GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Segue a dica

Caso 'Eliza Samudio': Goleiro Bruno Fernandes deve ser julgado em março 2013


Caso 'Eliza Samudio': O ex-goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes, só será julgado em 2013. A informação foi repassada aos jornalistas que fazem cobertura do julgamento em Contagem(MG), na manhã desta quarta-feira, 21 de novembro.

A juíza decidiu adiar o julgamento para atender o pedido dos novos advogados de Bruno. A defesa alegou que não tiveram tempo para conhecer o processo. Segundo informações, o julgamento deverá acontecer dia 21 de janeiro de 2013.

[Bruno Fernandes - Réu será julgado em 2013/Foto:Reprodução]
O Júri que começou com cinco réus e deve continuar com Luiz Henrique Ferreira, o Macarrão, e Fernanda Gomes de Castro. Com o desmembramento, Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza e Bruno serão julgados em outra data.

Dr. Cidnei Karpinskiassistente da acusação que representa o pai de Eliza Samudio no julgamento de Bruno classificou como “lastimável” e “totalmente antiética” a renúncia do advogado do ex-goleiro, que adiou para março o julgamento do réu. “A manobra tenta se aproveitar de uma questão legal para o réu não ser submetido a um conselho de sentença feminino”, afirmou o advogado durante entrevista ao canal 'Globo News'.

Ainda segundo o advogado, Bruno estava insatisfeito com a maioria de mulheres no júri popular, que terá novo sorteio para o julgamento em 4 de março do ano que vem.

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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Noivo morre após se ferir com copo durante festa de casamento no Rio


O militar Fábio Gefferson dos Santos Maciel, de 33 anos, morreu após sofrer uma lesão na veia femoral provocada por um copo, durante comemoração do seu próprio casamento, na madrugada desta segunda-feira (19), na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro.
O caso foi registrado na 37ª DP (Ilha do Governador) como morte acidental.
Maciel, que é sargento da Marinha, comemorava o seu casamento no Clube Nautilus, quando tropeçou. Com a queda, um copo do tipo tulipa que estava no seu bolso esquerdo se quebrou, cortando a veia femoral do sargento. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu a caminho do hospital.
Seu corpo permanece no IML (Instituto Médico Legal) e será levado por um voo pago pela Marinha para Manaus, cidade onde moram seus familiares. O enterro deverá ser na próxima quarta-feira.

O militar Fábio Gefferson dos Santos Maciel, 33, comemorava casamento no Clube Nautilus, no Rio, quando sofreu acidente
O militar Fábio Gefferson dos Santos Maciel, 33, comemorava casamento no Clube Nautilus, no Rio, quando sofreu acidente.

Promotor do caso Bruno pede impugnação de testemunhas


O promotor Henry Wagner Castro pediu no fim da tarde desta terça-feira (20) a impugnação de cinco a seis testemunhas de defesa do julgamento dos acusados da morte de Eliza Samudio por quebra da incomunicabilidade.

Segundo o promotor, as testemunhas estão no hotel se comunicando por telefones celulares. Ele informou que está sendo feito um boletim de ocorrência que será levado depois para a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues decidir sobre a impugnação.
Os nomes das testemunhas não foram divulgados. A juíza informou que só irá anunciar sua decisão nesta quarta-feira (21).
O segundo dia do julgamento foi marcado novamente por tumulto e pela troca do advogado do goleiro. Três testemunhas da acusação foram ouvidas hoje no fórum de Contagem, região metropolitana de BH.
A sessão foi interrompida por volta das 18h e será retomada amanhã, a partir das 9h, com apenas três --o goleiro Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e Fernanda Castro, ex-namorada de Bruno--, dos cinco réus no plenário.
Logo no início do julgamento, Bruno pediu destituição de seus dois advogados, Rui Pimenta e Francisco Simim. Os pedidos geraram confusão e tumulto e a sessão chegou a ser interrompida por dez minutos.
Na volta, o ex-goleiro do Flamengo comunicou à juíza que estava destituindo Pimenta,que ficou surpreso com a atitude de seu cliente.
Em seguida, o goleiro quis destituir seu outro advogado, Simim, alegando que por ser defensor também da sua ex-mulher, Dayanne de Souza, isso poderia causar prejuízo em caso de eventual discordância.

Advogado de Bruno diz que saída de defensor foi manobra para desmembrar júri


O advogado Francisco Simim, que assumiu como principal defensor de Bruno Fernandes, afirmou que o pedido dedestituição dos advogados de defesa foi uma manobra para tentar adiar o julgamento do goleiro.
De acordo com o advogado, Bruno não tem interesse real de demiti-lo também. "Isso era para conseguir um possível desmembramento", afirmor Simim.
Simim, que era defensor secundário de Bruno, assumiu a "titularidade" nesta manhã quando o goleiro destituiu o advogado Rui Pimenta em plena sessão. "Ele mandou eu tirar umas férias", disse Pimenta, que continua agora apenas na condução de um habeas corpus.
Pimenta disse ainda que ficou surpreso com a decisão de Bruno, mas que irá respeitar. "Eu fui surpreendido [com a decisão]. Ele quis mudar de estratégia", afirmou, ao deixar o fórum.
Quando questionado se estava preparado para assumir a defesa do goleiro, Simim fez uma comparação com o futebol. "[Estou] preparado, igual jogador de futebol. O advogado vive de resultados. Então, vamos aguardar para saber se eu estava ou não preparado."
Durante a conversa com os jornalistas, o advogado chegou a cambalear e teve que se apoiar em um muro que dá acesso ao plenário. Nesse momento perdeu a linha de raciocínio ao tentar explicar como será a defesa de Bruno. "Estou muito cansado", disse.
Após tentar retomar o tema, Simim disse que vai manter a linha de não haver provas materiais da morte de Eliza Samudio.
JULGAMENTO
O segundo dia de julgamento começou com novo tumulto após Bruno pedir que o advogado Rui Pimenta não fizesse mais parte de sua defesa.
Em seguida, o goleiro quis destituir também seu outro advogado, Francisco Simim, alegando que ele defende sua ex-mulher, Dayanne Souza, e que isso poderia causar prejuízo no caso de eventual discordância.
A juíza Marixa Rodrigues não acatou o pedido do réu e desmembrou o julgamento da ex-mulher do goleiro Dayanne. Ele será marcado juntamente com a do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.
Bruno e Macarrão estão sendo julgados por homicídio, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado de Eliza. Eles negam a existência do crime, já que o corpo nunca foi encontrado. Também está sendo julgada por sequestro e cárcere privado a ex-namorada de Bruno, Fernanda Castro.
O primeiro dia do julgamento também teve tumulto, atrasos, abandono de advogados e apenas uma testemunha ouvida. A sessão que estava prevista para começar às 9h só foi iniciada por volta das 12h.
Bola foi excluído do júri para apresentar novos advogados após a desistência de seus dois defensores, Ércio Quaresma e Zanone Oliveira, que não concordaram com o prazo estabelecido pela juíza para as considerações preliminares.
O ex-policial recusou a indicação de um defensor público. A nova data do julgamento de Bola ainda não foi marcada.
O ex-motorista de Bruno, Cleiton da Silva Gonçalves, confirmou em depoimento ter ouvido Sérgio Rosa Sales, primo do goleiro, dizer que Eliza "já era" e que seu corpo havia sido jogado para cães.
Os réus Bola e Macarrão já haviam deixado o fórum. Macarrão passou mal e foi dispensado da sessão pela juíza.
Eliza teria morrido porque queria que o ex-goleiro do Flamengo pagasse pensão para o filho, que até então ele não reconhecia. Em um vídeo feito em 2009, quando ainda estava grávida, ela dizia que Bruno ameaçou matá-la se ela não abortasse.

Aonde isso vai dá?

Vereadores de Caraguatatuba deixa de cumprir as suas atribuições


Meu Deus, aonde vai parar a falta de compromisso dos vereadores de Caraguatatuba? Na semana passada o vereador Omar Kazon teve seu requerimento de CPI indeferido pela maioria dos vereadores. É que ele pedia para que se instalasse uma sindicância em uma nota fiscal da FUNDACC do ano de 2004, em que havia denúncia de que um serviço de 5 mil reais teria sido faturado por 55 mil reais, de lanches fornecidos por uma empresa de eventos. Na ocasião o vereador Celso Pereira fez uso do microfone, em “aparte”  para dizer que era governo e não poderia investigar os atos do prefeito e de seus assessores. No caso, o problema iria recair sobre a presidenta da FUNDACC à época, hoje principal assessora do prefeito Antônio Carlos. O fato gerou uma representação ao Ministério Público encaminhada pelo cidadão Odilon, conhecido como Miau que pediu ao promotor que investigue a nota fiscal tida como superfaturada, e também o comportamento do vereador Celso que ao se negar publicamente a promover a investigação por se dizer “governo”, estaria, segundo a representação do Miau, renunciando o seu dever de ofício, de órgão de controle dos atos de poder executivo. O fato é novo e ao que parece, tem fundamento e pode gerar ao vereador algum problema, se o Promotor entender que no caso o vereador estaria se negando a realizar uma apuração que é seu dever.
Temos pelo Vereador Celso, grande apreço, mas parece que a omissão pode render dor de cabeça.
Na sessão de ontem na câmara o Vereador Celso manifestou desagrado com a atitude do Miau, e segundo consta chegou até a desferir frases fortes com tons de ameaça.
Quem conhece o Celso sabe que o seu temperamento é mesmo assim, ele fica bravo, mas acaba tranqüilo no final.
O fato que chama a atenção, neste caso, é o cidadão pretender exigir que vereador fiscalize o prefeito. Os vereadores terão que pensar muito quando deixarem de fiscalizar o executivo. Aguardemos o desfecho do inquérito da promotoria.

No julgamento do goleiro Bruno, juíza aplica multa a três advogados



A juíza Marixa Fabiane Lopes, que preside o julgamento do goleiro Bruno Fernandes pelo assassinato de sua ex-amante Eliza Samudio, aplicou multa a três advogados que abandonaram o plenário na segunda-feira, 19. Ércio Quaresma, Fernando Magalhães e Zanone Manuel Júnior representavam o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e a saída deles do fórum de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, levou ao desmembramento do processo em relação ao acusado, apontado como executor de Eliza.
Segundo Marixa, o abandono do plenário foi feito "sem razão juridicamente relevante" e ela impôs multa de R$ 18.660, correspondentes a 30 salários mínimos, além de determinar a comunicação do ato à seção mineira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG). "O abandono do plenário pelos advogados do réu é atitude injustificada, que não encontra qualquer respaldo legal, e enseja aplicação de multa. Esse tipo de conduta causa grande prejuízo à sociedade", afirmou a juíza.
Ela se referia ao gasto de recursos públicos com o "estupendo aparato de segurança" montado para o julgamento, além das despesas com diárias de hotéis para jurados e testemunhas, deslocamento de acusados e com a "movimentação de toda a máquina judiciária" para a realização do julgamento, além do gasto de tempo da própria magistrada e dos servidores mobilizados em torno do caso. "Fere a ética profissional", avaliou, referindo-se ao abandono do plenário.
Os advogados deixaram o julgamento após uma discussão com a juíza sobre o limite de tempo imposto pela magistrada para a apresentação de questões preliminares, antes mesmo do sorteio dos integrantes do conselho de sentença. Para o promotor Henry Wagner Gonçalves, a atitude foi uma "manobra frustrada", porque advogados de outros réus também ameaçaram abandonar o plenário, o que poderia forçar o adiamento de todo o julgamento, mas desistiram. O ato também leva à proibição dos advogados de reassumir a defesa do réu em novo julgamento, mas, ao deixar o fórum, Quaresma afirmou que recorreria a instâncias superiores da Justiça para permanecer como advogado de Bola.

Juíza aplica multa a três advogados por abandono do fórum.


Começa segundo dia do julgamento do goleiro Bruno e de outras quatro pessoas acusadas 

pelo desaparecimento de Eliza Samudio. 

Juíza aplica multa a três advogados por abandono do fórum.

Conselho avalia auxílio-moradia

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) pode 

retomar na sessão de hoje a votação sobre a regularidade 

(promotores e procuradores) dos Ministérios Públicos dos 

Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, 

Santa Catarina e Amapá. 

O relator Mario Luiz Bonsaglia votou pela suspensão do 

benefício. Para ele, o pagamento indiscriminado do auxílio-

moradia perde seu caráter indenizatório e deixa de ser 

compatível com o regime de subsídio, remuneração em 

parcela única aplicada aos membros dos Ministérios 

Públicos de todo o País. Ele foi acompanhado pelo 

conselheiro Adilson Gurgel, que antecipou seu voto.

Pauta da Câmara deixa governo em alerta


Com a proximidade do fim de seu mandato, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), corre para aprovar projetos populares e deixar uma marca, mas sua atuação incomoda a presidente Dilma Rousseff. Em conversas reservadas, ministros batizaram a pauta de votações estabelecida pelo petista de "Calendário Maia" e muitos contam os dias para que ele deixe o cargo.
Depois que a Câmara aprovou o projeto para redistribuir os royalties do petróleo entre todos os Estados e municípios, Maia está determinado a levar ao plenário da Câmara, a partir de hoje, a proposta que acaba com o fator previdenciário. O mecanismo define o valor das aposentadorias pagas a trabalhadores da iniciativa privada vinculados ao INSS e a ameaça de sua extinção preocupa o governo.
"O 'Calendário Maia' não é necessariamente igual ao 'Calendário Dilma'", disse o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), futuro secretário municipal dos Transportes de São Paulo.
Em recente reunião com Maia, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, expôs a posição contrária do Planalto a mudanças no sistema previdenciário. Não adiantou.
"Eu já deixei claro que, da parte do governo, há uma situação de não concordância com a entrada desse tema na pauta, por causa do impacto negativo nas contas da Previdência", afirmou Ideli. "É um assunto polêmico, e o que estamos buscando é um entendimento para diminuir a injustiça cometida contra os que trabalham com carteira assinada", insistiu Maia.
O fator previdenciário leva em conta o tempo de contribuição, a idade e a expectativa de vida do empregado, o que faz com que ele precise trabalhar mais tempo para receber o teto do benefício, de R$ 3,9 mil. O governo chegou a negociar projeto alternativo para acordo, mas recuou depois.
A proposta que deve ir a votação - com o apoio da CUT e da Força Sindical - substitui o fator previdenciário pela fórmula 85/95, na qual o benefício atinge o valor máximo quando a soma da idade e do tempo de contribuição for de 85 anos para mulheres e de 95 para homens.
Maia diz não haver estresse na relação com o Planalto, mas quem acompanha os bastidores do governo tem impressão oposta. Dilma ficou furiosa, por exemplo, com a insistência do petista em tratar da mudança nos royalties agora, mesmo sem consenso. Para evitar mais desgaste, a presidente avalia a possibilidade de sancionar o projeto sem vetos.
Plano futuro. Interlocutores de Dilma afirmam que o presidente da Câmara cria dificuldades, no fim de sua gestão, porque está desgostoso e quer demonstrar força. Ele nega. Não são de hoje, porém, os comentários de que Maia gostaria de ocupar um ministério ou pôr um aliado no primeiro escalão. Agora, seu plano seria disputar a presidência do PT, em novembro de 2013, contra Rui Falcão.
"Se alguém disse isso, só pode ser assessor bagrinho", reagiu Maia, que se sentou na cadeira de Dilma pela quarta vez, na sexta-feira, quando ela e o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), estavam no exterior. "Se fôssemos escutar tudo o que dizem por aí, não faríamos nada, não trataríamos de nenhum tema. Se tem um bicho retranqueiro é assessor."
O "Calendário Maia" ganhou ritmo após as eleições. Sem o apoio do Planalto, os deputados também deram sinal verde para o projeto que obriga os estabelecimentos a emitirem notas fiscais com o valor dos impostos embutidos no produto.
Embora o mandato do presidente da Câmara se encerre só em 1.º de fevereiro, na prática ele tem apenas até 22 de dezembro para levar os projetos ao plenário porque, depois disso, o Congresso entrará em recesso. A profecia do "Calendário Maia" prevê um grande acontecimento que desaparecerá com o mundo, tal como o conhecemos, em 21 de dezembro - 21/12/12. Não sem motivo os opositores de Maia no PT dizem que ele quer emplacar uma "pauta do fim do mundo".

Goleiro Bruno e mais quatro réus são julgados; entenda

Goleiro Bruno e mais quatro réus são julgados; entenda - 1 (© Divulgação)

Eliza Samudio era amante do ex-jogador do Flamengo. Ela pressionava o atleta para reconhecer a paternidade do filho

Goleiro Bruno e mais quatro réus são julgados; entenda

Goleiro Bruno e mais quatro réus são julgados; entenda - 1 (© Divulgação)

O goleiro Bruno e mais quatro réus serão julgados por júri 

popular no Fórum de Contagem, em Minas Gerais, a partir 

desta segunda-feira (19/11). 

Eles são acusados do assassinato de Eliza Samudio

Haddad viaja e aliados preparam pedidos de cargos


Enquanto o prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), tira dias de descanso pós-eleitoral, os partidos aliados se articulam para indicar nomes ao secretariado do "governo de coalizão" anunciado pelo petista. Os aliados esperam começar as conversas na próxima semana.
Líderes do PMDB dizem ser difícil o partido receber a Secretaria da Saúde, segundo maior orçamento da Prefeitura, com cerca de R$ 7 bilhões. Mesmo assim, devem indicar a médica Marianne Pinotti, que foi vice de Gabriel Chalita (PMDB) no 1.º turno e titular da pasta em Ferraz de Vasconcellos. Haddad tem apreço por Marianne, filha do ex-deputado José Pinotti (morto em 2009), que segundo o petista foi fundamental na aprovação da Lei de Cotas nas universidades.
Ela também poderia assumir a pasta de Assistência Social, que a sigla comandou na gestão Gilberto Kassab (PSD). Isso porque o PT deve indicar nome próprio para a Saúde (o vereador Carlos Neder é um dos cotados), assim como para Educação e Finanças.
O PMDB planeja indicar um de seus quatro vereadores eleitos para uma segunda pasta. Eles devem se reunir hoje. Caso um parlamentar assuma uma pasta, o partido conseguiria contemplar o PSC na Câmara Municipal - Gilberto Nascimento Jr. é o primeiro suplente da coligação. Há interesse em Esportes e Participação e Parceria - secretaria que a sigla chegou a ter com Kassab.
O acordo do PT com o PSB prevê que a sigla aliada apresente uma lista de nomes para Haddad selecionar alguém de sua confiança. Para Negócios Jurídicos, desponta o advogado Pedro Dallari (PSB), colega de Haddad na USP e próximo da deputada Luiza Erundina. "Sinceramente, temos expectativa de participação. Espero que ele entenda nossa importância. Do mesmo jeito que ajudamos a vencer, esperamos ajudar o governo a dar certo", diz o presidente municipal do PSB, vereador Eliseu Gabriel.
Entusiasta da aliança com Haddad, o vereador Juscelino Gadelha (PSB) não conseguiu se reeleger e pode ser indicado como "reconhecimento" pelo apoio. Mas não para o primeiro escalão.
O PC do B, da vice-prefeita eleita, Nádia Campeão, cobiça a pasta de Esportes e a de Articulação para a Copa. Ela mesma pode acumular o cargo. Há quem defenda o ex-ministro do Esporte Orlando Silva (PC do B) no posto. A ligação da imagem dele com escândalos de corrupção, no entanto, pode atrapalhar.
O PP do deputado Paulo Maluf tem interesse na pasta de Habitação. Mas, por ora, nega ter conversado sobre cargos. Quem também almeja a pasta é o deputado estadual Simão Pedro (PT), que coordenou a agenda de campanha.
Estilo. A escolha da equipe de transição tem comando tripartite: gestão, orçamento e articulação política, semelhante ao desenho do governo federal. Luis Massonetto é responsável por gestão, papel que na União cabe à Casa Civil; Ursula Peres responde pelo orçamento, equivalente ao Ministério do Planejamento; e Antonio Donato faz as vezes da Secretaria de Relações Institucionais, com a articulação política.