Segundo levantamento, caso de maior repercussão refere-se a uma garota de 10 anos, estuprada pelo pai no interior do Estado
Mais de 42 mil casos de violência envolvendo crianças e adolescentes foram registrados em 2011, pelo Fórum Estadual dos Conselhos Tutelares. A informação partiu do presidente do órgão, José Edmilson Souza, na manhã desta quarta-feira (04), em entrevista ao portal Gazetaweb. Segundo ele, a maior incidência contempla maus-tratos físicos e o caso de maior repercussão refere-se a um estupro cometido por um homem, cuja vítima foi a própria filha, no município de Senador Rui Palmeira.
Dentre as categorias elencadas pelo presidente, incluem-se abandono, a exemplo do material, através do qual pai e mãe deixam a criança desprovida de bens pessoais, perfazendo mais de 1.800 registros; drogas e alcoolismo, gerando mais de 1.500 vítimas; abuso e exploração sexual, com ênfase no perfil intrafamiliar. “Esta última categoria trouxe, aproximadamente, mais de mil ocorrências, inclusive, trazendo casos gritantes”, destacou Edmilson, reportando-se a um crime de pedofilia, ocorrido em maio do ano passado, que chocou moradores de Senador Rui Palmeira, onde uma garota de 10 anos foi estuprada pelo próprio pai; entretanto, o abuso sexual ainda se encontra “sem solução”, visto que o acusado está solto.
Outra delimitação colocada em relatório remete-se a moradias encontradas por integrantes dos conselhos tutelares, distribuídos pelo Estado de Alagoas, o que ultrapassa 1.200 registros. Tal pesquisa documental levou em consideração a convivência do menor com a família, principalmente na região do Mundaú, constatando determinados “lares” não-compatíveis com uma mínima qualidade de vida.
Outros dois fatores inseridos no último levantamento foca-se na mendicância (crianças e adolescentes pedindo dinheiro nas ruas, principalmente em semáforos) - com evidência nas cidades de Arapiraca, Rio Largo, Palmeira dos Índios, União dos Palmares, São Miguel dos Campos, Coruripe, Marechal Deodoro e Pilar, e contemplando cerca de 1 mil vítimas - e no trabalho infanto-juvenil.
Para o então presidente do Fórum, houve um relativo crescimento no número de ocorrências notificadas pelos 108 conselhos tutelares da capital e do interior, em relação ao ano de 2010. “Não podemos precisar essa disparidade, mas garanto que há certas diferenças. Quanto aos números, no geral, acredito que passamos de 50 mil, pois devem ser levados em consideração os casos que não foram acompanhados pelos conselheiros”, assinalou José Edmilson ao lembrar-se da criação de mais dois conselhos, até o mês de abril, com o objetivo de “dar um maior suporte” e auxiliar na diminuição da violência no Estado. Edmilson pondera que uma das alternativas para tentar solucionar ou reduzir os casos - sejam eles de quaisquer tipos – é o investimento, por parte do Governo e da Prefeitura, em escolas voltadas ao ensino integral.
Dentre as categorias elencadas pelo presidente, incluem-se abandono, a exemplo do material, através do qual pai e mãe deixam a criança desprovida de bens pessoais, perfazendo mais de 1.800 registros; drogas e alcoolismo, gerando mais de 1.500 vítimas; abuso e exploração sexual, com ênfase no perfil intrafamiliar. “Esta última categoria trouxe, aproximadamente, mais de mil ocorrências, inclusive, trazendo casos gritantes”, destacou Edmilson, reportando-se a um crime de pedofilia, ocorrido em maio do ano passado, que chocou moradores de Senador Rui Palmeira, onde uma garota de 10 anos foi estuprada pelo próprio pai; entretanto, o abuso sexual ainda se encontra “sem solução”, visto que o acusado está solto.
Outra delimitação colocada em relatório remete-se a moradias encontradas por integrantes dos conselhos tutelares, distribuídos pelo Estado de Alagoas, o que ultrapassa 1.200 registros. Tal pesquisa documental levou em consideração a convivência do menor com a família, principalmente na região do Mundaú, constatando determinados “lares” não-compatíveis com uma mínima qualidade de vida.
Outros dois fatores inseridos no último levantamento foca-se na mendicância (crianças e adolescentes pedindo dinheiro nas ruas, principalmente em semáforos) - com evidência nas cidades de Arapiraca, Rio Largo, Palmeira dos Índios, União dos Palmares, São Miguel dos Campos, Coruripe, Marechal Deodoro e Pilar, e contemplando cerca de 1 mil vítimas - e no trabalho infanto-juvenil.
Para o então presidente do Fórum, houve um relativo crescimento no número de ocorrências notificadas pelos 108 conselhos tutelares da capital e do interior, em relação ao ano de 2010. “Não podemos precisar essa disparidade, mas garanto que há certas diferenças. Quanto aos números, no geral, acredito que passamos de 50 mil, pois devem ser levados em consideração os casos que não foram acompanhados pelos conselheiros”, assinalou José Edmilson ao lembrar-se da criação de mais dois conselhos, até o mês de abril, com o objetivo de “dar um maior suporte” e auxiliar na diminuição da violência no Estado. Edmilson pondera que uma das alternativas para tentar solucionar ou reduzir os casos - sejam eles de quaisquer tipos – é o investimento, por parte do Governo e da Prefeitura, em escolas voltadas ao ensino integral.
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