O promotor Henry Wagner Castro pediu no fim da tarde desta terça-feira (20) a impugnação de cinco a seis testemunhas de defesa do julgamento dos acusados da morte de Eliza Samudio por quebra da incomunicabilidade.
Segundo o promotor, as testemunhas estão no hotel se comunicando por telefones celulares. Ele informou que está sendo feito um boletim de ocorrência que será levado depois para a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues decidir sobre a impugnação.
Os nomes das testemunhas não foram divulgados. A juíza informou que só irá anunciar sua decisão nesta quarta-feira (21).
O segundo dia do julgamento foi marcado novamente por tumulto e pela troca do advogado do goleiro. Três testemunhas da acusação foram ouvidas hoje no fórum de Contagem, região metropolitana de BH.
A sessão foi interrompida por volta das 18h e será retomada amanhã, a partir das 9h, com apenas três --o goleiro Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e Fernanda Castro, ex-namorada de Bruno--, dos cinco réus no plenário.
Logo no início do julgamento,
Bruno pediu destituição de seus dois advogados, Rui Pimenta e Francisco Simim. Os pedidos geraram confusão e tumulto e a sessão chegou a ser interrompida por dez minutos.
Em seguida, o goleiro quis destituir seu outro advogado, Simim, alegando que por ser defensor também da sua ex-mulher, Dayanne de Souza, isso poderia causar prejuízo em caso de eventual discordância.
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