Às
vésperas de ter sua candidatura a prefeitura de Salvador oficialmente
lançada (o que vai ocorrer no próximo dia 30), o deputado federal Márcio
Marinho (PRB) concedeu uma entrevista a um dos principais veículos de
comunicação da Bahia, o jornal A Tarde, na qual adiantou algumas de suas
prioridades quando eleito: “Atacar o empreguismo na administração
pública, promover com a sociedade a revisão da lei de Ordenamento do Uso
do Solo, cobrar o que a prefeitura tem a receber (cerca de R$ 8
bilhões) e combater o imobilismo estatal que fez com que a capital
baiana perdesse quase R$ 10 milhões em emendas parlamentares aprovadas”.
Um dos deputados federais mais votados em Salvador, Marinho iniciou a
entrevista afirmando que a direção nacional do PRB está conversando com
outros partidos na perspectiva montar a chapa majoritária que permitirá
uma boa musculatura eleitoral para o pleito de outubro. “Não posso
revelar por enquanto quais são esses partidos para não atropelar o
processo. Posso dizer que são partidos da base do governo Jaques
Wagner”, adiantou .
Sempre de forma firme, Marinho defendeu a viabilidade econômica da
prefeitura. Mas afirmou que é preciso uma pessoa enérgica, que cobre o
dinheiro devido aos cofres municipais. Ao mesmo tempo, foi claro em
prever mudanças administrativas em sua gestão: “A máquina da prefeitura é
ineficiente. A prefeitura foi utilizada com foco político, para eleger
fulano e sicrano. Temos um monte de terceirizados fantasmas. Quem chegar
vai ter que botar para fora muita gente que não está fazendo nada,
tirando dinheiro da Prefeitura de Salvador”.
Em tempos de Rio + 20, Marinho confirmou sua preocupação com a
sustentabilidade e a qualidade de vida de Salvador. “A forma com que a
Lei de Ordenamento do Uso do Solo foi votada é um desrespeito à cidade. É
uma responsabilidade grande para Salvador, pois terá reflexo para o
resto da vida. Tem que ser discutida com a sociedade civil organizada.
Imagine você, diante de um paredão impedindo a brisa do mar de circular
na cidade. O sombreamento na orla... As áreas verdes se acabando.
Qualquer prefeito que chegar ao Palácio Thomé de Souza e respeite o
cidadão soteropolitano tem que rever essa Louos”, declarou.
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