GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Ordem judicial deixa sete famílias sem fornecimento de água no Varadouro

Um conjunto de moradias, situado na rua Emidio Orselli, no Varadouro, região central de São Sebastião, estão sem água há quase dois meses. Moradores do local querem regularizar situação perante a justiça, para serem contemplados com o fornecimento de água. No momento o abastecimen to foi interrompido pela Sabesp por cumprimento de ordem judicial. De acordo com as sete famílias que residem no local, o terreno onde encontram-se instalados seria de propriedade da prefeitura.
Lucimara Gonçalves dos Santos, 28 anos, do lar, revela morar na área concedida por uma antiga gestão, desde que nasceu. Segundo a moradora, no ano de 2007, uma ação na justiça movida pela empresa Sabesp os fizeram perder o direito de receberem água canalizada. Porém, somente em fevereiro deste ano o mandato de cortar o fornecimento d’água foi cumprido.
“A prefeitura sempre pagou todas as contas de água e luz, nunca nos deixaram pagar uma fatura sequer. Eu e meus familiares não invadimos esta área, fomos colocados aqui há 33 anos. Não estamos pedindo nada de graça, só queremos o que é nosso por direito. Precisamos urgentemente reaver nossa situação. Somos em 16 adultos, dentre os quais estão idosos, gestantes e obesos mórbidos. Também há mais 20 crianças que vivem no local e que necessitam de água para manterem a higiene e realizarem os afazeres do dia-dia”, explica.
De acordo com Lucimara, a ausência de água obriga o conjunto de famílias buscarem por alternativas, como fazer o reabastecimento através de uma nascente próxima ao endereço. “Estamos utilizando a água que vem de uma mina nascente próxima ao morro. Fazemos comidas, lavamos roupas e bebemos deste líquido que possivelmente está contaminado. A nossa briga não é pela falta de condição financeira, e sim, pelo direito de receber o fornecimento legal de água. Não podemos ficar nesse empurra, empurra. Só queremos uma posição concreta sobre o caso”, finaliza.

O que diz a prefeitura

Em nota a Assessoria de Imprensa informou que quem na realidade entrou com a ação judicial contra a Sabesp foi a própria comunidade, ou seja, os moradores da referida rua, que perderam a ação em primeira e segunda instância pelo fato das casas estarem em área pública e a Sabesp não ter como proceder a ligação da rede de água.
Entretanto, a Prefeitura - sensibilizada - tem dado atenção especial ao caso, por meio da Procuradoria Jurídica, na tentativa de resolver o problema da melhor maneira possível para a comunidade em questão.

Sabesp

A Sabesp informou, também por meio da Assessoria de Imprensa, que os moradores estão em área não contemplada pela rede de distribuição de água da empresa. A Sabesp esclarece ainda que cumpriu determinação judicial e que, tanto moradores como a municipalidade, conhecem os motivos do não abastecimento na área.

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