Um conjunto de moradias, situado na rua Emidio Orselli, no Varadouro, região central de São Sebastião, estão sem água há quase dois meses. Moradores do local querem regularizar situação perante a justiça, para serem contemplados com o fornecimento de água. No momento o abastecimen to foi interrompido pela Sabesp por cumprimento de ordem judicial. De acordo com as sete famílias que residem no local, o terreno onde encontram-se instalados seria de propriedade da prefeitura.
Lucimara Gonçalves dos Santos, 28 anos, do lar, revela morar na área concedida por uma antiga gestão, desde que nasceu. Segundo a moradora, no ano de 2007, uma ação na justiça movida pela empresa Sabesp os fizeram perder o direito de receberem água canalizada. Porém, somente em fevereiro deste ano o mandato de cortar o fornecimento d’água foi cumprido.
“A prefeitura sempre pagou todas as contas de água e luz, nunca nos deixaram pagar uma fatura sequer. Eu e meus familiares não invadimos esta área, fomos colocados aqui há 33 anos. Não estamos pedindo nada de graça, só queremos o que é nosso por direito. Precisamos urgentemente reaver nossa situação. Somos em 16 adultos, dentre os quais estão idosos, gestantes e obesos mórbidos. Também há mais 20 crianças que vivem no local e que necessitam de água para manterem a higiene e realizarem os afazeres do dia-dia”, explica.
De acordo com Lucimara, a ausência de água obriga o conjunto de famílias buscarem por alternativas, como fazer o reabastecimento através de uma nascente próxima ao endereço. “Estamos utilizando a água que vem de uma mina nascente próxima ao morro. Fazemos comidas, lavamos roupas e bebemos deste líquido que possivelmente está contaminado. A nossa briga não é pela falta de condição financeira, e sim, pelo direito de receber o fornecimento legal de água. Não podemos ficar nesse empurra, empurra. Só queremos uma posição concreta sobre o caso”, finaliza.
O que diz a prefeitura
Em nota a Assessoria de Imprensa informou que quem na realidade entrou com a ação judicial contra a Sabesp foi a própria comunidade, ou seja, os moradores da referida rua, que perderam a ação em primeira e segunda instância pelo fato das casas estarem em área pública e a Sabesp não ter como proceder a ligação da rede de água.
Entretanto, a Prefeitura - sensibilizada - tem dado atenção especial ao caso, por meio da Procuradoria Jurídica, na tentativa de resolver o problema da melhor maneira possível para a comunidade em questão.
Sabesp
A Sabesp informou, também por meio da Assessoria de Imprensa, que os moradores estão em área não contemplada pela rede de distribuição de água da empresa. A Sabesp esclarece ainda que cumpriu determinação judicial e que, tanto moradores como a municipalidade, conhecem os motivos do não abastecimento na área.
Lucimara Gonçalves dos Santos, 28 anos, do lar, revela morar na área concedida por uma antiga gestão, desde que nasceu. Segundo a moradora, no ano de 2007, uma ação na justiça movida pela empresa Sabesp os fizeram perder o direito de receberem água canalizada. Porém, somente em fevereiro deste ano o mandato de cortar o fornecimento d’água foi cumprido.
“A prefeitura sempre pagou todas as contas de água e luz, nunca nos deixaram pagar uma fatura sequer. Eu e meus familiares não invadimos esta área, fomos colocados aqui há 33 anos. Não estamos pedindo nada de graça, só queremos o que é nosso por direito. Precisamos urgentemente reaver nossa situação. Somos em 16 adultos, dentre os quais estão idosos, gestantes e obesos mórbidos. Também há mais 20 crianças que vivem no local e que necessitam de água para manterem a higiene e realizarem os afazeres do dia-dia”, explica.
De acordo com Lucimara, a ausência de água obriga o conjunto de famílias buscarem por alternativas, como fazer o reabastecimento através de uma nascente próxima ao endereço. “Estamos utilizando a água que vem de uma mina nascente próxima ao morro. Fazemos comidas, lavamos roupas e bebemos deste líquido que possivelmente está contaminado. A nossa briga não é pela falta de condição financeira, e sim, pelo direito de receber o fornecimento legal de água. Não podemos ficar nesse empurra, empurra. Só queremos uma posição concreta sobre o caso”, finaliza.
O que diz a prefeitura
Em nota a Assessoria de Imprensa informou que quem na realidade entrou com a ação judicial contra a Sabesp foi a própria comunidade, ou seja, os moradores da referida rua, que perderam a ação em primeira e segunda instância pelo fato das casas estarem em área pública e a Sabesp não ter como proceder a ligação da rede de água.
Entretanto, a Prefeitura - sensibilizada - tem dado atenção especial ao caso, por meio da Procuradoria Jurídica, na tentativa de resolver o problema da melhor maneira possível para a comunidade em questão.
Sabesp
A Sabesp informou, também por meio da Assessoria de Imprensa, que os moradores estão em área não contemplada pela rede de distribuição de água da empresa. A Sabesp esclarece ainda que cumpriu determinação judicial e que, tanto moradores como a municipalidade, conhecem os motivos do não abastecimento na área.
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