GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Militares criticam Comissão da Verdade e homenageiam golpe de 64 Manifesto afirma que crimes de 'terroristas' não serão apurados; brigadeiro entrega documentos à comissão


Associações formadas por integrantes das Forças Armadas divulgaram um manifesto que presta "homenagem" ao aniversário de 49 anos do golpe militar de 31 de março de 1964, quando o presidente João Goulart foi deposto.
Uma carta assinada pelos presidentes do Clube Militar, do Clube Naval e do Clube da Aeronáutica critica os trabalhos da Comissão da Verdade, e chama seus integrantes de "totalitários" e de "democratas arrivistas".
"Não venham, agora, os democratas arrivistas, arautos da mentira, pretender dar lições de democracia. Disfarçados de democratas, continuam a ser os totalitários de sempre. Ao arrepio do que consta da Lei que criou a chamada 'Comissão da Verdade', os titulares designados para compô-la, por meio de uma resolução administrativa interna, alteraram a Lei em questão limitando sua atividade à investigação apenas de atos praticados pelos Agentes do Estado, varrendo 'para debaixo do tapete' os crimes hediondos praticados pelos militantes da sua própria ideologia", escreveram o general Renato Cesar Tibau da Costa, o vice-almitante Ricardo Antônio da Veiga Cabral e o tenente brigadeiro-do-ar Ivan Moacyr da Frota, todos da reserva.
O manifesto, publicado na página do Clube Militar do Rio, afirma que agentes da esquerda praticaram crimes contra militares e civis que estavam "no cumprimento do dever ou em situação de total inocência". Os autores do texto criticam a Comissão da Verdade por se debruçar apenas a violação de direitos humanos por agentes de Estado. O documento, no entanto, não faz referência a episódios de tortura ou outros crimes praticados por militares no período da ditadura (1964-1985).
"As minorias envolvidas na liderança da baderna que pretendiam instalar no Brasil tentaram se reorganizar e, com capital estrangeiro, treinamento no exterior e apoio de grupos nacionais que almejavam empalmar o poder para ?ns escusos, iniciaram ações de terrorismo, com atentados à vida de inocentes que, por acaso ou por simples dever de ofício, estivessem no caminho dos atos delituosos que levaram a cabo", anotaram os militares.
Segundo os presidentes das instituições, a ação das Forças Armadas na "intervenção" de 1964 tinha o objetivo de proteger a nação e restabelecer a ordem, "colocada em risco por propostas contrárias à índole ou ao modo de vida do Brasileiro".
"O povo brasileiro, no início da década de 1960, em movimento crescente, apelou e levou as Forças Armadas Brasileiras à intervenção, em março de 1964, num governo que, minado por teorias marxistas-leninistas, instalava e incentivava a desordem administrativa, a quebra da hierarquia e disciplina no meio militar e a cizânia entre os Poderes da República", afirma o manifesto.
O texto afirma ainda que os governos militares beneficiaram o Brasil "em todos os setores: econômico, comunicações, transportes, social, político, além de outros".
'Direção única'. Para que a versão dos militares pudesse ser examinada, em fevereiro, o brigadeiro Ivan Frota, presidente do Clube da Aeronáutica, procurou o então presidente da Comissão da Verdade, Cláudio Fonteles, para, em nome da Academia Brasileira de Defesa (ABD), encaminhar ao órgão documentos, livros e revistas como "subsídios para a apreciação isenta dos fatos", para que o grupo possa ter outras fontes de informações, e assim, "consiguir preservar a verdade" em relação ao que ocorreu durante a revolução de 1964.
Na conversa, que durou mais de uma hora, Frota aproveitou para falar "sobre a inconveniência dessa iniciativa de reviver dissensões do passado e da tentativa de apreciar novamente fatos já transitados em julgado, no Supremo Tribunal Federal.
Frota disse ao Estado que fez questão de levar os documentos a Fonteles para "ajudá-lo a ver o outro lado da história, já que ela (a comissão) tem trabalhado em uma direção única". Além do livro Orvil (que representa a palavra livro ao contrário) - Tentativas de Tomada do Poder - e de documentos produzidos pelo grupo Verdade Sufocada, foi entregue a Fonteles uma separata de número antigo das Seleções do Reader's Digest sob o título "a Nação que salvou-se a si mesma", que "relata o sentimento da população brasileira à época, sobre a revolução, e dando graças a Deus que não caminhamos para o comunismo".
Frota contou ainda que apresentou a Fonteles o descontentamento de militares e civis com o fato de que "está sendo promovido um novo julgamento patrocinado pelo governo em que um dos lados não têm direito à defesa". Para o brigadeiro, "isso é um desrespeito à Suprema Corte", ainda mais que estavam sendo considerados agora fatos sem provas e a parcialidade do grupo.
Ao justificar a necessidade de a comissão ouvir o outro lado, a carta entregue a Fonteles por Frota informa que, na época, "o Estado Brasileiro, no uso de impostergável e intransferível dever, foi obrigado a enfrentar e debelar a cruenta ameaça representada pela ação armada de facções internas, que, sob inspiração externa, tentavam substituir a ordem democrática, entre nós, por um sistema totalitário, estranho à História Pátria e aos desejos mais profundos do nosso povo, além de negador da dignidade intrínseca do ser humano, criado à imagem e à semelhança de Deus".
Na carta, o brigadeiro Ivan Frota lembra que houve "anistia ampla, geral e irrestrita a ambos os lados opostos pela guerra revolucionária vivida no Brasil". E, em seguida, acrescenta: "Por isso, dentro da situação criada pela pressão para revolver o passado, queremos contribuir para que o ódio não volte a ter primazia em razão da supremacia de visão unilateral, necessariamente partidária e/ou ideológica, sobre os eventos vividos em nossa dolorosa experiência no contexto da Guerra Fria".

Dilma cria seu 39º ministério, a Secretaria da Micro e Pequena Empresa Pasta deverá abrigar o PSD, de Gilberto Kassab, e terá gasto anual de R$ 7,9 milhões


Um dia após afetar os mercados com uma controversa fala sobre inflação, a presidente Dilma Rousseff sancionou nesta quinta-feira, 28, a criação do 39º ministério do seu governo, o da Micro e Pequena Empresa. A sanção deve ser publicada na edição de segunda-feira, 1, do Diário Oficial da União, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
A Secretaria da Micro e Pequena Empresa, que terá status de ministério, deverá auxiliar na elaboração de políticas de estímulo ao microempreendedorismo. As competências do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior referentes à microempresa, à empresa de pequeno porte e ao artesanato serão transferidas para a recém-criada secretaria.
Nas contas do Palácio do Planalto, o 39º ministério representará um gasto anual de R$ 7,9 milhões aos cofres públicos. O projeto de lei aprovado no Congresso Nacional previa a criação dos cargos de ministro, secretário-executivo e outros 66 em comissão.
A nova pasta deverá ser usada pela presidente para abrigar o PSD do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab. Um dos nomes cotados para assumir o cargo é o do vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos.
Em reunião da comissão executiva realizada no último dia 20 em Brasília, Kassab afirmou que a tendência no partido é de apoio ao projeto de reeleição de Dilma nas eleições do ano que vem. Kassab, no entanto, já comunicou à presidente que não quer indicar aliados para cargos.
A criação de mais um ministério foi alvo de críticas da oposição e de um dos conselheiros mais próximos da presidente, o empresário Jorge Gerdau, que afirmou em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo que a burrice de abrir uma nova pasta "está no limite".
No dia 15 de março, a presidente oficializou a troca de comando em três pastas – Secretaria de Aviação Civil, Trabalho, Agricultura –, em um esforço para aumentar o peso político do PMDB e amarra o PDT ao seu projeto de reeleição.

Parente de Michel Temer foi morto por dívida de R$ 300


O empresário Antônio Romano Tamer Schincariol, de 34 anos, sobrinho-neto do vice-presidente da República Michel Temer, assassinado no dia 19 deste mês, em Tietê, na região de Sorocaba, foi morto por uma dívida de R$ 300, segundo a Polícia Civil. Dois supostos autores do crime, João Augusto Teixeira, 32 anos, e Fábio Aparecido de Souza, de 30, ambos residentes na cidade, tiveram as prisões temporárias decretadas, mas estão foragidos. O delegado seccional de Sorocaba, Marcelo Carriel, anunciou nesta quinta-feira o esclarecimento do caso.
Segundo ele, os dois acusados estiveram no estabelecimento de Schincariol, uma oficina de máquinas de terraplenagem, para cobrar a dívida referente à venda de um par de óculos de sol. Nesse momento, a vítima chegou de carro e, ao reconhecer o veículo dos cobradores, deu meia-volta. De acordo com o delegado, os dois o perseguiram e Fábio teria disparado um único tiro com uma pistola de calibre 9 mm. A bala perfurou a porta do veículo e atingiu o empresário na altura da axila. Ele morreu na hora. O carro, desgovernado, bateu em outro veículo e subiu na calçada.
A polícia apurou que João e a vítima haviam entrado em luta corporal em dezembro, em razão dessa dívida. Ao ser detido para investigação, João alegou que não estava na cidade no dia do crime. Ele foi liberado. A polícia descobriu depois que seu carro foi flagrado por uma câmera de monitoramento, naquele dia, próximo do local do crime. Os dois suspeitos saíram da cidade no início das investigações. João já foi processado por estelionato e Fábio cumpriu pena por tráfico de entorpecentes. A polícia emitiu mandados de captura, mas espera que eles se apresentem.

Feliciano causa debandada de servidores da Comissão de Direitos Humanos Dos 19 funcionários que trabalhavam no colegiado da Câmara, somente dois ficaram


Feliciano causa debandada de servidores da Comissão de Direitos Humanos

A permanência do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) na Comissão de Direitos Humanos e Minorias provocou uma debandada de servidores. Dos 19 funcionários que trabalhavam no colegiado, somente dois ficaram. Alguns foram dispensados, outros pediram para sair. As mudanças podem provocam um prejuízo de perda de "memória" do trabalho na comissão. Exercendo a presidência sob protestos, Feliciano será levado ao Conselho de Ética pelo PPS pela suspeita de uso de recursos da Casa em proveito próprio.
A assessoria do deputado do PSC afirmou que o processo de substituições é "natural". Diz que alguns dos servidores pediram desligamento ao longo do mês e outros foram dispensados para que o deputado pudesse formar sua própria equipe. Dos 17 funcionários que saíram, 12 são efetivos da Casa e estão sendo realocados em outras atividades. Os dois servidores que ficaram pediram ao parlamentar para continuar.
Servidores que atuaram na comissão contam que sete deles deixaram os cargos por diferenças ideológicas assim que Feliciano foi eleito. Outros continuaram na expectativa de uma renúncia do pastor, o que teria levado alguns aliados de Feliciano a tomá-los por "espiões".
Ex-presidente da comissão, o deputado Domingos Dutra (PT-MA) relata que uma consequência da debandada é a perda da "memória" do trabalho realizado. "Esse é mais um capítulo dessa tragédia que se abateu sobre a comissão. As pessoas que estavam ali eram pessoas que estavam há muito tempo e tinham todo o conhecimento do que já foi feito", disse. Para ele, o PSC, que não teria parlamentares ligados à causa, também não possui servidores com o perfil necessário para o trabalho. A assessoria de Feliciano sustenta que foi feita uma transição para se absorver o máximo possível de informações dos funcionários que deixaram os cargos.
Conselho de Ética. Na tentativa de retirar Feliciano do comando da comissão, uma vez que ele se recusa a renunciar, o PPS decidiu entrar na próxima terça-feira, 2, com processo por quebra de decoro parlamentar contra o pastor no Conselho de Ética da Casa. O colegiado tem a possibilidade de decidir por um afastamento de Feliciano da função.
"Precisamos acabar de vez com a situação vexatória vivida na a Câmara desde a eleição do pastor para presidir o colegiado", afirmou o deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA).
Para o PPS, além das acusações de racismo e homofobia, o pastor precisa explicar denúncias de uso irregular de verbas de sua cota na Câmara. Jordy alega que Feliciano paga com dinheiro público escritórios de advocacia que lhe defendem em processos de interesse pessoal. O pastor nega irregularidade. O deputado do PPS defendeu ainda como outra alternativa uma renúncia coletiva dos integrantes da comissão de Direitos Humanos, mas a ideia deve ser descartada pelos líderes porque a maioria do colegiado é composta por apoiadores do pastor.
Feliciano respondeu republicando nas redes sociais um vídeo que veio a público no ano passado em que Jordy estaria pedindo a uma namorada para realizar um aborto. Na ocasião, o deputado do PPS diz que apenas estava demonstrando cuidado com a gravidez, fruto de um relacionamento fortuito.
Ignorando os protestos e as pressões por sua saída, Feliciano segue tentando promover uma agenda na comissão. Sua assessoria divulgou que o parlamentar, acompanhado de outros colegas, irá à Bolívia no dia 9 de abril para tratar da situação dos 12 torcedores corintianos presos devido à morte de um garoto durante um jogo da Copa Libertadores, em Oruro. O pastor pretende ainda manter a agenda de audiências públicas no colegiado.

Relatos da ditadura Arquivos do Dops ficarão disponível na internet

Arquivos do Dops ficarão disponível na internet - 1 (© Reprodução)

O material do Dops que ficará disponível na web equivale a cerca de 10% de todo o acervo. Na imagem, o prontuário de Monteiro Lobato

Arquivos do Dops ficarão disponível na internet - 1 (© Reprodução)

O material publicado online facilita o acesso do cidadão à documentação do Estado. Na imagem, prontuário de Pelé no Dops

Arquivos do Dops ficarão disponível na internet - 1 (© Reprodução)

Das fichas publicadas que ficará disponíveis online, boa parte é nominal, ou seja, fichas pessoais. Na imagem, prontuário da Patrícia Galvão, a Pagu

Arquivos do Dops ficarão disponível na internet - 1 (© Reprodução)

O Dops paulista foi uma das principais centrais da repressão da ditadura militar (1964-1985). Na imagem, mais uma parte do prontuário de Pagu

Arquivos do Dops ficarão disponível na internet - 1 (© Reprodução)

O Dops foi palco de torturas e mortes durante o período da ditadura militar. Na imagem, outra parte do prontuário de Pagu

Para Anistia Internacional, escolha de Feliciano é inaceitável


Entidade diz que permanência do deputado do PSC na presidência da Comissão de Direitos Humanos é “preocupante”. Em nota, pede que parlamentares “reconheçam o erro” e escolham outro para assumir o cargo.
Anistia Internacional, em nota divulgada nesta segunda-feira (25), considerou a escolha do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (CDH) como inaceitável. Para os integrantes da entidade, que tem mais de 3 milhões de voluntários em todo o mundo, os parlamentares precisam rever a indicação e encontrar um substituto para Feliciano.
“As posições claramente discriminatórias em relação à população negra, LGBT e mulheres, expressas em diferentes ocasiões pelo deputado Marco Feliciano, o tornam uma escolha inaceitável para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Proteção de Minorias. É grave que tenha sido alçado ao posto a despeito de intensa mobilização da sociedade em repúdio a seu nome”, diz a nota.
Na visão da entidade, após a manifestação de vários setores da sociedade, Feliciano deveria ter saído do cargo. Pelo regimento interno da Câmara, a única forma é ele renunciando ao cargo, já que foi eleito pelos integrantes da CDH. “A Anistia Internacional espera que os(as) parlamentares brasileiros(as) reconheçam o grave equívoco cometido com a indicação do deputado Feliciano e tomem imediatamente as medidas necessárias à sua substituição.”
No Twitter, em 2011, ele chamou negros de “descendentes amaldiçoados de Noé”. Contra homossexuais, chegou a dizer que “a podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam (sic) ao ódio, ao crime, à rejeição. Amamos os homossexuais, mas abominamos suas práticas promíscuas”.
Em discurso na Câmara, ele defendeu a limitação de divórcios a um por pessoa, pois, na avaliação dele, “uma família destruída hoje projeta sequelas por toda uma geração”. O deputado diz que a resistência ao seu nome é fruto de perseguição religiosa e de “cristofobia“. Além disso, o deputado é réu por estelionato em uma ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele rejeita a acusação de ser racista e homofóbico.


Jean Wyllys aposta em aumento de protestos contra Feliciano


Após o PSC em manter o deputado PastorMarco Feliciano (PSC-SP) à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH) daCâmara, o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) disse que a decisão vai levar os movimentos sociais a radicalizarem sua postura contra o deputado. Além disso, ele pediu uma postura mais enérgica do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Na semana passada, o peemedebista disse que a situação de Feliciano era insustentável. Hoje, afirmou ser necessáriorespeitar a postura do partido.
“O PSC usou um discurso enviesado em que ele confunde a crítica pessoal ao deputado Marco Feliciano a uma crítica ao PSC. E não é isso. Em nenhum momento o partido foi acusado de machista e homofóbico. Quem foi acusado é o deputado Feliciano e as provas estão aí. As declarações são públicas e os vídeos estão na internet. Eu acho que a decisão do PSC de radicalizar vai levar os movimentos sociais no país inteiro a radicalizarem também. Então é um impasse que não é bom para o país”, disse.
As sessões para escolher Feliciano como presidente da CDH e as presididas pelo deputado do PSC foram envolvidas em confusão. Deputados bateram boca. Manifestantes interromperam a última reunião do colegiado, que não conseguiu completar uma audiência pública conjunta com a Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) sobre pessoas com deficiência. Ontem, cerca de 40 pessoas fizeram uma vigília em frente ao Congresso. Nas redes sociais, protestos não faltam contra o pastor, considerado racista e homofóbico por entidades de direitos humanos.
Para o deputado, a solução é fortalecer a frente parlamentar criada na semana passada como alternativa à CDH e continuar discutindo possibilidades com o presidente da Câmara. “O presidente da Câmara tem que sair de cima do muro. Ele tem permanecido em cima do muro até agora. Ele tem que ter um lado. Ou defende publicamente a permanência de Feliciano na comissão ou diz que vai entrar de maneira mais eficaz nessa disputa e diz que a melhor saída é que o PSC indique outra pessoa”, afirmou.
O parlamentar, único gay assumido na Câmara, afirmou ainda que as desculpas que Feliciano pediu na CDH não são sinceras. “As desculpas dele não são sinceras porque ele acredita naquilo. Eu soube que ele fez recentemente uma reunião com o embaixador do Irã e ele não fez nenhuma menção, por exemplo, aos assassinatos de homossexuais no Irá. Então ele acredita no que falou. Não basta pedir desculpas. A palavra pronunciada não é retirada”, afirmou.

"Funcionário que quebra contrato, não volta", diz diretor geral da Globo


Carlos Henrique Schroder assumiu a direção-geral da TV Globo em 2012. Na festa de lançamento da nova programação da emissora, que aconteceu na noite desta quarta-feira (27), ele falou com a imprensa. O NaTelinha esteve presente.
 
Sobre audiência, ele revelou que nunca será o fator número um para qualquer programa do canal.
 
“Nunca será nosso fator número um. Meta de audiência é consequência. Imagine se a gente tivesse falado para o João Emmanuel Carneiro que a meta de ‘Avenida Brasil’ seria de 45 pontos. A novela fechou com 43. Podemos dizer que ela foi um fracasso? De jeito nenhum. Mais do que audiência, o que importa é ter relevância”, disse.
 
Questionado pela repórter Carla Soltanovitch, do NaTelinha, Schroder falou ainda sobre funcionários que resolvem quebrar contrato para migrar para outras emissoras e foi taxativo.
 
“Se o funcionário resolve ir para outra emissora depois que seu contrato chega ao fim por motivos financeiros ou qualquer outro, tudo bem. Ele está no direito dele, é a lei do mercado. Ele pode passar um tempo fora e até mesmo voltar. Mas se ele rompe um compromisso antes do fim, é como se ele rasgasse um contrato. E aí quebra o elo de confiança. Nós preservamos a fidelidade. Como saber se alguém que quebrou esse elo manteria um novo contrato? Se o funcionário deixou a Globo com rompimento de contrato, ele não volta”, disse o diretor.
 
Ele também comentou a respeito das mudanças na grade matutina do canal e negou que a programação vespertina também sofrerá alteração.
 
“É normal que, ao abrir mão disso (programação infantil), a faixa da manhã leve um período para se adaptar. Hoje, o ‘Encontro com Fátima Bernardes’ está completamente estabelecido. Mas para mudar precisa haver um real problema. Não há, a curto prazo, nenhuma intenção de mexer na grade da tarde”, disse.
 
Nesta quinta-feira (28), a Globo exibirá um programa especial para apresentar ao grande público as suas novidades para 2013. O especial "Vem Aí" vai ao ar logo após a novela "Salve Jorge".

Deputados recorrem ao plenário contra Feliciano


Parlamentares ligados a direitos humanos vão recorrer ao plenário da Câmara para forçar a saída do deputado Pastor Marco Feliciano(PSC-SP) do comando da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH). A intenção é apresentar um recurso questionando tanto a eleição quanto a forma de conduzir os trabalhos do colegiado. Além disso, querem diminuir o poder de Feliciano esvaziando a composição e os trabalhos da CDH.
“Na próxima semana oferecemos um recurso, porque se a Casa não tem como decidir através das suas instâncias, como o Colégio de Líderes, que este Plenário possa decidir”, disse a deputada Erika Kokay (PT-DF), que foi vice-presidenta da CDH no ano passado. Ela fez o anúncio hoje sobre a apresentação do recurso. O grupo de parlamentares, que formou a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos, acredita que a conversa de Feliciano com os líderes, marcada para terça-feira (2), não deve surtir efeito.
Por isso, a intenção de apresentar o recurso. Os mesmos deputados já tinham acionado o Supremo Tribunal Federal (STF) para contestar a sessão que terminou com a eleição de Feliciano para presidente da CDH. Existem dúvidas regimentais sobre ela. Em especial, o fato de ter sido convocada pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) sem ato oficial e com o pedido de portas fechadas.
Além disso, os deputados questionam os últimos incidentes envolvendo a comissão. Hoje, dois manifestantes foram detidos por protestos contra Feliciano. O primeiro, o antropológo Marcelo Pereira, participava de audiência pública na CDH. O outro durante manifestação em frente ao gabinete do deputado paulista. “O que aconteceu hoje na CDH é absolutamente repudiável. Tivemos o presidente oferecendo ordem de prisão a pessoas que ali estavam para exercer o direito da liberdade de expressão”, disparou.
Em plenário, o deputado Amauri Teixeira (PT-BA) disse que a “Casa da democracia” está sendo maculada pelas recentes atitudes de Feliciano como presidente da Comissão de Direitos Humanos. “Essa é a casa do povo, não podemos macular a Casa do povo com decisões repressivas. [A comissão não pode ser] palco para aqueles que querem se manter na mídia com atitudes totalmente descabidas”, disparou.
Esvaziamento
Uma das estratégias dos parlamentares que defendem a saída de Feliciano da presidência da CDH, é aumentar o número de parlamentares na comissão. Dessa forma, a bancada evangélica perderia a maioria no colegiado e não poderia garantir o quórum mínimo para votação. A possibilidade já havia sido aventada ontem (26) pelo líder do Psol na Câmara, Ivan Valente (SP). Hoje, a proposta ficou melhor definida.
De acordo com Valente, a mudança pode ser feita por projeto de resolução da Casa. Ele afirmou que ontem, cerca de 12 líderes que estiveram presentes na reunião com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), concordaram com a estratégia e se comprometeram a, caso a proposta siga em frente, indicarem parlamentares comprometidos com causas dos direitos humanos. Ele afirmou que Henrique Alves também gostou da ideia.
Ordem
Líder do PSC na Câmara, André Moura (SE) usou a tribuna para defender Feliciano. Ele disse que a Comissão de Direitos Humanos não pode ser uma “verdadeira baderna” e justificou o pedido de prisão feito pelo deputado contra o antropólogo Marcelo Pereira. “O presidente foi enxovalhado, criticado. [O manifestante] subiu na mesa, queria tirar a palavra dele”, afirmou. Para ele, as manifestações devem ocorrer de forma ordeira.
No discurso, Moura atacou o PT. Assim como fez o vice-presidente nacional do PSC, Everaldo Pereira, ontem (26), ele disse que os petistas deveriam questionar a indicação de “dois mensaleiros condenados pelo Supremo Tribunal Fedaral” para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Foi uma referência aos deputados José Genoino (PT-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP), ambos condenados pelo STF no processo do mensalão.
“Enquanto tivermos discursos falsos, moralistas, por membros do PT, que vêm criticar a indicação do PSC… Eles deveriam é criticar a indicação deles. O deputado Marco Feliciano vai cumprir seu mandato como o regimento determina”, finalizou Moura.

Carlos Henrique Schroder assumiu a direção-geral da TV Globo em 2012. Na festa de lançamento da nova programação da emissora, que aconteceu na noite desta quarta-feira (27), ele falou com a imprensa. O NaTelinha esteve presente. Globo promove festa de lançamento de sua nova programação; saiba como foi Sobre audiência, ele revelou que nunca será o fator número um para qualquer programa do canal. “Nunca será nosso fator número um. Meta de audiência é consequência. Imagine se a gente tivesse falado para o João Emmanuel Carneiro que a meta de ‘Avenida Brasil’ seria de 45 pontos. A novela fechou com 43. Podemos dizer que ela foi um fracasso? De jeito nenhum. Mais do que audiência, o que importa é ter relevância”, disse. Questionado pela repórter Carla Soltanovitch, do NaTelinha, Schroder falou ainda sobre funcionários que resolvem quebrar contrato para migrar para outras emissoras e foi taxativo. “Se o funcionário resolve ir para outra emissora depois que seu contrato chega ao fim por motivos financeiros ou qualquer outro, tudo bem. Ele está no direito dele, é a lei do mercado. Ele pode passar um tempo fora e até mesmo voltar. Mas se ele rompe um compromisso antes do fim, é como se ele rasgasse um contrato. E aí quebra o elo de confiança. Nós preservamos a fidelidade. Como saber se alguém que quebrou esse elo manteria um novo contrato? Se o funcionário deixou a Globo com rompimento de contrato, ele não volta”, disse o diretor. Ele também comentou a respeito das mudanças na grade matutina do canal e negou que a programação vespertina também sofrerá alteração. “É normal que, ao abrir mão disso (programação infantil), a faixa da manhã leve um período para se adaptar. Hoje, o ‘Encontro com Fátima Bernardes’ está completamente estabelecido. Mas para mudar precisa haver um real problema. Não há, a curto prazo, nenhuma intenção de mexer na grade da tarde”, disse. Nesta quinta-feira (28), a Globo exibirá um programa especial para apresentar ao grande público as suas novidades para 2013. O especial "Vem Aí" vai ao ar logo após a novela "Salve Jorge".


O ex-presidente do Senado e o parlamentar mais rico do Congresso foram os que mais acumularam ausências no Senado e na Câmara no ano passado. Além das faltas, os dois têm algo mais em comum: problemas na Justiça.
Com patrimônio declarado de R$ 240 milhões, o deputado João Lyra (PTB-AL) começou a legislatura como o parlamentar mais rico do Congresso, segundo declaração apresentada à Justiça eleitoral. Mas o usineiro alagoano terminou o seu segundo ano de mandato como um homem de negócios à beira da falência e o deputado mais ausente da Casa. João Lyra compareceu a apenas 29 (32%) das 91 sessões destinadas a votação em 2012. No Senado, ninguém faltou mais que Jader Barbalho (PMDB-PA). O senador que só tomou posse em dezembro de 2011, após ser beneficiado com o adiamento da vigência da Lei da Ficha Limpa para as eleições de 2012, registrou presença em somente 69 (55%) das 126 sessões destinadas a votação ao longo de todo o ano. Os dados são de levantamento daRevista Congresso em Foco.

Além das faltas, esses parlamentares têm, pelo menos, mais duas coisas em comum. Ambos justificaram a maioria de suas ausências e, por isso, evitaram cortes nos salários. Os dois têm um longo histórico de problemas com a Justiça que parece não ter fim.
O deputado petebista justificou todas as suas 62 faltas por motivos de saúde e obrigações partidárias. Segundo a assessoria de Lyra, um problema no ouvido o impediu várias vezes de voar para Brasília. Mas, de acordo com os registros da Câmara, ele faltou 36 vezes por questões de saúde e outras 26 para atender a compromissos políticos.
Jader teve abonadas 50 das suas 57 ausências por ter apresentado algum tipo de justificativa: foram 37 por atividades políticas, dez por motivos particulares e três por problemas de saúde. A assessoria do senador não retornou o contato da reportagem.
Suspeitas e silêncio
Ex-presidente do Senado, Jader Barbalho deixou a Casa pela porta dos fundos em 2001, quando renunciou ao mandato para escapar do processo de cassação no Conselho de Ética, após ser acusado de desviar recursos do Banco do Estado do Pará (Banpará), da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e do Ministério da Reforma Agrária.
Voltou poucos meses depois ao Congresso, dessa vez pela porta da frente, como o deputado federal mais votado do Pará. Com a prerrogativa de ser julgado apenas pelo Supremo, passou dois mandatos em branco na Casa: registrou presença em menos da metade das sessões realizadas nos oito anos. Poderoso nos bastidores do Parlamento e nos governos federal e estadual, não fez um único discurso nem apresentou qualquer projeto de lei no período.
Roteiro que Jader repete, agora, no Senado. Seu último pronunciamento no Congresso foi o da renúncia, 11 anos atrás. Desde então, ele também não apresentou qualquer projeto de lei. No Senado, não relatou proposição.
O silêncio de Jader custa caro ao contribuinte. No ano passado, a Casa ressarciu o senador em R$ 185 mil para cobrir despesas com a divulgação de seu mandato. O senador responde, atualmente, a seis ações penais e quatro inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes como falsidade ideológica, quadrilha ou bando, emprego irregular de verba pública, contra a ordem tributária e o sistema financeiro, além de lavagem de dinheiro.
Falência e trabalho escravo
Assim como Jader, o deputado mais ausente de 2012 também mistura a discrição no Congresso com as pendências na Justiça. João Lyra não apresentou nenhum projeto de lei nem discursou ano passado. Aos 81 anos, o parlamentar responde no Supremo pela acusação de trabalho escravo, crime cuja pena varia de dois a oito anos de prisão. A Procuradoria-Geral da República acusa o parlamentar de ter submetido 53 trabalhadores a condições degradantes e jornada exaustiva em uma de suas usinas de cana-de-açúcar.
Mas os problemas dele não param por aí. Em setembro do ano passado, a 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Alagoas decretou a falência do Grupo João Lyra.
As dívidas do grupo chegam a R$ 1,28 bilhão, segundo a Justiça. O deputado conseguiu uma liminar no tribunal suspendendo a falência até que o plenário da corte decida sobre o caso. Ele também enfrenta ofensiva dos funcionários do grupo, que lhe cobram salários e direitos trabalhistas.
Em 2006, João Lyra chegou a ser denunciado pelo Ministério Público Federal como o mandante do assassinato de um fiscal que cobrava dívida de usineiros alagoanos.
Preso, o autor dos disparos disse ter recebido dinheiro do deputado para a execução e ainda o responsabilizou pela morte de um sargento da Polícia Militar no início da década de 1990. A denúncia contra João Lyra foi arquivada em 2008 porque prescreveu em função da idade do acusado.
O deputado foi autor de uma das denúncias que custaram a Renan Calheiros (PMDB-AL), em 2007, a presidência da Casa e que quase lhe tiraram o mandato: a de que o peemedebista usara “laranjas” para comprar, em sociedade com ele, duas emissoras de rádio e um jornal em Alagoas avaliados em R$ 2,5 milhões. A denúncia foi aceita pelo Conselho de Ética, mas rejeitada pelo plenário da Casa, que absolveu o senador, que agora preside novamente o Senado. O caso, porém, ainda é analisado em um inquérito no STF contra Renan.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Romário!


Romário disse ao repórter Silvio Barsetti, de “O Estado de S.Paulo”, que apoiaria Andrés Sanchez como substituto de José Maria Marin.
Trata-se de um equívoco.
Se ele acha que pior não pode ficar, eis que Marin está aí a provar que não é bem assim.
Romário propõe uma dobradinha com Raí, o que revela que ele não conhece nem Sanchez nem Raí, que jamais aceitaria a parceria.
Sanchez foi mesmo bom para o Corinthians, apesar de ter embarcado na mafiosa MSI e de o time ter caído para a segunda divisão já sob seu comando.
A recuperação foi, de fato, impressionante, mas deve ser creditada mais a ele ou a Lula, o melhor presidente da história do…Corinthians?
Romário demorou para perceber quem é Ricardo Teixeira.
Embarcou na onda de Marin. embora, rapidamente, tenha se dado conta do erro.
Uma vez é pouco, duas é o suficiente, três será demais.
Ele pode até argumentar que Lula poderá também ser bom para a CBF.
Mas não só não foi ao lado de Teixeira, a quem apoiou, como não eetá sendo com Marin, a quem ainda apóia.
E, mais importante, o nosso futebol precisa de alguém que traga soluções estruturais, não apenas ao sabor do momento.
Nem Lula nem Sanchez serão capazes disso.
Porque meios ruim, mais cedo ou mais tarde, levam, necessariamente, a fins ruins.

Veja a evolução das obras e como vai ficar a Nova Tamoios

Mexicano Carlos Slim é o mais rico do mundo pelo quarto ano seguido


O empresário mexicano Carlos Slim é o homem mais rico do mundo pelo quarto ano seguido, segundo levantamento publicado pela revista norte-americana 'Forbes' nesta segunda-feira (4). Com um fortuna de US$ 73 bilhões, ele ficou na frente de Bill Gates (com US$ 67 bilhões).
Para o editor da 'Forbes', Randall Lane, a liderança de Slim, ampliada neste ano, "é uma declaração de que a riqueza é realmente global, e não um monopólio americano, como às vezes pareceu durante décadas".
O mexicano, de 73 anos, fez grande parte da sua fortuna no setor de telecomunicações, mas também atua nos setores de varejo, matérias-primas, finanças e energia.
A grande novidade nas primeiras posições é o espanhol Amancio Ortega, cofundador do grupo Inditex, dono da marca Zara. Com um patrimônio estimado em US$ 57 bilhões, ele superou o norte-americano Warren Buffett e o francês Bernard Arnault, para assumir a terceira colocação.
A fortuna de Ortega cresceu US$ 19,5 bilhões em relação à lista anterior -- maior salto entre os bilionários do mundo, segundo a Forbes.
Warren Buffett, presidente e executivo-chefe do conglomerado Berkshire Hathaway, ficou com a quarta colocação, com um patrimônio de US$ 53,5 bilhões. É a primeira vez desde 2000 que ele não aparece entre os três mais ricos do mundo.
"Warren teve um ótimo ano, só que Amancio Ortega teve um ano melhor", disse Lane. "Ele tem uma das linhas dominantes de vestuário na Europa."
Bernard Arnault, do grupo de marcas de luxo LVMH, caiu para a décima posição, com US$ 29 bilhões.

Subida da Bolsa dos Eua influenciou a lista

Com a subida das bolsas nos EUA, em parte graças aos estímulos monetários do Fed (banco central norte-americano), e com um fortalecimento das marcas de varejo, muitas fortunas que já estavam na lista cresceram, e outras chegaram à marca do bilhão.
A lista da Forbes, em sua 27ª edição, é a maior que já houve, com 210 novos bilionários.
"É um ano muito bom para ser bilionário, e um ano muito mais fácil para ser bilionário. Você tem essas forças econômicas e os mercados globais crescendo, e isso está empurrando mais gente para cima do limite", explicou Lane.
O patrimônio total dos 1.426 bilionários do mundo, segundo a Forbes, chega a US$ 5,4 trilhões. Na lista anterior, era de US$ 4,6 trilhões.

Francesa é a mais rica do mundo; Facebook faz o mais jovem bilionário

A francesa Liliane Bettencourt, do império de cosméticos L'Oreal, é a mulher mais rica do mundo, ocupando o 9º lugar na lista com US$ 30 bilhões.
O bilionário mais jovem do mundo é o empreendedor da internet Dustin Moskovitz, de 28 anos. O ex-colega de quarto do fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, e um dos primeiros investidores da rede social, ficou na posição 353º, com fortuna de US$ 3,8 bilhões.

Eike Batista vende 24,5% da MPX para empresa alemã por R$ 1,5 bilhão


O empresário Eike Batista fechou acordo para vender mais 24,5% de sua empresa de energia elétrica, MPX, para a alemã E.ON, numa operação de cerca de R$ 1,5 bilhão e que prevê ainda uma capitalização de R$ 1,2 bilhão na companhia.
A venda da fatia, que eleva a participação da E.ON na MPX de 11,5% para 36,2% e reduz a de Eike de 54% para cerca de 24%, ocorre num momento em que o empresário busca recursos para financiar os projetos de suas empresas, em meio à desconfiança de investidores diante de atrasos de execução de empreendimentos e resultados operacionais abaixo do esperado.
Procurada, a holding EBX, controlada por Batista, não pode comentar de imediato o destino dos recursos da venda da participação na MPX.
Pelo acordo, a E.ON comprará a participação adicional na MPX equivalente a 141,54 milhões de ações da empresa, a um preço base de R$ 10 por papel, que poderá ser ajustado para até R$ 11. A ação da MPX encerrou a quarta-feira cotada a R$ 9,69.
Após a conclusão da aquisição, o conselho da MPX vai avaliar uma oferta pública primária de ações para captar recursos, o que fará o capital social da empresa subir em pelo menos R$ 1,2 bilhão. O valor da operação foi definido em R$ 10 por ação.
A E.ON se comprometeu a subscrever o equivalente a R$ 366,72 milhões das novas ações a serem emitidas e o BTG Pactual, recentemente tornado assessor financeiro das empresas de Eike, vai organizar a operação.
Enquanto isso, o BNDESPar, braço de participações do banco de fomento BNDES, afirmou após o anúncio que está avaliando se participará do aumento de capital.
A instituição tem 10,34% do capital da MPX e afirmou que a "operação é positiva para a MPX, uma vez que a oferta pública permitirá captar novos recursos que contribuirão para melhora da estrutura de capital da companhia e consecução do plano de investimentos".
O presidente da MPX, Eduardo Karrer, disse a analistas em teleconferência que os recursos obtidos com o aumento de capital serão reinvestindos em projetos de crescimento da companhia e não para pagamento de dívidas. A MPX fechou 2012 com dívida líquida de R$ 5,4 bilhões.
Karrer afirmou que a MPX está preparando projetos para submeter a leilões de energia térmica que devem ocorrer entre julho e agosto deste ano.
"Em gás e carvão estamos preparando vários projetos para termos uma potencial participação (...) Ouvimos de autoridades que haverá 4 a 5 leilões este ano, com o primeiro sendo de gás e carvão", disse o executivo, que continuará no comando da empresa após o acordo com a E.ON.
A expectativa de Karrer é que a conclusão da compra da participação na empresa pela E.ON ocorra nos próximos 30 a 40 dias, com o aumento de capital ocorrendo por volta de junho.
Além da capitalização, o acordo de Eike com a E.ON prevê a incorporação pela MPX de uma joint venture entre a empresa e o grupo alemão, de modo que todos os projetos entre ambos os grupos ficarão sob a estrutura da empresa brasileira.

Parceria entre MPX e E.ON

A MPX Energia, controlada pelo empresário Eike Batista, e a alemã E.ON anunciaram a formação de uma joint venture em 11 de janeiro de 2012. Na época, o empresário disse que pretendia criar a maior empresa privada de energia do país, para projetos térmicos e renováveis no Brasil e no Chile
A parceria foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em 14 de março do ano passado.

Jogadores desmaiam de fome e ficam sem atendimento médico no Sergipe


A pouco mais de um ano de ser a sede da Copa do Mundo, o Brasil ainda passa por situações no futebol dignas de um país subdesenvolvido. Dois jogadores do América-SE, clube modesto do interior do Sergipe, sofreram com falta de comida na derrota por 3 a 0 para o Confiança pelo campeonato local. Um chegou a desmaiar e outro passou mais de uma hora sem atendimento médico.
“No final do jogo deu uma tontura, caí no campo e depois tentei sair. Parei para dar entrevista, não queria falar o que estava acontecendo. Mas não aguentei não. Senti tontura, forte dor de cabeça e acabei falando que estava passando mal”, admitiu o zagueiro Thiago Arapiraca ao Blog do Guilherme Araújo.
“O bombeiro veio e perguntou se eu tinha me alimentando. No primeiro momento menti, falei que tinha. Depois falei que tinha almoçado às 12h30 e só comemos biscoito recheado perto do jogo [às 20h]”.
Enquanto concedia entrevista ao Blog do Guilherme Araújo., Thiago contou que era advertido pelos seus companheiros de equipe a não falar, pois eles estavam com medo de uma retaliação da diretoria do América-SE, que segundo relatos da Rádio Jornal sequer estava no estádio Lourival Batista para apoiar os atletas.
“Desde quando cheguei ao clube, vi que estava acontecendo isso. Sei que pode prejudicar minha carreira [falar sobre o caso], mas tem que ver a minha saúde né”, justificou o zagueiro, que diz ganhar “em dia” um salário mínimo mensal do América-SE.
Thiago desmaiou no segundo tempo e foi prontamente atendido pela ambulância que estava no local. Seu companheiro de equipe, o atacante Murilo, passou por situação pior. Ele sentiu tontura quando a partida já havia terminado, e não tinha ninguém para atendê-lo.  
A ambulância só chegou ao estádio por volta de meia noite, duas horas depois do final da partida. Enquanto isso, os atletas e profissionais de imprensa que acompanharam o jogo se mobilizaram para ajudar Murilo com água e comida. Quando o socorro médico chegou, o atacante foi encaminhado para a ambulância sob gritos de "força" dos amigos. Ele recebeu alimentação e logo depois foi liberado. 
Ainda segundo a Rádio Jornal, muitos companheiros do atacante choraram por causa da situação. Como o América-SE é situado na cidade de Propriá, que fica a cerca de 1h30 de Aracaju, o ônibus da delegação só pôde deixar a cidade depois que ele foi atendidos.