GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Governo apresenta resultados do Seminário de Lideranças nesta quinta-feira (29)

A governadora Roseana Sarney reunirá prefeitos dos 217 municípios maranhenses nesta quinta-feira (29) para apresentação dos resultados dos 11 Seminários Regionais de Lideranças, cujas demandas da sociedade integrarão o Plano Plurianual (PPA 2012/2015) do Governo do Estado. O evento terá início às 10h, no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana (Cohafuna), em São Luís.
Nesta segunda-feira (26), o secretário de Assuntos Políticos, Hildo Rocha, falou sobre o evento a uma emissora de rádio. Na oportunidade, fez um convite aos prefeitos, deputados e outras lideranças para que acompanhem a apresentação dos resultados. “O levantamento foi feito com a participação deles, pois ninguém conhece melhor a realidade dos municípios do que quem lá vive. Por isso, todos devem saber dos encaminhamentos que serão dados às demandas apresentadas nos seminários”, declarou Rocha.
Ele destacou que os Seminários Regionais de Lideranças, projeto inovador idealizado pela governadora Roseana, tiveram início em maio, pela regional de Rosário. Depois, percorreu as regionais de Santa Inês, Presidente Dutra, São João dos Patos, Pedreiras, Timon, São Bento, Balsas, Imperatriz e Itapecuru-Mirim e encerrou em agosto em São Luís, reunindo os quatro municípios da Ilha e Alcântara.
Em quatro meses, os secretários Hildo Rocha; Luís Fernando Silva (Casa Civil) e Fábio Gondim (Planejamento, Orçamento e Gestão) levantaram informações, a partir de apresentação de demandas e sugestões das lideranças dos municípios (prefeitos, vereadores, comunidades), que subsidiarão o governo na elaboração do PPA 2012/2015.
Segundo o secretário Luís Fernando Silva, a proposta dos seminários foi construir um projeto participativo para o desenvolvimento do Maranhão a partir das demandas apresentadas pela população. “Pela primeira vez teremos um quadro de metas de governo regionalizado, em que escolas, hospitais e estradas construídas como resultado das reivindicações apresentadas nos seminários. O PPA terá a cara do cidadão”, ressaltou o secretário.
O secretário Fábio Gondim explicou que o PPA está sendo formatado a partir das 15 macrodiretrizes estabelecidas pelo governo: erradicação da pobreza, ensino de qualidade, universalização da saúde, erradicação do analfabetismo, reestruturação da segurança pública, acesso à assistência social, diversidade artística, universalização do saneamento básico, conservação ambiental, qualificação profissional, desenvolvimento da ciência, tecnologia e informação, dinamização da economia, dinamização da agropecuária e infraestrutura e modernização da gestão pública.
Para o secretário Hildo Rocha, a iniciativa do governo de trabalhar em conjunto com a sociedade, de forma coletiva, estimulando a participação popular, o significa um grande salto na formulação das políticas públicas, pautada na realidade de cada região e município. “Isso mostra que os maranhenses acreditam no governo e estão otimistas quanto aos resultados esperados”, enfatizou Rocha.
Os 11 Seminários de Lideranças tiveram o apoio da Federação dos Municípios do Maranhão (Famem), Assembléia Legislativa e Tribunal de Contas do Estado (TCE).

José Sarney é alvo de críticas no Rock in Rio em coro entoado por 100 mil pessoas

Uma semana após ter o filho, Fernando Sarney, beneficiado por decisão judicial em processo que apura corrupção, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foi alvo de críticas no maior evento musical do ano no Brasil, o Rock in Rio. A banda Capital Inicial dedicou a música 'Que País É Esse' especialmente a Sarney durante críticas a 'oligarquias que parecem ainda governar o Brasil' e a políticos.
'(Oligarquias) que conseguem deixar os grandes jornais brasileiros censurados durante dois anos, como O Estado de S. Paulo, cara. Coisas inacreditáveis', disse o cantor da banda, Dinho Ouro Preto, ao anunciar a música. 'Essa aqui é para o Congresso brasileiro, essa aqui, especial para José Sarney', nominou o cantor, perante um público estimado em 100 mil pessoas.
A música 'Que País É Esse?' foi composta por Renato Russo na década de 70, quando o País ainda vivia sob ditadura militar. Na época, Renato Russo tinha sua primeira banda de rock em Brasília, Aborto Elétrico, precursora do Legião Urbana. Com versos simples, a música se tornou um hit de protesto e de indignação. 'Nas favelas, no Senado/Sujeira pra todo lado/Ninguém respeita a Constituição/Mas todos acreditam no futuro da nação/Que país é esse?/Que país é esse?/Que país é esse?', diz a letra.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ), na semana passada, anulou as provas da investigação da Polícia Federal, conhecida por Operação Boi Barrica, por ter considerado ilegais as interceptações telefônicas feitas, com autorização judicial, durante a operação. A decisão do STJ deixa a apuração da PF praticamente na estaca zero.
As escutas e informações colhidas sobre movimentação financeira levaram a PF a abrir cinco inquéritos e apontar indícios de tráfico de influência no governo federal, formação de quadrilha, desvio e lavagem de dinheiro. Fernando Sarney chegou a ser indiciado.
As revelações sobre a operação feitas pelo Estado em 2009 levaram a Justiça a decretar censura ao jornal. O desembargador Dácio Vieira, que mantém relações sociais com o senador José Sarney, proibiu o jornal de veicular reportagens da investigação da PF. No sábado do show, a censura completou 785 dias

Governo mantém decisão de descontar dias parados nos Correios

O governo não vai voltar atrás na decisão de descontar os dias dos trabalhadores dos Correios que aderiram à greve. O recado foi dado nesta segunda-feira, 26, pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. "Fizemos uma proposta. Eles, com algumas alterações, aceitariam a proposta, mas eles querem que nós paguemos os dias parados. Nós não temos condições de fazer isso. Essa proposta está na mesa há mais de 15 dias, poderia ter sido feita uma negociação", afirmou o ministro.
"Nós não podemos fazer um acordo para pagar os dias parados, até porque nós temos mais de 80% dos trabalhadores na ativa. Então, o Wagner (Pinheiro, presidente dos Correios) e a diretoria, certamente, podem encontrar uma forma de descontar em parcelas, mas nós não temos condições de acatar essa sugestão", reforçou. Segundo Bernardo, aproximadamente 18% dos trabalhadores estão em greve. Uma reunião será realizada hoje, segundo o ministro, entre Correios e sindicatos para tentar fechar um acordo.
Na última sexta-feira, os Correios rejeitaram a contraproposta apresentada pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (FENTECT) por considerá-la inviável, pois absorveria 80% do orçamento da empresa.
Mutirão
O segundo mutirão dos Correios entregou 9,4 milhões de correspondências no fim de semana. Conforme nota divulgada hoje pela empresa, outros 27 milhões de objetos foram preparados para serem entregues em todo o País. Esse trabalho tem sido feito por trabalhadores da área operacional e administrativa da estatal em todo o País. Em função dessa mobilização, o ministro afirma que não será difícil que o fluxo de entrega de correspondências da empresa volte à normalidade assim que a greve terminar.

Veja aponta caso Fernando Sarney como exemplo de impunidade

A edição desta semana, de Veja, traz em destaque a reportagem, 'A festa dos bodes', que diz que 'no momento em que as manifestações de combate à corrupção ganham as ruas, uma polêmica livra a família Sarney de um processo espinhoso. A impunidade no Brasil tem raízes históricas. A promiscuidade entre política e Justiça está entre as principais causas'.
A seguir a reportagem.
Dá-se como regra que em Brasília os assuntos mais candentes não são resolvidos nos gabinetes e nos plenários, mas em restaurantes, quartos de hotel e festas particulares. Na semana passada, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), a segunda mais alta corte do país, transformou em pó a mais extensa investigação já feita sobre a família do presidente do Senado, José Sarney. Realizada entre 2007 e 2010, a operação mapeou os negócios do clã maranhense nas abas do poder público, f1agrou remessas milionárias para o exterior, além de dinheiro do contribuinte indo parar em contas de empresas controladas, segundo a polícia, por 'laranjas' do primogênito do senador, o empresário Femando Sarney. Transações quase sempre sustentadas por verbas de órgãos historicamente comandados por apadrinhados do superpoderoso parlamentar, como as estatais do setor elétrico. De tão complexo, o caso se desdobrou em cinco inquéritos. Três deles estavam prestes a se transformar em processos judiciais. Antes que isso acontecesse, porém, veio a decisão do STJ.
Uma das turmas do tribunal considerou que juízes de primeira instância não poderiam ter autorizado a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico de Femando Sarney e de outros investigados apenas com base em informações do Coaf, o órgão governamental encarregado de monitorar operações financeiras suspeitas. Foi uma transação de 2 milhões de reais, realizada no fim do ano eleitoral de 2006 e mapeada pelo Coaf, que serviu como ponto de partida para a investigação. Incumbidos da operação, Polícia Federal e Ministério Público discordam, obviamente, da decisão. Advogados criminalistas, claro, festejam. Independentememe de qual lado está com a razão, o fato é que o veredicto do STJ dá força à sensação de que os poderosos e aqueles que orbitam em seu redor nunca experimentam a força da lei no Brasil. É mais um elemento a confirmar a fama de paraíso da impunidade. Fama danosa ao país, mas que garante uma vida tranquila a figuras de proa da República às voltas com denúncias graves. Gente como os notórios Paulo Maluf, Luiz Estevão, Jader Barbalho e Renan Calheiros, beneficiados por um caldo cultural que tem como ingredientes a promiscuidade entre agentes públicos e empresários, a falta de apetite das instituições para punir certas castas e a letargia da população diante de malfeitos.
Para entender as razões que protegem políticos e corruptores do acerto de contas com a Justiça, é preciso retroceder ao descobrimento. Diz o professor e doutor em história Ronald Raminelli, da Universidade Federal Fluminense: 'A impunidade é uma prática que veio para ca com os portugueses. Na Europa daquele período, os nobres e poderosos tinham privilégios e não eram submetidos às mesmas leis dos homens comuns. A diferença é que os europeus foram se livrando dessa tradição ao longo do tempo, mas aqui ela perdura até hoje'. Na gênese dessa prática está a necessidade de autopreservação da elite política - comportamento que se cristaliza, por exemplo, nas absolvições de parlamentares criminosos e na dificuldade do Congresso em aprovar leis saneadoras na seara ética. 'Para os poderosos, até hoje fica a interpretação da lei da melhor maneira possível. Há uma rede de proteção em que as leis são sempre interpretadas de acordo com os interesses dos grupos dominantes'. prossegue Raminelli.
A Justiça é uma engrenagem indissociável desse processo. O problema começa na forma como são preenchidas as vagas nos tribunais superiores. Os ministros são escolhidos pelo presidente da República. Antes de assumirem, têm de ser sabatinados e aprovados pelo Senado. 'O processo de escolha é uma verdadeira simbiose entre Legislativo. Executivo e Judiciário e foi levado a um ponto intragável, em que há sempre a perspectiva, por parte dos magistrados. de agradar aos políticos de plantão, que podem ajudá-los a galgar postos mais altos na Justiça' , afirma o procurador Alexandre Camanho, presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República. 'Virou uma grande bancada de compadres, onde todos se protegem, se frequentam, e quem quiser ter vaga no STJ ou no STF tem de usufruir de proximidade e prestígio com os políticos.' Com mais de cinquenta anos de vida pública, ex-presidente da República e pela quarta vez no comando do Senado, ao qual cabe realizar as sabatinas, Sarney construiu uma rede de relações e de influência sem precedentes - com ramificações em todos os poderes, principalmente no Judiciário.
Relator do caso que resultou no arquivamento do processo que investigou a família Samey, o ministro Sebastião Reis Júnior foi empossado em junho passado no STJ. Um de seus amigos diletos é o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro. Kakay, como o advogado é conhecido em Brasília, também é amigo de Sarney e defensor do clã maranhense há tempos. Essa relação de proximidade entre os três teve alguma coisa a ver com a decisão da semana passada? Certamente não. Mas relações assim fomentam determinadas lendas. 'O Sebastião é meu amigo há muito tempo, mas não atuei nesse caso, não conheço os detalhes do processo nem sabia que ele era o relator'. diz Kakay. Em fevereiro, o advogado organizou uma feijoada na mansão em que mora, em Brasília, que reuniu ministros. senadores e advogados famosos. Sebastião Reis era um dos convidados.

Seduc participa do lançamento do projeto Um Computador por Aluno

O Ministério da Educação, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), com a Universidade Federal do Maranhão (Ufma) e a União Nacional dos Dirigentes de Educação (Undime), lançou, na manhã desta segunda-feira (26), o Projeto Um Computador por Aluno (UCA), que visa distribuir a cada estudante da Rede Pública do Ensino Básico Brasileiro um laptop voltado à educação.
O evento aconteceu no Auditório Central da Ufma, e contou com a presença do secretário de Estado de Educação, João Bernardo Bringel; do reitor da Ufma, Natalino Salgado; do coordenador do Núcleo de Educação à Distância da Ufma, Othon Bastos Filho;e do secretário de Educação de São Luís, Othon de Carvalho Bastos; além da presença de técnicos da Seduc, da Ufma, alunos e professores, das escolas que serão contempladas com o UCA.
O programa objetiva a busca por mecanismos que inovem os sistemas de ensino para melhorar a qualidade da educação no país. Nesta perspectiva, a parceria firma-se no intuito de fazer com que o laptop seja uma ferramenta fundamental, pois auxilia o aluno-aprendiz na criação e compartilhamento do conhecimento, através da interação na rede tecnológica.
De acordo com a supervisora de Tecnologias Educacionais da Seduc, Akemi D. Wada, o Programa UCA tem a finalidade de incluir socialmente e digitalmente as crianças e jovens do estado do Maranhão. Ainda, segundo ela, o UCA é um projeto piloto do Governo Federal, e o MEC já sinalizou positivamente sobre o aumento no número de escolas para 2012.
Para iniciar a implantação deste programa no Maranhão, foram escolhidas 12 escolas, sendo uma escola federal, quatro estaduais e sete municipais. Nesse universo, as escolas estaduais irão receber 2.506 (dois mil quinhentos e seis) laptops, de acordo com o quantitativo de alunos (relativo ao Censo de 2009).

A história de José do Egito

1- Os sonhos de José.
2- As tribulações de José.
3- A fidelidade de José.
4 - A vitória de José.

Conclusão: convite a uma postura de compromisso, fé e fidelidade.
Texto: Gn. 37.1 a 11.

Introdução: A família de José.

Falar bem resumidamente sobre a família de José, de acordo com os versículos lidos.

1- Os sonhos de José.
José teve sonhos que eram revelações e promessas de Deus para sua vida. Nessa parte pode-se falar sobre os “sonhos” do jovem, seus projetos para a vida, para a profissão, para o casamento, para a família, para o ministério, etc, e principalmente sobre os propósitos de Deus para cada um.

2- As tribulações de José.
Destacar o contraste entre o plano de Deus e a realidade aparente. A história de José parecia tomar um rumo totalmente oposto aos seus sonhos. Suas experiências seguintes são: o poço, a escravidão, a acusação de adultério e a prisão. Ao invés de melhorar, a situação de José parecia piorar cada vez mais. Entretanto, ele estava sendo conduzido para o lugar onde Deus queria levá-lo. Cada tribulação fazia com que ele chegasse mais perto do propósito final. Muitas vezes Deus não nos fala diretamente, mas nos conduz através das circunstâncias.

3- A fidelidade de José.
Entre a promessa e a conquista existem duas palavras que interferem: tribulação e tentação. As duas coisas muitas vezes se misturam. Isso esteve presente também na história de Israel entre a promessa da terra e a conquista da terra. As tribulações podem nos fazer enfraquecer diante da tentação, mas José não se deixou levar por isso. José foi tentado pela mulher de Potifar, mas não se contaminou com ela. Nessa parte, destaque as tentações do mundo sobre a vida do jovem. José foi fiel em todo lugar e em toda situação. O cristão deve ser exemplar, mesmo que seja na prisão ou no trabalho ou “no fundo do poço”.

4 - A vitória de José.
Finalmente, José chegou ao governo do Egito. Seu caminho foi árduo mas as promessas de Deus se cumpriram em sua vida. Nessa parte, destaque as vitórias que o cristão terá na vida e a sua glorificação final quando Jesus voltar. Isso pode ser comparado com a entrada de Israel em Canaã. Porém, só entraram aqueles que foram fiéis durante a travessia do deserto.

O rei, o servo e Deus

Há muito tempo, num Reino distante, havia um Rei que não acreditava na bondade de Deus.

Tinha, porém, um súdito que sempre lhe lembrava dessa verdade. Em todas situações dizia: 

Meu Rei, não desanime, porque Deus é bom!" 

Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o Rei. 

O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua Majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita. 

O Rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu servo, perguntou a este: 

E agora, o que você me diz? 

Deus é bom? 

Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo. 

O servo respondeu:

Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é bom, e que mesmo isso, perder um dedo, é para seu bem! 

O Rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço. 

Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez por uma tribo de índios que vivia na selva. Estes índios eram temidos por todos, pois sabia-se que faziam sacrifícios humanos para seus deuses. 

Mal prenderam o Rei, passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício. 

Quando já estava tudo pronto, e o Rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vitima, observou furioso: 

Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso! Falta-lhe um dedo!" 

E o Rei foi libertado. Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou seu súdito e pediu que viesse em sua presença. 

Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo- lhe: 

Meu Caro, Deus foi realmente bom comigo! 

Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. 

Mas ainda tenho em meu coração uma grande duvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? 

Logo você, que tanto o defendeu!? 

O servo sorriu e disse: 

Meu Rei, se eu estivesse junto contigo nessa caçada, certamente seria sacrificado em teu lugar, pois não me falta dedo algum! 

Portanto, lembre-se sempre: 
TUDO O QUE DEUS FAZ É BOM !

Como Estruturar um Texto Argumentativo

1. O texto argumentativo

     COMUNICAR não significa apenas enviar uma mensagem e fazer com que nosso ouvinte/leitor a receba e a compreenda. Dito de uma forma melhor, podemos dizer que nós nos valemos da linguagem não apenas para transmitir idéias, informações. São muito freqüentes as vezes em que tomamos a palavra para fazer com que nosso ouvinte/leitor aceite o que estamos expressando (e não apenas compreenda); que creia ou faça o que está sendo dito ou proposto.

     Comunicar não é, pois, apenas um fazer saber, mas também um fazer crer, um fazer fazer. Nesse sentido, a língua não é apenas um instrumento de comunicação; ela é também um instrumento de ação sobre os espíritos, isto é, uma estratégia que visa a convencer, a persuadir, a aceitar, a fazer crer, a mudar de opinião, a levar a uma determinada ação.

     Assim sendo, talvez não se caracterizaria em exagero afirmarmos que falar e escrever é argumentar.

     TEXTO ARGUMENTATIVO é o texto em que defendemos uma idéia, opinião ou ponto de vista, uma tese, procurando (por todos os meios) fazer com que nosso ouvinte/leitor aceite-a, creia nela.

     Num texto argumentativo, distinguem-se três componentes: a tese, os argumentos e as estratégias argumentativas.

     TESE, ou proposição, é a idéia que defendemos, necessariamente polêmica, pois a argumentação implica divergência de opinião.

     A palavra ARGUMENTO tem uma origem curiosa: vem do latim ARGUMENTUM, que tem o tema ARGU , cujo sentido primeiro é "fazer brilhar", "iluminar", a mesma raiz de "argênteo", "argúcia", "arguto".

     Os argumentos de um texto são facilmente localizados: identificada a tese, faz-se a pergunta por quê? (Ex.: o autor é contra a pena de morte (tese). Porque ... (argumentos).

     As ESTRATÉGIAS não se confundem com os ARGUMENTOS. Esses, como se disse, respondem à pergunta por quê (o autor defende uma tese tal PORQUE ... - e aí vêm os argumentos).

     ESTRATÉGIAS argumentativas são todos os recursos (verbais e não-verbais) utilizados para envolver o leitor/ouvinte, para impressioná-lo, para convencê-lo melhor, para persuadi-lo mais facilmente, para gerar credibilidade, etc.

     Os exemplos a seguir poderão dar melhor idéia acerca do que estamos falando.

     A CLAREZA do texto - para citar um primeiro exemplo - é uma estratégia argumentativa na medida em que, em sendo claro, o leitor/ouvinte poderá entender, e entendo, poderá concordar com o que está sendo exposto. Portanto, para conquistar o leitor/ouvinte, quem fala ou escreve vai procurar por todos os meios ser claro, isto é, utilizar-se da ESTRATÉGIA da clareza. A CLAREZA não é, pois, um argumento, mas é um meio (estratégia) imprescindível, para obter adesão das mentes, dos espíritos.

     O emprego da LINGUAGEM CULTA FORMAL deve ser visto como algo muito es-tra-té-gi-co em muitos tipos de texto. Com tal emprego, afirmamos nossa autoridade (= "Eu sei escrever. Eu domino a língua! Eu sou culto!") e com isso reforçamos, damos maior credibilidade ao nosso texto. Imagine, estão, um advogado escrevendo mal ... ("Ele não sabe nem escrever! Seus conhecimentos jurídicos também devem ser precários!").

     Em outros contextos, o emprego da LINGUAGEM FORMAL e até mesmo POPULAR poderá ser estratégico, pois, com isso, consegue-se mais facilmente atingir o ouvinte/leitor de classes menos favorecidas.

     O TÍTULO ou o INÍCIO do texto (escrito/falado) devem ser utilizados como estratégias ... como estratégia para captar a atenção do ouvinte/leitor imediatamente. De nada valem nossos argumentos se não são ouvidos/lidos.

     A utilização de vários argumentos, sua disposição ao longo do texto, o ataque às fontes adversárias, as antecipações ou prolepses (quando o escritor/orador prevê a argumentação do adversário e responde-a), a qualificação das fontes, a utilização da ironia, da linguagem agressiva, da repetição, das perguntas retóricas, das exclamações, etc. são alguns outros exemplos de estratégias.


2. A estrutura de um texto argumentativo

2.1 A argumentação formal

     A nomenclatura é de Othon Garcia, em sua obra "Comunicação em Prosa Moderna".

     O autor, na mencionada obra, apresenta o seguinte plano-padrão para o que chama de argumentação formal:
  1. Proposição (tese): afirmativa suficientemente definida e limitada; não deve conter em si mesma nenhum argumento.
  2. Análise da proposição ou tese: definição do sentido da proposição ou de alguns de seus termos, a fim de evitar mal-entendidos.
  3. Formulação de argumentos: fatos, exemplos, dados estatísticos, testemunhos, etc.
  4. Conclusão.

     Observe o texto a seguir, que contém os elementos referidos do plano-padrão da argumentação formal.

 
Gramática e desempenho Lingüístico

  1. Pretende-se demonstrar no presente artigo que o estudo intencional da gramática não traz benefícios significativos para o desempenho lingüístico dos utentes de uma língua.

  2. Por "estudo intencional da gramática" entende-se o estudo de definições, classificações e nomenclatura; a realização de análises (fonológica, morfológica, sintática); a memorização de regras (de concordância, regência e colocação) - para citar algumas áreas. O "desempenho lingüístico", por outro lado, é expressão técnica definida como sendo o processo de atualização da competência na produção e interpretação de enunciados; dito de maneira mais simples, é o que se fala, é o que se escreve em condições reais de comunicação.

  3. A polêmica pró-gramática x contra gramática é bem antiga; na verdade, surgiu com os gregos, quando surgiram as primeiras gramáticas. Definida como "arte", "arte de escrever", percebe-se que subjaz à definição a idéia da sua importância para a prática da língua. São da mesma época também as primeiras críticas, como se pode ler em Apolônio de Rodes, poeta Alexandrino do séc.II ª C.:

    "Raça de gramáticos, roedores que ratais na musa de outrem, estúpidas lagartas que sujais as grandes obras, ó flagelo dos poetas que mergulhais o espírito das crianças na escuridão, ide para o diabo, percevejos que devorais os versos belos".

  4. Na atualidade, é grande o número de educadores, filólogos e lingüistas de reconhecido saber que negam a relação entre o estudo intencional da gramática e a melhora do desempenho lingüístico do usuário. Entre esses especialistas, deve-se mencionar o nome do Prof. Celso Pedro Luft com sus obra "Língua e liberdade: por uma nova concepção de língua materna e seu ensino" (L&PM, 1995). Com efeito, o velho pesquisar apaixonado pelos problemas da língua, teórico de espírito lúcido e de larga formação lingüística, reúne numa mesma obra convincente fundamentação para seu combate veemente contra o ensino da gramática em sala de aula. Por oportuno, uma citação apenas:

    "Quem sabe, lendo este livro muitos professores talvez abandonem a superstição da teoria gramatical, desistindo de querer ensinar a língua por definições, classificações, análises inconsistentes e precárias hauridas em gramáticas. Já seria um grande benefício". (p. 99)

  5. Deixando-se de lado a perspectiva teórica do Mestre, acima referida suponha-se que se deva recuperar lingüisticamente um jovem estudante universitário cujo texto apresente preocupantes problemas de concordância, regência, colocação, ortografia, pontuação, adequação vocabular, coesão, coerência, informatividade, entre outros. E, estimando-lhe melhoras, lhe fosse dada uma gramática que ele passaria a estudar: que é fonética? Que é fonologia? Que é fonemas? Morfema? Qual é coletivo de borboleta? O feminino de cupim? Como se chama quem nasce na Província de Entre-Douro-e-Minho? Que é oração subordinada adverbial concessiva reduzida de gerúndio? E decorasse regras de ortografia, fizesse lista de homônimos, parônimos, de verbos irregulares ... e estudasse o plural de compostos, todas regras de concordância, regências ... os casos de próclise, mesóclise e ênclise. E que, ao cabo de todo esse processo, se voltasse a examinar o desempenho do jovem estudante na produção de um texto. A melhora seria, indubitavelmente, pouco significativa; uma pequena melhora, talvez, na gramática da frase, mas o problema de coesão, de coerência, de informatividade - quem sabe os mais graves - haveriam de continuar. Quanto mais não seja porque a gramática tradicional não dá conta dos mecanismos que presidem à construção do texto.

  6. Poder-se-á objetar que o ilustração de há pouco é apenas hipotética e que, por isso, um argumento de pouco valor. Contra argumentar-se-ia dizendo que situação como essa ocorre de fato na prática. Na verdade, todo o ensino de 1° e 2° graus é gramaticalista, descritivista, definitório, classificatório, nomenclaturista, prescritivista, teórico. O resultado? Aí estão as estatísticas dos vestibulares. Valendo 40 pontos a prova de redação, os escores foram estes no vestibular 1996/1, na PUCRS: nota zero: 10% dos candidatos, nota 01: 30%; nota 02: 40%; nota 03: 15%; nota 04: 5%. Ou seja, apenas 20% dos candidatos escreveram um texto que pode ser considerado bom.

  7. Finalmente pode-se invocar mais um argumento, lembrando que são os gramáticos, os lingüistas - como especialistas das línguas - as pessoas que conhecem mais a fundo a estrutura e o funcionamento dos códigos lingüísticos. Que se esperaria, de fato, se houvesse significativa influência do conhecimento teórico da língua sobre o desempenho? A resposta é óbvia: os gramáticos e os lingüistas seriam sempre os melhores escritores. Como na prática isso realmente não acontece, fica provada uma vez mais a tese que se vem defendendo.

  8. Vale também o raciocínio inverso: se a relação fosse significativa, deveriam os melhores escritores conhecer - teoricamente - a língua em profundidade. Isso, no entanto, não se confirma na realidade: Monteiro Lobato, quando estudante, foi reprovado em língua portuguesa (muito provavelmente por desconhecer teoria gramatical); Machado de Assis, ao folhar uma gramática declarou que nada havia entendido; dificilmente um Luis Fernando Veríssimo saberia o que é um morfema; nem é de se crer que todos os nossos bons escritores seriam aprovados num teste de Português à maneira tradicional (e, no entanto eles são os senhores da língua!).

  9. Portanto, não há como salvar o ensino da língua, como recuperar lingüisticamente os alunos, como promover um melhor desempenho lingüístico mediante o ensino-estudo da teoria gramatical. O caminho é seguramente outro.


    Gilberto Scarton
 


     Eis o esquema do texto em seus quatro estágios:

  • Primeiro estágio: primeiro parágrafo, em que se enuncia claramente a tese a ser defendida.

  • Segundo estágio: segundo parágrafo, em que se definem as expressões "estudo intencional da gramática" e "desempenho lingüístico", citadas na tese.

  • Terceiro estágio: terceiro, quarto, quinto, sexto, sétimo e oitavo parágrafos, em que se apresentam os argumentos.

    Terceiro parágrafo: parágrafo introdutório à argumentação.
    Quarto parágrafo: argumento de autoridade.
    Quinto parágrafo: argumento com base em ilustração hipotética.
    Sexto parágrafo: argumento com base em dados estatísticos.
    Sétimo e oitavo parágrafo: argumento com base em fatos.
  • Quarto estágio: último parágrafo, em que se apresenta a conclusão.


2.2 A argumentação informal

     A nomenclatura também é de Othon Garcia, na obra já referida.

     A argumentação informal apresenta os seguintes estágios:
    1. Citação da tese adversária
    2. Argumentos da tese adversária
    3. Introdução da tese a ser defendida
    4. Argumentos da tese a ser defendida
    5. Conclusão
     Observe o texto exemplar de Luís Alberto Thompson Flores Lenz, Promotor de Justiça.

 
Considerações sobre justiça e eqüidade

  1. Hoje, floresce cada vez mais, no mundo jurídico a acadêmico nacional, a idéia de que o julgador, ao apreciar os caos concretos que são apresentados perante os tribunais, deve nortear o seu proceder mais por critérios de justiça e eqüidade e menos por razões de estrita legalidade, no intuito de alcançar, sempre, o escopo da real pacificação dos conflitos submetidos à sua apreciação.

  2. Semelhante entendimento tem sido sistematicamente reiterado, na atualidade, ao ponto de inúmeros magistrados simplesmente desprezarem ou desconsiderarem determinados preceitos de lei, fulminando ditos dilemas legais sob a pecha de injustiça ou inadequação à realidade nacional.

  3. Abstraída qualquer pretensão de crítica ou censura pessoal aos insignes juízes que se filiam a esta corrente, alguns dos quais reconhecidos como dos mais brilhantes do país, não nos furtamos, todavia, de tecer breves considerações sobre os perigos da generalização desse entendimento.

  4. Primeiro, porque o mesmo, além de violar os preceitos dos arts. 126 e 127 do CPC, atenta de forma direta e frontal contra os princípios da legalidade e da separação de poderes, esteio no qual se assenta toda e qualquer idéia de democracia ou limitação de atribuições dos órgãos do Estado.

  5. Isso é o que salientou, e com a costumeira maestria, o insuperável José Alberto dos Reis, o maior processualista português, ao afirmar que: "O magistrado não pode sobrepor os seus próprios juízos de valor aos que estão encarnados na lei. Não o pode fazer quando o caso se acha previsto legalmente, não o pode fazer mesmo quando o caso é omisso".

  6. Aceitar tal aberração seria o mesmo que ferir de morte qualquer espécie de legalidade ou garantia de soberania popular proveniente dos parlamentos, até porque, na lúcida visão desse mesmo processualista, o juiz estaria, nessa situação, se arvorando, de forma absolutamente espúria, na condição de legislador.

  7. A esta altura, adotando tal entendimento, estaria institucionalizada a insegurança social, sendo que não haveria mais qualquer garantia, na medida em que tudo estaria ao sabor dos humores e amores do juiz de plantão.

  8. De nada adiantariam as eleições, eis que os representantes indicados pelo povo não poderiam se valer de sua maior atribuição, ou seja, a prerrogativa de editar as leis.

  9. Desapareceriam também os juízes de conveniência e oportunidade política típicos dessas casas legislativas, na medida em que sempre poderiam ser afastados por uma esfera revisora excepcional.

  10. A própria independência do parlamento sucumbiaria integralmente frente à possibilidade de inobservância e desconsideração de suas deliberações.

  11. Ou seja, nada restaria, de cunho democrático, em nossa civilização.

  12. Já o Poder Judiciário, a quem legitimamente compete fiscalizar a constitucionalidade e legalidade dos atos dos demais poderes do Estado, praticamente aniquilaria as atribuições destes, ditando a eles, a todo momento, como proceder.

  13. Nada mais é preciso dizer para demonstrar o desacerto dessa concepção.

  14. Entretanto, a defesa desse entendimento demonstra, sem sombra de dúvidas, o desconhecimento do próprio conceito de justiça, incorrendo inclusive numa contradictio in adjecto.

  15. Isto porque, e como magistralmente o salientou o insuperável Calamandrei, "a justiça que o juiz administra é, no sistema da legalidade, a justiça em sentido jurídico, isto é, no sentido mais apertado, mas menos incerto, da conformidade com o direito constituído, independentemente da correspondente com a justiça social".

  16. Para encerrar, basta salientar que a eleição dos meios concretos de efetivação da Justiça social compete, fundamentalmente, ao Legislativo e ao Executivo, eis que seus membros são indicados diretamente pelo povo.

  17. Ao Judiciário cabe administrar a justiça da legalidade, adequando o proceder daqueles aos ditames da Constituição e da Legislação.

Luís Alberto Thompson Flores Lenz
 


     Eis o esquema do texto em seus cinco estágios;

  • Primeiro estágio: primeiro parágrafo, em que se cita a tese adversária.

  • Segundo estágio: segundo parágrafo, em que se cita um argumento da tese adversária "... fulminando ditos dilemas legais sob a pecha de injustiça ou inadequação à realidade nacional".

  • Terceiro estágio: terceiro parágrafo, em que se introduz a tese a ser defendida.

  • Quarto estágio: do quarto ao décimo quinto, em que se apresentam os argumentos.

  • Quinto estágio:os últimos dois parágrafos, em que se conclui o texto mediante afirmação que salienta o que ficou dito ao longo da argumentação.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Parabens Álvaro Alencar por essa conquista

Álvaro Alencar é do PT

Faça a sua parte, venha com a gente....


Seja grande, venha muda essa história junto com a Frente SupraPartidária...
Desta vez a história será escrita de uma outra forma. 

"Conquitar o impossivel"


"Caraguá tem que mudar, para mudar 
a maneira de Governar"...

Helio Monteiro

                                 Ouça a Rádio Oceânica Jovem Pan

Hélio Monteiro
Na próxima sexta-feira dia 30/09 ás 10 horas da manhã, Hélio Monteiro será entrevistado pelo jornalista Reganelli no programa A Cidade se Comunica.
Ouça a rádio, será falado da solicitação de instalação de uma Universidade Pública no Litoral Norte de São Paulo.
Acesse o site: www.radiooceanicaam.com.br ou sintonize seu rádio AM 670.

Programas brasileiros de redução da pobreza despertam interesse de outros países como Índia, Turquia e Botsuana

A estratégia brasileira para reduzir a pobreza despertou o interesse de outros países que querem saber qual a receita usada por aqui. O Diretor do Grupo de Redução da Pobreza do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Selim Jahan, citou algumas nações, como Índia, Turquia e Botsuana, que estão de olho nas ações brasileiras, entre elas, o Bolsa Família.
Para o diretor, o ponto positivo do programa é exigir que as famílias pobres assumam compromissos em troca de receber a transferência de renda. Para ter direito ao benefício, as famílias devem vacinar os filhos, matriculá-los em uma escola e as grávidas precisam fazer o pré-natal.
“O benefício está aí. Não estamos falando apenas de transferência de dinheiro, mas estamos falando em dar educação e outros benefícios”, disse Jahan, que trabalha na sede do Pnud, nos Estados Unidos, e veio ao Brasil para participar de reuniões no Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG), uma parceria do Pnud com o governo brasileiro.
De acordo com Selim Jahan, grande número de países africanos pode usar a experiência brasileira.
Um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgado em julho, aponta que 18 milhões de brasileiros saíram da pobreza extrema e 39,5 milhões entraram na classe C nos últimos dez anos. Mas o Censo de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que 16,2 milhões de pessoas ainda estão em situação de miséria, foco do plano Brasil sem Miséria, lançado pela presidenta Dilma Rousseff, no início de julho. O plano pretende retirar essas pessoas da extrema pobreza até 2014

Rock in Rio: Festivais de rock já não são mais os mesmos

Até a chuva parecia ter sido planejada: 5 exatos minutos de água controlada sobre as cabeças da multidão em Jacarepaguá, das 5h33 às 5h38. Mas depois ela voltaria mais forte. Parece irônico que a convidada mais ilustre de uma reunião musical no Rock in Rio tenha sido, na tarde deste domingo, a contrabaixista norte-americana EsperanzaSpalding, jazzista por definição, assimétrica, indomável. Irônico porque Esperanza foi achincalhada na internet há alguns meses por ter derrotado, na disputa de um Grammy, a megaestrela infanto-juvenil Justin Bieber, astro de proveta.
Num mundo equilibrado numa gangorra esquizofrênica entre a devoção absoluta a um astro e a hostilidade espumante a outro, o público do Rock in Rio 2011 parece viver a vocação intermediária. Abraça a tudo e a todos com a mesma atitude com que armazena fotos no iPhone ou entra na fila para a roda-gigante ou a Tirolesa. Sem distinção. O axé maratônico se junta ao metal sinfônico, o rock de auditório do NX Zero anda de mãos dadas com o velho ídolo hippie que ia mudar o mundo. Dá até saudade do tempo das garrafadas, das reações instantâneas e balizadas pela espontaneidade.
A montanha humana que se equilibra nas costas dos amigos para aparecer num passagem de TV da Erika Mader, do Multishow, logo adiante faz fila para fazer fotos na frente do banner gigante do festival. Mais adiante, puxa pelo braço o integrante da Nação Zumbi para uma foto com o cara, e mais outra, e mais outra. É uma balada, a música geralmente é só mais um lance da mitomania social que marca a nossa época - o sorocabano que virou ídolo porque beijou Katy Perry, o sósia de Elton John contratado pela produção que subiu ao palco para ‘homenagear’ o ídolo.A “shoppingcenterização” dos festivais de rock atingiram seu ápice com o Rock in Rio, curiosamente nascido no Brasil, Eldorado de contrastes que supostamente protegeria o mundo da “shoppingcenterização”. “Por que vocês não sabem do lixo ocidental Não precisa medo não”, dizia a canção “Para Lennon e McCartney”, que Milton Nascimento tentavaontemacossado por um microfone de som muito baixo, espalhar pela Cidade do Rock, auxiliado pelo baixo elegante de Esperanza.
Se há boa música? Claro. O problema é que é preciso passar por milhares de corpos deitados na grama sintética para alcançá-la. Derrotar com os ombros os golpes de UFC dos pitboys soltos pelo parque, animados com suas camisas de times, com seus bíceps químicos. As primeiras vaias do Rock in Rio chegaram para o grupo paulistano de pop rock NX Zero, que enfrentou momentos de tensão diante de pedidos para que o show da banda terminasse mais cedo, além de desentendimentos entre seus integrantes no Palco Mundo. Para “iluminar os caminhos”, o vocalista, Di Ferrero, pediu para todo mundo acender qualquer instrumento reluzente, isqueiro ou um celular, mas mesmo isso funcionou médio. As vaias vieram, embora de uma minoria, mas bastante convicta e muitos apontavam o dedo médio para o palco.A banda Stone Sour, novo grupo de Corey Taylor, ex-Slipknot, é um amontoado de clichês do death metal. Paradoxalmente ao som pesado (e sem novidades), a cara de redneck de Taylor, e seu cabelinho repartido ao meio, pareciam anunciar um desenho de animação dos anos 1970.

Demora do TSE faz PSD temer deserções

O adiamento da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o registro do PSD aumentou a pressão de prefeitos e vereadores em cima dos idealizadores do partido. Como buscarão novos mandatos em 2012, são eles os maiores prejudicados se a nova legenda não conseguir o registro até o dia 7. O TSE deve retomar o debate amanhã, mas a possibilidade de novos adiamentos tem provocado instabilidade na base do partido idealizado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
O senador Sérgio Petecão (AC) definiu o trabalho como de “apagar incêndio”. Oposição ao governo do PT no Estado, ele conseguiu a adesão de três deputados estaduais e diversos vereadores, mas a insegurança sobre 2012 pode provocar baixas. “Estamos numa ansiedade grande. Estou apagando incêndio, tentando acalmar todo mundo.”
O deputado Júlio César, que está deixando o DEM para comandar o PSD no Piauí, confirma a apreensão dos prefeitos e vereadores. “Eles procuram a gente toda hora”, contou. Segundo ele, 18 prefeitos e 200 vereadores do Piauí estão a caminho do PSD, mas continuam em seus partidos como “plano B”. O deputado José Carlos Araújo (BA) faz relato semelhante. “Tem um bocado de prefeito e vereador preocupado. Os mais ligados a nós vão esperar até o fim do mês, mas tem gente apreensiva.”
No DEM, sigla que mais sofreu com a criação do PSD, a aposta é que a nova legenda está fora das próximas eleições. No partido, já se discute o que fazer com quem anunciou a saída e recuar. O presidente do DEM, José Agripino (RN), avisa que a análise será feita caso a caso. “O problema é dos que saíram, não nosso.”

Frente Suprapartidária quer ser uma opção para os indecisos da Cidade,

Dezenas de pessoas se reuniram na Câmara de Caraguatatuba, no inicio da tarde de sábado, para a cerimônia de oficialização da Frente Suprapartidária na cidade. De olho nas eleições municipais do próximo ano, sete partidos (PHS, PT, PR, PRB, PT do B, PC do B, PSL) se reuniram e decidiram criar a Frente Suprapartidária de Caraguatatuba. O objetivo, segundo os idealizadores da ação, é dar uma nova opção aos munícipes da cidade.
De acordo com o presidente do PHS, Edu Gama, a intenção é encontrar dentro do grupo dois nomes para disputar as eleições majoritárias de 2012. “Por enquanto temos os nomes de todos os pré-candidatos como possíveis candidatos no ano que vem. 

Mas, para garantir a disputa de igual para igual vamos definir os nomes somente no primeiro semestre de 2012, depois de uma pesquisa sobre os candidatos mais fortes e antes das convenções partidárias será escolhido um nome para representar o grupo ao Executivo”, explicou.
Já confirmados como pré-candidatos desta frente estão os nomes de Álvaro Alencar Trindade, Chiquinho Conceição (PT do B), Edu Gama (PHS), Omar Kazon (PR), Guilherme Araújo (PRB), Rodolfo (PT). (J. C.).


"Gostaria ressaltar que a Frente SupraPartidaria não prentede ser mas uma opção, e sim a Frente SupraPartidaria é a unica opção de mudança na forma de governar Caraguatatuba".