Exceto José Serra (PSDB), todos os candidatos bateram na gestão Kassab - o que até constrangeu o tucano no primeiro bloco. Ele optou pela linha da continuidade e de repente tem sete candidatos batendo no governo.
Serra sequer conseguiu falar alguma coisa sobre a saúde no tempo que lhe foi destinado. Isso pode fazer com que ele reveja a estratégia de se apresentar como candidato de continuidade, tom que ele deu no debate. O primeiro bloco foi um desastre para quem foi ministro da Saúde. A própria aparência dele é de alguém acuado, de cabeça baixa, um ar cansado.
Ele só ganhou projeção no momento em que o Boris Casoy deu a deixa com a pergunta da taxa do lixo, que foi vulnerável no governo Marta Suplicy (PT). Se tem alguém que conseguiu aparecer mais, dos candidatos em tese competitivos, foi o Fernando Haddad PT).
Até que, dentro do que dá para ele responder, ele não se saiu mal, porque colocou a carreira dele em confronto. E avançou no debate ao propor a criação da Controladoria-Geral do Município. Senti o Chalita um tanto quanto tímido e acuado e o Russomanno pisando em ovos.
Foi um debate respeitoso, morno, porque com oito candidatos não dá pra fazer muita coisa.
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