GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Em seu pronunciamento em Brasília, o Dep. Federal Washington Reis falou sobre a importância do fechamento do pedágio em Xerém, ocasionando um crescimento econômico importante em nossa cidade com a chegada de grandes empresas.


Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nós estamos ocupando esta tribuna, na tarde de hoje, com muita alegria, apesar de o Brasil não viver ambiente político muito tranquilo. Mas acreditamos nas instituições e no trabalho diário dos políticos.
Na sexta-feira passada, foi lançado um grande pacote de obras, pela concessionária que administra a Rodovia Rio-Juiz de Fora, na altura do quilômetro 102 da Rodovia Washington Luiz, a BR-040. A região será contemplada com um túnel rodoviário de mais de 5 quilômetros de extensão, com viadutos e com a mudança da praça do pedágio, uma luta da população da região do 4ºDistrito de Duque de Caxias, onde moro. As obras já começaram, e realmente aquela região vai viver um novo momento.
O 4º Distrito de Duque de Caxias, Sr. Presidente, era uma região dividida. Ali, muitas empresas estavam vivendo num compasso de espera. Muitas deixaram de se instalar ali, no Distrito Industrial da CODIN e no distrito industrial da antiga Fábrica Nacional de Motores, por causa do alto custo — a conta não fechava.
Porém, na sexta-feira passada, conseguimos essa grande conquista. Hoje, terça-feira, apenas 4 dias após a mudança da praça do pedágio, a empresa americana Hines Logística comprou um terreno de 150 mil metros quadrados e vai implantar ali o seu centro de distribuição, com 75 mil metros quadrados. A Coca-Cola comprou a fábrica de tecidos Nova América, uma área de mais de 3 milhões de metros quadrados, e vai fazer ali a planta mais moderna da sua fábrica.
Sr. Presidente, veja o que é o Custo Brasil. Uma praça de pedágio empobrece uma região em vários aspectos, como o da desvalorização imobiliária, o do custo da passagem do trabalhador, o do custo do vale-transporte, o do custo da mercadoria. O Governo tem que estar atento na hora de oferecer essas concessões rodoviárias, na hora de instalar praças de pedágio, na hora de aumentar o Custo Brasil. O Governo tem que investir em infraestrutura e criar condições para que o Brasil seja competitivo mundialmente.
Ouvimos aqui discursos de colegas sobre a desindustrialização. É lógico que o País cada vez mais vai se desindustrializar, porque não écompetitivo. De países da Ásia como China, Malásia, Paquistão e Índia é possível comprar um produto, mesmo com carga tributária de mais de 100%, e com frete 30%, 40% mais barato do que no Brasil. O nosso Governo não consegue enxergar que tem que qualificar a mão de obra e investir em infraestrutura para diminuir o Custo Brasil. Ninguém aguenta mais. O empresário, neste País, tem que ser mágico para conseguir competir com o de outros países.
Eu nasci no comércio e o conheço como a palma da mão. A nossa empresa compra contêineres da China e de outros países. Eles chegam aqui, apesar de termosde pagar 105% em impostos, além do frete, 40% mais baratos.
Está na hora de o Governo realmente parar e focar. Ao investir, vai gerar mais emprego, vai valorizar a mão de obra, vai aquecer a economia. Se não, daqui a pouco vamos ficar iguais aos Estados Unidos: lamentando porque produzimos apenas 2% do que consome o povo brasileiro. E aí vamos ter que trazer tudo de fora, aumentando os preços e impondo ao povo brasileiro um alto consumo. Será o retorno daquela maldita inflação que conhecemos bem de perto, um câncer do nosso País.

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