RIO - Os dois cabos do 23º BPM (Leblon), que abordaram a atriz e cantora Thalma de Freitas, na noite da última sexta-feira, foram autuados por abuso de autoridade.Thalma de Freitas saía da casa do namorado, no Vidigal, quando foi abordada pelos dois policiais. Sozinha e a pé, Thalma de Freitas abriu a bolsa espontaneamente para que os policiais a averiguassem. Mesmo assim, alegando suspeitas, os policiais a levaram até a 14ª DP (Leblon) para que ela pudesse passar por uma revista íntima. Lá, após a revista, feita por agentes femininas, foi verificado que a atriz não tinha nada ilícito que pudesse incriminá-la. Feita a constatação, a atriz, segundo o advogado Arthur Lavigne, decidiu registrar queixa contra os dois PMs, que prestaram depoimento à delegada Elisa Borboni.
- Thalma ficou quatro horas na delegacia esperando duas policias chegarem para fazer a revista. Ela fez questão de esperar para provar que não tinha nenhum envolvimento com drogas - conta o advogado da atriz.
De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, a delegada de plantão da 14ª DP (Leblon), Elisa Borboni, ouviu os policiais militares e constatou que não havia motivo para eles terem levado Thalma para a delegacia.
Em nota, a PM informou que, por determinação do comandante do 23º BPM (Leblon), coronel Álvaro Sérgio Alves de Moura os policiais militares envolvidos no caso ficarão afastados das atividades operacionais até o fim da investigação da Polícia Civil.
- Fiquei chocada, não pela humilhação que passei, mas por ver como os policiais são despreparados e covardes - revelou a atriz Thalma de Freitas.
A sexta-feira foi um dia ruim para Thalma: horas antes, ela caíra no palco durante um ensaio e teve um braço imobilizado.
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