Pela decisão da instituição de ensino, tanto a suposta agressora quanto a vítima não poderão mais estudar na Barão de Mauá.
Segundo a assessoria de imprensa do centro universitário, a decisão atingiu as duas alunas porque houve quebra do regimento interno, que prevê desligamento por "casos disciplinares graves".
O caso de agressão ocorreu no início do mês passado. À polícia e em entrevistas anteriores à a universitária Ana Cláudia Karen Lauer, 20, disse que foi agredida depois de ter denunciado à coordenação do curso que sofria bullying.
Nesta quinta-feira, o centro universitário não informou oficialmente os nomes das envolvidas. Diferentemente de Ana Cláudia, a suposta agressora não falou publicamente sobre o assunto.
A família de Ana Cláudia também não quis falar sobre a decisão e preferiu que a advogada que a representa se pronunciasse.
A defensora Ana Letícia Rodrigues da Cunha e Martins disse que a expulsão de sua cliente é injusta. "Há possibilidade de recurso administrativo e a gente vai exercer esse direito", disse.
A assessoria da Barão de Mauá informou hoje que não poderia usar o termo "expulsão" sobre a decisão tomada pela reitoria. Afirmou que, como a instituição dá para as alunas a possibilidade de transferência, o caso é de "desligamento".
No entanto, para a advogada de Ana Cláudia, trata-se, sim, de expulsão. "Na prática, é uma expulsão compulsória", disse.
Segundo a advogada, a estudante vítima das agressões segue em tratamento psicológico e psiquiátrico por causa do fato. O caso também está sendo apurado pela Polícia Civil.
A estudante de enfermagem Ana Cláudia Karen Lauer mostra raio-X |
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