Doenças contagiosas como poliomielite e malaria podem não existir em 15 anos, pois o fundador da Microsoft criou uma fundação para erradicar esses problemas. Agora, Bill Gates está voltando sua atenção para o problema global de crise energética, que ele considera que pode ser consertado com um melhor trabalho de pesquisa e desenvolvimento. E, sim, ele já está investindo uma boa grana nisso.
Em uma entrevista ao The Atlantic, Gates fala com James Bennet sobre dar US$ 2 bilhões para acelerar a inovação que reduzirá as mudanças climáticas. Embora a conferencia climática de Paris já esteja chegando (será de 30 de novembro a 11 de dezembro), será difícil fazer com que algum país cumpram seus compromissos por alternativas verdes, e o mercado não tem o incentivo financeiro o suficiente para desenvolver formas de gerar energia sem carbono rápido o suficiente. Para ele, o mundo precisa de investimento privado para que algo seja feito e que o governos dos Estados Unidos se comprometa com a causa. E sim, existe um precedente parecido na área de saúde pública:
Enquanto não há algo parecido no setor de energia como há no de tecnologia, Gates diz que a história mostra que resultados científicos podem ser atingidos rapidamente quando são feitos alertas — veja o exemplo do Projeto Manhattan, onde a inovação ocorreu rapidamente, pois os países estavam numa briga sobre quem fazia a bomba atômica mais poderosa. Se ao menos a gente conseguisse aplicar esse mesmo esforço para destruição em outras coisas…
Gates também tem ideias interessantes sobre energia eólica e soluções fotovoltaicas. Eu recomendo bastante ler a matéria e ver o video inteiro da The Atlantic, pois me fez ter esperança. A Fundação Bill e Melinda Gates não só tem um excelente histórico para ajudar causas humanitárias, mas também muitos amigos influentes. Espero que mais filantropos sigam a iniciativa deles.
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