RIO - O empresário Thor Batista, filho mais velho de Eike Batista, é acusado de atropelar e matar o ajudante de caminhoneiro Wanderson Pereira dos Santos, que estava em uma bicicleta na pista sentido Rio da Rodovia Washington Luís, altura de Xerém, em Caxias. De acordo com a polícia, Thor estava na direção de um superesportivo Mercedes SLR MacLaren prata acompanhado de um amigo no momento do acidente, por volta das 19h de sábado. O caso foi registrado como homicídio culposo pela Polícia Civil na 61ª DP (Xerém), e o herdeiro do controlador da EBX responde ao crime em liberdade.
A família de Wanderson aguarda a liberação do corpo no Instituto Médico Legal (IML) de Duque de Caxias. Entre os parentes da vítima, o clima é de consternação. A tia e mãe de criação, Maria Vicentina Pereira, de 48 anos, afirmou que aquele era o caminho que o rapaz fazia diariamente para casa, e que Wanderson estaria no acostamento quando foi atropelado. Maria Vicentina disse ainda que, na delegacia, representantes de Thor, afirmaram que arcariam com o enterro da vítima, e que os parentes de Wanderson entrariam em contato com o empresário. Ela lamentou o estado em que ficou o corpo do sobrinho criado como filho.
- Não sei dizer se o carro que o atropelou estava em alta velocidade, mas Wanderson teve o braço e a perna arrancados e, o peito, aberto.
De acordo com inspetores que fizeram o registro de ocorrência, Thor foi representado na delegacia por um advogado. Os policiais contaram também que, no momento em que agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) chegaram ao local do atropelamento, no km 101 da rodovia, Thor havia abandonado o carro. Mas o jovem de 20 anos teria retornado em seguida para fazer o teste do bafômetro, que não atestou consumo de álcool nele nem no carona. Na delegacia de Xerém foram conferidas também as habilitações de Thor e do amigo, que estavam em dia assim como a documentação do MacLaren, placa EIK-0063.
Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, da Polícia Civil, examinaram o local. Na versão do inspetor que fez o registro do atropelamento, Thor passou mal quando viu o corpo de Wanderson, 30 anos, desfigurado pelo choque contra o carro esportivo. O MacLaren — que acelera de 0 a 100 km/h em 3,8 segundos e tem velocidade máxima de 334 km/h, de acordo com o site do fabricante — chegou a ser recolhido para um pátio da PRF, mas foi levado pelo advogado do jovem, sob condição de deixar o veículo sem modificações à disposição da polícia.
Ainda segundo inspetores da 61ª DP, o local do atropelamento, poucos metros depois de um retorno que leva ao interior do distrito de Caxias, é cenário recorrente de acidentes de trânsito. O corpo de Wanderson só foi levado para o Instituto Médico Legal do município no início da madrugada deste domingo. Thor deverá ser chamado para prestar depoimento à Polícia Civil esta semana.
A família de Wanderson aguarda a liberação do corpo no Instituto Médico Legal (IML) de Duque de Caxias. Entre os parentes da vítima, o clima é de consternação. A tia e mãe de criação, Maria Vicentina Pereira, de 48 anos, afirmou que aquele era o caminho que o rapaz fazia diariamente para casa, e que Wanderson estaria no acostamento quando foi atropelado. Maria Vicentina disse ainda que, na delegacia, representantes de Thor, afirmaram que arcariam com o enterro da vítima, e que os parentes de Wanderson entrariam em contato com o empresário. Ela lamentou o estado em que ficou o corpo do sobrinho criado como filho.
- Não sei dizer se o carro que o atropelou estava em alta velocidade, mas Wanderson teve o braço e a perna arrancados e, o peito, aberto.
De acordo com inspetores que fizeram o registro de ocorrência, Thor foi representado na delegacia por um advogado. Os policiais contaram também que, no momento em que agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) chegaram ao local do atropelamento, no km 101 da rodovia, Thor havia abandonado o carro. Mas o jovem de 20 anos teria retornado em seguida para fazer o teste do bafômetro, que não atestou consumo de álcool nele nem no carona. Na delegacia de Xerém foram conferidas também as habilitações de Thor e do amigo, que estavam em dia assim como a documentação do MacLaren, placa EIK-0063.
Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, da Polícia Civil, examinaram o local. Na versão do inspetor que fez o registro do atropelamento, Thor passou mal quando viu o corpo de Wanderson, 30 anos, desfigurado pelo choque contra o carro esportivo. O MacLaren — que acelera de 0 a 100 km/h em 3,8 segundos e tem velocidade máxima de 334 km/h, de acordo com o site do fabricante — chegou a ser recolhido para um pátio da PRF, mas foi levado pelo advogado do jovem, sob condição de deixar o veículo sem modificações à disposição da polícia.
Ainda segundo inspetores da 61ª DP, o local do atropelamento, poucos metros depois de um retorno que leva ao interior do distrito de Caxias, é cenário recorrente de acidentes de trânsito. O corpo de Wanderson só foi levado para o Instituto Médico Legal do município no início da madrugada deste domingo. Thor deverá ser chamado para prestar depoimento à Polícia Civil esta semana.