O pré-candidato ao Governo do Rio, senador Marcelo Crivella participa, nesta quinta-feira (20), às 11h50, de entrevista ao vivo no Jornal SBT Rio. No programa, Crivella vai abordar as questões sociais e políticas do estado. O pré-candidato cumpre atualmente o segundo mandato de senador após estar à frente por dois anos do Ministério da Pesca e Aquicultura do Governo da Presidenta Dilma Rousseff.
O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
quinta-feira, 20 de março de 2014
Adolescente morre após ver irmão ser atingido por tiro acidental no Rio Garoto de 14 anos passou mal ao presenciar cena e morreu no hospital; responsável por disparo, de 17 anos, disse que ganhou arma de traficante
Um adolescente de 14 anos passou mal e não resistiu ao ver o irmão de 12 anos ser atingido por um tiro acidental disparado por outro jovem de 17 anos. A tragédia aconteceu na Favela de Antares, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio, na noite desta quarta-feira, 19.
Os irmãos foram levados por parentes para o Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, mas não resistiram e morreram na unidade. Na Divisão de Homicídio da Capital (DH), o adolescente de 17 anos contou que manuseava uma pistola 9 milímetros e disparou acidentalmente contra o menino de 12 anos. O adolescente disse que atuava no tráfico da comunidade e que ganhou a arma de um traficante da região.
Após o disparo, moradores teriam tentado linchar o autor do disparo. Quando os policiais do 27º Batalhão (Santa Cruz) chegaram ao local, o adolescente estava sentado no chão ao lado da arma do crime e cercado por moradores, que fugiram.
Ele foi levado para a 36ª Delegacia de Polícia (Santa Cruz), depois foi encaminhado para a DH, que investigará o caso. Em seguida, foi levado para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de onde foi transferido para um abrigo da prefeitura. O adolescente foi apreendido por homicídio.
Dez bandidos são mortos em confrontos com a PM de SP
Subiu para 10 o número de bandidos mortos durante confrontos com a Polícia Militar na manhã desta terça-feira, 18, após uma quadrilha formada entre 12 a 18 homens, fortemente armada, ter explodido seis caixas eletrônicos e roubar três lojas no Serramar Shopping, em Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo, durante a madrugada de sábado (15). As mortes de ontem ocorreram em Caraguatatuba e em Biritiba Mirim, na região de Mogi das Cruzes. Os bandidos fugiram para uma região de mata fechada, próxima ao shopping, mas se perderam ao pegar uma estrada de terra sem saída, onde foram encurralados pela polícia. Na segunda-feira, 17, quatro bandidos já haviam sido mortos após troca de tiros com a PM no local.
Desde sábado, policiais do litoral norte, da Força Tática de São José dos Campos, do Comando de Operações Especiais (COE) de São Paulo, da Polícia Civil e Ambiental, além de um helicóptero Águia, iniciaram uma caçada aos bandidos. O primeiro confronto desta terça-feira ocorreu por volta das 6h30 da manhã, quando parte do bando foi surpreendida por policiais do COE embrenhados na mata. Segundo o coronel Cassio Armani, da Polícia Militar, os criminosos resistiram à ordem de prisão e atiraram contra os policiais. Na troca de tiros, três dos bandidos foram baleados e chegaram sem vida ao pronto-socorro. Momentos antes, um carro pertencente à Petrobras, que possui uma estrada privativa na região por conta dos oleodutos, foi roubado pelos criminosos. Os ocupantes foram rendidos. A Kombi seguiu sentido à cidade de Salesópolis, na região de Mogi das Cruzes.
Cidade sitiada.
Em Biritiba Mirim, eles foram cercados pela PM, que chegou até o local após o helicóptero Águia acompanhar o trajeto do carro roubado. Os bandidos, porém, conseguiram furar o cerco, bateram o carro e saíram atirando. Eles invadiram uma escola durante o período de aulas e uma base da Polícia Militar, onde mantiveram uma cozinheira refém. A pequena cidade de 20 mil habitantes ficou sitiada. Após horas de negociação, dois bandidos se entregaram, mas outros dois resistiram e foram mortos. Nesta ação, dois policiais militares também foram atingidos pelos tiros nas pernas, mas passam bem. A cozinheira ficou bastante ferida e foi encaminhada ao pronto-socorro local. Até às 13h desta terça-feira, 18, o saldo do quarto dia de operação era de 9 criminosos mortos (sete em Caraguatatuba e dois em Biritiba Mirim), quatro presos e dois PMs atingidos por tiros. Por volta das 18h, a polícia informou que um décimo bandido havia sido morto após nova troca de tiros. Não foram divulgadas informações sobre essa última morte.
Cinco armas, dois fuzis e R$ 125 mil já foram recuperados pela polícia, além dos relógios e celulares que foram furtados do shopping. As buscas continuam aos outros bandidos foragidos. Segundo a delegada seccional do litoral norte, Nilze Batista Scapulatiello, os vigias do shopping já foram ouvidos e reconheceram os bandidos mortos. "Decretei a prisão temporária por cinco dias dos homens que foram presos e a Polícia Civil está em situação de alerta, afinal, a quadrilha teve 10 baixas e certamente sofreremos represálias", afirmou. Os cinco bandidos presos estão no Distrito Policial de Caraguatatuba, já que os agentes penitenciários do Centro de Detenção Provisória (CDP) estão greve e todos os detidos do litoral norte estão sendo mantidos no DP. A Polícia Civil também teme uma possível invasão do distrito para resgate de presos.
Três são mortos após troca de tiros com a PM-SP
Três homens foram mortos após troca de tiros com a Polícia Militar em Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo, após eles e mais oito bandidos invadirem o Serramar Praia Shopping na madrugada do último sábado, explodirem seis caixas eletrônicos e furtar três lojas. Outro bandido foi morto por policiais do Centro de Operações Especiais, de São Paulo, que auxiliam na operação montada para prender os bandidos.
Segundo a PM, o grupo invadiu o shopping por volta das 4h30, rendeu um vigia e foi diretamente para os terminais. Eles estavam armados com fuzis e fugiram para um matagal após a ação. Devido ao armamento pesado utilizado pelos bandidos, as duas polícias reforçaram seus equipamentos.
A troca de tiros ocorreu na madrugada desta segunda-feira durante uma operação montada pelas polícias Civil e Militar para prender os criminosos. Até as 14h desta segunda-feira, 17, além dos quatro mortos, outros dois homens haviam sido presos. A polícia conseguiu recuperar R$ 26 mil, uma arma e relógios roubados de uma das lojas.
Um dos bandidos presos confessou participação no crime. Ele teria sido contratado para atuar como um dos motoristas. Três carros foram utilizados na ação, segundo a assessoria de imprensa do shopping. Ainda segundo a assessoria, três dos vigias conseguiram escapar e se trancaram na sala de monitoramento, que é protegida, e acionaram a polícia.
Manifestação dos sem-teto interdita ruas em SP
Segundo a Polícia Militar, cerca de 100 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) iniciaram uma manifestação na Praça da República, no centro da ciadde, e se dirigiram para o Viaduto do Chá, onde interditaram ambos os sentidos da via, na manhã desta quinta-feira, 20. Segundo os organizadores, o ato espera reunir 4 mil pessoas que caminharão até a sede da prefeitura.
"Várias ocupações estão aqui hoje para reivindicar compromissos feitos pela prefeitura de São Paulo que não foram cumpridos como, por exemplo, a assinatura da revogação do decreto que destinava a área da ocupação Vila Nova Palestina para um parque", disse Guilherme Boulos, um dos coordenadores do MTST.
Agentes da CET estão no local para orientar motoristas e indicar desvios.
Dilma se reúne com Jader Barbalho em Belém
Por cerca de uma hora, a presidente Dilma Rousseff reuniu-se na manhã desta quinta-feira, 20, em Belém com o senador Jader Barbalho e com o filho dele, Helder Barbalho, que será candidato a governador do Pará pelo PMDB numa dobradinha com o PT. "A reunião foi muito boa, muito construtiva", disse Jader, que já foi governador do Pará. O encontro ocorreu no Hotel Hilton, onde Dilma pernoitou de quarta para quinta-feira.
"Temos tudo para vencer no primeiro turno", acrescentou Helder, também muito animado com a coligação. Jader e Helder foram recebidos no hall do hotel pelo chefe do cerimonial do Palácio do Planalto, embaixador Renato Mosca. Eles conversaram por cerca de 15 minutos. Depois, tomaram o elevador e se dirigiram para a reunião com Dilma. O Pará é governado por Simão Jatene, do PSDB, que em 2010 venceu a petista Ana Júlia Carepa. O PT tenta retomar ao governo do Estado por intermédio do PMDB.
A aliança dos petistas com Jader Barbalho e o filho, Helder, começou a ser costurada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em maio do ano passado. Numa visita que fez a Belém, Lula comunicou ao PT local que era necessário fechar a aliança com os Barbalho. A ala de Ana Júlia não concordou. Mas, de acordo com informações do próprio PT, a proposta de aliança com Jader e Helder sairá vitoriosa do encontro dos petistas.
No mês passado, o presidente do PT, Rui Falcão, viajou para Belém e deu novo passo na consolidação da aliança com o PMDB. Por enquanto, os dois partidos estão quase fechados no Pará, Amazonas, Distrito Federal e Sergipe.
Para Dilma, Mais Médicos é 'caminho certo'
A presidente Dilma Rousseff disse, em discurso em Belém (PA), que sabia que o Programa Mais Médicos iria receber muitas críticas e gerar problemas, mas, mesmo assim, ressaltou que "estamos no caminho certo". "Tenho muito orgulho do Mais Médicos porque nós tivemos coragem para fazê-lo", afirmou, acrescentando que "é impossível oferecer saúde de qualidade se não há médicos nos postos de saúde".
Em discurso de anúncio de investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Urbana, a presidente também voltou a reforçar que o País terá, até abril, 13.225 médicos atuando no programa. "Pelos critérios da Organização Mundial de Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) isso significa aumentar a cobertura para 46 milhões de pessoas. É isso que significa o Mais Médicos", disse.
Líderes da base descartam movimento 'Volta Lula'
Na avaliação de líderes partidários ouvidos pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a crise deflagrada entre a base aliada no Congresso Nacional e o Palácio do Planalto ainda não compromete as costuras para a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff. Apesar de haver um descontentamento generalizado com a articulação política de Dilma, a rebelião ainda não é suficiente para fomentar um movimento "Volta Lula". "Não estou vendo isso (mobilização pedindo a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República), não estou sentindo isso. E a Dilma tem uma boa avaliação", resumiu o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
Censurados pelo próprio Lula, os petistas evitam até tocar no assunto. "O ajuizado é falar que isso (movimento) não prospera", resumiu um cacique do partido. A leitura geral é que enquanto a presidente Dilma sustentar índices elevados de aprovação popular, não há motivo para questionar sua candidatura à reeleição. "Ela tem só que melhorar a articulação política", opinou o líder do PROS na Câmara, Givaldo Carimbão (AL).
Em meio a uma tensão pré-reforma ministerial, os ânimos se acirraram entre Executivo e Legislativo a partir da retenção de R$ 447 milhões de emendas parlamentares de 2013. A insatisfação com a falta de diálogo com o Planalto provocou o surgimento do "blocão", formado inicialmente por deputados das bancadas do PMDB, PP, PSD, PR, PTB, PDT, PROS, PSC e também do oposicionista Solidariedade. No entanto, em uma semana, o grupo já teve duas defecções: PSD e PDT. Apesar de não integrarem formalmente o bloco, os dois partidos mantêm as críticas ao governo. "O único momento em que houve uma relação boa do governo com o Congresso foi no segundo semestre do ano passado", lembrou o vice-presidente do PDT, André Figueiredo (CE).
Os líderes garantem que nas últimas conversas que tiveram com o Planalto não foi questionada a candidatura de Dilma. "Nem discutimos isso, ela (Dilma) é a candidata. Nós tivemos uma DR (discussão de relação) justamente porque temos uma relação. E todo casamento tem DR", afirmou o líder do PP, Eduardo da Fonte (PE).
Num tom apaziguador, as lideranças dizem que o governo "tem tudo para melhorar a relação com o Parlamento", principalmente se levar em consideração que assuntos espinhosos podem ser aprovados no plenário. Prova disso é o requerimento em pauta de criação de uma comissão externa para acompanhar as investigações do suposto esquema de pagamento de propina da holandesa SBM Offshore a funcionários e intermediários da Petrobras em negócios envolvendo fretamento de plataformas. Apresentado pelo DEM, o requerimento ganhou o apoio do "blocão" e permanece como primeiro item da pauta de votações após o retorno do Carnaval.
Os líderes lembram que o governo precisa "correr" para voltar a ter uma relação harmoniosa com o Congresso e não descartam a possibilidade do movimento "Volta Lula" ressurgir se a situação deteriorar muito. "Eventualmente, se essa crise se aprofundar, pode acontecer", previu Figueiredo.
Lula nega papel de conselheiro de Dilma e diz que apenas 'troca ideias' Petista disse não ter dado conselhos a presidente sobre aliança com o PMDB em encontro na semana passada; nesta sexta, ele participa de ato de apoio à candidatura do PT no Paraná
No momento em que parte do PMDB se rebela contra o governo da presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou que tenha dado conselhos à petista sobre a crise com a bancada peemedebista na Câmara. "Com a presidenta Dilma eu troco ideias, não dou conselhos", disse em entrevista ao jornal paranaense Gazeta do Povo, publicada nesta sexta-feira, 14. Lula está no Estado para participar de ato político de apoio à candidatura da senadora Gleisi Hoffmann (PT) ao governo do Paraná.
Na semana passada, a assessoria do Instituto Lula divulgou uma foto do encontro dele com Dilma e a cúpula do PT para tratar da aliança com o PMDB, atualmente em crise com o Planalto. "Trocamos ideia sobre as melhores perspectivas para o País", afirmou ao jornal, sugerindo que não daria mais detalhes da reunião, pois qualquer conversa entre eles "pertence à presidenta".
O ex-presidente voltou a afirmar que "não existe" a possibilidade de ser candidato à Presidência da República em 2014, mas não descartou uma volta em 2018, embora ache que "já cumpriu sua missão na Presidência". "O que eu vou fazer nas eleições é ser um militante para a presidenta Dilma Rousseff continuar o bom trabalho que ela vem fazendo", disse. "Em política não devemos dizer nunca, mas é muito cedo para discutir 2018", repetiu.
Lula, que também já participou do ato de apoio ao ex-ministro Fernando Pimentel, provável candidato do PT ao governo de Minas Gerais, falou sobre seu papel de militante nestas eleições. "Não deixei de ser um militante político porque saí da Presidência. Eu vou atuar como um ativista político até morrer, pois acredito que essa é a melhor maneira de melhorar a sociedade e combater as injustiças", afirmou.
Como militante da pré-campanha de Gleisi, Lula tenta fazer o PT chegar ao governo do Paraná pela primeira vez na história. Para isso, a candidatura petista terá de vencer o atual governador Beto Richa (PSDB). "Acho que o nosso partido acumulou forças, projetou grandes lideranças e se credenciou para disputar com boas chances de vitória o governo do Paraná nas próximas eleições", finalizou.
Eduardo Campos usa slogan de Lula para rebater petista Em resposta a ex-presidente, que o teria comparado a Collor no Paraná, pré-candidato do PSB faz referência ao discurso do ex-presidente e disse que 'esperança vai vencer o medo' de novo
O governador de Pernambuco e pré-candidato à Presidência, Eduardo Campos (PSB), respondeu nesta quarta-feira, 19, a uma frase atribuída ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o slogan da campanha vitoriosa do petista, em 2002. Até então, o pernambucano vinha evitando críticas a Lula.
A assessoria de Campos enviou uma nota ao blog do jornalista Fernando Rodrigues após um post dizer que Lula havia comparado o pernambucano ao ex-presidente Fernando Collor de Mello. "Toda vez que o País pede mudanças, alguns políticos tentam colocar o medo no coração do povo. Mas, desta vez, como aconteceu em 2002, a esperança vai vencer o medo", dizia o texto enviado.
Na semana passada, Lula teria dito a um grupo de empresários paranaenses que estava preocupado que se repetisse o que aconteceu na eleição presidencial de 1989. A frase foi interpretada como uma comparação entre Campos e Collor, que depois de eleito sofreu um processo de impeachment.
Já a nota enviada pela equipe de Campos faz menção à campanha presidencial de 2002, da qual Lula saiu vitorioso. Na época, a atriz Regina Duarte foi escalada pelo PSDB para ir à TV dizer que tinha medo do que poderia acontecer com o País caso Lula ganhasse as eleições. No primeiro discurso como presidente eleito, Lula disse: "A esperança venceu o medo".
O pré-candidato do PSB, que foi ministro no governo do petista e se elegeu governador com apoio dele, havia reservado as suas críticas até o momento ao governo da presidente Dilma Rousseff. Ele costuma dizer, por exemplo, que decidiu deixar a base aliada do governo e disputar a Presidência para que as conquistas da era Lula não sejam perdidas.
Semelhanças. Segundo o blog de Fernando Rodrigues, Lula teria dito que as pessoas sabem o que pode acontecer quando elegem "um desconhecido, que se apresente muito bem, jovem".
Em 1989, Collor tinha 40 anos, era governador de Alagoas, mas pouco conhecido no País. Campos também governa um Estado nordestino (Pernambuco) e tem 48 anos. Pesquisas qualitativas internas do PSB já demonstraram que, diante das semelhanças, existem pessoas que ligam o nome de Campos ao de Collor. A expectativa é que essa sensação seja abandonada quando ele se tornar mais conhecido.
O ex-presidente evitou comentar as declarações de Campos. Por meio da assessoria do Instituto Lula, negou ter pronunciado o nome do governador de Pernambuco ou de qualquer outro adversário de Dilma.
Segundo relatos de quatro pessoas que presenciaram o discurso, Lula disse que em 1989 os brasileiros não votaram nele nem no ex-governador do Rio Leonel Brizola por medo dos candidatos de esquerda. Na ocasião, poderiam ter eleito nomes experientes, como o peemedebista Ulysses Guimarães ou o tucano Mário Covas, mas preferiram apostar no desconhecido Collor e "deu no que deu".
Em seguida, Lula disse, sem citar outros pré-candidatos, que Dilma é uma "garantia de estabilidade" para o País diante de um cenário econômico internacional "complicado".
Chefia de conselho da Petrobrás dava a Dilma acesso total a dados de refinaria Presidente poderia consultar pareceres jurídicos e demais documentos antes de dar aval a aquisição que provocou prejuízo bilionário à empresa; cláusulas que petista disse não conhecer em 2006 foram usadas em outros contratos da estatal
Dirigentes da Petrobrás afirmam que, como presidente do Conselho de Administração da estatal, Dilma Rousseff tinha acesso a todos os documentos produzidos sobre a refinaria de Pasadena, incluindo pareceres jurídicos, antes de dar seu voto pela aprovação da polêmica compra da planta no Texas, EUA.
Conforme revelou ontem o Estado, a presidente da República justificou em nota oficial que só aprovou a compra de 50% da refinaria americana em 2006, quando era chefe da Casa Civil do governo Lula e comandava o conselho, porque recebeu "informações incompletas" e uma "documentação falha". Se tivesse todos os dados, disse a petista na nota, "seguramente" a compra da refinaria não seria aprovada.
O negócio de Pasadena é investigado pela Polícia Federal, Ministério Público, Tribunal de Contas da União e uma comissão externa da Câmara por suspeita de superfaturamento e evasão de divisas. A oposição a Dilma no Congresso tenta também aprovar uma CPI sobre o caso.
Dilma afirmou nessa nota que, se soubesse de cláusulas como a que obrigava a Petrobrás a comprar o restante da refinaria em caso de desentendimento com sua sócia, não teria chancelado o negócio, que custou R$ 1,18 bilhão aos cofres da estatal.
Cláusulas como a Put Option, que obriga uma das partes a comprar as ações da outra em caso de desacordo, são consideradas praxe na rotina jurídica da Petrobrás, segundo dois diretores ouvidos ontem, nos bastidores, pela reportagem. Num contrato celebrado pela Petrobrás com uma sócia na Argentina em 2003, por exemplo, a cláusula estava presente.
Um terceiro diretor, hoje político, também sustenta a disponibilidade de informações a quem está no conselho. "Acho pouco provável que algum processo chegue ao conselho (de administração da Petrobrás) sem estar devidamente instruído para liberação dos diretores e conselheiros", afirmou o senador Delcídio Amaral (PT-MS), que comandou a área de Gás e Energia da Petrobrás e é apontado como um dos padrinhos de Nestor Cerveró na estatal. Cerveró comandava a Área Internacional da Petrobrás em 2006 e foi responsável pelo "resumo técnico" enviado ao conselho naquele ano para que a compra da refinaria de Pasadena fosse aprovada ou não.
A estatal não se pronunciou oficialmente ontem. A presidente da companhia petrolífera, Graça Foster, era esperada em evento em São Paulo, mas cancelou sua participação na última hora.
Advogados afirmaram que a cláusula de Put Option é comum em negócios envolvendo grandes aquisições, mas que não é aceitável que essa informação seja omitida do conselho de administração. "O que não me parece admissível é a Petrobrás, com toda a estrutura de controle que tem, ter omitido do Conselho de Administração informações tão importantes, que poderiam ter sido decisivas para o prosseguimento ou não do negócio", disse o advogado especialista em Direito Empresarial Fernando Tibúrcio Peña. Nesse sentido, caberia responsabilização de quem omitiu a informação.
Conforme a ata 1.268 da reunião do conselho que tratou da compra dos primeiros 50% de Pasadena, por "solicitação" do então presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, o diretor internacional da empresa na época, Cerveró, participou da reunião do conselho, quando fez um relato sobre o negócio. Antes do colegiado, a diretoria executiva da empresa estatal já havia aprovado a compra, mas decidiu submetê-la à avaliação do conselho.
Outra cláusula. Na nota em que justificou o apoio à compra de 50% da refinaria, Dilma também disse que não tinha conhecimento de uma segunda cláusula. Chamada Marlim, garantia à sócia da Petrobrás, a belga Astra Oil, um lucro de 6,9% ao ano mesmo que as condições de mercado fossem adversas. Aqui, segundo os diretores ouvidos reservadamente pelo Estado, havia uma discrepância. O índice mais usado em negócios assim é de 5% para baixo sobre o capital investido.
As fontes da Petrobrás informaram, ainda, que o conselho poderia solicitar uma auditoria no contrato antes da compra, a qualquer tempo, caso houvesse dúvidas sobre o processo, o que não ocorreu com Pasadena. A Petrobrás só começou a agir contra o acordo em 2008, dois anos após a aprovação do negócio. Segundo a nota de Dilma, foi nesse ano que o conselho tomou conhecimento das cláusulas em questão.
Neoconservadores atravessaram a tempestade
Em meados da década passada, nuvens de tempestade acumulavam-se sobre os neoconservadores norte-americanos: a “mudança de regime” que tentaram n Iraque era um desastre; a “Missão Cumprida” do presidente George W. Bush era piada que se ouvia pelas ruas; a imprensa começava a publicar opiniões sobre o “lado obscuro” da atuação deles na “guerra ao terror”; e o público estava farto de sangue e dinheiro desperdiçados.
Seria de esperar que os neoconservadores tivessem sido banidos para os confins mais distantes da política norte-americana, para tão longe que não se ouviria outra vez falar deles. Pois nada disso. Em vez de sumir, os neoconservadores provaram que são capazes de permanecer no poder e, agora, reemergem como arquitetos da estratégia dos EUA para a Ucrânia.
Os neoconservadores trabalharam nas coxias e instigaram o golpe de 22 de fevereiro/2014 que derrubou presidente democraticamente eleito, com a ajuda de milícias neofascistas; os neoconservadores arrastaram a Washington oficial para um frenesi de apoio bipartidário ao governo do golpe; e agora trabalham a favor de uma nova Guerra Fria, caso o povo da Crimeia decida separar-se da Ucrânia e unir-se à Rússia.
Há algumas semanas, a maioria dos norte-americanos sequer havia ouvido falar de Ucrânia e muito menos sabia que a Crimeia fosse parte da Ucrânia. Mas, de repente, o Congresso dos EUA, normalmente sempre obcecado com o déficit, já está mandando bilhões de dólares para ajudar o golpe em Kiev, como se o futuro da Ucrânia fosse a questão mais importante que o povo norte-americano tivesse de enfrentar.
Até jornalistas e comentaristas que de início resistiram ao estouro da manada comandado pelos neoconservadores já se “alinharam”, aparentemente por medo de serem rotulados como “apologistas” do presidente Vladimir Putin da Rússia. De fato, já é quase impossível encontrar político ou “especialista” midiático que não se tenha alinhado ao lado dos neoconservadores em sua posição de beligerância na questão da Ucrânia.
Pois os céus parecem ainda mais abertos para eles. Os neoconservadores podem esperar, que aparecerão ainda mais poderosos, à medida que o presidente Barack Obama vá se tornando “pato manco” e, com ele, também suas iniciativas diplomáticas para a Síria e para o Irã (em parte porque a crise da Síria distanciou muito os presidentes Obama e Putin), e a Democrata (mas com clara tendência neoconservadora) Hillary Clinton já conseguiu espantar, de medo, qualquer oposição de peso à sua indicação como candidata à presidência para 2016, e até seus rivais Republicanos já se beneficiam das bênçãos dos neoconservadores.
Hillary Clinton, candidata à presidência dos EUA em 2016 pelo Partido Democrata |
De fato, essa virada surpreendente dificilmente seria prevista, depois que os neoconservadores arrastaram os EUA para a catastrófica guerra no Iraque e aquele horrível morticínio, que incluiu a morte e a incapacitação de dezenas de milhares de soldados norte-americanos e o desperdício de talvez $1 trilhão de dólares dos contribuintes norte-americanos.
Na eleição de 2006 para o Congresso, os candidatos do “Velho Grande Partido” [orig. Grand Old Party, GOP (os Republicanos)] levaram uma surra, porque Bush e os Republicanos estavam associados, muitos deles, com os neoconservadores. Na eleição de 2008, a senadora Hillary Clinton, neoconservadorista, que havia votado a favor da Guerra do Iraque, perdeu a indicação como candidata Democrata para o senador Barack Obama, que se opusera à invasão do Iraque. Na sequência, na eleição geral, Obama derrotou o porta-estandarte dos neoconservadores, John McCain, e chegou à Casa Branca.
Naquele momento, parecia que os neoconservadores enfrentavam sérios problemas. De fato, vários deles tiveram de limpar as gavetas de deixar o governo, para procurar emprego em think tanks, institutos ou fundações e em outras organizações não governamentais (ONGs) amigas de neoconservadores.
Ainda mais significativo: a grande estratégia neoconservadora parecia ter caído em descrédito. Muitos norte-americanos viam o sonho dos neoconservadores, de mais “mudança de regime” no Oriente Médio – em países que se opunham a Israel, principalmente Síria e Irã – como nada além de um pesadelo sem fim de morte e destruição.
Depois de assumir o governo, o presidente Obama falou a favor do fim das guerras de Bush e de os norte-americanos cuidarem melhor de “construir a nação em casa”. O grande público pareceu concordar. Até alguns Republicanos de direita estavam começando a repensar a defesa que os neoconservadores faziam de um Império Norte-Americano, e a reconhecer o impacto devastador daquele projeto sobre a República Norte-americana.
O revide
Mas os neoconservadores de modo algum estavam derrotados. Eles se haviam posicionado muito espertamente.
Ainda controlavam as operações pagas pelo governo norte-americano, como o Fundo Nacional para a Democracia [orig. National Endowment for Democracy (NED)]; ainda mantinham posições proeminentes nos think-tanks, institutos e fundações, do Instituto das Empresas Norte-americanas [orig. American Enterprise Institute] ao Conselho de Relações Exteriores [orig. Council on Foreign Relations] e à Brookings Institution; tinham aliados poderosos no Congresso, como os senadores McCain, Lindsey Graham e Joe Lieberman; e dominavam todos os programas de entrevistas e “análises” da televisão comercial e as colunas assinadas em jornais da imprensa-empresa, especialmente no Washington Post, o jornal da capital.
John McCain (R-Arizona) e Lindsey Graham (D-Carolina do Sul) |
Desde o final dos anos 1970s e início dos 1980s, quando pela primeira vez emergiram como força notável em Washington, os neoconservadores tornaram-se “fonte interna”. Eram, simultaneamente, admirados e temidos por sua ferocidade discursiva, mas – mais importante para sua sobrevivência de longo prazo – haviam assegurado livre acesso ao dinheiro do governo, inclusive ao dinheiro grosso do Fundo Nacional para a Democracia [orig. National Endowment for Democracy (NED)], cujo orçamento passou a ser superior a $100 milhões durante os anos Bush.
O Fundo Nacional para a Democracia [orig. National Endowment for Democracy (NED)], fundado em 1983, é mais conhecido por investir na “construção da democracia” em outros países (quer dizer: em campanhas de desestabilização estilo CIA, conforme o ponto de vista do leitor), mas grande parte do dinheiro do Fundo Nacional para a Democracia [orig. National Endowment for Democracy (NED)] vai, na realidade, para ONGs em Washington, o que implica que viraram linha de sobrevivência para operadores neoconservadores que se viram ameaçados de desemprego com a chegada de Obama.
Enquanto defensores ideológicos de outros movimentos fracassados tiveram de voltar para casa ou mudar de profissão, os neoconservadores encontraram meios financeiros de sobrevivência (do Fundo Nacional para a Democracia [orig.National Endowment for Democracy (NED)] e de outras muitas fontes), e o barco de propaganda ideológica deles pôde atravessar os dias de mau tempo.
Barack Obama |
E, apesar da oposição de Obama à obsessão dos neoconservadores com guerras sem fim, ele não os excluiu de seu governo. Neoconservadores que se haviam implantado fundo no governo dos EUA como “funcionários civis” ou “oficiais de carreira do serviço diplomático” permaneceram como “força de retaguarda”, procurando novos aliados e aproveitando o tempo.
Obama criou esse problema de “força de retaguarda” com a fatídica decisão, tomada em novembro de 2008, de encampar a tendenciosa ideia de “uma equipe de rivais”, que incluiu manter o agente Republicano (e aliado dos neoconservadores), Robert Gates, no Departamento de Defesa, e pôr a Democrata-mas-com-tendências-a-falcão-Republicano Hillary Clinton, também aliada dos neoconservadores, no Departamento de Estado. Os neoconservadores, provavelmente, quase nem acreditaram na própria sorte!
De volta às boas graças do poder
Longe de terem sido marginalizados e afastados – como com certeza mereciam ser, depois do fiasco da Guerra do Iraque – neoconservadores chaves continuaram a ser alvo da mais alta e distinta consideração. Como se lê em suas memórias Duty, Gates deixou que o teórico militarista neoconservador Frederick Kagan o persuadisse a apoiar a “avançada” de mais 30 mil soldados norte-americanos, enviados para a Guerra do Afeganistão, em 2009.
Robert Gates |
Gates escreveu que:
(...) uma importante estação do meu “pilgrim’s progress” [1] do ceticismo até o apoio a enviar mais soldados para o Afeganistão, foi um ensaio do historiador Fred Kagan, que me enviou um rascunho antes de o ensaio ser publicado.
O secretário da Defesa, na sequência, colaborou com remanescentes do alto comando de Bush, inclusive com o general favorito dos neoconservadores, David Petraeus, e com a Secretária de Estado Clinton, para empurrar Obama para cordas políticas, nas quais ele sentiu que não teria escolha senão acolher a recomendação dos dois para a “avançada”.
Obama, como se sabe, arrependeu-se da decisão quase imediatamente depois de tomá-la. A “avançada” afegã, como, antes, a “avançada” na Guerra do Iraque, custou a vida de mais mil e tantos soldados norte-americanos, mas, feitas as contas, nada mudou na direção estratégica da guerra.
Robert Kagan |
No Departamento de Estado de Clinton, outros neoconservadores foram postos em cargos influentes. O irmão de Frederick Kagan, Robert, neoconservador do governo Reagan e cofundador do projeto neoconservador Projeto para um Novo Século Norte-Americano [orig.Project for the New American Century], foi nomeado conselheiro do Foreign Affairs Policy Board. E a secretária Clinton também nomeou a esposa de Robert Kagan, Victoria Nuland, ao cargo de porta-voz do Departamento de Estado.
Embora a tal “equipe de rivais” de Obama tenha na sequência deixado a cena (Gates, em meados de 2011; Petraeus num escândalo sexual no final de 2012; e Clinton no início de 2013), todos esses três garantiram aos conservadores tempo crucialmente importante para respirar, reagrupar-se e se reorganizar. Assim, quando o senador John Kerry substituiu Clinton como Secretário de Estado (com a considerável ajuda de seu amigo neoconservador John McCain), os neoconservadores do Departamento de Estado estavam outra vez posicionados para retorno com muito poder.
Nuland foi promovida a secretária de Estado assistente para Assuntos Europeus, e assumiu como missão principal derrubar o governo da Ucrânia, que se tornara alvo preferencial dos neoconservadore porque mantém laços próximos com a Rússia, cujo presidente Putin estava dificultando as estratégias de “mudança de regime” dos neoconservadores na área que eles mais valorizam, o Oriente Médio. Pior ainda: Putin estava ajudando Obama a evitar guerras na Síria e no Irã.
Assim, como o presidente do Fundo Nacional para a Democracia [orig. National Endowment for Democracy (NED)] Carl Gershman escreveu noWashington Post em setembro de 2013, a Ucrânia tornou-se “o maior prêmio”; mas acrescentou que alvo ainda mais sumarento, além da Ucrânia, era Putin, o qual, Gershman acrescentou, “pode descobrir-se no lado perdedor, não na região próxima, mas dentro da própria Rússia”.
Em outras palavras, o objetivo final no jogo da Ucrânia não é só “mudança de regime” em Kiev, mas “mudança de regime” em Moscou. Se conseguir livrar-se de Putin, homem de pensamento independente e vontade firme, os neoconservadores, ao que parece, deliram com conseguir pôr um de seus delegados (talvez uma versão russa de Ahmed Chalabi) no Kremlin.
Isso feito, então os neoconservadores poderão avançar, sem empecilhos, na direção de seu plano original de “mudança de regime” no Oriente Médio, com guerras contra a Síria e o Irã.
Fato tão perigoso – e ensandecido – como essa visão dos neoconservadores (que levanta o espectro de possível confronto nuclear entre EUA e Rússia), os neoconservadores parecem estar claramente de volta ao controle da política exterior dos EUA. E em posição na qual quase não podem perder, se se consideram os seus exclusivos interesses, tome a crise da Ucrânia o rumo que tomar.
Vladimir Putin |
Se Putin recuar ante os “ultimatos” dos EUA sobre Ucrânia e Crimeia, os neoconservadores poderão bater no peito e declarar que os mesmos ultimatos devem ser feitos aos outros alvos dos neoconservadores, isto é., Síria e Irã. E se esses países não se submeterem, não haverá escolha, além de deixar que os EUA ponham-se a bombardeá-los, com mais “choque e pavor”.
Por outro lado, se Putin não recuar e a Crimeia decidir separar-se da Ucrânia e voltar a ser parte da Rússia (país com o qual a Crimeia mantém laços antigos, desde os 1700s de Catarina, a Grande), nesse caso os neoconservadores surfarão a onda do ultraje da Washington oficial, e exigirá que Obama extinga qualquer via para qualquer futura cooperação com Putin – o que deixará aberta a via para os EUA escalarem no confronto com Síria e Irã.
Ainda que Obama consiga se manter à tona, e contorne as exigências dos neoconservadores por mais dois anos, sua estratégia conciliatória, de colaboração com Putin para resolver as questões com Síria e Irã estará já morta, ao final de seu mandato. Os neoconservadores bem podem esperar que suas próprias velas voltem a inflar-se, quando, seja uma Hillary Clinton presidente, seja algum outro Republicano (que precisará do apoio dos neoconservadores) chegue à Casa Branca em 2017.
Mas os neoconservadores já podem começar a comemorar. Conseguiram atravessar a tempestade.
Nota dos tradutores
[1] Referência a The Pilgrim’s Progress from This World to That Which Is to Come; Delivered under the Similitude of a Dream [O Avanço do Peregrino, desse mundo até o próximo; apresentado sob a forma de um sonho] é uma alegoria cristã do caminho de vida do cristão, escrita por John Bunyan e publicada em 1678. A teologia Protestante explícita de The Pilgrim's Progress tornou-o muito popular. Em 2004 e 2008, um espetáculo musical (letras e músicas de Kenneth Wright), foi apresentado no Life House Theater, em Redlands, Califórnia.
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[*] Robert Parry é um jornalista investigativo norte-americano.Recebeu Prêmio George Polk de Reportagem Nacional em 1984 por seu trabalho na Associated Press sobre o caso Irã-Contras quando descobriu envolvimento de Oliver North. Trabalhou como correspondente em Washington para a Newsweek. Em 1995 fundou oConsorctiumNews, um espaço de noticiário liberal online dedicado ao jornalismo investigativo. De 2000 a 2004, trabalhou para agência Bloomberg. Parry escreveu vários livros, incluindo Lost History: Contras, Cocaine, the Press & “Project Truth” (1999) e Secrecy & Privilege: Rise of the Bush Dynasty from Watergate to Iraq (2004).
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