GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Requerimentos aprovados na 19ª sessão ordinária de 2014

REQUERIMENTO Nº 063/14 – Ver Agostinho Lobo de Oliveira – Requer ao Executivo informações sobre licença para vendedor ambulante.
REQUERIMENTO Nº 066/14 – Ver Vilma Teixeira de Oliveira Santos – Requer ao Executivo informações sobre a situação de equipamentos já comprados, entregues e não instalados, na UBS Porto Novo.
REQUERIMENTO Nº 067/14 – Ver Vilma Teixeira de Oliveira Santos – Requer ao Executivo informações sobre o cumprimento da Lei 1875/10, que trata da campanha “Pense Rosa” que cuida da conscientização da população quanto ao câncer de mama.
Quando a maconha vira um bom negócio - 1 (© Dave Chan/The New York Times)

O assistente de produção Adam Morris, da Tweed Marijuana, cuida das plantas na estufa da empresa em Smiths Falls, Ontário, no Canadá. Com a nova política de venda e produção de maconha para fins medicinais, o Canadá se volta para um mercado de produtores de grande escala que obedecem a regras rígidas

Campos e Marina negam crise na aliança Pré-candidato à Presidência e vice afirmam que divergências na formação de palanques estaduais não afetam união entre PSB e Rede

As divergências entre PSB e Rede na montagem de palanques estaduais fizeram o pré-candidato à Presidência, Eduardo Campos, e sua vice, Marina Silva, vir a público para garantir que os problemas não vão abalar a aliança entre os dois.
Em seu perfil no Instagram, Marina publicou nessa terça-feira, 11, uma foto ao lado de Campos com a explicação: "A aliança nacional com o PSB está mantida. A chapa e o programa de governo estão compatíveis com o que eu e Eduardo temos discutido desde outubro". Os dois trabalham, disse ela, "para manejar as alianças nos Estados em fortalecimento da aliança nacional, para quebrar a polarização entre PT e PSDB".
Em entrevista coletiva após um evento em São Paulo, Campos procurou mostrar que a insatisfação de Marina ante a decisão do PSB de São Paulo de apoiar a reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) não era problema. "Ela (Marina) não está dizendo nada de novo. Desde o início vem dizendo isso", afirmou, acrescentando que a decisão do PSB paulista não iria ameaçar a chapa presidencial: "Se num Estado ou outro não vamos estar juntos, é uma questão meramente estadual. Nada a ver com aliança nacional, que é muito maior".
Em Minas. Além de São Paulo, os dois grupos também não chegaram a consenso em Minas Gerais. Na segunda-feira, a ex-ministra propôs em Belo Horizonte que o nome do candidato seja escolhido durante a convenção da sigla, no dia 21. O PSB indicou o deputado Júlio Delgado para a disputa. A Rede prefere Apolo Heringer.
Delgado disse ontem que vai trabalhar por um acordo com a ex-ministra. "Dos 150 delegados, vou ter 120 a 30 votos", garantiu o deputado mineiro.
Integrantes do PSB receberam com alívio a nova pesquisa do Ibope na qual as intenções de voto para Campos vão a 18% quando o eleitor é informado de que Marina é sua vice. Interlocutores do pré-candidato afirmaram que ele ficou abatido após o levantamento do Datafolha da semana passada, que lhe dava apenas 7% da preferência dos eleitores.

Com Marina na vice, Campos encosta em Aécio, diz Ibope

Pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira, 10, mostra a presidente Dilma Rousseff (PT) com 38% das intenções de voto, dois pontos porcentuais a menos do que em maio. Seus adversários Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) oscilaram dois pontos para cima (de 20% para 22% e de 11% para 13%, respectivamente). Com a inclusão dos nomes dos vices nas cartela apresentada aos eleitores, porém, Campos se aproxima de Aécio - sua desvantagem varia entre quatro e cinco pontos. 
A pedido da União dos Vereadores de São Paulo (Uvesp), entidade que pagou a pesquisa, o Ibope testou cenários com diferentes vices para Aécio (José Serra, Tasso Jereissati e Aloysio Nunes), além de colocar Marina Silva na chapa de Campos e Michel Temer na de Dilma.
Marina é a única vice que provoca alterações significativas no panorama. Com seu nome associado ao dela, o pré-candidato do PSB fica com 17% a 18% das intenções de voto, a depender do cenário. A inclusão de Serra na chapa de Aécio faz com que o tucano fique com 23%.
Segundo turno. No cenário comparável com as pesquisas anteriores - aquele no qual os nomes dos vices não são apresentados -, os concorrentes de Dilma somam 42%, quatro pontos a mais do que a petista. Isso indica que aumentou a chance de segundo turno. Na pesquisa anterior, Dilma tinha 40%, e os adversários, 36%.
Os cenários de segundo turno também mudaram significativamente, graças ao crescimento dos candidatos de oposição. Em um eventual embate com Aécio, a vantagem de Dilma caiu de 19 para 9 pontos porcentuais  -  em menos de um mês, o placar passou de 43% a 24% para 42% a 33%.
No cenário de confronto direto contra Campos, a petista também viu sua vantagem diminuir, de 20 pontos (42% a 22%) para 11 (41% a 30%).
Rejeição. Outra má notícia para a presidente foi o aumento da rejeição a seu nome: a parcela do eleitorado que afirma que não votaria nela de jeito nenhum subiu de 33% para 38%.
A pesquisa entrevistou 2002 pessoas em 142 municípios do País entre 4 e 7 de junho. O nível de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima é de 2 pontos porcentuais. O levantamento foi registrado sob o protocolo BR-00154/2014 no Tribunal Superior Eleitoral.

Petrobras investiu após comprar refinarias, diz Graça

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, reiterou nesta quarta-feira, em depoimento à CPI Mista do Congresso, que a companhia fez investimentos nas refinarias adquiridas no exterior para aumentar suas capacidades de refino. "A Petrobras investiu US$ 685 milhões em Pasadena após a aquisição para processar 100 mil barris por dia. Investimentos pós refino são pesados e permanentes. Investimentos da Pasadena estão em linha com os realizados em outras refinarias de grande porte", completou.
Graça citou a força do mercado norte-americano de derivados de petróleo para destacar a importância estratégica da aquisição da refinaria situada no Texas. "A localização de Pasadena é favorável para qualquer negócio na região", argumentou. A presidente da Petrobras repetiu ainda que o resumo executivo de Pasadena não tinha menção às cláusulas de "Put Option" e "Marlim". "As cláusulas agregavam valor para Pasadena por causa do chamado ''revamp'' (modernização)", alegou.
Ela também disse ser vantajoso o afretamento - ou aluguel - de plataformas de extração de petróleo. "A Petrobras possui 125 plataformas em operação, um número grande em termos mundiais, e há unidades alugadas (afretadas), paras quais a Petrobras paga pelos serviços. A SBM Offshore trabalha nesse mercado", afirmou a executiva, em depoimento à CPI Mista do Congresso.
Segundo ela, das 23 plataformas afretadas pela Petrobras, oito pertencem à SBM. "A Petrobras aluga plataformas da SBM Offshore desde 1996. A soma dos contratos de aluguel com a companhia é de US$ 27,67 bilhões", detalhou. A executiva citou que o aluguel de uma plataforma custa em torno de US$ 4,4 bilhões, enquanto uma unidade própria da Petrobras com capacidade semelhante necessita de US$ 5,4 bilhões em investimentos. "São contratos vultuosos, com grandes valores por uma unidade. Com o aluguel, podemos fazer mais porque só começamos a pagar quando se inicia a extração do óleo e, com isso, temos um alívio no nosso balanço", argumentou.
Graça também destacou que, pelo modelo de afretamento, o risco de sobrecusto na construção das plataformas fica com as empresas contratadas, que ainda conseguem entregar óleo antes das unidades próprias da Petrobras. "Os contratos de aluguel de plataformas são feitos diretamente, sem licitação, mas três empresas disputam essa concorrência", completou.
Petrobras investiu após comprar refinarias, diz Graça

Mercadante defende regulamentação de conselhos

O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, afirmou nesta quarta-feira que o decreto da presidente Dilma Rousseff regulamentando os conselhos sociais não cria novos grupos de discussão além dos 30 que já funcionam na esfera da administração federal - entre eles, o Conselho Nacional de Educação, do Ministério da Educação. Mercadante convocou coletiva com a imprensa para defender o decreto, alvo de críticas de parlamentares da base dilmista e da oposição.
"A separação e independência dos poderes são cláusulas pétreas da democracia na Constituição brasileira. O que estamos fazendo não interfere nas prerrogativas do legislativo que são intocáveis para o nosso governo, para a Constituição e a democracia brasileira, o que estamos buscando construir é um estímulo de novos canais para a participação cidadã. Precisamos fomentar essa cultura", afirmou.
O decreto de Dilma determina que órgãos das administrações direta e indireta do governo federal criem conselhos deliberativos nos quais a sociedade civil opinaria sobre programas, políticas e iniciativas oficiais. Os críticos da medida dizem que ela abre espaço para a criação de um poder paralelo dentro da máquina pública a partir do aparelhamento dos conselhos por movimentos sociais.
Parlamentares se posicionaram contra o decreto, o que levou à obstrução da pauta da Câmara por cinco partidos ontem (DEM, PSDB, PSD, SDD e PPS). A única sessão deliberativa da Casa nesta semana ficou, assim, suspensa. Os deputados pediam um projeto de lei em substituição ao decreto.
Mercadante disse que a proposta do governo é "aprofundar a reflexão" sobre o decreto, que não viola o princípio da "democracia como valor universal" nem atropela os Poderes. Ele defendeu os conselhos para modernizar o debate da sociedade com o governo em tempos de internet. "Estamos buscando aprimorar a participação social. Essa nova geração que está chegando é digital, a nossa geração é analógica, e o Estado não pode ser cartorial. Esse decreto visa utilizar a internet, as redes sociais, para consultas públicas", disse.
Ele listou a criação das leis Maria da Penha e Ficha Limpa como exemplos positivos da participação da sociedade. De acordo com Mercadante, o objetivo da administração federal é melhorar os canais de comunicação com o cidadão na elaboração de políticas públicas e licitações, entre outros pontos.
Mercadante rebateu a crítica de que o decreto é uma tentativa do Executivo federal de interferir em outros Poderes. "A participação do Estado não se encerra na eleição e no governo, precisa ser fomentada uma participação não partidária, que melhora a qualidade da democracia. O que estamos fazendo não concorre nem diminui as prerrogativas de Poderes", disse.

Cesar Maia descarta abrir mão de candidatura no Rio e nega apoio a PMDB

Pré-candidato do DEM ao governo do Estado, o ex-prefeito do Rio Cesar Maia, garantiu nesta quarta-feira, 11, que não atenderá ao pedido do PSDB para abrir mão da candidatura e apoiar a reeleição do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB). Maia terá um encontro, entre quarta ou quinta, com o pré-candidato do PSDB à presidência Aécio Neves, o presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN), e o prefeito de Salvador, Antonio Carlos Magalhães Neto.
Segundo o ex-prefeito, serão discutidos alguns pontos pendentes em coligações estaduais. O DEM está aliado a Aécio no plano nacional, mas no Rio a aliança não está garantida, já que parte dos tucanos defende a chapa "Aezão", que junta Aécio e Pezão. "Nós não vamos apoiar o PMDB em hipótese alguma. Como explicar, depois de oito anos fazendo oposição, uma aliança com o PMDB? É uma vergonha completa", afirmou Maia.
O pré-candidato do DEM disse que não há ressentimento se Aécio optar pela aliança com o Pezão e que o DEM fará campanha para o tucano presidente da mesma forma. Questionado sobre a chapa Aezão, o ex-prefeito disse que ela interessa mais à dissidência do PMDB que rompeu o apoio a Dilma Rousseff para eleger Pezão. "Aécio tem experiência, tradição e juventude à vontade. Não me cabe avaliar com que elementos ele chegou à conclusão que (a chapa Aezão) é positiva. Aécio não é prioridade (para o PMDB). O objetivo deles é eleger o Pezão", afirmou o ex-prefeito.
Maia esteve na manhã desta quarta no velório do ex-governador e ex-prefeito Marcello Alencar, que morreu na madrugada dessa terça, aos 88 anos, de falência múltipla dos órgãos. O prefeito Eduardo Paes e Pezão estiveram cedo no velório, no Palácio da Cidade.

Renan, Sarney e Collor mandam no governo Dilma, diz Campos Em entrevista a rádio, pré-candidato do PSB à Presidência tenta se mostrar como alternativa a PT e PSDB e afirma que País 'começou a piorar' com atual administração

 O pré-candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, usou boa parte da sua entrevista à Rádio Amazonas na manhã desta quarta-feira, 12, para criticar a presidente Dilma Rousseff. Além de questionar a eficiência da atual gestão, o ex-governador pernambucano afirmou que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB) e os senadores José Sarney (PMDB-AP) e Fernando Collor (PTB-AL) "mandam" no governo petista.
"O Brasil quando olha para Brasília e vê Renan Calheiros, José Sarney e Fernando Collor mandando no governo da Dilma, a gente não imagina que esse governo vá chegar na vida dos mais pobres", disse ao fazer referência a representantes de partidos da base aliada. Campos votou também a dizer que o Brasil, com Dilma, "parou de melhorar e começou a piorar" e o dinheiro dos impostos "não é cuidado com respeito" pela atual administração.
Depois de afirmar que a corrupção é o que mais o deixa indignado na política brasileira, o ex-governador defendeu que a revolta dos brasileiros seja usada para romper a polarização de PT e PSDB. "Há 20 anos o PT e PSDB comandam o País e toda vez que vão comandar estão sendo cercados pelas mesmas forças atrasadas que acabam constrangendo o Brasil com as práticas políticas mais atrasadas e menos republicanas", criticou.
Ibope. Campos comemorou o resultado da pesquisa Ibope divulgada nessa terça e destacou a melhora no seu desempenho quando candidatura é associada a Marina. "Acho que todas as pesquisas estão confirmando o nosso crescimento. Confirmando que quando a sociedade toma conhecimento que eu e Marina fizemos uma aliança e formamos uma chapa, eu como presidente e ela como vice, a gente vai para o segundo turno. Porque a sociedade brasileira deseja fazer a mudança."
PSB e Rede. Em meio a divergências com sua pré-candidata a vice, a ex-ministra Marina Silva, Campos afirmou ser "ilusão" conseguir repetir em todos os Estados a chapa presidencial. Ele repetiu que considera natural que PSB e Rede tenham posicionamentos diferentes na definição de alianças, mas que isso não interfere na manutenção da chapa com Marina.
"Nunca houve uma candidatura a presidente que conseguisse montar nos 27 Estados o mesmo palanque. Eu não teria ilusão que a gente iria conseguir isso. É natural que em um Estado ou outro a gente tenha o PSB tomando uma posição e a Rede outro", afirmou.
Na última semana, Marina manifestou publicamente seu descontentamento com a decisão do PSB de São Paulo de apoiar a reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB). A ex-ministra defende o lançamento de candidaturas próprias.

Aécio diz que pronunciamento de Dilma é 'campanha'

O pré-candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves, acusou nesta quarta-feira a presidente Dilma Rousseff (PT) de ter convocado ilegalmente cadeia nacional de rádio e TV para falar sobre a Copa do Mundo, na noite de ontem. "É triste a presidente da República querer fazer reviver os tempos da ditadura, se apropriar do sucesso da seleção, como fez ontem, acintosamente, em mais uma ilegal convocação de cadeia de rádio e televisão para avisar ao Brasil que vamos ter Copa a partir desta quinta-feira. Isso é usar dinheiro público para fazer campanha eleitoral", afirmou o tucano.
Aécio também criticou os discursos de Dilma nas convenções do PMDB e do PDT, realizadas nessa terça. "As participações da presidente da República foram absolutamente patéticas, falando de medo, culpando a oposição pela inflação e pelo baixo crescimento econômico. Ela esquece que o passado são eles, o passado dos últimos 11 anos são esses que estão no poder", afirmou o senador, que compareceu ao velório do ex-governador do Rio Marcello Alencar.
Aécio disse que pesquisas eleitorais indicam a realização de segundo turno e fez uma ironia, dizendo que é preciso levar em conta a hipótese de Dilma não chegar a disputar a segunda etapa do pleito.
O pré-candidato destacou a atuação política do ex-governador do Rio, morto ontem aos 88 anos, e disse ter perdido um "amigo e conselheiro", além de companheiro de partido. Para o senador, a chegada de Marcello ao PSDB, em 1993, aproximou os tucanos do eleitorado popular e de baixa renda do Rio de Janeiro. "Marcello soube levar a mensagem do PSDB a regiões onde o partido tem tido as maiores dificuldades de penetração. A verdade é essa. Fica a grande sinalização. Marcelo era o PSDB próximo do povo, como precisa voltar a ser. É o que temos tentado fazer."

Dissidência do PMDB reflete tamanho do risco de Dilma

Com uma variação para mais, o resultado da convenção do PMDB foi o esperado: o partido renovou o apoio à aliança com o PT para a disputa da presidência da República, reservando-se o direito de não estender o compromisso às estruturas regionais que cuidarão de seus cenários como lhes convier.
Alguns aspectos desse processo são reveladores do distanciamento do partido em relação à presidente da República, com origem na difícil convivência com o PT.  A naturalidade com que os dirigentes avalizaram a renovação do crédito em contraste com a falta de garantias, é uma síntese da fragilidade do contrato político.
A começar pela cédula de votação. Nela, o nome do vice-presidente Michel Temer, como a referência do evento, do PT, como beneficiário da aliança, sem qualquer menção ao nome da presidente. Significa que o partido apoia Temer para manter-se como vice da chapa que surgir - que poderá ter Dilma na cabeça, se a convenção do PT, daqui a 20 dias, confirmá-la.
Poucos acreditam na possibilidade de Dilma vir a ser substituída pelo ex-presidente Lula, mas também poucos se dispõem a apostar uma mariola de padaria no contrário. A queda da presidente nas pesquisas, consistente e gradual, tornou inseguro o ambiente da reeleição, sobretudo porque a ampla exposição de Dilma na mídia - espontânea e oficial -  não alteram os maus índices.
Ainda ontem, depois do longo pronunciamento da presidente em rede nacional de televisão, uma peça de campanha escancarada com dinheiro do contribuinte, a reação da oposição era mais para marcar posição do que de incômodo. O espaço na televisão já não garante à presidente melhora nas pesquisas.
Ao contrário, os candidatos de oposição, especialmente o senador Aécio Neves (PSDB) dão indicações de crescimento após a primeira inserção na televisão, o que autoriza a expectativa otimista com o início da fase de propaganda gratuita. Já Eduardo Campos parece ter sua dificuldade mais localizada em erros de campanha do que nos recursos que possam lhe expor mais ao público.
A principal dificuldade para a troca de Dilma por Lula está em seu condicionamento à renúncia da presidente à candidatura. Depois de confirmada na convenção, sua saída só será possível por essa via. E, antes, seria preciso atropelá-la, diante da manifestação já feita por ela de que "irá até o fim".
O tema deixou de ser objeto de movimento público, com a dose de agressividade que exibiu durante meses, quando a perspectiva de vitória era maior. Mas passou a frequentar as conversas em qualquer mesa política - do governo e da oposição. O risco concreto da derrota, trazido pela última pesquisa Data Folha, acendeu o sentido de sobrevivência dos que buscam a renovação de seus mandatos.
Especialmente o dado secundário da pesquisa, que mostra a derrota de Dilma em São Paulo, numa simulação de segundo turno, para qualquer um dos candidatos de oposição, assustou o PT. Por ele, Aécio venceria Dilma por 46% a 34%. Campos, por 43% a 34%. Nesse último caso, o drama aumenta: o candidato do PSB tem apenas 6% da intenção de votos do eleitorado paulista, mas na simulação vai a 43%.
Equivale a dizer que o eleitor vota ater no candidato que não conhece, mas não na presidente. Reflexo da fragilidade do PT no Estado, onde o prefeito Fernando Haddad não somou votos para o candidato ao governo, Alexandre Padilha - que, por sua vez, estagnou nas pesquisas desde o envolvimento de seu nome na operação do ministério da Saúde com o laboratório de fachada, Labogen, do doleiro Alberto Youssef.
Para alguns, o PT paulista vive drama semelhante ao do PSDB nos anos 90, quando sofreu fragorosa derrota de todos os seus ícones e perdeu o governo para Orestes Quércia e Luis Antonio Fleury. Mesmo os que discordam da comparação concordam que o partido vive seu momento mais difícil no Estado.
O mapa da queda de Dilma guarda outro aspecto importante para a oposição: ela é maior na região sudeste que abriga os três maiores colégios eleitorais  do país - São Paulo, Minas e Rio, nessa ordem, o chamado Triângulo das Bermudas.
É nele que Aécio Neves apostou suas fichas, convicto de que Dilma não repetirá as votações anteriores nas regiões Nordeste e sul, como mostram os cenários de Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, mais Bahia, Pernambuco e Ceará.
Era preciso, então, tirar-lhe votos no sudeste e transferi-los para o candidato de oposição, o que vem sendo sinalizado nas pesquisas. A dissidência de 40% na convenção do PMDB indica que o partido recorreu ao velho esquema de manter-se pronto para alterar rumos, conforme os ventos soprem após a Copa do Mundo, quando efetivamente a campanha decola.

TCE aprova contas de Alckmin, mas faz recomendações

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) aprovou nesta quarta-feira, por unanimidade, as contas do governo Geraldo Alckmin (PSDB), exercício de 2013, sem ressalvas, mas com 97 recomendações e sugestões nas diversas áreas da administração.
A relatora, conselheira Cristiana de Castro Moraes, não teceu esforço de Alckmin na execução orçamentária. Ela sugeriu, ao abordar pagamentos de pessoal nas universidades estaduais, que a corte de contas instale uma investigação específica com relação a esse tipo de desembolso. O Pleno da corte tem sete conselheiros. Todos referendaram o balanço financeiro da gestão Alckmin.
O decano do TCE, Antonio Roque Citadini, se insurgiu severamente contra o estoque da dívida ativa do Estado. Ele recriminou o acordo de financiamento celebrado há 16 anos (governo de Mário Covas). Para Citadini, o acordo foi um "ato criminoso e lesivo". "Somos vítimas, pagamos R$ 1 bilhão todo mês por uma dívida que nunca vamos conseguir pagar. Na ocasião, o TCE alertou que esse acordo era prejudicial. Tenho fé, mas não vejo luz no horizonte", disse o decano.
O conselheiro prosseguiu na crítica ao acordo. "Fomos vítimas de uma armadilha montada pelo mercado financeiro. Estão sugando R$ 1 bilhão por mês. Isso aqui (o parcelamento) é uma vaca com tetas maravilhosas. A dívida do Estado produz leite de sobra para o mercado financeiro", afirmou.
No ano passado, o TCE também aprovou as contas de Alckmin relativos a 2012. Na ocasião, o relator foi o conselheiro Robson Marinho. Na quarta-feira passada, ele se afastou do tribunal. Sob suspeita de ter recebido US$ 2,7 milhões da multinacional francesa Alstom, Marinho licenciou-se do cargo diante de iminente decisão judicial sobre pedido do Ministério Público para seu afastamento. A cadeira que Marinho ocupou por 18 anos agora é do conselheiro Valdenir Antonio Polizeli, auditor de carreira do TCE, que a exemplo dos seus pares, também aprovou as contas do governador.

Relator de CPI vira alvo de 'chacota' por perguntas

O deputado Marco Maia (PT-RS), relator da CPI mista da Petrobras, virou alvo de chacota de integrantes da oposição e da base aliada pelas perguntas que começou a fazer a presidente da estatal, Maria das Graças Foster. Nas primeiras perguntas, por exemplo, ele questionou se a companhia "está preparada para os desafios do setor" e arguiu fatos conhecidos como a data de inauguração da última refinaria construída pela Petrobrás.
O deputado Fernando Franceschini (SDD-PR) foi o primeiro a se irritar com Marco Maia. Ele disse que as perguntas eram repetidas e a própria Graça já tinha abordado tais temas na exposição inicial que fez - em vez de ter durado 20 minutos, a fala foi de uma hora. Outros parlamentares reclamaram em seguida.
O presidente da CPI mista, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), interveio e disse que era direito do relator fazer os questionamentos. Vital lembrou que Marco Maia tem 139 perguntas a fazer. O relator disse que, quem estivesse com pressa, poderia ir para casa e depois voltar para a CPI. "Nós vamos reconvocar a presidente Graça Foster", gritou Franceschini. "É prova do Enem", brincou o vice-líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), para gargalhada no plenário. Pelo regimento do Congresso, o relator é o primeiro a perguntar e não tem limite de tempo para fazê-lo.

Governo não tolerará violência na Copa, reafirma Dilma

A presidente Dilma Rousseff participou nesta quarta-feira, 11, em Salvador, da última grande inauguração de obras antes do início da Copa do Mundo do Brasil. Após 14 anos de construção - e mais de R$ 1 bilhão investidos - entrou em funcionamento, na tarde de hoje, o primeiro trecho do metrô da cidade. Durante o evento, a presidente voltou a dizer que o governo não vai tolerar atos de violência ou vandalismo durante a Copa do Mundo.
"Somos um país democrático, respeitamos o direito das pessoas de se manifestar, no entanto não teremos a menor contemplação com quem achar que pode praticar atos de vandalismo ou atingir o direito da maioria de assistir e desfrutar e usufruir de sua Copa do Mundo", afirmou a presidente. "Temos um sistema quase perfeito, porque nada humano é perfeito, para garantir a segurança de todos que vierem nos visitar e dos brasileiros."
Dilma também disse que os brasileiros "podem ter orgulho" pela realização do mundial no País. "Estamos entregando todos os estádios, todos os aeroportos e nossa rede de comunicações é das mais modernas do mundo nas cidades sede", afirmou. "Mas ninguém leva metrô dentro da mala quando volta para o seu país, não bota na mala o aeroporto, a (Arena) Fonte Nova, ele leva no coração ser bem recebido."
A presidente também comentou sobre os custos das obras para a Copa e as denúncias de superfaturamento e desvios de verbas. "Isso é a tentativa de politizar uma coisa que não deve ser politizada", disse. "Se houver algum gasto indevido, incorreto, superfaturado, quem fez o gasto vai pagar, porque toda a fiscalização do governo federal atuará nesse caso."
Metrô.
A linha do metrô de Salvador, de pouco mais de 6 quilômetros, liga o principal entroncamento rodoviário da cidade, a Rótula do Abacaxi, com a Estação de Transbordo da Lapa, passando na frente da Fonte Nova. Até 14 de setembro, o equipamento vai estar em operação assistida, do meio-dia às 16h, gratuitamente.
A data de inauguração não foi escolhida ao acaso. "Assim que as obras foram retomadas (no início do ano), cravamos a data de 11 de junho, para entregar antes do início da Copa", admitiu o governador baiano, Jaques Wagner (PT). No evento de inauguração, Dilma também associou o início das operações ao mundial, mas fez uma ressalva: "a obra é para o Brasil, e, neste mês, será usada também para a copa, porque somos um país que sabe receber". Dilma andou, na cabine de comando de uma das composições do metrô, por parte da linha. Foi recebida por integrantes do Olodum em uma das estações e voltou para a Estação Acesso Norte, onde foi realizada a solenidade.

Barbosa manda segurança retirar advogado de Genoino

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, determinou a seguranças da Corte que retirassem do plenário o advogado Luiz Fernando Pacheco, que defende o ex-deputado federal José Genoino, preso por participação no esquema do mensalão.
No início da sessão plenária desta quarta-feira, Joaquim Barbosa decidiu colocar em julgamento processos que definirão a divisão de cadeiras na Câmara dos Deputados. Pacheco foi à tribuna e fez uma intervenção. Ele disse que rogava para que Barbosa colocasse em pauta um recurso com o qual pretende garantir o retorno de Genoino para a prisão domiciliar. O advogado sustenta que o ex-deputado está com problemas de saúde e que corre risco na cadeia.
Depois de Pacheco afirmar que o presidente do STF deveria honrar o tribunal e colocar o recurso em julgamento, Barbosa determinou aos seguranças que retirassem o advogado do plenário. "O senhor pode cortar a palavra. Vou continuar falando", reagiu. Ao ser levado pelos seguranças, Pacheco gritou que era "abuso de autoridade". Barbosa respondeu: Quem está abusando de autoridade é Vossa Excelência. A República não pertence à Vossa Excelência e nem a sua grei, saiba disso."
Já fora do prédio do STF, Pacheco deu uma curta entrevista aos jornalistas. Ele disse que Joaquim está com o recurso em mãos há dez dias, mas não coloca o processo em julgamento. "Ele sonega aos seus pares a jurisdição. Sonega ao réu a jurisdição. Não traz em pauta o processo porque sabe que será vencido. Então a nossa manifestação hoje foi nesse sentido", disse o advogado. Após o episódio, Joaquim Barbosa saiu do plenário do Supremo.

Barbosa expulsa advogado de Genoino do plenário do STF Luiz Fernando Pacheco cobrou julgamento imediato de recurso para prisão domiciliar de ex-deputado e disse que o ministro deveria 'honrar o tribunal'

Barbosa expulsa advogado de Genoino do plenário do STF

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, determinou a seguranças da Corte que retirassem do plenário o advogado Luiz Fernando Pacheco, que defende o ex-deputado federal José Genoino, preso por participação no esquema do mensalão.
No início da sessão plenária desta quarta-feira, 11, Joaquim Barbosa decidiu colocar em julgamento processos que definirão a divisão de cadeiras na Câmara dos Deputados. Pacheco foi à tribuna e fez uma intervenção. Ele disse que rogava para que Barbosa colocasse em pauta um recurso com o qual pretende garantir o retorno de Genoino para a prisão domiciliar. O advogado sustenta que o ex-deputado está com problemas de saúde e que corre risco na cadeia.
Depois de Pacheco afirmar que o presidente do STF deveria honrar o tribunal e colocar o recurso em julgamento, Barbosa determinou aos seguranças que retirassem o advogado do plenário. "O senhor pode cortar a palavra. Vou continuar falando", reagiu. Ao ser levado pelos seguranças, Pacheco gritou que era "abuso de autoridade". Barbosa respondeu: Quem está abusando de autoridade é Vossa Excelência. A República não pertence à Vossa Excelência e nem a sua grei, saiba disso."
Já fora do prédio do STF, Pacheco deu uma curta entrevista aos jornalistas. Ele disse que Joaquim está com o recurso em mãos há dez dias, mas não coloca o processo em julgamento. "Ele sonega aos seus pares a jurisdição. Sonega ao réu a jurisdição. Não traz em pauta o processo porque sabe que será vencido. Então a nossa manifestação hoje foi nesse sentido", disse o advogado. Após o episódio, Joaquim Barbosa saiu do plenário do Supremo.