GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sábado, 10 de novembro de 2012

Ana Hickman e Luciana Gimenez dão selinho ao vivo

Hebe Camargo ganha exposição itinerante - 1 (© Divulgação)


 Ana Hickman e Luciana Gimenez tiveram um papo íntimo no 'Programa da Tarde'. Gimenez abriu as portas de sua casa e as duas tiveram uma conversa com muitas confissões e intimidades.
Depois de falarem sobre filhos, casamento e televisão, as duas começaram a ensaiar um selinho.
No final, já no palco, as duas finalmente cumpriram o que prometeram: deram um selinho ao vivo, no palco do 'Programa da Tarde'.

Parabéns


Bom dia a todos (a) os amigos (a) que fazem parte da coligação AVANÇA CARAGUÁ para disputarem as eleições municipais em Caraguatatuba. 

PRB: Guilherme Araújo; 

PHS: Raizinho Raizeiro, Pastor Reis, Mirela Cury, Tia do Cocô Rodolfo Grisotto; 

PMN: David Argento, Suely do Pegorelli, Neusa Godoy, Dayane Oliveira, Dilsinho da Lanchonete, Ricardo Dominato, Marly da Ilha Morena, Micheli Miranda; 

PRP: Toninho Prado, Vandro Massaguaçu, Alemão da Van, Pedro chaveiro; 
PTN: Célia do Golfinho, Douglas Panda, Nice das Trufas, Joel da Refrigeração, Luiz, Professor Paulo, Cabelo e Di leite.

Parabéns pela brilhante campanha em que todos vocês participarão de uma forma brilhante apoiando o prefeito Antonio Carlos da Silva em sua reeleição. E saibam que nesta coligação não existe vencedores ou derrotados, porque aqui todos são mas que vencedores...

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Preferência nacional, Jéssica Amaral elege o bumbum de Nicole Bahls como o mais bonito e diz adorar sexo oral; veja novas fotos da ‘Playboy’


Jéssica na “Playboy” de fevereiro 
Jéssica Amaral, eleita pela “Playboy” como a preferência nacional e capa da publicação deste mês, elege o bumbum de Nicole Bahls como o mais bonito. “Acho a bunda da Nicole perfeita. É linda”, disse, em entrevista à revista.
Nas novas fotos divulgadas pela revista, a gaúcha mostra porque, com o seus 84 cm de bumbum, desbancou a atual BBB Laisa e revela como deve ser uma boa preliminar: “Com sexo oral”, diz.
Confira novas imagens da bela

 

 

 

 

MODELO DE CARTA DE DESFILIAÇÃO DO PARTIDO


AQUI SEGUE O MODELO DE CARTA PARA QUE VOCÊ POSSE SE DESFILIAR DO PARTIDO.


MODELO DE CARTA DE DESFILIAÇÃO

Prezado senhor presidente do diretório Municipal do (coloque o nome do partido) – (coloque a sigla do partido) / Caraguatatuba

 Eu, (coloque o seu nome aqui), brasileiro, casado, RG nº 00000000, CPF nº 000000000000, Titulo eleitor 00000000 - Zona 000 - Seção 0000, residente e domiciliado na (escreva o nome da rua, numero, bairro, cep), Caraguatatuba/SP.

Por motivos pessoais, declaro minha DESFILIAÇÃO partidária do (coloque o nome do partido) - (coloque a sigla do partido).

Se mas para o momento, encerro a solicitação acima citada.

Atenciosamente;

 Caraguatatuba, 00 de mês de 2012.
 

 Sr. Fulano de tal

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Belas do tênis em 2012

As mais belas do tênis (© Reuters)

Com a definição das primeiras colocadas do ranking feminino de tênis, está chegando ao fim mais uma temporada. E aproveitando, também vale a pena observar quem foram as mais belas dentro das quadras. A começar por Sabine Lisicki, a alemã que terminou apenas em 37º lugar, mas desfilou sua beleza por vários cantos no mundo. Veja, então, nas próximas páginas as atletas que se destacaram

Alckmin diz que violência diminuiu nos últimos dias


O governador Geraldo Alckmin disse na manhã desta quinta-feira, 8, durante evento na sede da Secretaria do Estado da Saúde, na Avenida Doutor Arnaldo, na zona oeste de São Paulo, que o momento violento pelo qual o Estado passa está perto de acabar. "As mortes já estão em processo de queda. Eu tenho feito um acompanhamento diário, elas já estão caindo, estão acontecendo em um ritmo bem menor", respondeu sobre as mortes que continuam acontecendo na capital.
"Eu não tenho duvida que esse momento que nós estamos vivendo vai passar. Vai passar com muito trabalho, com perseverança e com a polícia não recuando, com a polícia cumprindo seu papel de cumprir a lei e proteger a população", disse o governador.
Ao contrário do secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, que afirmou que as mortes de policiais eram aleatórias, Alckmin assumiu que esses assassinatos são uma reação do crime organizado ligado ao tráfico de drogas. Ao todo, 92 policiais militares foram mortos no Estado neste ano. Escutas telefônicas feitas pela polícia flagaram líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) ordenando a morte de agentes de segurança do Estado.
Agência. Na última terça-feira, 6, o governo de São Paulo e o governo Federal anunciaram a criação de uma agência que irá integrar as polícias Federal, Militar e Civil, Rodoviária Federal (PRF) e Estadual, Secretaria de Segurança Pública (SSP), Depem, órgão que administra as cadeias federais, Receita Federal, Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), Secretaria da Fazenda, polícia técnico científica e Ministério Público Estadual (MPE).
Dentre as ações de combate ao crime organizado estão o contenção por mar, terra e ar. A fiscalização dos acessos ao Estado, incluindo o porto de Santos, no litoral de São Paulo, e os aeroportos. Nas regiões identificadas como epidêmicas de crack serão instaladas base comunitárias móveis com videomonitoramento. Líderes do PCC e pessoas identificadas como executoras de policiais também estão sendo transferidos para presídios federais de segurança máxima.

SP tem 5 mortos em confronto com a polícia e mais 4 homicídios


A Região Metropolitana de São Paulo registrou mais uma noite de violência, com nove pessoas mortas e duas feridas a tiros, além de três suspeitos de crimes presos. A última morte confirma pela Polícia Militar (PM) ocorreu em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Também foram registrados dois ataques a agentes do Estado em um intervalo de cinco horas, entre as 19h30 de quarta-feira, 7, e o começo da madrugada desta quinta-feira, 8.
Cinco das mortes ocorridas na madrugada foram em supostos confrontos entre policiais e criminosos. Os quatro homicídios foram cometidos por pessoas não identificadas.
Na Rua Odete Domingues Marques, no Jardin Saint Moritz, em Taboão da Serra, policiais do 36º Batalhão foram atender uma ocorrência de tiros disparados na madruda de hoje. Ao chegarem no local encontraram um homem baleado e morto.
Ataques. Um ataque a uma equipe da Guarda Civil de Cotia, na Grande São Paulo, acabou com duas pessoas mortas e dois suspeitos presos na noite de quarta-feira, 7.
De acordo com a PM, quatro homens em um veiculo roubado abordaram uma viatura da guarda e dispararam contra o carro. Um policial foi ferido na axilia e passa bem.
Pouco depois, o carro que participou do crime foi localizado pela Guarda Municipal e, em confronto com os agentes, segundo a Polícia Civil, dois suspeitos foram baleados e morreram a caminho do Hospital Geral de Cotia. Outros dois se entregaram e foram presos.
Uma hora e meia depois, o soldado Humberto Gonçalves foi baleado ao ser vítima de um ataque no Jardim Las Vegas, em Santo André, na Grande São Paulo.
À paisana, o policial militar saía da casa de um amigo quando alvo de um criminoso que o aguardava escondido. Após o ataque, o atirador fugiu com outra pessoa em uma moto.
Segundo PM, Gonçalves foi encaminhado a um hospital e passa bem.
Confrontos. No começo da madrugada desta quinta-feira, 8, um homem morreu após supostamente ser baleado pela PM após assaltar a loja de conveniência de um posto de gasolina nos Jardins, área nobre na zona sul de SP.
Depois de levar R$ 230, ele foi abordado por policiais e reagiu, de acordo com a polícia. O homem foi encaminhado ao hospital, mas morreu. O caso foi registrado no 78º Distrito Policial, dos Jardins, pelo delegado Rogério Gimenez.
Antes, no final da noite de quarta-feira, 7, um homem morreu e outro foi ferido e preso durante suposto confronto com policiais militares em Diadema, no Grande ABC.
Segundo a polícia, a dupla foi flagrada quando tentava roubar um veículo na esquina da Rua Rio Claro com a Avenida Conceição, na Vila Ida, e reagiu.
Praticamente no mesmo horário, um homem morreu e outro foi preso após uma suposta troca de tiros com policiais militares em Itaquaquecetuba, região leste da Grande São Paulo.
A dupla, segundo a PM, estava numa moto roubada. Os policiais avistaram o veículo e realizaram a abordagem. Um dos ocupantes da moto teria atirado contra os policiais, que revidaram. Um suspeito foi atingido e morreu. O outro se entregou e, ileso, acabou preso. O caso foi registrado no Distrito Policial Central de Itaquaquecetuba.
Homicídios. Um homem, identificado como Vitor Saraceno dos Santos, foi morto, com um tiro no rosto, por volta das 21h de quarta-feira, 7, em frente a um bar, na Rua Doutor Fontes de Resende, na zona leste de São Paulo.
Segundo a polícia, a vítima tinha antecedentes criminais e o local do homicídio seria um ponto de venda de drogas. O caso foi registrado no 10º Distrito Policial, da Penha.
Outro assassinato foi registrado em Embu das Artes, na Grande São Paulo, por volta das 22 h. Em Itapevi, meia hora depois, aconteceu outra morte.
Em ambos os casos, segundo a polícia, moradores escutaram vários tiros e ligaram para a PM. Ao chegarem, os policiais encontraram os homens já mortos. Nenhum deles foi identificado.

Gurgel: prisão dos réus do mensalão deve ser imediata


O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, insistiu nesta quinta-feira na necessidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) ordenar a prisão imediata dos réus ao final do julgamento.
"O que o Ministério Público vai defender e já vem defendendo é que não há motivo para que não se dê a execução definitiva imediata à decisão do plenário do Supremo Tribunal Federal", afirmou o procurador em entrevista a jornalistas. A tendência no STF é determinar as prisões apenas após o julgamento de eventuais recursos dos condenados.
O ministro Joaquim Barbosa determinou na quarta-feira a apreensão dos passaportes brasileiros e estrangeiros dos 25 condenados no processo do mensalão.
Para o procurador, a apreensão dos passaportes é uma "medida corriqueira" prevista na legislação processual criminal brasileira. Ele destacou que na quarta-feira Joaquim Barbosa também determinou a comunicação da decisão às autoridades responsáveis pela fiscalização das fronteiras para que impeçam eventuais tentativas de saída do País. "É algo que tranquiliza, na medida em que é preciso lutar pela efetividade da decisão do Supremo", disse.
Ao determinar a entrega dos passaportes num prazo de 24 horas após a intimação dos réus, Joaquim Barbosa fez críticas ao comportamento de alguns réus. "Uns (réus), por terem realizado viagens ao exterior nesta fase final do julgamento. Outros, por darem a impressão de serem pessoas fora do alcance da lei, a ponto de, em atitude de manifesta afronta a este Supremo Tribunal Federal, qualificar como ''política'' a árdua, séria, imparcial e transparente atividade jurisdicional a que vem se dedicando esta Corte, neste processo, desde o dia 2 de agosto último", afirmou no despacho.
Roberto Gurgel não quis comentar nesta quinta o teor do depoimento prestado em setembro pelo publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, que foi condenado pelo STF por envolvimento com o mensalão a penas que somadas ultrapassam 40 anos de reclusão.
Segundo Gurgel, o depoimento não tem repercussões no processo do mensalão. "Nada do que eventualmente ele venha a dizer ou tenha dito pode ser utilizado neste julgamento e também não pode resultar para ele nenhum benefício neste julgamento", afirmou.

Candidata é desclassificada do Enem por engano


Uma estudante de São Paulo foi desclassificada do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) porque outra candidata com o mesmo nome, de Mogi das Cruzes, publicou foto da prova nas redes sociais no sábado. A Jacqueline Chen de Mogi não foi punida, mas a da capital teve de assinar termo de eliminação no domingo.
De acordo com fontes do Ministério da Educação (MEC), o consórcio responsável pela aplicação do exame pode ter falhado ao identificar a autora da publicação no Instagram. Segundo o Estado apurou, o caso está sendo avaliado pela pasta e a aluna da capital pode ganhar a chance de fazer as mesmas provas aplicadas em unidades prisionais e socioeducativas, em 4 e 5 de dezembro. A candidata de Mogi deve ser desclassificada do exame.
O MEC monitorou as redes sociais no fim de semana e eliminou 65 alunos de todo o País por postarem fotos do exame. Quando achava uma imagem na rede, avisava ao consórcio e ordenava a exclusão do candidato.
A foto da Jacqueline de Mogi foi postada no sábado, mas só no domingo sua homônima da capital foi abordada por um fiscal e obrigada a assinar um termo de eliminação do Enem por ter publicado imagem da prova no Instagram. Ela se recusou a assinar e disse que seu celular não tinha acesso à internet e estava guardado e lacrado no envelope entregue pelos aplicadores da prova.
Jacqueline pediu provas de que ela era a autora da publicação, mas os fiscais disseram que não a tinham e que a ordem viera de Brasília. O rapaz que retirou a candidata da sala pediu que ela assinasse um termo no qual assumia ter infringido as regras do exame. Jacqueline pediu para ligar para a sua mãe, mas foi informada de que só poderia fazer isso depois que assinasse o documento. Ela assim o fez.
Depois de ter avisado sua mãe, Jacqueline ligou para algumas amigas e pediu que vasculhassem suas redes sociais à procura de fotos do Enem. "Já estava achando que minhas contas poderiam ter sido invadidas por hackers", diz. Em meio às buscas, as amigas encontraram uma imagem do gabarito de uma prova, ao lado de uma carteira de identidade, publicada pelo perfil da homônima de Mogi.
'Ordens de Brasília.' Ao chegar ao local da prova para buscar a filha, a mãe de Jacqueline questionou os organizadores quanto às provas da infração e disse que não poderiam ter obrigado a filha, menor de idade, a assinar um documento sem a sua presença. Ela não pôde obter uma segunda via do termo de eliminação. Uma senhora, que se apresentou como coordenadora estadual do Enem, disse que recebera ordens de Brasília e que, se fosse o caso, que recorressem para provar a inocência da menina. Em seguida, a coordenadora perguntou a Jacqueline onde ela estudava. Quando a menina respondeu que era aluna do Dante Alighieri, colégio de elite da capital, a coordenadora disse que ela não precisaria entrar com nenhum recurso. "O fato de eu ser de uma escola boa, que me dá toda estrutura e orientação, significa que eu não preciso desse recurso?", questiona Jacqueline.
A estudante, que pretende cursar Arquitetura, usaria a nota do Enem para entrar na Universidade Presbiteriana Mackenzie. "Eu fui prejudicada, injustiçada e culpada por algo que não fiz", diz ela.
Segundo a mãe da aluna, após o incidente a filha está com dificuldades para se concentrar nos estudos - "justo agora, em meio à maratona de vestibulares". Além do Mackenzie, Jacqueline pretende prestar Fuvest, Unicamp e Unesp nos próximos três domingos.
Anteontem, o Estado recebeu um e-mail de Julia Chen, que seria irmã da Jacqueline de Mogi, dizendo que a candidata havia errado ao publicar a imagem da prova na internet e pedindo para que fosse apagado o nome dela da imagem publicada no site do jornal. Questionada, Julia não respondeu se sua irmã foi eliminada do Enem.

Anderson Silva estrela campanha nacional contra violência




Anderson Silva estrela campanha nacional contra violência
"O campeão do UFC Anderson Silva estrela a campanha"
Os lutadores Anderson Silva e Júnior Cigano, campeões do UFC, e os judocas Leandro Guilheiro e Sarah Menezes, campeões olímpicos, começaram a estrelar nesta quinta-feira, 8, uma campanha do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) contra os homicídios por motivos fúteis no Brasil, como brigas de trânsito e de bar. A iniciativa, que conta com propaganda na TV, no rádio, na mídia imprensa e em outros meios, faz parte da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp), em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Ministério da Justiça.
Com slogans como "Conte até 10. A raiva passa. A vida fica", a ação visa sensibilizar os brasileiros sobre os assassinatos cometidos por impulso, crimes que respondem por entre 25% e 80% dos homicídios dependendo do Estado. Os dados, correspondentes ao período entre 2010 2012, foram fornecidos por 15 estados e pelo Distrito Federal, por meio de secretarias estaduais de segurança pública e do Ministério Público.
Ídolos nacionais e com fama de bons de briga nos ringues e tatames, os atletas foram escolhidos para levar uma mensagem de paz nas ruas. "Quem é da paz não briga" e "Sua vida vale mais que qualquer briga" são outros slogans da campanha.
O material de divulgação inclui jingles de reggae, rap e funk, anúncios para jornais e revistas, ações em mídias digitais, em redes sociais e games. A veiculação ocorrerá de forma gratuita em mais de 26 emissoras de televisão nacionais e regionais, abertas e a cabo, 115 rádios em todo o País, 35 revistas e 40 jornais, além de portais de internet e mídias alternativas, como cinemas, mídia indoor, entre outras.
Segundo o Conselho Nacional do Ministério Público, também está em produção, em parceria com o Ministério da Educação, uma cartilha educativa para orientar professores sobre como tratar o tema da violência nas salas de aula. O material será distribuído em todo o Brasil a partir de 2013, diz o CNMP.
Estatísticas. De acordo com o Mapa da Violência 2012, divulgado pelo Ministério da Justiça, foram registrados 49.932 homicídios no Brasil em 2010. O número representa média de 26,2 assassinatos para cada grupo de cem mil habitantes, uma das mais altas do mundo. Entre 1980 e 2010, as mortes de jovens com até 19 anos cresceram mais de 370% no país, informa o CNMP.

Para Dirceu, pedido para investigar Lula 'judicializa embate político'


O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu disse ontem que o pedido feito pelos partidos de oposição para que a Procuradoria-Geral da República investigue o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é uma tentativa de "judicializar o embate político" após as eleições municipais deste ano.
"Derrotada nas urnas, a oposição apela para um pedido tecnicamente inconsistente e desesperado", escreveu em seu blog. No artigo, o petista destaca o fato de a representação não contar com a adesão das direções nacionais do PSDB e DEM. O pedido protocolado na PGR anteontem rachou a oposição. Capitaneados pelo presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), três tucanos assinaram a nota, que, no entanto, não recebeu endosso oficial da legenda.
O grupo pede investigação sobre a suposta participação do ex-presidente na compra de votos de parlamentares e também sobre eventual motivação política no assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel, em janeiro de 2002.
O pedido foi feito após o Estado revelar na semana passada que o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, condenado pelo Supremo Tribunal Federal a mais de 40 anos de prisão por ter sido o operador do mensalão, deu um novo depoimento à Procuradoria em setembro e se propôs a fornecer mais detalhes do caso em troca da sua inclusão em um programa de proteção à testemunha.
Entre as novas revelações, estaria o fato de que o publicitário enviou dinheiro a Santo André a fim de subornar pessoas que ameaçavam envolver o nome de Lula e o do atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, num suposto esquema de desvio de verbas públicas que teria resultado na morte de Celso Daniel.
No artigo, Dirceu desqualifica o fato de a oposição basear o seu pedido em reportagens veiculadas pelo Estado e pela edição desta semana da revista Veja. "As versões antagônicas da revista e do jornal sobre o depoimento de Valério nas quais se baseia a ação da oposição não podem sequer ser confirmadas", afirma.
Domínio de fato. Segundo o ex-ministro, a oposição se vale novamente da teoria do domínio de fato - principal ferramenta empregada pelo STF para condenar Dirceu por corrupção ativa - para envolver o ex-presidente no caso. Essa teoria prega que uma pessoa que tenha um alto cargo em uma instituição pode contribuir para um crime pela posição de influência que ocupa, ainda que não tenha participado diretamente dele.
"Se o ex-chefe da Casa Civil e do presidente Lula, mesmo sem provas, foi condenado com base na teoria do domínio do fato, a oposição pede ao STF que o ex-presidente seja julgado e condenado igualmente sem provas", afirmou Dirceu.

Discussões e ironias marcam retorno do julgamento no STF


A pausa de 12 dias no julgamento do mensalão não foi suficiente para serenar os ânimos e levar os ministros do Supremo Tribunal Federal a um acordo sobre os critérios para a fixação das penas no processo. Na sessão de ontem, discussões e bate-bocas entre os magistrados levaram a Corte a alcançar uma marca: pela primeira vez, o tribunal realizou um intervalo sem fixar nenhuma pena.
Até agora, em quatro sessões dedicadas ao tema, foram analisadas as condutas de dois réus, e de forma incompleta.
O primeiro bate-boca do dia ocorreu logo nos primeiros 10 minutos, após o ministro Marco Aurélio Mello ter defendido que o tribunal levasse em conta a continuidade delitiva no momento da fixação das penas. Isso levaria à redução da pena aplicada aos condenados. Marco Aurélio observou que os 40 anos dados a Marcos Valério estariam estarrecendo o mundo acadêmico. O ministro se irritou com o relator, que sorria enquanto ele fazia suas observações. "As coisas são muito sérias, o deboche não cabe", protestou Marco Aurélio. "Escute, para depois me retrucar. (...) Cuide das palavras."
Barbosa manteve o tom irônico: "Eu sei aonde Vossa Excelência quer chegar". Marco Aurélio questionou a postura do relator: "Não admito que se suponha que somos todos nós salafrários e só V. Excia. seja uma vestal."
O clima de confronto prosseguiu na análise das penas para Ramon Hollerbach, ex-sócio de Valério. O revisor da ação, Ricardo Lewandowski, fez uma comparação de crimes de corrupção cometidos por outros agentes, como um motorista que paga propina a um guarda de trânsito. "Não me impressiona também o fato de terem sido corrompidos parlamentares. A corrupção de um magistrado, um agente público, qualquer que seja a hierarquia, é igualmente grave." O relator não se conteve. "Então corromper o guarda da esquina é o mesmo que corromper um parlamentar?"
Em outro momento, ao discutirem critérios de aplicação de pena aos condenados, Barbosa afirmou que Lewandowski estaria "transformando réu em anjo". A reação foi dura: "É inadmissível, estamos num julgamento sério. Não admito que V. Excia. faça frases de efeito em detrimento da minha pessoa".
O relator defendeu penas altas para os crimes de corrupção constantes no processo justamente por envolver o pagamento de propina a deputados federais. Para ele, não há como se defender a fixação de penas mínimas em casos como este.
Após quase duas horas de sessão, os ministros foram para o intervalo sem definir a pena para Hollerbach - somente na volta esse ponto foi definido. Ao fim da sessão, as somas impostas ao ex-sócio de Valério somavam 25 anos.
Vaquinhas de presépio. Mas também no intervalo as farpas continuaram. Em um ataque de ironia contra Joaquim Barbosa - que já se tornou figura popular, sendo cumprimentado e elogiado em todo lugar onde aparece - Marco Aurélio observou: "A beleza do colegiado é a diversidade. Não estamos aqui para ser vaquinhas de presépio : falou o relator e dizemos amém, amém. A viagem à Alemanha não fez bem a ele".
O retorno conturbado do julgamento contrastou com o otimismo do presidente da Casa, Carlos Ayres Britto. Ele esperava um clima ameno para concluir seu voto na dosimetria, já que se aposenta na semana que vem. "O clima esta semana foi de reflexão, de trégua mental", afirmou antes da sessão.

'Julgamento criou novo paradigma', afirma ministro


O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, disse ontem na conferência anticorrupção que o julgamento do mensalão criou um novo paradigma para o Judiciário brasileiro, mas não deve iludir a sociedade quanto à sua eficácia no combate à corrupção e à impunidade, porque o Brasil tem um dos piores sistemas processuais do mundo. "Uma questão que permanece intocada é a dificuldade no andamento dos processos judiciais no Brasil", afirmou. Segundo Hage, o Brasil mantém uma quantidade de recursos que não existe em nenhum sistema judicial do mundo, em favor da impunidade. "Temos recursos copiados de Portugal que vêm da Idade Média e que até lá foram extintos e continuam existindo aqui. Quando falamos com pessoas de outros países, elas não acreditam nas possibilidades de eternização de um processo no Brasil."
Hage ressaltou, no entanto, que o julgamento do mensalão tem sido visto como demonstração de independência do Poder Judiciário do País. Em que medida isso vai se espalhar por todo o Judiciário? "Temos de esperar para ver", observou o ministro.

Em conversa com presidente, Lula aponta 'blefe' do 'jogador' Valério


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse à presidente Dilma Rousseff que o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza está "blefando" ao ameaçar envolvê-lo no escândalo do mensalão e o desafiou a apresentar provas. Para Lula, o relator do processo, Joaquim Barbosa, tem razão quando descreve Marcos Valério como "jogador".
"Eu nunca estive com esse cidadão", afirmou Lula. Na conversa de quase quatro horas com Dilma, pouco antes do jantar de confraternização promovido na terça-feira, 6, por ela com ministros, senadores e deputados do PT e do PMDB, no Palácio da Alvorada, o ex-presidente garantiu não haver motivo para preocupação com as ameaças de Marcos Valério.
Condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 40 anos de prisão pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, o empresário prestou depoimento em setembro ao Ministério Público Federal, como revelou o Estado.
Investigadores que acompanharam o depoimento, mantido em sigilo, contaram que Marcos Valério citou Lula, o chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci. Segundo o Ministério Público, o empresário fez revelações sobre o assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel (PT), ocorrido em 2002. Apontado como operador do mensalão, ele também mencionou outras remessas de recursos para o exterior e prometeu dar detalhes sobre a acusação, se for incluído no programa de proteção à testemunha.
"Marcos Valério está fazendo chantagem. Se ele tem algo a exibir, que exiba. Se não mostrou nada, até agora, é porque não tem", afirmou o advogado Sigmaringa Seixas, ex-deputado do PT.
Sigmaringa também conversou com Lula na terça-feira, quando ele esteve em Brasília para o encontro com Dilma. "As próprias pessoas que Marcos Valério diz que vai procurar já devem ter compreendido que ele é um blefador", insistiu Sigmaringa. "Ele está desesperado e uma pessoa nesse estado fala qualquer coisa para reduzir a sua pena", emendou o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP).
Apesar de minimizar o depoimento de Valério, Lula avalia que o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex-presidente do PT José Genoino devem se preservar. No seu diagnóstico, o STF tende a aplicar penas muito duras contra os petistas e qualquer declaração pode prejudicá-los. Foi por esse motivo que Lula pediu à cúpula do PT, na semana passada, o arquivamento de um manifesto de apoio aos réus do mensalão.
Investigação. Na esteira das denúncias de Marcos Valério, integrantes da oposição pediram à Procuradoria-Geral da República, na terça-feira, a abertura de inquérito para investigar se Lula participou do mensalão.
Assinada pelo PPS e por três tucanos, a representação rachou a oposição e não teve aval do DEM nem da cúpula do PSDB. "Nós estamos diante de um mensalão 2 e fizemos o nosso dever", resumiu o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (PE).
Em conversas reservadas, nos últimos dias, Lula tem afirmado que a população deu, nas urnas, a resposta contra a sentença aplicada aos petistas no julgamento do mensalão, elegendo 633 prefeitos do PT no País. A maior vitória do partido foi em São Paulo, com o calouro Fernando Haddad. Em nota divulgada na semana passada, Gilberto Carvalho disse nunca ter tido contato com Marcos Valério "nem pessoalmente, nem por e-mail, telefone ou qualquer outro meio". Palocci não comentou a acusação.

Relaxa vai..... rsrsrsrsrs