RIO - Um grupo paramilitar atravessa o samba no carnaval de rua de Bento Ribeiro. A milícia chefiada por um sargento da PM estaria cobrando taxa de R$ 400 para permitir a instalação de barracas num trecho de 800 metros da rua Carolina Machado, próximo à estação ferroviária do bairro. Moradores da localidade afirmam que os milicianos fazem a cobrança em nome da Subprefeitura da Zona Norte. Procurado pela reportagem, o subprefeito André Luiz dos Santos informou, por meio da assessoria, que a cobrança é ilegal e orientou os moradores a denunciar o grupo à polícia.
André dos Santos também colocou-se à disposição para atender na sede da subprefeitura os prejudicados pelo esquema ilegal. Segundo sua assessoria, a subprefeitura não cobra nenhuma taxa para autorizar a instalação de barracas. A organização do carnaval de rua fica por conta das associações, que devem solicitar autorização e seguir as regras da prefeitura para realizar os eventos.
Moradores têm medo de denunciar o grupo Moradores ouvidos pela reportagem argumentam que alguns dos PMs envolvidos na milícia atuam no 9º BPM (Rocha Miranda), unidade responsável pelo patrulhamento da região. Por isso, eles temem recorrer ao batalhão para denunciar o grupo, que tem à frente um sargento citado no relatório da CPI das Milícias. O PM chegou a responder um inquérito policial militar (IPM), que acabou arquivado por falta de provas:
— Esse sargento mora da Barra da Tijuca, anda em carro importado com seguranças armados. Quem vai ter coragem de denunciá-lo no batalhão? É triste, mas o carnaval de rua de Bento Ribeiro acabou graças a esses milicianos — lamentou o morador do bairro, que, por motivos óbvios, pediu anonimato para dar as declarações.
A equipe do GLOBO esteve no trecho rua Carolina Machado, onde estão sendo montadas as barracas da festa de Bento Ribeiro. No local, um dos organizadores negou a cobrança de taxa aos barraqueiros. Segundo Carlos Augusto Alves da Silva, que se identificou como diretor da associação de moradores do bairro, nenhum barraqueiro foi obrigado a pagar para trabalhar na festa. A associação local já foi presidida pelo vereador Fausto Alves, preso em fevereiro, pela Divisão de Homicídios (DH) sob acusação de ter sido o mandante do assassinato do cabo eleitoral Marcelo Siqueira Lopes, no ano passado.
André dos Santos também colocou-se à disposição para atender na sede da subprefeitura os prejudicados pelo esquema ilegal. Segundo sua assessoria, a subprefeitura não cobra nenhuma taxa para autorizar a instalação de barracas. A organização do carnaval de rua fica por conta das associações, que devem solicitar autorização e seguir as regras da prefeitura para realizar os eventos.
Moradores têm medo de denunciar o grupo Moradores ouvidos pela reportagem argumentam que alguns dos PMs envolvidos na milícia atuam no 9º BPM (Rocha Miranda), unidade responsável pelo patrulhamento da região. Por isso, eles temem recorrer ao batalhão para denunciar o grupo, que tem à frente um sargento citado no relatório da CPI das Milícias. O PM chegou a responder um inquérito policial militar (IPM), que acabou arquivado por falta de provas:
— Esse sargento mora da Barra da Tijuca, anda em carro importado com seguranças armados. Quem vai ter coragem de denunciá-lo no batalhão? É triste, mas o carnaval de rua de Bento Ribeiro acabou graças a esses milicianos — lamentou o morador do bairro, que, por motivos óbvios, pediu anonimato para dar as declarações.
A equipe do GLOBO esteve no trecho rua Carolina Machado, onde estão sendo montadas as barracas da festa de Bento Ribeiro. No local, um dos organizadores negou a cobrança de taxa aos barraqueiros. Segundo Carlos Augusto Alves da Silva, que se identificou como diretor da associação de moradores do bairro, nenhum barraqueiro foi obrigado a pagar para trabalhar na festa. A associação local já foi presidida pelo vereador Fausto Alves, preso em fevereiro, pela Divisão de Homicídios (DH) sob acusação de ter sido o mandante do assassinato do cabo eleitoral Marcelo Siqueira Lopes, no ano passado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário