GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Seis tipos de fraudes mais comuns nas licitações


o último dia 18, reportagem do programa Fantástico, da TV Globo, denunciou a tentativa de suborno por empresas prestadoras de serviços para ganhar licitações de emergência do Instituto de Pediatria e Puericultura Martagão Gesteira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). As quatro empresas denunciadas são Toesa Service, Locanty Soluções, Bella Vista Refeições Industriais e Rufollo Serviços Técnicos e Construções. 
Após a denúncia, o Tribunal de Contas União (TCU) decidiu ampliar o leque de investigação para 17 empresas, que também estariam envolvidas em supostas fraudes em licitações.
Segundo estudo realizado pelo Contas Abertas seis tipos de fraudes são mais comuns nos processos licitatórios.
Primeiramente, o superfaturamento, ou seja, a cobrança de preços superiores aos de mercado. Por exemplo, quando o governo paga R$ 18 por um remédio vendido em qualquer farmácia por menos de R$ 7. O superfaturamento geralmente é acompanhado do direcionamento ou dispensa da licitação e pode também ser conseqüência de acordo prévio entre os concorrentes.
O direcionamento da licitação também é comum durante os processos. A estratégia mais frequente é a exigência de qualificações técnicas muito detalhadas e específicas para prestação de serviço ou compra de produto, geralmente beneficiando apenas um dos concorrentes. Essa fraude pode ser observada ainda quando a convocação de licitação não é publicada no Diário Oficial. Em compras de menor valor, o responsável pela licitação também pode escolher sempre as mesmas empresas ou chamar duas que não conseguirão competir com o fornecedor beneficiado pelo acordo.
Outra fraude encontrada nos processos é a inexigibilidade de licitação. Recurso que só pode ser usado quando não existe possibilidade de competição, isto é, quando existe somente um fornecedor de produto ou serviço, desde que ele apresente atestado de exclusividade. Há casos de pessoas que se aproveitam dessa brecha na legislação para direcionar e superfaturar uma compra ilegalmente. A inexigibilidade também pode ser usada para a contração de artistas e especialistas comprovadamente reconhecidos pela sociedade.
As compras de valores muito baixos ou em casos especiais, como urgência, calamidade pública ou guerra, na compra de bens estratégicos para as Forças Armadas ou quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, dispensam licitações o que também é apontado como motivo para fraudes. A dispensa é muitas vezes usada ilegalmente para beneficiar uma empresa. O uso também é permitido quando todas propostas apresentadas pelos concorrentes têm preços superfaturados.
Até os pregões, presenciais ou eletrônicos, não estão imunes às irregularidades. No caso dos presenciais, existe a possibilidade de acordo antecipado entre os participantes. Nos eletrônicos, já foram observadas situações em que um ou dois participantes oferecem lances extremamente baixos apenas para forçar a desistência de empresas com preços maiores, embora justos. No fim, aquelas que ofereceram lances baixos apresentam-se sem a documentação necessária, permitindo a convocação de outro participante que estava combinado com os primeiros. Também já foram observadas, fraudes eletrônicas, que fazem com que apenas dois os três participantes consigam dar lances, em detrimento de todos os demais.
Duas outras fraudes completam a lista: o acordo prévio e a contratação de fundações e organizações não governamentais (ONGs).
O acordo prévio pode ser feito entre o responsável pela licitação e um dos concorrentes ou entre os próprios concorrentes. No primeiro caso, uma das empresas que participa da licitação recebe informações privilegiadas, que lhe garantem a vitória. Os concorrentes também podem combinar entre si as propostas – estratégia conhecida como “cobertura” -, ou retirá-las em cima da hora para que um deles garanta a vitória, com a vantagem de geralmente fechar o negócio com propostas superfaturadas.
E, por fim, as fundações e ONGs: a lei permite a dispensa de licitação na contratação de fundações nacionais sem fins lucrativos, desde que estejam vinculadas diretamente à pesquisa, ensino ou desenvolvimento institucional, científico ou tecnológico. Na prática, as fundações prestam qualquer serviço sem licitação, como manutenção de elevadores e fornecimento de refeições. Com as ONGs, ocorre fato semelhante, conforme foi visto em várias situações ocorridas no ano passado, que provocaram, inclusive, a demissão de ministros.
Depois da denúncia do Fantástico, o TCU identificou 159 empresas que supostamente teriam participado de fraudes em licitações ou que pertencem a parentes dos donos das empresas citadas na reportagem, de acordo com comunicado assinado pelo presidente do tribunal, Benjamin Zymler.
Os técnicos optaram por fiscalizar as que tenham recebido, no mínimo, R$ 500 mil por serviços prestados à administração federal entre 2007 e 2012. “No decorrer de sua realização, o trabalho será ajustado de forma a incluir ou excluir entes fiscalizados, dependendo da necessidade e dos fatos apurados”, diz o comunicado.
O TCU anunciou ainda que fará uma devassa em contratos de prestação de serviço de hospitais universitários do País. Em cada Estado e no Distrito Federal, pelo menos um hospital passará por auditoria.

Cuba Gooding Jr. recebe ordem de prisão após empurrar atendente


 Depois de supostamente empurrar uma garçonete de um bar em Nova Orleans esta semana, Cuba Gooding Jr. se viu livre do mandado de prisão na última quarta-feira (1) após se apresentar à polícia.
Segundo o “TMZ”, o ator se livrou da prisão, mas ainda seria intimado para responder as acusações em tribunal. Porém, parece que ele vai sair impune, pois os gerentes do bar onde aconteceu a confusão declararam que a garçonete decidiu retirar a queixa contra o ator.
“Enquanto nós continuamos a investigar este assunto internamente, esperamos por um fim nesse assunto”, comunicaram os gerentes do Old Absinthe.
O incidente foi registrado na manhã da última terça-feira (31). Na ocasião, uma garçonete disse à polícia que Gooding a empurrou depois de ficar agitado ao ser reconhecido por clientes, que pediram para tirar fotos com ele.

Garçonete retira queixa contra Cuba Gooding Jr.


Toni Braxton está sendo processada pela National Promotions & Advertising - empresa contratada para divulgar a segunda temporada de seu reality show.
Segundo o site “TMZ”, a ação foi movida em um tribunal de Los Angeles, nos Estados Unidos, sob a alegação de que a cantora não teria pago os US$ 57,322.29 (cerca de R$ 117 mil) acordados em contrato.
A quantia em dinheiro seria utilizada para distribuir pôsteres do programa pela cidade.
A empresa afirmou que concluiu o trabalho dias antes da estreia do reality, mas ainda assim não recebeu o pagamento.
O representante da cantora disse que ela não tem envolvimento com as ações de divulgação do reality show. 

Katherine retoma guarda dos filhos de Michael Jackson


A filha mais velha de Michael Jackson, Paris Jackson está em evidência nos últimos dias por conta do sumiço repentino de sua avó, Katherine, mas também, por causa de suas declarações bombásticas no Twitter.
Na manhã desta sexta-feira (3), a jovem disse que está exausta e alfinetou pessoas próximas a ela. 'Estou cansada de gente que pensa que dinheiro é tudo', escreveu.
A declaração de Paris tem relação com a briga pelo dinheiro de seu pai, morto em 2009, e pela decisão judicial dada na última quinta-feira (2) mantendo a tutela dela a de seus irmãos, Prince e Blanket, com a mãe de MJ e com o sobrinho do cantor, TJ Jackson.

Bárbara Paz estaria descumprindo regras para vencer “Dança dos Famosos”


 Bárbara Paz terá que continuar a disputa da “Dança dos Famosos” com outro professor.
Seu parceiro de dança, Marcelo Chocolate, teve de deixar a participação no programa “Domingão do Faustão”, após passar por uma cirurgia de emergência para retirada do apêndice, no Rio de Janeiro.
De acordo com informações divulgadas pela emissora, desde a última quinta-feira (2), a atriz passou a ser instruída por Maurício Wetzel, professor que é amigo de Chocolate.
O imprevisto aconteceu na reta final da atração dominical, em um momento bastante decisivo. Restam apenas Rodrigo Simas, Kadu Moliterno, Claudia Ohana, Monique Alfradique e Sthefany Brito .
Será que a mudança atrapalhará o desempenho de Bárbara na competição?

Em busca de justiça, segurança agredido por Marcelo Faria aceita encontro com ator


Finalmente Marcelo Faria negociou a indenização que pagará ao segurança que agrediu com uma garrafada na testa, Fabrício Lopes.
Segundo o jornal “Extra”, o rapaz receberá R$ 19 mil. Primeiramente, a vítima havia pedido R$ 20 mil, porém, o ator queria lhe pagar apenas R$ 15 mil.
A quantia acordada será parcelada em duas vezes. À publicação, Fabrício contou que pretende quitar dívidas e comprar um sofá para sua casa. Após levar seis pontos na testa, o segurança retornou a sua rotina na última quinta-feira (2).
Quando perguntado se irá manter relações com Marcelo Faria, a vítima respondeu: 'Se passar na rua, será um estranho. Não vou falar.”

Silvio Santos brinca com convidados: “Eram três bichas loucas”


O “Programa Silvio Santos” do próximo domingo (5) promete. Sem papas na língua, o apresentador não perdeu a piada mais uma vez, e arrancou gargalhadas da plateia e de suas convidadas – as VJ’s da MTV Titi Müller e Marimoon.
Numa conversa com a apresentadora do “MTV Sem Vergonha”, Silvio Santos disse que se fosse um ator pornô, seu pseudônimo seria “A Grande Mandioca”.
Titi continuou a entrevista com o apresentador e quis saber se ele já teve fantasia de fazer sexo em uma cama forrada de dinheiro. Sem perder o bom humor, Silvio Santos respondeu: Mas não é uma fantasia, eu faço isso todo dia.”
Já sobre a intimidade do “homem do baú” com sua esposa, Íris Abravanel, Silvio não poupou detalhes. 'Eu faço sexo na segunda, na terça, na quarta, na quinta, na sexta, no sábado e no domingo. Eu faço sexo quase todo dia.'
A moça ainda quis saber se ela já pediu para Silvio usar uma fantasia de soldado ou de marinheiro.
“A minha mulher, a única vez que ela pediu que eu colocasse uma roupa, foi de espadachim”, completou o apresentador de 81 anos. 

: Cantor Luciano recebe alta após crise gástrica


Após Zezé Di Camargo declarar durante uma coletiva de imprensa realizada na última quinta-feira (2) que está solteiro, a mulher do cantor, Zilu, afirmou que tudo não passou de uma brincadeira.
“Não é verdade! Ele fez uma piada, porque a coletiva era pra falar do novo CD e, as perguntas sempre eram sobre a vida pessoal. Para descontrair um pouco, ele com bom humor, simplesmente soltou uma piadinha”, falou Zilu em entrevista ao jornal “Extra”.
No lançamento do DVD “20 Anos de Sucesso”, de Zezé Di Camargo & Luciano, o pai da cantora Wanessa fez questão de brincar várias vezes com o nome de sua nova música, “Eu Tô na Pista Eu Tô Solteiro”, comparando-a com seu estado civil.
Apesar das brincadeiras, ele demonstrou ter dúvidas quanto ao fim de seu relacionamento com Zilu. “Acho que estou solteiro, mas há controvérsias.”
Recentemente, o casamento de Zezé e Zilu tem sido alvo constante de boatos, após ela divulgar imagens de um possível namorado e revelar que os dois mantêm um relacionamento aberto. “Estou esperando ela chegar para me explicar o que é um relacionamento aberto, por que eu não sei o que é', comentou Zezé.
Além disso, foram divulgadas algumas fotos, em outra ocasião, do cantor com uma loira misteriosa. Quanto a isso, Zezé negou qualquer envolvimento. 'Não existe homem fiel, existe homem em momento fiel', refletiu.
Às vésperas de completar 50 anos, o cantor falou sobre a chegada da meia idade. 'Meu maior medo era um dia ser chamado de 'tio Sukita', mas agora estou com medo de ser chamado de vovô', disse ele, que já é avô de José Marcus, filho de sua primogênita, Wanessa, com o empresário Marcus Buaiz.
Sobre a ausência do cantor Luciano na coletiva, o artista disse que estava se sentindo abandonado. Luciano estava internado no hospital Albert Einstein até a manhã da última quinta após ter uma crise gástrica e sofrer com soluços frequentes. 'Resolvemos fazer mesmo assim porque já estava marcado', afirmou.
Já sobre a carreira, Zezé não pensa em largar os palcos no momento. 'Aposentadoria nem f....”

Segunda edição do Lollapalooza já tem data confirmada


Quem estava ansioso para conferir os shows do Festival SWU pode começar a ficar com “um pé atrás”. De acordo com o Twitter do jornalista José Norberto Flesch, parece que o evento não acontecerá mais. “A marca SWU está cancelada como festival em 2012”, garantiu.
O principal motivo da anulação seria a banda Pearl Jam, que estava sondada pelo próprio festival e pelo Lollapalooza. Porém, Eddie Vedder, o vocalista e líder do grupo, fechou contrato com o Lolla, e essa teria sido a ruína do império SWU.
Os roqueiros estão marcados como uma das principais atrações, em março de 2013, do Jockey Club. Esta será a terceira vez de Pearl Jam no Brasil e a segunda edição do Lollapalooza, que tem data marcada para 29, 30 e 31 de Março.
Nenhum comunicado oficial afirmou o cancelamento do SWU. A última postagem do Twitter da atração aconteceu há 22 horas atrás e ainda garantia o acontecimento do evento. 

Chalita diz que se eleito negociará dívida da Prefeitura Ainda no segundo bloco do debate na TV Bandeirantes, Levy Fidelix (PTB) questionou o peemedebista Gabriel Chalita...


Ainda no segundo bloco do debate na TV Bandeirantes, Levy Fidelix (PTB) questionou o peemedebista Gabriel Chalita sobre as dívidas que a senadora e ex-prefeita petista Marta Suplicy deixou para José Serra e o endividamento que o tucano deixou para o sucessor e atual gestor municipal Gilberto Kassab (PSD) e como ele irá administrar o endividamento, caso seja eleito. Chalita disse que a dívida incorreta é a do município com o governo federal, que tira da prefeitura cerca de R$ 3 bilhões por ano. "A proposta é negociar isso com a presidente Dilma Rousseff", disse Chalita, lembrando que ele faz parte do mesmo partido do vice-presidente da república, Michel Temer.
"É uma cidade que hoje é muito rica, mas tem um déficit social tremendo. Poderíamos trocar essa dívida por uma dívida social", exemplificando com os programas habitacionais. "São Paulo tem 3 milhões de pessoas que vivem em favelas, a gente tem que resolver a situação desumana dessa população. A Presidência da República será sensível a esses problemas de São Paulo", disse Chalita.
Na réplica, Levy disse que a população não estava satisfeita com a resposta do peemedebista. "Nós estamos encobrindo os incompetentes do passado e você será mais um incompetente. São Paulo teria que ter um banco próprio, atraindo novos investimentos e renegociando essa dívida em patamares menores. Você não respondeu o que o povo quer (Chalita), que é criarmos um banco", disse. E na tréplica, Chalita disse: " "Quero ser o prefeito da parceria. São Paulo já teve brigas demais entre partidos, quem perde quando um partido briga com outro é a população."
Questionada por Haddad sobre seu plano para o transporte público na cidade, Soninha Francine (PPS) criticou a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os veículos, criticando a medida federal como mais um incentivo à compra de carros, numa cidade com trânsito caótico como São Paulo. "Não vai dar conta de quantos carros o governo federal quer colocar na rua incentivando pessoas a se endividarem", afirmou. Na réplica, Haddad chamou de "meritória" a medida da aliada Dilma Rousseff, dizendo que quando o transporte coletivo é eficiente, o cidadão pode optar por deixar o carro em casa.

Modelo engessado dá maior exposição a falhas técnicas Reunir oito candidatos para vender seu peixe na TV por pouco mais de duas horas mostrou-se uma cilada para os menos...


Reunir oito candidatos para vender seu peixe na TV por pouco mais de duas horas mostrou-se uma cilada para os menos experientes diante das câmeras. Na divisão do bolo servido ontem no debate entre os aspirantes à Prefeitura de São Paulo, na Band, o conjunto da obra beneficiou mais as falhas do que os méritos - nem os diminutivos presentes (Soninha, Paulinho) favoreceram o tom engessado.
O número de participantes conspirou contra o duelo de ideias, e feliz foi quem soube falar de forma direta, com raciocínio contemplado por frases feitas de começo, meio e fim, sem perder o foco do assunto levantado a cada questão. Mais importante, sem ser interrompido pelo mediador com aquele constrangedor aviso: "Seu tempo acabou".
No quesito discurso - e falamos aqui da forma, não do conteúdo -, Fernando Haddad (PT) tem muito a aprender. Não basta iniciar a resposta de cada pergunta com o clássico "obrigado por me fazer essa pergunta", como mandam as regras de mídia training. É preciso driblar o vício de um vocabulário professoral, pouco atraente aos ouvidos de um público que mal o conhece.
Termos como "organismos internacionais", "mecanismos" ou "imposto inteligente" podem e devem ser evitados em um debate em TV aberta. O verbo "onerar" bem pode ser trocado por qualquer coisa que cite diretamente o bolso do eleitor. E, em vez de falar "tenho concordância", por que não dizer simplesmente "concordo"?
Falta a Haddad o aprendizado que sobra a José Serra (PSDB), homem de muitas eleições e com larga experiência em debate político, e mesmo a Gabriel Chalita (PMDB), menos treinado que o outro para tais ocasiões, mas com algum histórico em televisão.
Covardia é traçar comparações entre o estreante Haddad e a dupla Soninha (PPS) e Celso Russomanno (PRB), ambos criados e alimentados nos estúdios de televisão há anos. Não há palavra jogada fora no discurso de nenhum dos dois. Tudo é alinhavado, da primeira à última linha. O mesmo não se pode dizer de Paulinho da Força (PDT), que, candidato em outras ocasiões, já deveria estar mais atento ao foco da pergunta. Até em mudar a Constituição Federal o candidato falou.
No quesito figurino, tivemos o fim da ditadura da gravata vermelha, mas ao custo de um laranja gritante na fachada de Paulinho - outro contraste para o seu mau desempenho verbal. Nos demais, prevaleceu a neutralidade na composição de ternos, camisas e blazer - no caso de Soninha. Não vamos mencionar o preto exacerbado da tintura de cabelos e bigode de Levy Fidelix, item que chamou mais atenção do que seu discurso para os frequentadores do Twitter.
A Band não tentou reinventar a bola. Em raros momentos, seguiu o modelo de divisão de tela para mostrar a reação de um candidato à resposta de outro à sua pergunta. Na arte, levou à voz do locutor oficial da casa, com arte estampada na tela, o tempo válido a cada candidato para perguntas, respostas e as regras de revezamento. Ao poupar o moderador, Fábio Pannunzio, de tal papel, tornou o modelo mais claro para o espectador e até para os participantes.

Com 8 nomes, não dá para fazer muito Exceto José Serra (PSDB), todos os candidatos bateram na gestão Kassab - o que até constrangeu o tucano no primeiro...


Exceto José Serra (PSDB), todos os candidatos bateram na gestão Kassab - o que até constrangeu o tucano no primeiro bloco. Ele optou pela linha da continuidade e de repente tem sete candidatos batendo no governo.
Serra sequer conseguiu falar alguma coisa sobre a saúde no tempo que lhe foi destinado. Isso pode fazer com que ele reveja a estratégia de se apresentar como candidato de continuidade, tom que ele deu no debate. O primeiro bloco foi um desastre para quem foi ministro da Saúde. A própria aparência dele é de alguém acuado, de cabeça baixa, um ar cansado.
Ele só ganhou projeção no momento em que o Boris Casoy deu a deixa com a pergunta da taxa do lixo, que foi vulnerável no governo Marta Suplicy (PT). Se tem alguém que conseguiu aparecer mais, dos candidatos em tese competitivos, foi o Fernando Haddad PT).
Até que, dentro do que dá para ele responder, ele não se saiu mal, porque colocou a carreira dele em confronto. E avançou no debate ao propor a criação da Controladoria-Geral do Município. Senti o Chalita um tanto quanto tímido e acuado e o Russomanno pisando em ovos.
Foi um debate respeitoso, morno, porque com oito candidatos não dá pra fazer muita coisa.

Com 8 nomes, não dá para fazer muito Exceto José Serra (PSDB), todos os candidatos bateram na gestão Kassab - o que até constrangeu o tucano no primeiro...


Exceto José Serra (PSDB), todos os candidatos bateram na gestão Kassab - o que até constrangeu o tucano no primeiro bloco. Ele optou pela linha da continuidade e de repente tem sete candidatos batendo no governo.
Serra sequer conseguiu falar alguma coisa sobre a saúde no tempo que lhe foi destinado. Isso pode fazer com que ele reveja a estratégia de se apresentar como candidato de continuidade, tom que ele deu no debate. O primeiro bloco foi um desastre para quem foi ministro da Saúde. A própria aparência dele é de alguém acuado, de cabeça baixa, um ar cansado.
Ele só ganhou projeção no momento em que o Boris Casoy deu a deixa com a pergunta da taxa do lixo, que foi vulnerável no governo Marta Suplicy (PT). Se tem alguém que conseguiu aparecer mais, dos candidatos em tese competitivos, foi o Fernando Haddad PT).
Até que, dentro do que dá para ele responder, ele não se saiu mal, porque colocou a carreira dele em confronto. E avançou no debate ao propor a criação da Controladoria-Geral do Município. Senti o Chalita um tanto quanto tímido e acuado e o Russomanno pisando em ovos.
Foi um debate respeitoso, morno, porque com oito candidatos não dá pra fazer muita coisa.

Na plateia do debate, Kassab ouve críticas à sua gestão O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, teve que assistir em silêncio as críticas à sua administração no primeiro...


O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, teve que assistir em silêncio as críticas à sua administração no primeiro debate entre os candidatos a sua sucessão promovido pela TV Bandeirantes. Sentado ao lado do presidente nacional do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra (Pernambuco), Kassab foi atacado por quase todos os candidatos e só foi defendido uma vez pelo tucano José Serra.
Entre as críticas que ouviu, Kassab viu o candidato do PRB, Celso Russomanno, chamar a Prefeitura de "antro de corrupção" e o peemedebista Gabriel Chalita dizer que a "máquina da desonestidade se instalou na Prefeitura". Do petista Fernando Haddad, Kassab ouviu que não entregou os três hospitais que prometeu e que não fez nenhum corredor de ônibus durante seu mandato.
Sem poder se manifestar no debate, o prefeito baixava a cabeça, recebia tapinhas nas costas de consolo e algumas vezes chegou a trocar comentários com Guerra. O alento veio quando Serra perguntou a Levy Fidelix (PRTB) sobre transporte sobre trilhos, o qual defendeu o investimento da atual gestão no metrô. "Nunca se fez tanto nesta cidade", disse Serra, para o alívio do atual prefeito.
Em meio à expectativa da plateia em relação à performance de seus candidatos durante os dois primeiros blocos do debate, Levy Fidelix foi o único a arrancar gargalhadas da plateia de convidados e dirigentes partidários. O primeiro burburinho causado pelo candidato aconteceu quando Fidelix anunciou que, se eleito, criaria moto-médicos na cidade. Quando foi perguntado por Serra sobre transporte público, Fidelix também arrancou risos dos espectadores. "Não combinamos nada, mas você me jogou uma bola nas mãos...", para o deleite dos convidados.
Outro momento de ironia do candidato despertou a plateia do estúdio: foi quando Fidelix disse que Chalita será "mais um incompetente no futuro". Debutantes em debates, Chalita e Haddad eram destaque dos intervalos. Posicionado ao lado de José Serra, Chalita mal olhava para o seu desafeto. Já Haddad passou boa parte do tempo esfregando as mãos enquanto os outros candidatos se pronunciavam.

População ainda não se ligou na eleição Não houve um ponto alto no debate de ontem. O que se pode citar como destaque, porém, é a preservação de José Serra...


Não houve um ponto alto no debate de ontem. O que se pode citar como destaque, porém, é a preservação de José Serra (PSDB). Isso porque a disputa, no momento, é para saber quem vai para o segundo turno, que será provavelmente contra ele.
Pode-se notar também que Soninha Francine (PPS) e Carlos Giannazi (PSOL) bateram mais em Fernando Haddad (PT). O pior adversário é o dissidente, aquele que, quando rompe com o partido, tem um problema dirigido, localizado. Era natural que os dois fossem mais enfáticos com o Haddad que os demais candidatos. Além do mais, em se tratando do PSOL, é normal que os temas corrupção e ética apareçam com mais força no debate.
As críticas de Levy Fidelix (PRTB) a Serra e ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) também estiveram dentro do esperado, bem como as referências do tucano ao governador, numa tentativa de navegar na força dele. O que marcou de fato o debate foram a mesmice e a monotonia, típicas do momento: no meio da Olimpíada de Londres e no mesmo dia em que teve início o julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal.
Mas a população ainda não se ligou nas eleições, o que só vai acontecer quando começar a propaganda na TV.