Quanto mais próximo à relação for o uso da pílula do dia seguinte, maior sua eficácia?
Sim. As chances de prevenir a gravidez são maiores se a pílula for tomada logo após a relação sexual. Segundo a ginecologista e obstetra Dra. Karina Zulli, do Hospital e Maternidade São Luiz (SP), os riscos de gravidez após o uso correto da pílula do dia seguinte, ou seja, até 24 horas após a relação, é de 5%. Se ingerida após este período, o risco aumenta para 10 a 15%. O ginecologista especializado em Reprodução Humana Dr. Marcello Valle, da Clínica Origen (RJ), afirma que, se utilizado cinco dias após a relação desprotegida, o método tem sua eficácia reduzida a 60%.
Sim. As chances de prevenir a gravidez são maiores se a pílula for tomada logo após a relação sexual. Segundo a ginecologista e obstetra Dra. Karina Zulli, do Hospital e Maternidade São Luiz (SP), os riscos de gravidez após o uso correto da pílula do dia seguinte, ou seja, até 24 horas após a relação, é de 5%. Se ingerida após este período, o risco aumenta para 10 a 15%. O ginecologista especializado em Reprodução Humana Dr. Marcello Valle, da Clínica Origen (RJ), afirma que, se utilizado cinco dias após a relação desprotegida, o método tem sua eficácia reduzida a 60%.
Ela é abortiva?
Não. “A pílula do dia seguinte contém taxas hormonais mais altas do que o contraceptivo normal, o que altera o muco cervical, tornando-o hostil ao espermatozoide. Ela tenta impedir que a ovulação ocorra”, explica Dra. Karina. Ainda de acordo com ela, o método é capaz de modificar a estrutura do endométrio, dificultando a adesão do embrião e provocando a menstruação em até sete dias. “A pílula não vai interferir em nenhum evento pós-fertilização, ou seja, ela não é capaz de interromper uma gravidez já estabelecida”, esclarece Dr. Marcello.
Não. “A pílula do dia seguinte contém taxas hormonais mais altas do que o contraceptivo normal, o que altera o muco cervical, tornando-o hostil ao espermatozoide. Ela tenta impedir que a ovulação ocorra”, explica Dra. Karina. Ainda de acordo com ela, o método é capaz de modificar a estrutura do endométrio, dificultando a adesão do embrião e provocando a menstruação em até sete dias. “A pílula não vai interferir em nenhum evento pós-fertilização, ou seja, ela não é capaz de interromper uma gravidez já estabelecida”, esclarece Dr. Marcello.
Existe diferença entre a dose única e a dose dupla?
Em termos de eficácia, não. “Existem dois tipos de pílula: as compostas de progesterona, que são tomadas em dose única, e as formadas pela associação de estrogênio e levonorgestrel, que são tomadas em duas doses com um intervalo de 12 horas entre elas”, diz Dr. Marcello.
Em termos de eficácia, não. “Existem dois tipos de pílula: as compostas de progesterona, que são tomadas em dose única, e as formadas pela associação de estrogênio e levonorgestrel, que são tomadas em duas doses com um intervalo de 12 horas entre elas”, diz Dr. Marcello.
Tomar dois comprimidos de dose única vai aumentar a eficácia?
Não. “A dosagem necessária, de 1,5 mg de progesterona, encontra-se em um único comprimido. Aumentar essa dosagem não aumentará a eficácia”, indica Dr. Marcello.
Não. “A dosagem necessária, de 1,5 mg de progesterona, encontra-se em um único comprimido. Aumentar essa dosagem não aumentará a eficácia”, indica Dr. Marcello.
Se a relação aconteceu durante o período fértil da mulher, as chances de engravidar são maiores?
Sim, uma vez que a eficácia do método não é de 100%. As chances de gravidez variam entre 5 e 40%.
Sim, uma vez que a eficácia do método não é de 100%. As chances de gravidez variam entre 5 e 40%.
Se tomada muito frequentemente, a pílula perde sua eficácia?
Não. “A pílula não atrasa o retorno da fertilidade, portanto as mulheres podem engravidar logo após o seu uso”, lembra Dr. Marcello. “No entanto, vale ressaltar que a pílula do dia seguinte é um método de apoio para uso ocasional e não deve ser usada para anticoncepção de rotina”, alerta.
Não. “A pílula não atrasa o retorno da fertilidade, portanto as mulheres podem engravidar logo após o seu uso”, lembra Dr. Marcello. “No entanto, vale ressaltar que a pílula do dia seguinte é um método de apoio para uso ocasional e não deve ser usada para anticoncepção de rotina”, alerta.
A mulher que faz uso do anticoncepcional deve tomar a pílula do dia seguinte?
“Se ela está tomando o anticoncepcional de forma correta, não tem indicação para o uso da pílula de emergência”, diz Dr. Marcello. “Entretanto, se ela não tomou regularmente naquele mês, pode, sim, utilizar a pílula do dia seguinte”, completa.
“Se ela está tomando o anticoncepcional de forma correta, não tem indicação para o uso da pílula de emergência”, diz Dr. Marcello. “Entretanto, se ela não tomou regularmente naquele mês, pode, sim, utilizar a pílula do dia seguinte”, completa.
Em caso de falha de pílula, ou seja, gravidez, o método apresenta algum risco para a mãe ou o feto?
Não. “Ela não é teratogênica, apenas dificulta a gravidez”, declara Dr. Marcello. Segundo Dra. Karina, “os riscos de má formação fetal atribuídos à medicação não merecem qualquer preocupação.”
Não. “Ela não é teratogênica, apenas dificulta a gravidez”, declara Dr. Marcello. Segundo Dra. Karina, “os riscos de má formação fetal atribuídos à medicação não merecem qualquer preocupação.”
Outras dúvidas
A pílula do dia seguinte faz mal à mulher? Há efeitos colaterais? Em quais casos deve ser utilizada?
A pílula do dia seguinte faz mal à mulher? Há efeitos colaterais? Em quais casos deve ser utilizada?
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