GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

TEM MUITA GENTE FALANDO BOBAGEM

O fato tem sido comum em alguns programas de rádio e televisão, em que os apresentadores que não são formados em direito se acham no direito de repetir seguidamente que as leis do Brasil precisam ser modificadas, porque são leis antigas que não atendem mais as necessidades do país. Nunca se viu tanta falta de preparo. Daremos um exemplo, só um que basta pra se entender a realidade. O Código Penal diz que a pena para quem mata alguém é de 6 a 20 anos de reclusão e todos os dias morrem inúmeras pessoas vítimas de assassinato. Mudar essa lei pra quê? Prisão perpétua? 
As pessoas matam porque acreditam que não vão ser descobertas, e isso lhes garante a impunidade. O juiz tem que condenar, mas antes disso o crime precisa ser esclarecido através de investigações. Se o autor não for descoberto, não será processado e a impunidade vai incentivando a prática de novos crimes, que por certo, não serão também esclarecidos.
O governador de São Paulo disse nesta semana que são 30 mil policiais civís e 100 mil policias militares no estado. Sabendo-se que a política militar não investiga porque não é da sua alçada a investigação, resta imaginar que os 30 mil policias civís seriam os responsáveis pelas investigações. 
Mudar as leis, sem fazer com que a polícia investigativa seja eficiente, não vai adiantar. No paralelo existe a polícia carcerária que teria que impedir que celulares entrassem nos presídios, permitindo que chefes de crime organizado continuassem agindo mesmo presos, mas não consegue.
Ao que se vê, o crime organizado está mais bem estruturado do que a própria polícia, que nas suas dificuldades, sejam elas de natureza salarial, técnica ou de materiais,  está perdendo para o crime.
Essa matança generalizada que está ocorrendo no estado não pode ser considerada coisa normal.
Quem sabe a solução não passe por uma nova concepção de policiamento mais tecnicamente estruturado, com bons salários e inteligência ao invés de truculência?

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