio da consultoria Deloitte Dario Mamone Júnior, a maior parte das informações prestadas será de competência da área de recursos humanos (RH) das empresas, mas a integração entre setores será fundamental, principalmente na fase inicial de adequação ao sistema. "Estima-se que 60% de todas as informações necessárias ao eSocial venham do setor de RH, os outros 40% seriam divididos entre medicina do trabalho, compras, produção, vendas e fiscal. Com o eSocial o governo vai ter um retrato de todo tipo de vínculo trabalhista", diz.
Para a coordenadora da área trabalhista e sócia do Marcelo Tostes Advogados, Carolina de Pinho Tavares, haverá um aumento significativo de trabalho no setor de RH e isso vai exigir mais mão de obra. "Ainda que, no futuro, a proposta do governo seja de simplificação, essa obrigação será muito dispendiosa para as empresas", acredita.
Em geral, o eSocial transporta para o ambiente digital obrigações que já são cumpridas pelas empresas atualmente. Mas existem novas informações cadastrais sobre funcionários que passarão a ser obrigatórias, segundo previsto no layout do eSocial.
Um exemplo são os dados sobre se o trabalhador tem casa própria ou se usou o FGTS. "É um pedido da Caixa Econômica Federal. Isso pode gerar uma necessidade de acomodação para as empresas no começo, mas, de forma geral, as obrigações já existem e estão de acordo com a CLT", avalia o sócio da PWC Marcel Cordeiro. Por isso, segundo ele, a expectativa é de que a burocracia diminua em médio prazo.
A assessora jurídica da FecomercioSP, Ana Paula Locoselli, diz ter dúvidas se haverá, de fato, uma simplificação na prestação de contas ao governo. "A primeira impressão que tive sobre os layouts do eSocial (que vão orientar como preencher o cadastro) é que eles são complicados", diz.
Complicado? Para cada funcionário, até 48 eventos deverão ser enviados ao sistema (como admissão, acidentes de trabalho e folha de pagamento). Muitas empresas reclamam que esse é um número alto. Mas a Receita Federal refuta essa ideia.
“Nós não aumentamos o número de informações pedidas, são as mesmas informações que hoje são registradas. O que fizemos foi dividir para facilitar o envio cada vez que o evento ocorre. A empresa não tem que ficar juntando para mandar um único arquivo", diz o coordenador de Sistemas da Atividade Fiscal da Receita Federal, Daniel Belmiro. Ele lembra que o eSocial não é mais um programa de computador que a empresa terá que instalar, e sim um sistema que vai se comunicar com o sistema que a empresa já tem.
Na avaliação da gerente especialista em soluções de Tax & Accounting da Thomson Reuters no Brasil, Victoria Sanches, o impacto do projeto do eSocial ainda está sendo subestimado pelas empresas. "Não vai mais para dar 'jeitinho' em nada. O eSocial marca uma nova era das relações de trabalho", diz.
Trabalhador. O eSocial também vai permitir que os próprios trabalhadores "fiscalizem" se as empresas estão cumprindo com suas obrigações, como o depósito do FGTS, e tenham mais facilidade na produção de provas para processos trabalhistas. Da mesma maneira, as empresas terão como comprovar de forma mais fácil que estão em dia e não devem nada aos colaboradores.
Testes. O sistema só deve estar em pleno funcionamento a partir de 2015. Para testar o eSocial, o governo tem trabalhado conjuntamente com um grupo de 48 grandes empresas (chamado de GT48) que estão ajudando a encontrar falhas e propor melhorias ao sistema antes de sua obrigatoriedade.
Com 10 mil funcionários, sem incluir terceirizados, a operadora Claro é uma das empresa da fase de testes. A empresa tem hoje sete softwares de gestão corporativa, que fazem, por exemplo, folha de pagamento, passando pela gestão de pessoas, jurídica e fiscal. Para se adequar ao eSocial, a empresa está realizando a integração dos sete softwares, de forma que todos sejam aderentes aos layouts do eSocial.
A diretora de planejamento tributário da Claro, Alessandra Heloise Vieira, está no comando do grupo que reúne representantes de vários departamentos para traçar a estratégia de adequação ao eSocial. Dentre os problemas previstos, Alessandra conta um simples "meu próprio nome dará incompatibilidade no eSocial, pois meu cadastro, quando entrei como funcionária na Claro, tinha meu nome de solteira. Depois que eu me casei, o meu nome junto ao CPF foi atualizado, mas o cadastro na Claro continua igual".
Emprego. Além de alterar o cotidiano das empresas, o eSocial vai impactar na coleta de dados que orientam políticas públicas, como o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
"Com a implantação do eSocial, nós passaremos a receber novas informações, mas, em paralelo, continuaremos a receber a Rais e o Caged. Assim que nós vejamos que o que está vindo pelo eSocial é uma informação de qualidade, passaremos a substituir o envio atual", afirma José Alberto Maia, auditor fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). "A estimativa é, do terceiro ou quarto mês, nós já saberemos se o Caged já estará a contento", diz.

CNI aponta falta de trabalho qualificado na construção

A falta de trabalhadores qualificados atinge 74% das empresas da indústria da construção brasileira. O dado está presente no estudo "Sondagem Especial - Indústria da Construção", divulgado nesta quinta-feira (7) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A entidade alerta que o índice da indústria da construção é maior que o dos segmentos extrativo e de transformação, nos quais a taxa é de 65%. A CNI explica que a construção ficou estagnada por um longo período e, quando voltou a crescer, sentiu um grande déficit de mão de obra.
Na construção, o problema afeta ainda mais os negócios de maior porte. Entre as pequenas, 64% têm dificuldades para encontrar mão de obra capacitada. Entre as médias, são 77%. Nas grandes, verificou-se o maior porcentual: 81%.
Segundo os empresários, esse problema compromete a eficiência das empresas, além da qualidade das obras e o cumprimento dos prazos. "Os resultados colocam o segmento em alerta, porque há dificuldade de encontrar trabalhadores com qualificação adequada mesmo diante da baixa atividade do setor", aponta a entidade.
A principal estratégia usada pelos empresários da construção para enfrentar o problemas, segundo a pesquisa, é fazer a capacitação na própria empresa: 68% dos industriais afirmaram usar essa ferramenta. Outras medidas usadas são a terceirização das etapas do processo de construção ou prestação de serviço e o fortalecimento da política de retenção do trabalhador via salários e benefícios.
Educação básica
A alta rotatividade entre os trabalhadores é apontada por 61% dos empresários como a principal dificuldade para investir em qualificação. Outro problema apontado pelos chefes é o baixo interesse dos trabalhadores na qualificação. Também agrava a situação a má qualidade da educação básica. "A má qualidade da educação básica exige maior esforço da empresa e do empregado para a qualificação profissional. Esse esforço, muitas vezes, desestimula o trabalhador que precisa se qualificar", aponta a CNI.
Para a elaboração da pesquisa divulgada hoje foram consultadas 424 empresas, sendo 136 pequenas, 195 médias e 93 grandes. A coleta de informações foi realizada entre os dias 1º a 11 de abril de 2013. Levantamento semelhante havia sido realizado dois anos antes, em abril de 2011. Na pesquisa anterior, entretanto, o problema era maior: 86% das empresas do ramo da construção haviam respondido enfrentar problemas com a falta de mão de obra qualificada em 2011.
Entre as empresas que apontaram a falta de trabalhador qualificado como problema, é dificuldade quase unânime (94%) a carência de trabalhadores básicos ligados à obra (como pedreiro ou servente). O problema com a falta de funcionários técnicos ligados à obra (como encarregado de obra ou mestre de obra) atinge também a maior parte da indústria da construção (92%).
O porcentual de respostas quanto a problemas nas áreas administrativa e gerencial apresentaram o maior crescimento entre 2011 e 2013. A área administrativa, que registrou 59% de assinalações em 2011, passou a 70%. Já a área gerencial passou de 52% para 69%, no mesmo período.

PIB dos EUA e juro menor na Europa devem animar NY

As bolsas norte-americanas devem iniciar a quinta-feira em alta, sinalizam os índices futuros. O corte inesperado de juros na Europa e a alta acima do previsto do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos estimulam as compras de ações nesta manhã, que será marcada também pela estreia do Twitter na bolsa de valores. Às 12h20 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,43%, o Nasdaq ganhava 0,15% e o S&P 500 avançava 0,31%.
O PIB norte-americano cresceu 2,8% em valores anualizados no terceiro trimestre, de acordo com o Departamento do Comércio. A expectativa dos economistas era de expansão de 2%. A avaliação inicial dos dados, que ainda são preliminares, é que a atividade econômica pode estar mais aquecida do que se pensava no terceiro trimestre, o que abriria espaço para o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) reduzir os estímulos monetários ainda este ano. Por isso, logo após a divulgação dos números, os índices futuros perderam um pouco o ritmo de alta, mas se recuperaram em seguida.
Além do PIB, chamou atenção nesta manhã a queda das solicitações de auxílio-desemprego referentes à semana encerrada no último dia 2. Os pedidos caíram para 336 mil, ante expectativa dos especialistas de que ficassem em 335 mil.
Na Europa, a decisão inesperada do Banco Central Europeu (BCE) de fazer novo corte na taxa básica de juros, para 0,25%, nível recorde de baixa, agradou Wall Street. Os índices do mercado futuro que operavam relativamente estáveis, à espera da divulgação do PIB norte-americano, engataram altas após o anúncio no outro lado do Atlântico. Em entrevista à imprensa, o presidente do BCE, Mario Draghi, disse que as taxas permanecerão nos níveis atuais, ou menores, por período prolongado.
Depois da abertura do mercado, as atenções devem se voltar para a apresentação do presidente do Fed de Nova York, William Dudley, que tem poder de voto no Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). Dudley participou de eventos nas últimas semanas, mas tem evitado dar declarações mais específicas sobre política monetária, o que só ajuda a aumentar a expectativa no caso de ele resolver falar. No dia 15 de outubro, por exemplo, Dudley disse durante um discurso em um evento no México que o tamanho do balanço do Fed não compromete a independência do banco central.
No noticiário corporativo, as atenções hoje se voltam para a abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) do Twitter, que estreia na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) em um dos lançamentos de ações mais esperados do ano.
Os papéis da empresa saíram a US$ 26 no IPO, acima da faixa de preços esperada, que já havia sido elevada na segunda-feira, por conta da forte demanda. A expectativa é que as ações fiquem entre as mais negociadas do dia e afetem também os preços de empresas de tecnologia com perfil semelhante ao Twitter, como o Facebook e o LinkedIn. No pré-mercado, o Facebook avançava 0,53%.

Força Sindical culpa governo por 'assalto' no FAT

Em nota, o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, afirmou nesta quarta-feira, 6, que o governo "promove verdadeiro assalto aos cofres do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)". Torres lembra que o fundo foi criado para assegurar o seguro-desemprego e o abono salarial aos trabalhadores e critica a "fúria predatória" do governo que "desmesuradamente, retirou, somente neste ano, cerca de R$ 10 bilhões, por meio da Desvinculação de Receitas da União (DRU), para fechar outras contas do governo".
Nesta segunda-feira, 4, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, esteve reunido com representantes das centrais sindicais para discutir a elevação dos gastos com seguro-desemprego e abono salarial. Segundo ele, os gastos com essas modalidades corresponderão a R$ 47 bilhões este ano, ou 1% do PIB. Uma nova reunião entre os líderes sindicais e o ministro da Fazenda está marcada para esta quinta-feira, 7, em São Paulo, ainda sem local e horário definidos.
Durante o encontro desta quinta-feira, a Força Sindical pretende traçar o "quadro caótico no qual chegaram as contas do FAT" e cobrar medidas urgentes que não punam os trabalhadores, além de exigir a correção da tabela do imposto de renda que, segundo Torres, está defasada em 62,77%. "Reafirmamos que não é o desempregado quem tem de pagar esse desarranjo, fortemente ocasionado pelo governo. É pura insensibilidade social do governo", afirma o presidente da central.
Ele criticou as desonerações, que "não tiveram as contrapartidas sociais exigidas pelos trabalhadores, como a diminuição da rotatividade da mão de obra" e geraram renúncias fiscais que chegam a quase R$ 9 bilhões, segundo Torres. Na nota, Torres afirmou que medidas para combater a alta rotatividade - citada inclusive por Mantega como uma das causas para o aumento do seguro-desemprego em mercado de trabalho aquecido - passa pelo atendimento do pleito das centrais sindicais. "Podemos destacar a ratificação e o cumprimento da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho, que coíbe as demissões imotivadas", afirmou o presidente da Força Sindical.
A central sindical aponta que em outubro o governo "dificultou as regras" que dão direito ao seguro-desemprego, com a exigência de comprovação da realização de curso de qualificação já a partir do segundo pedido do benefício. A nota da instituição aponta que Força entrou com ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que não haja restrição de acesso ao benefício.
"Não compactuamos com as fraudes - e entendemos que o governo deva combatê-las e puni-las na forma da lei -, mas não podemos permitir a utilização desse argumento para dificultar o acesso e criar enormes barreiras burocráticas que penalizem e, até mesmo, retirem direitos adquiridos dos trabalhadores", completou Torres. As fraudes foram citadas por Mantega como motivo, além da rotatividade, para os crescentes gastos com seguro-desemprego.

Governo dificulta acesso ao seguro-desemprego Trabalhadores que pedirem o auxílio pela 2ª vez em dez anos precisarão comprovar matrícula e frequência em curso habilitado pelo MEC, com carga horária mínima de 160 horas

O governo decidiu dificultar as regras que dão direito ao seguro-desemprego, que já representa um gasto de R$ 22,7 bilhões neste ano até agosto. Antes, o trabalhador que pedisse a assistência financeira pela terceira vez em um período de dez anos precisava comprovar que estava em um curso de qualificação profissional. Agora o rigor aumentou: a regra vale a partir do segundo pedido dentro de dez anos. As novas regras constam do Decreto nº 8.118, publicado na edição desta sexta-feira, 11, do Diário Oficial da União.
Apesar de o número de pedidos de seguro-desemprego não ter aumentado entre 2011 e 2012, o gasto subiu. Em 2011, foram 7,8 milhões de pedidos e R$ 22,7 bilhões gastos. No ano passado, foram R$ 25,6 bilhões para 7,7 milhões de solicitações. Neste ano, até agosto, o valor já é igual a todo o ano de 2011: R$ 22,7 bilhões. O número de solicitações, no mesmo período deste ano, foi de 5,7 milhões.
Procurado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o Ministério do Trabalho e Emprego informou que a intenção da mudança não é reduzir gastos, mas fazer com que o trabalhador se qualifique e consiga se recolocar no mercado. A medida foi tomada, segundo a Pasta, após o governo observar que "o problema de o trabalhador arrumar novo emprego é a qualificação".
Os trabalhadores que pedirem o auxílio pela segunda vez em dez anos precisarão comprovar matrícula e frequência em curso de formação inicial e continuada ou de qualificação profissional, habilitado pelo Ministério da Educação, com carga horária mínima de 160 horas.
Reajuste. Neste ano, o seguro-desemprego foi tema de polêmica no governo, devido a discussões sobre a fórmula de reajuste do benefício. Em agosto, o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) optou pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para fazer o reajuste. Do lado dos trabalhadores, o pedido era por um aumento vinculado ao do salário mínimo.

Senado aprova isenção do vale-transporte a trabalhador

Os trabalhadores terão direito a isenção do custeio do vale-transporte, cabendo ao empregador bancar, integralmente, a despesa. É o que aprovou nesta quarta-feira, 16, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, em decisão terminativa. Agora a proposta, de autoria do senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL), seguirá diretamente para a Câmara, exceto se ocorrer um recurso para levar a matéria para o plenário da Casa.
Por conta de uma lei de 1985, as empresas podem, atualmente, deduzir até 6% do salário dos empregados para os custos com transporte. Cabe aos trabalhadores arcarem com os valores do vale-transporte que excederem esse porcentual. Na justificativa do projeto, Collor argumentou que o vale-transporte, adotado aos poucos pela empresa nesses quase 30 anos de vigência da lei, tornou-se atualmente a "principal fonte de financiamento para o transporte urbano e é responsável por cerca de 50% do faturamento do setor".
De acordo com Collor, a isenção significa "um aumento muito considerável" para a renda do trabalhador dentro do atual contexto do "acirramento do processo inflacionário e consequente queda do seu poder de compra". A matéria foi apresentada no fim de junho deste ano - após o início dos protestos de rua que tomaram conta do País e tiveram como um dos principais motes iniciais o preço da tarifa do transporte coletivo.
Ele disse que as eventuais despesas adicionais das empresas, em arcar com todo o custo do vale-transporte, são passíveis de serem abatidos da receita para fins de apuração do lucro tributável. O relator da matéria na comissão, senador Paulo Paim (PT-RS), concordou com Collor e destacou que o abatimento não trará prejuízos para as empresas.
"Trata-se, sem dúvida alguma, de medida ousada, porém necessária, para garantir aos trabalhadores do nosso País essa conquista tão necessária, ainda mais se considerado, como muito bem ponderou o autor da proposição, que essa alteração fará grande diferença no impacto do orçamento dos empregados e não causará tanto impacto nos custos das empresas", afirmou Paim, no parecer.

Garotinho rasga jornal O Globo na tribuna da Câmara

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CNI aponta falta de trabalho qualificado na construção

A falta de trabalhadores qualificados atinge 74% das empresas da indústria da construção brasileira. O dado está presente no estudo "Sondagem Especial - Indústria da Construção", divulgado nesta quinta-feira (7) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A entidade alerta que o índice da indústria da construção é maior que o dos segmentos extrativo e de transformação, nos quais a taxa é de 65%. A CNI explica que a construção ficou estagnada por um longo período e, quando voltou a crescer, sentiu um grande déficit de mão de obra.
Na construção, o problema afeta ainda mais os negócios de maior porte. Entre as pequenas, 64% têm dificuldades para encontrar mão de obra capacitada. Entre as médias, são 77%. Nas grandes, verificou-se o maior porcentual: 81%.
Segundo os empresários, esse problema compromete a eficiência das empresas, além da qualidade das obras e o cumprimento dos prazos. "Os resultados colocam o segmento em alerta, porque há dificuldade de encontrar trabalhadores com qualificação adequada mesmo diante da baixa atividade do setor", aponta a entidade.
A principal estratégia usada pelos empresários da construção para enfrentar o problemas, segundo a pesquisa, é fazer a capacitação na própria empresa: 68% dos industriais afirmaram usar essa ferramenta. Outras medidas usadas são a terceirização das etapas do processo de construção ou prestação de serviço e o fortalecimento da política de retenção do trabalhador via salários e benefícios.
Educação básica
A alta rotatividade entre os trabalhadores é apontada por 61% dos empresários como a principal dificuldade para investir em qualificação. Outro problema apontado pelos chefes é o baixo interesse dos trabalhadores na qualificação. Também agrava a situação a má qualidade da educação básica. "A má qualidade da educação básica exige maior esforço da empresa e do empregado para a qualificação profissional. Esse esforço, muitas vezes, desestimula o trabalhador que precisa se qualificar", aponta a CNI.
Para a elaboração da pesquisa divulgada hoje foram consultadas 424 empresas, sendo 136 pequenas, 195 médias e 93 grandes. A coleta de informações foi realizada entre os dias 1º a 11 de abril de 2013. Levantamento semelhante havia sido realizado dois anos antes, em abril de 2011. Na pesquisa anterior, entretanto, o problema era maior: 86% das empresas do ramo da construção haviam respondido enfrentar problemas com a falta de mão de obra qualificada em 2011.
Entre as empresas que apontaram a falta de trabalhador qualificado como problema, é dificuldade quase unânime (94%) a carência de trabalhadores básicos ligados à obra (como pedreiro ou servente). O problema com a falta de funcionários técnicos ligados à obra (como encarregado de obra ou mestre de obra) atinge também a maior parte da indústria da construção (92%).
O porcentual de respostas quanto a problemas nas áreas administrativa e gerencial apresentaram o maior crescimento entre 2011 e 2013. A área administrativa, que registrou 59% de assinalações em 2011, passou a 70%. Já a área gerencial passou de 52% para 69%, no mesmo período.