O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
‘Minha mulher não deixa não’: Conheça a musa inspiradora do sucesso do verão
Rosivane se diz possessiva e não deixa Reginho beber com os amigos
Falta de acordo sobre validadores do RioCard deixa alunos a pé
Após uma semana sem ir à escola por não conseguir validar o cartão RioCard, a estudante Lara de Souza, de 12 anos, conseguiu voltar a estudar no colégio estadual onde está matriculada em Belford Roxo. Mas para chegar à escola precisou caminhar durante uma hora, pois, mesmo com o início do ano letivo, ela continua sendo barrada nos ônibus, apesar de ter o RioCard.
A situação da adolescente, assim como a de outros estudantes novos do Colégio Estadual Presidente João Goulart, segue sem solução. Apesar de a Secretaria estadual de Educação (Seeduc) ter prometido para a sexta-feira passada a instalação de um validador para os cartões na escola, nada foi resolvido até ontem à tarde.
A Fetranspor e Secretaria estadual de Educação (Seeduc) mantêm o jogo de empurra na hora de assumir a responsabilidade sobre os cartões. Enquanto a Fetranspor garante que a instalação dos validadores é com a Seeduc, a secretaria reforça que a federação não está colabo$para atender os estudantes que ainda enfrentam problemas com o RioCard.
Amanhã, às 11h, as secretarias de Educação e Transportes se reunirão com a Fetranspor para discutir os problemas relacionados aos cartões dos estudantes, incluindo o caso da escola João Goulart. O encontro estava marcado para ontem, mas foi adiado.
Trinta dias
A Fetranspor reconheceu que o problema, afirmando que o software estava desatualizado em parte das empresas de ônibus da região, e reforçou que ele foi solucionado ainda na semana passada.
— A Fetranspor terá que explicar o motivo de as empresas não deixaram os alunos seguirem viagem. Em janeiro, a Seeduc enviou um ofício à federação solicitando que o aluno com problemas no cartão pudesse embarcar só com o uniforme por um período de 30 dias. Era o nosso prazo até atualizarmos todos os cadastros — disse o subsecretário de Infraestrutura e Tecnologia da Seeduc, Sérgio Mendes.
Colaborou Guilherme Amado
Moderna nas alegorias, Unidos da Tijuca mantém a tradição de enredos autorais
RIO - A jornalista Eneida de Moraes escreveu no clássico “História do carnaval carioca” que os três piores inimigos da festa são a chuva, a polícia e o saudosismo. A última precipitação no desfile foi em 2008, PMs batendo em foliões não é mais cena comum, e a seguinte constatação talvez anime nostálgicos: nos últimos cinco anos, três vencedoras tiveram enredos autorais — Beija-Flor (2007), Salgueiro (2009) e Unidos da Tijuca (2010) —; duas, temas patrocinados — Vila (2006) e Beija-Flor (2008).
( Vídeo: Paulo Barros, de revelação a carnavalesco consagrado )
As agremiações sem patrocínio também ganharam o Estandarte de Ouro de melhor escola. E se a azul e amarelo do Borel — uma das favoritas — for bicampeã, a tendência a favor da livre criação ganha força. “Esta noite levarei tua alma”, sobre o medo no cinema, é uma ideia do carnavalesco Paulo Barros.
‘Não vou vender a escola’, diz o presidente A Tijuca é moderna no estilo, mas pensa à moda antiga na hora de escolher seus temas. Nunca fez enredo patrocinado e não pensa nisso:
— Não vou vender a escola — diz Fernando Horta, presidente da Tijuca, a maior ganhadora de Estandartes de Ouro de melhor enredo na década passada (2002, 2003, 2004, 2005 e 2007).
Horta não age assim por romantismo. Ele acha que a relação custo-benefício não seria vantajosa. Prefere captar recursos de outras formas, além de tentar administrar com eficiência o orçamento. O material é comprado após pesquisa de preços, e o os ateliês são terceirizados, para reduzir custos. Cada chefe de equipe contrata artesãos e se reporta individualmente à diretoria.
A Tijuca fatura com visitas guiadas ao barracão; aluguel do espaço para eventos; e shows da comissão de frente de 2010, que tem agenda cheia até junho. Este ano, arrumou um novo jeito de ganhar dinheiro: está confeccionando as fantasias e alegorias da escola brasiliense Acadêmicos da Asa Norte.
— A ornamentação das alegorias vai ser levada para ser colocada sobre a estrutura dos carros — diz Horta, que estima o carnaval deste ano em R$ 7 milhões.
Referência de modernidade na Sapucaí, o carnavalesco Paulo Barros nunca fez enredo patrocinado. Não diz que dessa água não beberá, mas a possibilidade o deixa inseguro:
— Eu até poderia fazer um desfile patrocinado se caísse no meu colo. Mas entraria nisso com desconfiança. Não escolho meus enredos pela história, e sim pelas imagens que eles podem me dar.
Mas por que querem distância dos enredos patrocinados justamente a Tijuca, que se orgulha da gestão empresarial; e Paulo Barros, hoje o carnavalesco de vanguarda? Marketing não é moderno? A professora da UFRJ e pesquisadora Maria Laura Cavalcanti — autora do livro “Carnaval carioca, dos bastidores ao desfile” — vê sentido no comportamento da escola, que foi campeã em 1936, caiu no ostracismo e renasceu no fim do século passado, voltando a disputar títulos a partir de 2004:
— Isso parece estar ligado ao fato de a Unidos da Tijuca viver uma fase de afirmação de um estilo próprio. Faz parte da graça da competição a escola marcar o estilo, mas agremiações e carnavalescos com perfil definido há mais tempo já tiveram a experiência de enredos patrocinados e não se descaracterizaram — diz.
Pesquisadora: patrocínio não prejudica o desfile A pesquisadora não acredita que o patrocínio prejudique o desfile. Grande obras de arte, diz, foram feitas sob encomenda. Para Maria Laura, o que faz um enredo bom é a maneira como é ilustrado, na letra do samba e nas fantasias e alegorias, e não o tema em si:
— Ano passado a Beija-Flor homenageou Brasília, e o público não deixou de reconhecê-la. Sua opulência característica estava ali. As escolas conseguem fazer milagres com enredos que, a princípio, não têm a menor poesia.
Bem que Eneida nunca acreditou nessa história de que o carnaval estava acabando.
Mais de 75% dos ingressos para o desfile do Grupo Especial do carnaval de SP já foram vendidos
SÃO PAULO - Quem quiser ir ao Anhembi para os desfiles das escolas de samba do Grupo Especial de São Paulo deve se apressar. Restam menos de 25% dos ingressos . Para o primeiro dia de apresentação, a sexta-feira, estão disponíveis 10 mil bilhetes para cadeira de pista, setores A, B, D e G; mesa de pista, setores B e G, e arquibancada, setores B, D e H. Para o sábado, restam somente três mil ingressos para arquibancada, setores B e G; cadeira de pista, setor D, e mesa de pista, setores B e D.
A expectativa é que as vendas para esses dois dias terminem até meados da próxima semana, antes do início do Carnaval.
No caso dos camarotes, ainda existem lugares em todos os setores. Os interessados podem adquirir o camarote simples, para até 10 pessoas, ou o especial, para até 25 pessoas. Todos os camarotes têm acesso restrito, e as pessoas de um camarote não podem transitar em outros.
Para comprar ingressos para arquibancadas, cadeiras de pista e mesas de pista, os interessados podem comparecer a um dos sete pontos de venda na Região Metropolitana de São Paulo - Anhembi, Estádio do Canindé, Pacaembu, Ginásio do Ibirapuera, Estádio Anacleto Campanella, em São Caetano, Estádio José Bruno Daniel, em Santo André, e Ginásio de Esportes José Corrêa, em Barueri. Uma alternativa é a compra pelo telefone da Ingresso Fácil (11) 40032245 ou pela internet: www.ingressofacil.com.br.
Em todos os sete pontos de venda, as bilheterias estão em funcionamento de segunda-feira a sábado, das 11h às 17h. A compra de ingressos de meia-entrada é realizada exclusivamente na bilheteria do Anhembi.
Fique de olho no bilhete Os ingressos têm itens de segurança que devem ser observados pelo folião no momento da compra. O primeiro elemento é o nome do comprador e outras informações cadastrais impressas no bilhete. O segundo é a utilização da tinta termocrômica no logo da Ingresso Fácil, uma tecnologia que permite o desaparecimento da logomarca, por alguns segundos, ao ser friccionada. Já o terceiro item é a tarja magnética, no verso do ingresso, que será lida pelas catracas eletrônicas. Constituída por uma série de códigos, a tarja impede a liberação da entrada em situações em que não sejam identificados esses códigos.
É recomendável a compra de ingressos apenas nos pontos de venda oficiais, no site ou telefone da Ingresso Fácil. Cada ingresso é válido para apenas um dia do desfile.
Crianças com até 5 anos não podem ser levadas ao sambódromo. Crianças com até 14 anos só poderão entrar no sambódromo acompanhadas pelos pais ou representantes legais. É possível levar máquinas fotográficas, mas é proibida a entrada com guarda-chuvas ou demais objetos que possam representar ameaça à segurança. Tampouco é permitida a entrada com comidas e bebidas.
No Carnaval, os portões do Sambódromo irão abrir às 17h.
A expectativa é que as vendas para esses dois dias terminem até meados da próxima semana, antes do início do Carnaval.
No caso dos camarotes, ainda existem lugares em todos os setores. Os interessados podem adquirir o camarote simples, para até 10 pessoas, ou o especial, para até 25 pessoas. Todos os camarotes têm acesso restrito, e as pessoas de um camarote não podem transitar em outros.
Para comprar ingressos para arquibancadas, cadeiras de pista e mesas de pista, os interessados podem comparecer a um dos sete pontos de venda na Região Metropolitana de São Paulo - Anhembi, Estádio do Canindé, Pacaembu, Ginásio do Ibirapuera, Estádio Anacleto Campanella, em São Caetano, Estádio José Bruno Daniel, em Santo André, e Ginásio de Esportes José Corrêa, em Barueri. Uma alternativa é a compra pelo telefone da Ingresso Fácil (11) 40032245 ou pela internet: www.ingressofacil.com.br.
Em todos os sete pontos de venda, as bilheterias estão em funcionamento de segunda-feira a sábado, das 11h às 17h. A compra de ingressos de meia-entrada é realizada exclusivamente na bilheteria do Anhembi.
Fique de olho no bilhete Os ingressos têm itens de segurança que devem ser observados pelo folião no momento da compra. O primeiro elemento é o nome do comprador e outras informações cadastrais impressas no bilhete. O segundo é a utilização da tinta termocrômica no logo da Ingresso Fácil, uma tecnologia que permite o desaparecimento da logomarca, por alguns segundos, ao ser friccionada. Já o terceiro item é a tarja magnética, no verso do ingresso, que será lida pelas catracas eletrônicas. Constituída por uma série de códigos, a tarja impede a liberação da entrada em situações em que não sejam identificados esses códigos.
É recomendável a compra de ingressos apenas nos pontos de venda oficiais, no site ou telefone da Ingresso Fácil. Cada ingresso é válido para apenas um dia do desfile.
Crianças com até 5 anos não podem ser levadas ao sambódromo. Crianças com até 14 anos só poderão entrar no sambódromo acompanhadas pelos pais ou representantes legais. É possível levar máquinas fotográficas, mas é proibida a entrada com guarda-chuvas ou demais objetos que possam representar ameaça à segurança. Tampouco é permitida a entrada com comidas e bebidas.
No Carnaval, os portões do Sambódromo irão abrir às 17h.
Blocos dão a largada nas praias do litoral Sul de Alagoas
SÃO PAULO - O carnaval nas praias do litoral sul de Alagoas dá a largada nesta sexta-feira, com o bloco Maracachaça, na Pindorama. A abertura oficial acontecerá no próximo dia 3 de março, com desfiles de blocos carnavalescos, nas Vassouras.
Além das badaladas praias, Pontal do Coruripe, Lagoa do Pau, Miaí de Cima e Miaí de Baixo, que recebem foliões, há também praias semidesertas que, mesmo durante toda agitação carnavalesca, permite que as pessoas aproveitem para descansar.
Veja a programação:
Pontal do Coruripe a partir das 12h
05.02 (Sábado) Boca de Forno e Simpatia
06.02 (Domingo) Prakaramba e Mac Quinteto
07.02 (Segunda-feira) Face Nova e Beijo na Boca
08.02 (Terça-feira) Explosão da Swingueira e Flor da Pele(da Paraíba)
Clube do Povo a partir das 22h
05.02 (Sábado) Boca de Forno e Simpatia
06.02 (Domingo) Prakaramba e Só Caju
07.02 (Segunda-feira) Face Nova e Beijo na Boca
08.02 (Terça-feira) Explosão da Swingueira e Flor da Pele (da Paraíba)
Poxim a partir das 22h
05.02 (Sábado) Sambatuk e Gueto Mania
06.02 (Domingo) Mac Quinteto e Sambatuk
07.02 (Segunda-feira) Sambatuk e Intenção
08.02 (Terça-feira) Sambatuk e Intenção
Barreiras a partir das 14h
05.02 (Sábado) Beijo na Boca
06.02 (Domingo) Gueto Mania e Intenção
07.02 (Segunda-feira) Simpatia
08.02 (Terça-feira) Os Caras
Pindorama
Na Bica a partir das 12h, de 05 a 08 de março, Delícias do Sucesso.
A partir das 22h, na Pinodrama
05.02 (Sábado) Swing Moleque e Intenção
06.02 (Domingo) Vassourada e Swing Moleque
07.02 (Segunda-feira) Swing Moleque e A Quatro
08.02 (Terça-feira) Swing Moleque e Vassourada
´
Botafogo a partir das 22h
05.02 (Sábado) Vassourada e Mascarados do Forró
06.02 (Domingo) A Quatro e Damião
07.02 (Segunda-feira) Vassourada e Damião
08.02 (Terça-feira) Mascarados do Forró e A Quatro
Bonsucesso a partir das 22h
05.02 (Sábado) A Quatro e Damião
06.02 (Domingo) Vassourada e Mascarados do Forró
07.02 (Segunda-feira) A Quatro e Mascarados do forró
08.02 (Terça-feira) Damião X Swing Moleque
Além das badaladas praias, Pontal do Coruripe, Lagoa do Pau, Miaí de Cima e Miaí de Baixo, que recebem foliões, há também praias semidesertas que, mesmo durante toda agitação carnavalesca, permite que as pessoas aproveitem para descansar.
Veja a programação:
Pontal do Coruripe a partir das 12h
05.02 (Sábado) Boca de Forno e Simpatia
06.02 (Domingo) Prakaramba e Mac Quinteto
07.02 (Segunda-feira) Face Nova e Beijo na Boca
08.02 (Terça-feira) Explosão da Swingueira e Flor da Pele(da Paraíba)
Clube do Povo a partir das 22h
05.02 (Sábado) Boca de Forno e Simpatia
06.02 (Domingo) Prakaramba e Só Caju
07.02 (Segunda-feira) Face Nova e Beijo na Boca
08.02 (Terça-feira) Explosão da Swingueira e Flor da Pele (da Paraíba)
Poxim a partir das 22h
05.02 (Sábado) Sambatuk e Gueto Mania
06.02 (Domingo) Mac Quinteto e Sambatuk
07.02 (Segunda-feira) Sambatuk e Intenção
08.02 (Terça-feira) Sambatuk e Intenção
Barreiras a partir das 14h
05.02 (Sábado) Beijo na Boca
06.02 (Domingo) Gueto Mania e Intenção
07.02 (Segunda-feira) Simpatia
08.02 (Terça-feira) Os Caras
Pindorama
Na Bica a partir das 12h, de 05 a 08 de março, Delícias do Sucesso.
A partir das 22h, na Pinodrama
05.02 (Sábado) Swing Moleque e Intenção
06.02 (Domingo) Vassourada e Swing Moleque
07.02 (Segunda-feira) Swing Moleque e A Quatro
08.02 (Terça-feira) Swing Moleque e Vassourada
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Botafogo a partir das 22h
05.02 (Sábado) Vassourada e Mascarados do Forró
06.02 (Domingo) A Quatro e Damião
07.02 (Segunda-feira) Vassourada e Damião
08.02 (Terça-feira) Mascarados do Forró e A Quatro
Bonsucesso a partir das 22h
05.02 (Sábado) A Quatro e Damião
06.02 (Domingo) Vassourada e Mascarados do Forró
07.02 (Segunda-feira) A Quatro e Mascarados do forró
08.02 (Terça-feira) Damião X Swing Moleque
Ingressos para setores populares da Sapucaí esgotam em minutos
Os ingressos para as arquibancadas populares para os desfiles das escolas de samba do Grupo Especial esgotaram em minutos. Enquanto os ingressos do Setor 6 sumiram em 37 minutos, os do Setor 13 não duraram 25.
Assim como as arquibancadas e cadeiras, os ingressos foram vendidos por telefone a R$ 10. O pagamento e a retirada dos ingressos acontecerão no próximo sábado (26), das 8h às 16h, no posto avançado da Central de Atendimento, que estará montado atrás do setor 11 do Sambódromo.
Mais informações pelo telefone na Central de Atendimento da Liesa, a Rua da Alfândega, 25 – lojas B e C ou pelo telefone (21) 2233-8151.
A Liesa faz questão de ressaltar que só quem fez a reserva pode retirar os ingressos mediante a apresentação do CPF.
Assim como as arquibancadas e cadeiras, os ingressos foram vendidos por telefone a R$ 10. O pagamento e a retirada dos ingressos acontecerão no próximo sábado (26), das 8h às 16h, no posto avançado da Central de Atendimento, que estará montado atrás do setor 11 do Sambódromo.
Mais informações pelo telefone na Central de Atendimento da Liesa, a Rua da Alfândega, 25 – lojas B e C ou pelo telefone (21) 2233-8151.
A Liesa faz questão de ressaltar que só quem fez a reserva pode retirar os ingressos mediante a apresentação do CPF.
Brasil tem déficit externo recorde para janeiro
BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil abriu o ano com o maior déficit em transações correntes desde dezembro de 2009 e o pior resultado para o janeiro da história, refletindo a crescente demanda por bens e serviços importados em meio a um cenário de crescimento econômico e câmbio valorizado.
Os investimentos estrangeiros diretos, apesar de superiores ao estimado pelo Banco Central, não foram suficientes para cobrir o déficit em transações correntes -conta que mede as principais trocas do país com o resto do mundo. Mas as aplicações dos estrangeiros em carteira garantiram o financiamento do saldo.
O déficit em transações correntes ficou em 5,409 bilhões de dólares no mês passado, ante um saldo negativo de 3,821 bilhões de dólares em igual mês de 2010, informou o Banco Central nesta quarta-feira.
"A gente continua tendo um déficit em transações correntes porque a gente cresce mais do que o mundo, o mundo está disposto a financiar a gente neste momento", afirmou Jankiel Santos, economista-chefe do BESI Brasil.
"Em uma eventual reviravolta é ruim você ter déficit em transação corrente? É, mas não quer dizer que você não consiga fazer frente a isso, principalmente com 300 bilhões de dólares de reservas -para mim não é uma fonte de preocupação", acrescentou o analista.
O déficit da conta de serviços aumentou 89 por cento em janeiro frente a 2010, para 2,351 bilhões de dólares.
Apenas em viagens internacionais, os gastos dos brasileiros somaram 1,741 bilhão de dólares, maior valor da série do BC, que tem início em 1947. A conta inclui ainda as despesas de empresas em itens como seguros, aluguel de equipamentos e fretas, todas em ascensão.
As remessas de lucros e dividendos por parte dos investidores e empresas também mais do que dobrou no primeiro mês do ano frente a 2010, chegando a 1,879 bilhões de dólares.
O déficit externo só não aumentou mais porque as exportações brasileiras também cresceram frente ao ano passado, e o país fechou janeiro com um superávit comercial de 424 milhões de dólares, ante um déficit de 180 milhões de dólares em janeiro de 2010.
Analistas de mercado apostavam em um déficit em conta corrente de 5,7 bilhões de dólares em janeiro, segundo a mediana de pesquisa feita pela Reuters junto a 12 instituições. Em dezembro de 2009, a conta corrente foi deficitária em 5,950 bilhões de dólares. O BC previu que, em fevereiro, o déficit será de 3 bilhões de dólares.
INVESTIMENTOS
Os investimentos estrangeiros diretos no país somaram 2,956 bilhões de dólares no primeiro mês do ano, ante 600 milhões de dólares em janeiro de 2010 e 1 bilhão de reais acima do estimado pelo BC há um mês.
Para fevereiro, o BC projetou um fluxo de investimento direto de 7 bilhões de dólares. Caso se confirme, o valor será recorde para o mês.
"Os fluxos prenunciam um período favorável para o IED", afirmou o chefe-adjunto do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, destacando que no início do ano os investimentos tendem a vir ainda em volume menor do que o observado no restante do ano.
Os investimentos em carteira chegaram a 3,375 bilhões de dólares no mês passado, frente a 3,689 bilhões de dólares um ano antes. Em janeiro houve saída líquida de 470 milhões de dólares das aplicações em renda fixa no país, ainda em resposta ao aumento da taxação sobre esses investimentos, de 2 para 6 por cento, segundo o BC.
Os investimentos estrangeiros diretos, apesar de superiores ao estimado pelo Banco Central, não foram suficientes para cobrir o déficit em transações correntes -conta que mede as principais trocas do país com o resto do mundo. Mas as aplicações dos estrangeiros em carteira garantiram o financiamento do saldo.
O déficit em transações correntes ficou em 5,409 bilhões de dólares no mês passado, ante um saldo negativo de 3,821 bilhões de dólares em igual mês de 2010, informou o Banco Central nesta quarta-feira.
"A gente continua tendo um déficit em transações correntes porque a gente cresce mais do que o mundo, o mundo está disposto a financiar a gente neste momento", afirmou Jankiel Santos, economista-chefe do BESI Brasil.
"Em uma eventual reviravolta é ruim você ter déficit em transação corrente? É, mas não quer dizer que você não consiga fazer frente a isso, principalmente com 300 bilhões de dólares de reservas -para mim não é uma fonte de preocupação", acrescentou o analista.
O déficit da conta de serviços aumentou 89 por cento em janeiro frente a 2010, para 2,351 bilhões de dólares.
Apenas em viagens internacionais, os gastos dos brasileiros somaram 1,741 bilhão de dólares, maior valor da série do BC, que tem início em 1947. A conta inclui ainda as despesas de empresas em itens como seguros, aluguel de equipamentos e fretas, todas em ascensão.
As remessas de lucros e dividendos por parte dos investidores e empresas também mais do que dobrou no primeiro mês do ano frente a 2010, chegando a 1,879 bilhões de dólares.
O déficit externo só não aumentou mais porque as exportações brasileiras também cresceram frente ao ano passado, e o país fechou janeiro com um superávit comercial de 424 milhões de dólares, ante um déficit de 180 milhões de dólares em janeiro de 2010.
Analistas de mercado apostavam em um déficit em conta corrente de 5,7 bilhões de dólares em janeiro, segundo a mediana de pesquisa feita pela Reuters junto a 12 instituições. Em dezembro de 2009, a conta corrente foi deficitária em 5,950 bilhões de dólares. O BC previu que, em fevereiro, o déficit será de 3 bilhões de dólares.
INVESTIMENTOS
Os investimentos estrangeiros diretos no país somaram 2,956 bilhões de dólares no primeiro mês do ano, ante 600 milhões de dólares em janeiro de 2010 e 1 bilhão de reais acima do estimado pelo BC há um mês.
Para fevereiro, o BC projetou um fluxo de investimento direto de 7 bilhões de dólares. Caso se confirme, o valor será recorde para o mês.
"Os fluxos prenunciam um período favorável para o IED", afirmou o chefe-adjunto do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, destacando que no início do ano os investimentos tendem a vir ainda em volume menor do que o observado no restante do ano.
Os investimentos em carteira chegaram a 3,375 bilhões de dólares no mês passado, frente a 3,689 bilhões de dólares um ano antes. Em janeiro houve saída líquida de 470 milhões de dólares das aplicações em renda fixa no país, ainda em resposta ao aumento da taxação sobre esses investimentos, de 2 para 6 por cento, segundo o BC.
Preocupação com Líbia derruba bolsas europeias pelo 3o dia
LONDRES (Reuters) - As bolsas de valores da Europa ampliaram as perdas e fecharam em queda pelo terceiro pregão consecutivo nesta quarta-feira, com crescentes preocupações com os efeitos da alta do petróleo, conforme investidores não veem um fim próximo para os conflitos na Líbia.
O índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 encerrou em queda de 1 por cento, aos 1.152 pontos, o menor nível de fechamento desde 31 de janeiro.
As tensões crescentes na Líbia levaram os futuros do petróleo Brent para mais de 110 dólares o barril, alimentando preocupações de que a violência em países produtores da commodity resulte em preços de energia cada vez mais altos, pondo em risco o frágil crescimento global.
"As pessoas estão ficando muito mais preocupadas agora porque isso está se espalhando e não tem freio", disse Koen de Leus, estrategista da KBC Securities Bolero, em Bruxelas, referindo-se ao espalhamento das revoltas políticas no Oriente Médio e no norte da África nas últimas semanas.
"Há duas coisas que você pode fazer: ou enfiar a cabeça em um buraco e esperar que tudo vá embora ou proteger-se ao fechar algumas posições no mercado de ações e ir ao mercado de petróleo."
O grupo austríaco de petróleo e gás natural OMV perdeu 5,4 por cento após alertar sobre uma queda temporária na produção líbia. Outras gigantes petrolíferas com operações no país africano, como ENI, Repsol e BP, caíram entre 0,5 e 1,2 por cento.
Em LONDRES, o índice Financial Times fechou em baixa de 1,22 por cento, a 5.923 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 1,69 por cento, para 7.194 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,92 por cento, para 4.013 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,29 por cento, para 21.929 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 retrocedeu 0,64 por cento, para 10.633 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 encerrou em alta de 0,25 por cento, para 7.889 pontos.
O índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 encerrou em queda de 1 por cento, aos 1.152 pontos, o menor nível de fechamento desde 31 de janeiro.
As tensões crescentes na Líbia levaram os futuros do petróleo Brent para mais de 110 dólares o barril, alimentando preocupações de que a violência em países produtores da commodity resulte em preços de energia cada vez mais altos, pondo em risco o frágil crescimento global.
"As pessoas estão ficando muito mais preocupadas agora porque isso está se espalhando e não tem freio", disse Koen de Leus, estrategista da KBC Securities Bolero, em Bruxelas, referindo-se ao espalhamento das revoltas políticas no Oriente Médio e no norte da África nas últimas semanas.
"Há duas coisas que você pode fazer: ou enfiar a cabeça em um buraco e esperar que tudo vá embora ou proteger-se ao fechar algumas posições no mercado de ações e ir ao mercado de petróleo."
O grupo austríaco de petróleo e gás natural OMV perdeu 5,4 por cento após alertar sobre uma queda temporária na produção líbia. Outras gigantes petrolíferas com operações no país africano, como ENI, Repsol e BP, caíram entre 0,5 e 1,2 por cento.
Em LONDRES, o índice Financial Times fechou em baixa de 1,22 por cento, a 5.923 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 1,69 por cento, para 7.194 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,92 por cento, para 4.013 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,29 por cento, para 21.929 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 retrocedeu 0,64 por cento, para 10.633 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 encerrou em alta de 0,25 por cento, para 7.889 pontos.
Altamir diz no Senado que há descompasso entre oferta e demanda
BRASÍLIA - Indicado a diretor de Administração do Banco Central (BC), Altamir Lopes disse há pouco que o Brasil enfrenta "descompasso" entre oferta e demanda e que a inflação não é só por pressão das commodities. Segundo ele, os serviços também já pressionam.
Durante sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, junto com o também funcionário do BC e indicado ao cargo de Diretor de Liquidações, Sidnei Corrêa Marques, Lopes foi questionado sobre as causas que levaram a autoridade monetária a retomar a trajetória de alta dão juro básico, Selic.
Ele respondeu ao senador Francisco Dornelles (PP-RJ) que o aperto monetário se justifica em função das pressões inflacionárias. "O aumento da Selic é para corrigir distorções, por exemplo, em serviços", disse.
Segundo Altamir, o setor de serviços já acumula uma alta de preços em torno de 7%, em 12 meses.
Ele explicou que parte da inflação provém de alta internacional nos preços de commodities (matérias-primas), em especial alimentícias. Internamente, a pressão das commodities fica mais forte por causa de quebra de safras "e de especulações no setor".
A sabatina está sendo conduzida pelo vice-presidente da CAE, senador Lobão Filho (PMDB-MA).
Durante sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, junto com o também funcionário do BC e indicado ao cargo de Diretor de Liquidações, Sidnei Corrêa Marques, Lopes foi questionado sobre as causas que levaram a autoridade monetária a retomar a trajetória de alta dão juro básico, Selic.
Ele respondeu ao senador Francisco Dornelles (PP-RJ) que o aperto monetário se justifica em função das pressões inflacionárias. "O aumento da Selic é para corrigir distorções, por exemplo, em serviços", disse.
Segundo Altamir, o setor de serviços já acumula uma alta de preços em torno de 7%, em 12 meses.
Ele explicou que parte da inflação provém de alta internacional nos preços de commodities (matérias-primas), em especial alimentícias. Internamente, a pressão das commodities fica mais forte por causa de quebra de safras "e de especulações no setor".
A sabatina está sendo conduzida pelo vice-presidente da CAE, senador Lobão Filho (PMDB-MA).
Romance de Verônica Costa com sobrinho do ex-marido é recheado de polêmicas
A acusação do marido da funkeira Verônica Costa, Márcio Costa, de 34 anos, que afirma ter sido torturado pela mulher, é o capítulo mais recente de uma relação que vem gerando polêmicas desde o início. Márcio é sobrinho do primeiro marido da cantora, Rômulo Costa. Os dois começaram um romance depois de Rômulo se apaixonar por outra pessoa:
- Olhei pro lado e vi o Márcio, sobrinho dele, que não foi criado com ele. Então, eu estava decepcionadíssima com o Rômulo e perguntei pro Márcio: "Você acha a sua tia bonita? E seu eu não fosse sua tia, você me namoraria?" Ele falou: "não, eu não sei, acho que sim." A gente acabou ficando. Depois, eu liguei pro Rômulo e disse: "Olha, estamos quites. Espalha para geral, Mãe Loura também tem um garotão. Só que é o seu sobrinho." Ele falou: "Ah, é? Seja feliz" E apertou um F para mim. O Rômulo quis me denegrir e dizer que ele foi traído mas Deus é testemunha. A verdade é essa que eu acabei de contar.
Em setembro do ano passado, Verônica foi agredida por Márcio, mas só prestou queixa em outubro, após perder as eleições para deputado estadual. Em depoimento à polícia, Verônica afirmou que, depois de ameaçá-la e agredi-la verbalmente, Márcio apontou uma pistola para a cabeça dela e apertou o gatilho, "mas não tinha munição".
Por conta do episódio, a cantora pediu proteção legal e conseguiu a determinação de que o ex-marido fosse obrigado a se manter a, pelo menos, 500 metros de distância dela. No entanto, em dezembro, o casal foi flagrado em um shopping no Rio de Janeiro.
Família de marido de Verônica Costa está ‘horrorizada’
O pai do empresário Márcio Costa, o aposentado Felicíssimo Costa, disse, no início da tarde desta quarta-feira, que a sua família está “horrorizada” com o estado de saúde do empresário. Márcio está sendo atendido no Hospital Pasteur, no Méier. O empresário acusa a mulher, a funkeira Verônica Costa, de tortura e tentativa de homicídio.
De acordo com Felícissimo, o filho está com queimaduras de terceiro grau pelo corpo. Os ferimentos teriam sido causados pelo irmão, a irmã, o cunhado e o padrasto da funkeira, além da própria Verônica. Ele conta que o empresário ficou quase 22h sendo torturado.
- Estamos horrorizados pelo grau de brutalidade dela e da família dela. Nunca vi uma coisa dessas - disse.
Felicíssimo conta ainda que Verônica chegou a ligar para o celular dele, na noite desta terça-feira, para lhe oferecer uma casa em troca do silêncio da família.
- Ela disse que já estava comprando uma casa pra mim e pediu que eu não fosse até a polícia - contou.
A funkeira Verônica Costa ainda não foi localizada.
De acordo com Felícissimo, o filho está com queimaduras de terceiro grau pelo corpo. Os ferimentos teriam sido causados pelo irmão, a irmã, o cunhado e o padrasto da funkeira, além da própria Verônica. Ele conta que o empresário ficou quase 22h sendo torturado.
- Estamos horrorizados pelo grau de brutalidade dela e da família dela. Nunca vi uma coisa dessas - disse.
Felicíssimo conta ainda que Verônica chegou a ligar para o celular dele, na noite desta terça-feira, para lhe oferecer uma casa em troca do silêncio da família.
- Ela disse que já estava comprando uma casa pra mim e pediu que eu não fosse até a polícia - contou.
A funkeira Verônica Costa ainda não foi localizada.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Viviane Araújo não poupa grana para brilhar na Sapucaí com o Salgueiro
Está na casa dos R$ 40 mil o valor que Viviane Araújo vai gastar só com as pedras e os cristais de sua fantasia de Capitão Nascimento no desfile do Salgueiro. São 500 pedras ônix e 60 mil cristais Swarovski: “Ela vai arrasar e brilhar muito na Sapucaí” , se limitou a dizer o estilista Guilherme Alves.
Resgate mantém buscas após terremoto na Nova Zelândia;65 morrem
CHRISTCHURCH, Nova Zelândia (Reuters) - Equipes de resgate trabalham sob holofotes madrugada adentro em busca de pessoas soterradas depois do terremoto de terça-feira em Christchurch, segunda maior cidade da Nova Zelândia. Pelo menos 65 pessoas morreram.
Cerca de 120 sobreviventes já foram resgatados, mas o número de mortos ainda deve subir. Foi o segundo terremoto forte em cinco meses na cidade, que tem quase 400 mil habitantes.
"Podemos estar testemunhando o dia mais negro da Nova Zelândia (...). O saldo de mortos que tenho no momento é de 65 e pode subir", disse o primeiro-ministro John Key, que é oriundo de Christchurch e viajou à cidade.
A delegacia de polícia local foi transformada em necrotério improvisado, e 32 corpos já foram identificados. Outros cadáveres permaneciam nas ruas durante a madrugada (à tarde no Brasil).
O tremor de magnitude 6,3 ocorreu na hora do almoço (fim da noite de segunda-feira no Brasil). Ruas e lojas estavam muito movimentadas, e os escritórios ainda estavam ocupados.
Esse foi também o mais letal desastre natural no país desde 1931, quando um sismo em Napier (norte) matou 256 pessoas.
Ao anoitecer, e sob chuva, as equipes de resgate se concentravam em dois edifícios: um de quatro andares, com escritórios financeiros, e outro onde funcionavam uma emissora de TV e uma escola de inglês. Uma autoridade do Japão disse que 12 alunos japoneses supostamente estão desaparecidos. Na emissora de TV, era possível ouvir gritos de sobreviventes soterrados.
REFÚGIO
Oito pessoas foram retiradas com vida do edifício, e sabe-se que seis outras estavam refugiadas juntas. No edifício financeiro, havia mais 22 soterrados, dos quais pelo menos três fizeram contato. Alguns dos soterrados estavam sem ferimentos.
"Estamos recebendo mensagens de texto dos vivos, e esse é o nosso foco no momento", disse o chefe de polícia Russell Gibson a uma rádio.
O prefeito Bob Parker descreveu a cidade como uma zona de guerra, decretou estado de emergência e ordenou que o centro fosse isolado. Soldados em blindados patrulham as ruas.
A caminho da cidade, um correspondente da Reuters viu estradas e prédios destruídos.
Christchurch é considerada um pedaço da Inglaterra no Hemisfério Sul. Tem uma famosa catedral, agora praticamente destruída, e um rio chamado Avon - como na Inglaterra. Tem muitos edifícios históricos, construídos em pedra, e também é frequentada por estrangeiros que desejam aprender inglês e por turistas que a usam como trampolim para excursões pela Ilha Sul da Nova Zelândia.
ALBERGUES
Albergues foram instalados em escolas e numa pista de corridas. Helicópteros foram usados para debelar um incêndio em um prédio de escritórios, e um guindaste serviu para ajudar trabalhadores retidos em outro imóvel.
"Eu estava na praça bem em frente à catedral - toda a fachada caiu, e tinha gente correndo de lá. Havia gente do lado de dentro também", disse John Gurr, técnico de câmera que presenciou o tremor.
Imagens aéreas de TV mostraram casas elegantes em ruínas nos subúrbios, e estradas isoladas por barreiras.
EUA e Japão ofereceram ajuda, e a Austrália enviou 148 especialistas em resgates, inclusive com cães farejadores.
A rainha Elizabeth, da Grã-Bretanha, manifestou solidariedade e disse estar "chocada" com o terremoto.
Christchurch está edificada num terreno de lodo, areia e cascalho, sobre um aquífero. Num terremoto, a água sobe, misturando-se à areia e transformando o solo em um pântano que engole ruas e carros.
O terremoto de setembro havia sido mais forte (magnitude 7,1), mas num horário de menor movimento, e não provocou mortes. O tremor desta vez foi mais raso, o que o tornou mais devastador.
O epicentro foi cerca de 10 quilômetros a sudoeste da cidade. A Nova Zelândia fica entre as placas tectônicas do Pacífico e Indo-Australiana, e tem em média 14 mil terremotos por ano, dos quais cerca de 20 costumam passar da magnitude 5.
Cerca de 120 sobreviventes já foram resgatados, mas o número de mortos ainda deve subir. Foi o segundo terremoto forte em cinco meses na cidade, que tem quase 400 mil habitantes.
"Podemos estar testemunhando o dia mais negro da Nova Zelândia (...). O saldo de mortos que tenho no momento é de 65 e pode subir", disse o primeiro-ministro John Key, que é oriundo de Christchurch e viajou à cidade.
A delegacia de polícia local foi transformada em necrotério improvisado, e 32 corpos já foram identificados. Outros cadáveres permaneciam nas ruas durante a madrugada (à tarde no Brasil).
O tremor de magnitude 6,3 ocorreu na hora do almoço (fim da noite de segunda-feira no Brasil). Ruas e lojas estavam muito movimentadas, e os escritórios ainda estavam ocupados.
Esse foi também o mais letal desastre natural no país desde 1931, quando um sismo em Napier (norte) matou 256 pessoas.
Ao anoitecer, e sob chuva, as equipes de resgate se concentravam em dois edifícios: um de quatro andares, com escritórios financeiros, e outro onde funcionavam uma emissora de TV e uma escola de inglês. Uma autoridade do Japão disse que 12 alunos japoneses supostamente estão desaparecidos. Na emissora de TV, era possível ouvir gritos de sobreviventes soterrados.
REFÚGIO
Oito pessoas foram retiradas com vida do edifício, e sabe-se que seis outras estavam refugiadas juntas. No edifício financeiro, havia mais 22 soterrados, dos quais pelo menos três fizeram contato. Alguns dos soterrados estavam sem ferimentos.
"Estamos recebendo mensagens de texto dos vivos, e esse é o nosso foco no momento", disse o chefe de polícia Russell Gibson a uma rádio.
O prefeito Bob Parker descreveu a cidade como uma zona de guerra, decretou estado de emergência e ordenou que o centro fosse isolado. Soldados em blindados patrulham as ruas.
A caminho da cidade, um correspondente da Reuters viu estradas e prédios destruídos.
Christchurch é considerada um pedaço da Inglaterra no Hemisfério Sul. Tem uma famosa catedral, agora praticamente destruída, e um rio chamado Avon - como na Inglaterra. Tem muitos edifícios históricos, construídos em pedra, e também é frequentada por estrangeiros que desejam aprender inglês e por turistas que a usam como trampolim para excursões pela Ilha Sul da Nova Zelândia.
ALBERGUES
Albergues foram instalados em escolas e numa pista de corridas. Helicópteros foram usados para debelar um incêndio em um prédio de escritórios, e um guindaste serviu para ajudar trabalhadores retidos em outro imóvel.
"Eu estava na praça bem em frente à catedral - toda a fachada caiu, e tinha gente correndo de lá. Havia gente do lado de dentro também", disse John Gurr, técnico de câmera que presenciou o tremor.
Imagens aéreas de TV mostraram casas elegantes em ruínas nos subúrbios, e estradas isoladas por barreiras.
EUA e Japão ofereceram ajuda, e a Austrália enviou 148 especialistas em resgates, inclusive com cães farejadores.
A rainha Elizabeth, da Grã-Bretanha, manifestou solidariedade e disse estar "chocada" com o terremoto.
Christchurch está edificada num terreno de lodo, areia e cascalho, sobre um aquífero. Num terremoto, a água sobe, misturando-se à areia e transformando o solo em um pântano que engole ruas e carros.
O terremoto de setembro havia sido mais forte (magnitude 7,1), mas num horário de menor movimento, e não provocou mortes. O tremor desta vez foi mais raso, o que o tornou mais devastador.
O epicentro foi cerca de 10 quilômetros a sudoeste da cidade. A Nova Zelândia fica entre as placas tectônicas do Pacífico e Indo-Australiana, e tem em média 14 mil terremotos por ano, dos quais cerca de 20 costumam passar da magnitude 5.
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