GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Uma liderança para atravessar turbulências Antônio Bulhões assume comando da bancada na Câmara prevendo embates com algumas posições do governo em 2012


 
BRASÍLIA (DF) - “Somos aliados, mas não alienados diante da realidade social”. Com essa frase, Antônio Bulhões dá o tom de como deve ser o relacionamento com o Governo em 2012. “O Palácio do Planalto tem que tocar a música para que nós decidamos se queremos ou não dançar”, acrescenta o parlamentar, eleito por unanimidade na bancada como líder republicano na Câmara, dentro da estratégia de revezamento que existe no partido.
Em sua avaliação, Bulhões viu o ano de 2011 como extremamente positivo para o PRB.
“Foi um ano no qual, graças ao excelente trabalho do líder Vitor Paulo, consolidamos uma base que vai permitir erguer nossas convicções acima do marasmo político. Vitor Paulo fez  os alicerces e agora devemos galgar novos degraus “, prevê.
Para Bulhões, a responsabilidade de ser líder do PRB cresce na mesma proporção da qualidade dos quadros do partido. “É como ser um líder entre líderes, uma vez que todos os parlamentares de nossa bancada estão aptos a conduzir negociações, a ter voz própria e a colaborar para o crescimento do partido e para o desenvolvimento do Brasil”. O desafio será estar à frente do partido em votações como a da PEC 300 e da Emenda 29, onde o PRB pode não manter a afinidade com o governo.
“Temos o desafio de atender aos apelos e anseios de nossos eleitores e comparar com o que o governo pensa. Se essas expectativas forem distantes, estaremos, por vezes, em uma posição de independência, que pode até, dependendo do que quiser a oposição, nos aproximar desta. Desde que o espírito não seja o da oposição por ser oposição, como, aliás, não vi neste primeiro ano”.
Apesar de prever momentos de tensão na relação PRB e Governo, diante de algumas votações no primeiro semestre, Bulhões crê na distensão no segundo semestre, durante a campanha eleitoral.
“Será normal um esvaziamento das discussões no Congresso, com o partido priorizando sua consolidação nas cidades. E assim deve ser, precisamos e vamos obter nas urnas várias vitórias, assumindo executivos municipais. Isso se dará mesmo correndo riscos como a diminuição momentânea de nossos quadros na Câmara. Mas será dessa base forte e com capilaridade que construiremos uma bancada ainda maior e mais atuante nas próximas eleições para a Câmara e o Senado”, diz, com a natural convicção dos líderes, Antônio Bulhões.

Nenhum comentário: