GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

DROGAS, UM PEDIDO DE SOCORRO!

DROGAS, um pedido de socorro.


 Você sabe porque os jovens são atraídos pelas DROGAS?

 

Os apelos dos comerciais obviamente exercem uma grande parcela de culpa, mas não é somente ela a única responsável pela drogadição em nossos adolescentes.



Eles experimentam essas substâncias por pressão dos “amigos”, é uma maneira pela qual se sentem adultos, capazes de tomar suas próprias decisões, ou ainda por curiosidade, por imitação, uma maneira de se sentirem independentes, de se revoltarem contra a família, ou com a intenção de fazer uma “se sentirem importantes”.


Eles consomem álcool porque consideram ser: “normal”,  “-Todo mundo bebe, eu gosto, é divertido, eu fico mais relaxado, menos tímido, porque estou mal, é uma maneira de não pensar nos meus problemas.


Quando me questionam quais os adolescentes que se encontram em situação de risco, eu respondo: TODOS!  A maioria dos adolescentes e jovens sofrem pressão para o início de seu uso.

Conheça os fatores que o tornam potencialmente mais propensos a experimentar as drogas:


1.      A história familiar de alcoolismo ou drogadição, e a atitude dos pais ao perceberem que seus filhos estão bebendo ou fumando;

2.      Família isolada socialmente, com o uso das drogas, aumenta o índice de fugas do lar, abuso físico e até sexual.

3.      Estresse  familiar,causado por uma separação, novas uniões conjugais, constantes brigas em casa, desemprego,  doença ou morte de um dos pais.

 

TARDE DEMAIS...

 

Vou contar uma historinha, que relata como acontece na maioria dos casos.                                    Por questões éticas, este caso não é verídico.

(Caso hipotético de uma adolescente de 16 anos).

Ela tomava bebidas alcoólicas, relata sua mãe. Nós achavamos isso normal, depois de algum tempo, ela começou a usar maconha com um namorado, quando vimos, era tarde demais... Ela ia mal na escola, se achava feia, era muito insegura, gritava conosco e com sua irmã quando não deixávamos que ela saísse. Um ano depois, ela fugiu de casa pela primeira vez, depois mais uma monte de vezes...  quando percebemos ela já estava se prostituindo e morando na rua.

 

DICAS ÚTEIS sobre como lidar com seu filho adolescente:

1.      Estabelecer um consenso familiar sobre o uso de substâncias: as regras devem ser comunicadas antes da puberdade. As crianças devem saber que seus pais esperam que na adolescência não fumem, não bebam, não usem maconha e outras drogas. Cada família deve estabelecer suas próprias regras, que devem ser repetidas com freqüência.

2.      Estabelecer penalidades pelo não-cumprimento das regras: as punições não precisam ser nem repressivas, nem excessivas e devem ser anunciadas previamente e mantidas de forma consistente. Pode ser útil estabelecê-las com a participação dos filhos, no começo de sua adolescência. Exs: perda de privilégios, restrição ao uso do telefone, “proibição de sair de casa”, etc.

3.      Dedicar algum tempo diário para conversar com os filhos a respeito do que está se passando em suas vidas, como se sentem e o que pensam. Deve-se deixá-los falar livremente, não é necessário ter respostas, mas escutá-los atentamente, respeitando suas experiências e sentimentos.

4.      Ajudar os filhos a definirem objetivos pessoais: essas metas podem ser acadêmicas, esportivas e sociais. É importante ensinar os filhos a tolerar seus inevitáveis fracassos, que são oportunidades para crescer e não para desanimar.

5.      Conhecer os amigos dos filhos: conhecer também os pais, encontrar-se com eles e compartilhar conhecimentos.

6.      Ajudar os filhos a sentirem-se bem com suas próprias qualidades e com seus pequenos ou grandes êxitos: isto significa entusiasmar-se pelo que gostam.

7.      Deve haver um sistema estabelecido para a resolução de conflitos: nem sempre os filhos estão de acordo com todos os regulamentos da casa. A melhor maneira de manter a autoridade é estar aberto aos questionamentos dos filhos. Um recurso útil é incluir a consultoria com uma pessoa respeitada por todos (outro membro da família, um médico, um vizinho, etc.).

8.      Falar freqüentemente e muito cedo com os filhos a respeito de seu futuro: os filhos devem saber que o tempo que viverão com seus pais é limitado, pois se tornarão adultos, sairão de casa e, neste momento, deverão pagar suas contas e estabelecer suas regras. Enquanto estiverem na casa dos pais precisarão aceitar sua autoridade.

9.      Deve-se desfrutar dos filhos: uma das maiores felicidades da vida é ter os filhos em casa. Tanto os pais quanto os filhos devem trabalhar para que o lar seja um ambiente positivo para todos. Isso significa trabalho de equipe e respeito mútuo.

10.  Ser um pai/mãe “intrometido/a”: é importante fazer perguntas aos filhos, onde e com quem estão. Esta informação é necessária para que sejam pais efetivos.


NUNCA é tarde demais... tarde demais, é a desculpa de quem desistiu de viver!                                     Procure ajuda: NA (narcóticos anônimos), AA (álcolatras anônimos), CAPS (centro de atenção psicossocial), ou com um psicólogos especializado em dependência química.
                                        Essa doença... TEM CURA!

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