GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 1 de setembro de 2013

Em discurso na Câmara, deputado Bulhões adverte sobre mortes no trânsito

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“As mortes em acidentes de trânsito no Brasil já superam os crimes de homicídio e os óbitos por câncer. Isto é uma tragédia nacional”, lamentou o deputado federal Antonio Bulhões (PRB) em discurso proferido ontem na Câmara dos Deputados. Para republicano, a ineficiência do poder público na aplicação das leis e a inclinação do brasileiro para burlar regras são fatores que contribuem para o aumento dos índices.
Segundo levantamento feito com base no Datasus, do Ministério da Saúde, o Brasil tem a quinta maior taxa de mortes no trânsito do planeta. Se forem consideradas as estatísticas do DPVAT no mesmo período, o país salta para o primeiro lugar, seguido pelo Catar, El Salvador, Belize e Venezuela. Os dados colocam o Brasil na contramão da tendência mundial de redução dos acidentes de trânsito.
Bulhões destaca que o principal fator da violência no trânsito é humano. “É verdade que nossas estradas são precárias, a infraestrutura é deficiente, há falta de ciclovias e falhas na sinalização. Todos estes fatores aumentam o risco, mas eles são enormemente potencializados pela falta de responsabilidade e de perícia dos nossos motoristas”, ponderou.
“O único caminho para se combater essa cultura da irresponsabilidade é uma fiscalização constante e eficiente, associada a uma punição implacável. A morte no trânsito não é uma fatalidade, um acidente imprevisível e inevitável. Ela é resultado de uma conjugação de fatores que interagem e resultam numa fórmula explosiva e perigosa: risco, aventura, displicência, ignorância, desobediência, impunidade”, finalizou.

Em palestra, Mário Mendes defende apoio ao empreendedor

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O coordenador nacional do PRB Empreendedorismo e Tecnologia, Mário Mendes Júnior, ministrou na noite de ontem (29), em primeira mão, a palestra ‘Empreendedores do novo Brasil’, na sede do partido, em São Paulo. O objetivo foi apresentar um panorama sobre as atuais políticas públicas para empreendedores e esclarecer dúvidas sobre o processo de criação e ampliação dos negócios.
“Grande parte dos empreendedores ainda não tem sua situação fiscal formalizada. Por isso o PRB precisa apoiar estes trabalhadores por meio da elaboração de políticas de apoio e cartilhas consultivas. A ideia é criar um grande movimento nacional de apoio ao empreendedor e desmitificar que abrir empresa no Brasil não é uma boa alternativa”, explicou o palestrante.
Mário apresentou ainda dados que comprovam que o brasileiro tem espírito empreendedor. “O desejo de ter o próprio negócio está em terceiro lugar na lista ‘sonhos’ da população brasileira, perdendo apenas para a conquista da casa própria e o desejo de viajar pelo Brasil”.
Segundo ele, os maiores obstáculos para os micro e pequenos empreendedores são os impostos, a burocracia e a educação, por isso pretende criar, através do PRB Empreendedorismo e Tecnologia, um movimento de apoio ao microempreendedor individual.
O presidente municipal do PRB São Paulo, Aildo Rodrigues, parabenizou a apresentação e confirmou que ‘eventos desta natureza serão sempre ministrados no partido, visando a constante atualização dos republicanos’. Por tratar-se de uma palestra inédita, o presidente da Fundação Republicana, Joaquim Mauro, veio de Brasília prestigiar a apresentação.
Mario_internaAo final do evento, o palestrante sorteou e autografou 10 livros ‘Procura-se Jovem Negro Para Salvar o Planeta’, de sua autoria.
‘Tenho muita vontade de produzir’
Recentemente empossado coordenador nacional do PRB Empreendedorismo e Tecnologia, Mário possui um vasto currículo: é conselheiro empresarial, negociador de alto nível, escritor, fundador da ‘Escola de Negócios Contáveis’ e líder do ‘Movimento Independente de Apoio aos Empreendedores dos países de Língua Portuguesa’.
Segundo ele, esta é a primeira de 27 palestras sobre empreendedorismo que serão ministradas em cada estado da federação. ‘Tenho muita vontade de produzir’, afirmou.

Nunes Coelho homenageia Rosangela Gomes por Congresso do PRB Mulher

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Foi aprovada na Câmara Municipal de Taubaté, na última quarta-feira (21), Moção de Aplausos do vereador Nunes Coelho (PRB) para a deputada estadual Rosangela Gomes (PRB-RJ) que, no início do mês, organizou o 1º Congresso Nacional do PRB Mulher em Brasília, com a participação de mais de 900 mulheres de todos os estados da federação. Com uma programação repleta de conteúdo voltado para a mulher e para a política, o evento foi considerado um sucesso.
Rosangela, que é coordenadora nacional do PRB Mulher, também líder do partido na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. É graduada em direito, pós-graduada em políticas públicas e em direito público. À frente do PRB Mulher, a republicana busca agregar cada vez mais mulheres para a política, pois acredita fielmente que as representantes femininas são totalmente capazes de fazer uma política mais humana e solidária.
 “Essa moção é uma forma de registrar o grande empenho empregado por Rosângela Gomes à frente do PRB Mulher. E também é para destacar que a mulher, uma vez engajada na luta pelos seus direitos, tem mostrado sua força através da atuação política,” comentou o vereador.
Conforme sugere o próprio nome, Moção de Aplausos representa a entrega de uma honraria a alguém como reconhecimento a uma atitude, um fato, um evento ou um trabalho de relevante importância. Após aprovação da Câmara Municipal, em primeira e segunda discussão, o documento é entregue ao homenageado, o que geralmente acontece nas aberturas dos trabalhos dos legislativos aproveitando o ensejo das reaberturas dos trabalhos.

Biografia - MARCELO BEZERRA CRIVELLA

Marcelo Crivella nasceu no Rio de Janeiro, em nove de outubro de 1957. É filho único de Mucio e Eris Crivella. Começou a trabalhar aos 14 anos, foi oficial do exército e formou-se em Engenharia Civil. É casado com Sylvia Jane, tem três filhos e dois netos. Bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, compositor, cantor e escritor com milhões de livros e CDs vendidos.  Foi missionário no Continente Africano, onde morou com a família, por quase 10 anos. Idealizou e construiu a Fazenda Nova Canaã, em Irecê (Bahia), para ser um exemplo de assentamento para a Reforma Agrária Brasileira. A fazenda conta com dezenas de casas; escola que atende 500 crianças em horário integral; piscinas e campo de futebol; clínica médica e odontológica; 100 hectares irrigados para produção de frutas. Isso só foi possível porque Crivella doou todos os royalties dos livros e CDs para construção do Projeto Nordeste.
Em 2002, foi eleito Senador da República pelo do Rio de Janeiro, com 3 milhões e 243 mil votos. No Congresso Nacional, foi vice-líder do Governo Lula e líder da bancada do Partido Liberal. Em setembro de 2005 fundou com o vice-presidente da República, José Alencar Gomes da Silva, o Partido Republicano Brasileiro - PRB, do qual foi seu Líder no Senado desde então. Em 2010 foi reeleito Senador da República com 3 milhões e 330 mil votos.
Sua atuação política, bem como sua  história de vida  foram voltadas para o social. Como parlamentar, presidiu a Frente Parlamentar do Pleno Emprego, a Frente Pela Engenharia e a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que apurou os crimes e outros delitos penais e civis praticados com a emigração ilegal, tendo negociado com sucesso a repatriação dos brasileiros presos  nos Estados Unidos, onde esteve por três vezes. Assim, apresentou mais de 400 proposições legislativas e já aprovou diversas leis.
O DIAP avaliou Crivella como parlamentar em ascensão. Foi considerado, por levantamento feito pela ONG Transparência Brasil, o 3º Senador com maior número de proposições relevantes em 2010. Em 2011, agora pela revista Veja, foi classificado como o 5º Senador mais atuante do país baseado em pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos sobre o Congresso. Em março de 2012, a convite da Presidenta Dilma Rousseff, passa a integrar o seu governo como Ministro de Estado da Pesca e Aquicultura.






Agnus Dei - Jotta A (Playback e Legendado)

Jesus Culture - Your Love Never Fails - Full Concert

Phil Collins - A Groovy Kind Of Love (Official Music Video)

Ouça - Phil Collins - Another Day In Paradise


https://www.youtube.com/watch?v=Qt2mbGP6vFI


sábado, 31 de agosto de 2013

Para você que é um viciado e fica perturbando o próximo aqui vai o meu recado...


Este não é o meu Brasil é o brasil dos canalhas que dizem nos representar na Câmara de Duputado Federal





Professor não precisará fazer prova para promoção de carreira Docentes da rede estadual poderão apresentar um memorial com síntese da atuação pedagógica e atividades

Professores da rede estadual de São Paulo poderão optar em não fazer a prova de mérito para obter promoção na carreira. Comissão paritária formada entre a Secretaria de Educação e sindicatos definiu anteontem que os docentes da rede poderão apresentar um memorial com síntese da atuação pedagógica, atividades na escola e até práticas fora da rede.
Ainda não está definido quando a mudança passa a valer. Segundo a secretaria, o que foi definido deve passar por outras comissões e pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). "A secretaria entende que ambos os procedimentos, prova e memorial, são importantes", informou a assessoria de imprensa.
Criado em 2009, a prova sempre causou polêmica na rede. Hoje, ela é realizada todos os anos - a próxima ocorre no domingo - e os docentes podem conseguir promoção por desempenho a cada três anos. Sindicatos nunca concordaram com o exame e chegaram a pedir sua extinção. A discussão sobre novos critérios de promoção e evolução estão sendo feitas na comissão desde 2011.
O professor vai decidir se faz a prova ou entrega o memorial. O governo negociava manter a prova e o memorial, sem abrir a possibilidade de escolha. Outra opção do governo era que o sistema fosse alternado, o que também não foi para frente. Segundo a Apeoesp, sindicato da categoria, a manutenção de dois critérios "pioraria" o que já existe.
Entidades sindicais comemoraram. "Ter uma única prova para conseguir promoção não é certo", defende José Maria Cancelliero, presidente do Centro do Professorado Paulista (CPP). "Com o memorial, todo o serviço extra, desde projetos na escola, programas com deficientes ou mesmo atuação social, pode ser contemplado."
Ainda não há definição sobre o que poderá ser considerado no material. Esboço desenhado na comissão indica que o conselho de escola realizará a avaliação dos arquivos, para depois ser encaminhado para a diretoria regional de ensino validar.
O professor da USP Ocimar Alavarse entende que o modelo de memorial é melhor que a prova. "É difícil encontrar prova capaz de dar conta de características do professor. O memorial retrata melhor a inserção do professor", diz ele. "Mas é preciso definir quais critérios para avaliar esse material."
O governo ainda deve publicar em breve decreto que revisa o esquema de evolução acadêmica e não acadêmica, abrindo leque maior de pontuação. Ainda há estudo para mudar o sistema de bonificação dos professores - hoje ancorado no Idesp, indicador que considera avaliação dos estudantes e taxas de aprovação.

Pela racionalidade na questão docente Em artigo, coordenador da Campanha Nacional Pelo Direito à Educação defende que professor precisa ser reconhecido e valorizado

Os dados obtidos pelo "O Estado de S. Paulo" dão concretude ao que já era sabido: é alto o número de docentes que deixam o magistério público. Em 2012, o Estado e o Município de São Paulo perderam, respectivamente, 2.969 e 828 professores concursados. A cada dia, cerca de 8 deles deixaram a rede estadual e 2 se desligaram da municipal.
Destaco a trajetória de três jovens professores das redes paulista e paulistana de ensino. Um é alfabetizador, outra leciona história nos anos finais do ensino fundamental e a última dá aulas de sociologia no ensino médio.
Os três já enfrentaram depressão e outras enfermidades. Permanecem comprometidos com o trabalho, mas não conseguem equacionar o magistério com as necessidades impostas pela vida.
O primeiro concilia a docência com animação de festas, mas deve assumir o táxi do pai. A segunda, mestre em sociologia pela USP, resiste a seguir carreira acadêmica. A última, esperançosa, crê ter encontrado uma escola privada com bom projeto pedagógico.
Perseverar no magistério público não é fácil. O salário é insuficiente e a estabilidade está distante de compensar as salas de aula superlotadas, além da falta de insumos pedagógicos mínimos. Muitos cursos de formação continuada são descontextualizados, assim como as reformas educacionais propostas por "especialistas" que desconhecem o cotidiano das escolas públicas. Para piorar o quadro, docentes são alçados à condição de heróis, martirizados por seus parcos contracheques.
O caminho racional aponta para outro rumo: professor precisa ser reconhecido e valorizado como profissional. Isso significa remunerar melhor, oferecer carreira estimulante e garantir boas condições de trabalho, o que exige investimento de mais recursos na educação pública. Nada mais óbvio, porém ainda tão inédito.
* DANIEL CARA É COORDENADOR GERAL DA CAMPANHA NACIONAL PELO DIREITO À EDUCAÇÃO

São Paulo cria 34 mil vagas, mas ganha só 1,5 mil docentes Apesar de abrir concursos, governo tem dificuldade para preencher postos; desde 2008, total de concursados caiu 7%

Apesar de ter realizado concursos para preencher 34 mil vagas de professores desde 2011, a gestão Geraldo Alckmin (PSDB) só conseguiu ampliar em 1,5 mil o número de docentes concursados na rede estadual até este ano. Especialistas avaliam que o governo do Estado criou uma "bola de neve" nesta questão e enfrenta dificuldades para manter os profissionais na rede.
O número de concursados caiu de 130,5 mil, em 2008, para 120,8 mil, em 2013 - queda de 7%. O total de efetivos até cresceu 4,4 mil entre 2011 e 2012, mas voltou a cair neste ano.
Professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Ocimar Alavarse diz que há falhas de planejamento. "Não fizeram os concursos ao longo do tempo para reposições", diz. "Além das exonerações, tem as aposentadorias previstas. Organizar esse processo não é sofisticação, é o mínimo." A média de aposentadorias é de 5 mil por ano, segundo a Secretaria da Educação.
Em novembro, o Estado realiza mais um concurso, para 59 mil vagas. Espera que 20 mil docentes assumam no próximo ano. Alavarse duvida do resultado, por causa da dificuldade de recrutar tantos profissionais. "Não se regulariza essa situação de uma vez. Levará de cinco a dez anos para resolver."
A diretora da ONG Todos Pela Educação, Priscila Cruz, enfatiza que é necessário ter ações específicas para quem chega à rede e para quem é de carreira. "Não existe medida que tenha grande impacto sozinha", diz ela. "Sem carreira atrativa, acabamos contratando quem tem dificuldade de ingressar em outra carreira. E a gente precisa dos melhores profissionais."
A dificuldade em aumentar o quadro docente tem provocado problemas nas escolas. Reportagem do Estado deste mês mostrou que havia no primeiro semestre 4,8 mil turmas sem professor de alguma disciplina - a maior parte de Matemática, Geografia e Sociologia.
O presidente do Centro do Professorado Paulista (CPP), José Maria Cancelliero, diz que há uma "crise". "Falta vontade política de melhorar a escola pública. Levadas por isso, muitas pessoas ingressam e, quando arrumam um emprego, vão embora", diz. "Tinha de ter um salário digno do Estado mais rico."
O piso salarial na rede estadual é de R$ 2.255. É maior do que o nacional, de R$ 1.567. Mas na rede municipal da capital, por exemplo, o professor iniciante ganha R$ 2,6 mil.
Presidente do principal sindicato da categoria, a Apeoesp, Maria Izabel Noronha foi procurada, mas não atendeu aos pedidos de entrevista.
Recomeço. Professora de Matemática, Valdirene Antenor, de 48 anos, tentou desistir do magistério em 2008, quando se exonerou do Estado. Abriu uma cantina, mas não deu certo. Voltou para a escola e decidiu ir para o Município. "No Estado são 20 anos de descaso", diz. "Nas escolas municipais também não é uma maravilha, mas o salário é maior. Não queria voltar, não estou contente. Mas que trabalho eu vou arrumar com essa idade?" Ela também leciona em escola particular.
A Prefeitura defende que está implementando ações de melhoria das condições de trabalho, como programa para ampliar a segurança. O Estado ressalta que garantiu aumento escalonado de 45% até 2014. Também citou a implementação de programas, como o Residência Educacional, um estágio remunerado.

Por ano, 3 mil professores desistem de dar aula nas escolas estaduais de SP Educação. Dados obtidos com exclusividade pelo 'Estado' revelam migração média de 8 docentes por dia para as redes municipais e particular e também para outras carreiras; salários baixos, pouca perspectiva e más condições de trabalho motivam abandono

A cada dia, oito professores concursados desistem de dar aula nas escolas estaduais paulistas e se demitem. A média de pedido de exoneração foi de 3 mil por ano, entre 2008 e 2012. Salários baixos, pouca perspectiva e más condições de trabalho estão entre os motivos para o abandono de carreira.
Os dados obtidos pelo Estado por meio da Lei de Acesso à Informação são inéditos. A rede tem 232 mil professores - 120,8 mil concursados, 63 mil contratados com estabilidade e 49 mil temporários.
A fuga de professores também é registrada na rede municipal de São Paulo, mas em menor escala. As escolas paulistanas têm média de 782 exonerações por ano desde 2008.
Proporcionalmente ao tamanho das redes, o índice no Estado é duas vezes maior. Além disso, a capital conseguiu ao longo dos anos ampliar em 12% o número de efetivos, enquanto a rede estadual tem 10 mil concursados a menos do que em 2008.
Os docentes que abandonaram o Estado migraram para escolas particulares, redes municipais ou dão adeus às salas de aula. O bacharel em Educação Física Marco Antonio Uzunian, de 30 anos, decidiu ser instrutor de uma academia e hoje também trabalha em uma empresa.
Apenas um ano em uma escola estadual na Vila Carrão, na zona leste da capital, foi suficiente para ele desistir. Uzunian é um dos 2.969 efetivos que pediram exoneração só no ano passado. É o maior índice desde 2008. "Na escola eu não conseguia tocar um projeto de verdade, não tem apoio nem companheirismo", diz.
O bolso pesou na decisão. Depois de concursado, só pôde pegar uma jornada de 10 horas. "Eu não tive opção de jornada maior. Essas 10 aulas me rendiam R$ 680." A Secretaria da Educação não respondeu por que há limite de jornada para novos docentes.
Crise. Nem a estabilidade do funcionalismo público tem impedido demissões. Formado em Matemática pela Federal do Paraná, Fabrício Caliani ingressou na rede estadual em 2004. Abandonou em 2009 para ficar em escola particular. "Escolhi ser professor por vocação e faço meu trabalho bem feito. O que eu ganhava até me aposentar não ia compensar enfrentar tudo isso", diz ele, que dava aula em Bastos, no interior paulista.
Mesmo sem ter emprego em vista, Eduardo Amaral, de 39 anos, pediu exoneração em abril de 2012 - depois de 8 anos na rede. "Para além da questão do salário, jornada e condições de trabalho adversas, tem o dia a dia da escola. É um ambiente hostil", diz ele, que hoje trabalha na Câmara Municipal de São Paulo.
Professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Romualdo Portella considera os dados muito altos. "Temos reconhecido que a questão-chave da educação é o professor, mas precisamos ter atratividade de carreira, boa formação, retenção e avaliação", diz.
A Secretaria da Educação defendeu que o número de exonerações representa só 1,63% do total de efetivos. Em relação à diminuição do número de efetivados, a pasta argumentou que aposentadorias, mudanças e mortes devem ser levados em conta. O governo não informou quantos concursos realizou desde 2008.

Obrigado por participar - agora vamos espalhar a campanha e aprovar o voto aberto!‏


Obrigado por apoiar o fim do voto secreto no Congresso Nacional.

Envie o email abaixo para seus amigos e familares e depois coloque este link no seu mural do Facebook.


Obrigado mais uma vez pela sua ajuda,

A equipe da Avaaz

PS - muitas campanhas da Avaaz foram iniciadas por membros da nossa comunidade! Comece a sua agora e vença em qualquer assunto - local, nacional ou global: 

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Caros amigos do Brasil,

Ontem, a Câmara dos Deputados decidiu manter o mandato de um deputado condenado por roubar 8 milhões de reais dos cofres públicos e já na prisão. Essa decisão insana nunca teria acontecido se os deputados soubessem que seus votos seriam públicos! Vamos fazer desta a última vez em que o sistema duvidoso de votação secreta foi usado para resgatar um parlamentar corrupto! 

Envergonhado por essa medida anti-democrática, o presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves prometeu não colocar mais nenhuma proposta de cassação na pauta até que o fim do voto secreto seja votado. Esta é a nossa chance! 

Precisamos acabar com o voto secreto o mais cedo possível, ou então os parlamentares condenados no processo do Mensalão continuarão em seus mandatos – exatamente como aconteceu ontem com Donadon. Precisamos agir agora e exigir o fim do voto secreto! Quase 500 mil membros da Avaaz já se uniram à petição -- vamos nos juntar a eles e entregar nossas vozes à Câmara para assegurar que os deputados acabem com o voto secreto: 


No ano passado, nós vimos o inimaginável acontecer quando – graças a seus colegas – a deputada Jaqueline Roriz escapou da cassação, mesmo depois de ter sido gravada em vídeo colocando em sua bolsa dinheiro de corrupção. Culpa do voto secreto! E agora aconteceu de novo: Natan Donadon, condenado e preso por corrupção também foi ajudado por seus colegas. É a mesma velha história, que nos faz de palhaços. 

Na teoria, o voto secreto existe para garantir que parlamentares não sejam alvo de ameaças e mantenham sua independência ao representar os eleitores. Atualmente, porém, é apenas mais uma ferramenta usada por nossos políticos para salvar a própria pele e atender aos próprios interesses. O voto aberto não só fará com que os deputados sejam responsáveis ​​por aquilo que fazem no Congresso, mas também com que seja possível para nós exigir as mudanças que queremos para o país. Ou o Congresso acaba com voto secreto ou o voto secreto acaba com o Congresso. 

Todo mundo está falando sobre isso hoje. A imprensa também está indignada com o que aconteceu e há um grande número de parlamentares apoiando a proposta do voto aberto. Vamos exigir que o deputado Henrique Eduardo Alves coloque urgentemente o voto aberto na pauta, enquanto todos estão de olho e antes que esse momento passe: 


Nossa incrível comunidade está crescendo rapidamente e no epicentro das maiores mudanças que estamos presenciando em nosso país: ao longo dos últimos 18 meses, lideramos a luta contra o sistema de votação secreta que estraga nossa democracia. Vamos usar este momento para acabar com ele de uma vez por todas e criar a política limpa e transparente que merecemos. Podemos conseguir esta vitória! 

Com esperança e determinação, 

Carol, Nádia, Diego, Alex, Maria Paz, Laura, Ricken e toda a equipe da Avaaz 


MAIS INFORMAÇÕES: 

Câmara afronta decisão do STF e livra deputado-presidiário da cassação (Folha de S. Paulo) http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/08/1333663-camara-afronta-decisao-do-stf-e-livra-deputado-presidiario-da-cassacao.shtml 

Henrique Alves: ‘Com voto secreto, não coloco mais em votação nenhum pedido de cassação’ (UOL)http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2013/08/29/henrique-alves-com-voto-secreto-nao-coloco-mais-em-votacao-nenhum-pedido-de-cassacao/ 




Câmara decide manter o mandato de Natan Donadon (O Globo) http://oglobo.globo.com/pais/camara-decide-manter-mandato-de-natan-donadon-9724715