GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Grife J.Crew abre loja na China e começa expansão

Jenna Lyons (© Getty Images)

A equipe de design da J.Crew, formada por Jenna Lyons, Tom Mora e Frank Muytjens, esteve em Hong Kong recentemente para celebrar a entrada da marca na China por meio da loja de luxo Lane Crawford. As roupas já estavam disponíveis no mundo inteiro pela internet, mas é a primeira vez que a marca abre uma loja física fora dos Estados Unidos. E a Lane Crawford criou uma área exclusiva da loja em Hong Honk especialmente para a grife.
Veja a entrevista com a designer Jenna Lyons sobre o assunto.
FORBES - Como surgiu a parceria com a Lane Crawford?
JENNA LYONS - De modo orgânico. Sarah Rutson, diretora de moda da Lane Crawford, foi a uma de nossas exposições. Fiquei muito empolgada porque ela apareceu e gostou de tudo. Quando me perguntou se poderia comprar, fiquei emocionada. Além de a Lane Crawford ser uma loja muito bonita, eu amo o estilo da Sarah, e ela realmente conhece a marca, por isso foi fácel dizer “sim”.
F - Mas por que vocês só estão expandindo agora?
JL - Nós tínhamos muito o que fazer nos Estados Unidos. Passamos os últimos dez anos reposicionando e elevando a marca, porque havíamos nos desviado do caminho. Queríamos crescer de forma saudável e orgânica primeiro, não queríamos uma expansão direta. Queríamos fazer as coisas direito e não como já foram feitas. Muitas pessoas vieram aqui de forma grande e pesada, não sei como os clientes respondem a isso. Para nós, foi mais importante chegar de uma maneira elegante, calculada e lenta.
F - O que vem depois da Lane Crawford? Uma loja própria em Hong Kong?
JL - Existem diversos planos. Já faz um ano que lançamos nossos produtos para o mundo pelo site e começamos a ver interesse em todos os lugares, como Hong Kong e Austrália. Lançar o site nos deu a oportunidade de estudarmos o cenário. Muito mudou. Nós queremos ter uma aproximação diferente, ver onde nossos clientes estão e conhecê-los melhor.
F - O renascimento da J.Crew foi creditado a você...
JL - Como qualquer um que faz parte de uma grande empresa, o sucesso sempre tem a ver com a equipe. Não houve nada que eu tenha feito que não tenha tido a participação de outras 20 pessoas. Trabalhei com Mickey Drexler, CEO da empresa, que é um dos homens mais brilhantes do mundo. Eu fui uma das muitas que merece crédito. O melhor que posso dizer é que tive sorte em trabalhar com um grupo maravilhoso de pessoas... e são todos bonitos.
F - Isso é um pré-requisito?
JL - (risos) Não, mas você entra no escritório e vê esses garotos e garotas lindos. Algumas pessoas vêm nos visitar, sentam no salão e dizem “Meu Deus!”.
F - O que você diz para as pessoas que acham que a J.Crew ficou muito cara?
JL - Isso é mais percepção do que realidade. Se você olhar para os itens, verá que os preços das roupas não aumentaram realmente. O que fizemos foi expandir o tamanho da linha. Temos calças chino [espécie de calça reta com barra dobrada] que estão no mercado há vinte anos e têm o mesmo preço. Mas aumentamos a linha e adicionamos produtos que têm produção mais cara. O que acontece é que as pessoas vão às lojas, falam “eu quero isso”, olham para o preço e percebem que escolheram um dos itens mais caros porque têm bom gosto. Todos nós trabalhamos duro.
F - Qual é a parte mais recompensadora do seu trabalho?
JL - Para mim, a parte mais recompensadora é quando eu conheço alguém que me fala: “me casei em um vestido de vocês e me senti linda” ou “consegui meu primeiro emprego com uma calça e um suéter de vocês”. Ou quando vejo Michelle Obama usando as roupas. Esse tipo de coisa, quando alguém se sente bonito com as nossas roupas.
F - Como você descreveria o sue estilo?
JL - Um pouco garoto, um pouco vovó. Sempre tenho um elemento de trajes masculinos no meio de tudo. Dificilmente me visto totalmente com roupas de mulher. Mas também sempre tem que ter um elemento de brilho. Eu sou tagarela de coração e amo algo brilhante, qualquer coisa. Também não gosto de coisas muito sexys. Gosto de uma sensualidade tranquila. Algo meio despenteado, meio imperfeito. Acho muito mais atrativo que perfeição.
F - Esse estilo é resultado de uma evolução?
JL - O olho muda muito. Meu estilo evolui. Certas coisas são puxadas do fundo do guarda-roupas e depois voltam para lá. Eu tive um filho, estou mais velha, não posso fazer coisas que fazia quando era mais nova. Então, dou um jeito de tornar meu estilo mais parecido com quem sou hoje. Isso evolui a todo tempo.
F - Você vê a moda como um investimento?
JL - Para mim, é. Acho que se sentir confiante e bem sobre si mesma é muito importante. Algumas pessoas não poderiam ligar menos e isso é ótimo, mas eu me sinto melhor quando vejo que estou combinando. Então, sim, moda é um investimento.

Nenhum comentário: