O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Será? Primo de William Bonner pode salvar Malhação
SÃO PAULO - Pelo jeito o público jovem tem se cansado das historinhas de “Malhação”. Mesmo com mudanças constantes de trama e elenco, o Ibope não tem sido satisfatório.
Pensando em reverter o quadro, a Globo pretende investir em novos talentos. Um deles é o ator Hugo Angeli Bonemer, primo do jornalista William Bonner. O jovem deve aparecer na novela na metade da atual temporada.
O tiozão do garoto já fez questão de apresentá-lo no programa “Domingão do Faustão”, nas época em que Hugo participava do musical “Hair”.
Yasmin Brunet vai se casar ano que vem
SÃO PAULO - Depois de seis anos de namoro, Yasmin Brunet e Evandro Soldati resolveram formalizar a união e vão se casar ano que vem, de acordo com a coluna de Flávia Muniz, do jornal carioca “O Dia”, deste domingo (4).
O que ainda não foi decidido é o lugar da cerimônia. A noiva gostaria de se casar em Nova York, porém sua mãe, Luiza Brunet, insiste que o casamento deve acontecer no Brasil, já Evandro não tem preferência quanto ao lugar. Que noivo bonzinho!
Forbes diz que Fátima Bernardes é a próxima Oprah Winfrey
Desde que Fátima Bernardes anunciou que vai deixar a bancada do "Jornal Nacional" para se dedicar a um novo programa - que deve estrear em abril -, as especulações sobre como será o formato do projeto não param.
A revista “Forbes” já deu um palpite: Fátima Bernardes vai comandar um programa semelhante a um talk-show. Este formato fez sucesso na TV americana e consagrou Oprah Winfrey como uma das principais apresentadoras locais.
“Bernardes deve continuar usando seu talento jornalístico, mas de uma forma mais popular e próxima do entretenimento”, argumentou a publicação. E completou: “Ela tem a favor o fato de ser uma das jornalistas mais amadas do Brasil. Não é apenas uma profissional respeitada, mas uma celebridade.”
Na matéria, a "Forbes" também comentou as constantes mudanças de corte e penteado de Fátima e declarou que ela será “'a nova rainha das manhãs'".
Madonna faz acordo com vizinha que reclamava de barulho
Madonna finalmente encerrou um processo judicial que já vinha enfrentando desde 2009, por conta do barulho que fazia em sua casa.
Segundo o site “Contact Music”, Karen George, vizinha de Madonna, falou que a cantora passava “mais de três horas com música em som extremamente alto”.
O processo se encerrou através de um acordo entre Madonna e Karen e os detalhes do acordo não foram divulgados pelo advogado da cantora.
Ate na semana passada constava no site da Câmara Municipal de Caraguatatuba que o Vereador Baduca Filho estava sem partido, mas tudo indica que o vereador assumiu o partido que elegeu
Informações sobre o(a) Vereador(a)
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Baduca Filho, como é conhecido, foi por 12 anos Assessor Parlamentar de seu pai, Baduca, já falecido. Formado em Direito na UNIP e pós-graduado no Curso Êxito, em Direito Público, o vereador se elegeu pela primeira vez em 2004, com 1.625 votos. O segundo mandato foi conquistado em 2008, quando teve 2.140 votos. |
Lula comemora pentacampeonato corinthiano
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanhou em casa a rodada final do Campeonato Brasileiro, que ocorreu neste domingo (4). Ele assistiu ao jogo junto da família, em São Bernardo do Campo (SP).
Parabéns a toda grande nação corintiana – jogadores, comissão técnica, dirigentes e torcedores – pela conquista do Campeonato Brasileiro de 2011.
O espírito de superação e comprometimento que tiveram ao longo de toda a competição são a prova que vocês são merecedores do título.
Esse título também é uma homenagem ao Dr. Sócrates. Ele fará muita falta.
A contribuição de Sócrates para o futebol brasileiro e para o Corinthians jamais será esquecida.”
Luiz Inácio Lula da Silva
domingo, 4 de dezembro de 2011
Para as mulheres de caráter.
Quer uma mulher sem celulite, sem tpm...
que não se estresse com suas mancadas,
uma que não largue de você, caso for infiél a ela,
uma que admita você gritar com ela,
que aceite tudo o que você fale, não questione nada..
e que te ame para sempre ?
se você quer uma dessas..
compre uma "barbie" amigão.
Agora,
se você quer uma mulher de "verdade"
primeiro vire "homem", e aceite todos aqueles itens citados ali em cima,
e fique feliz se conseguir manter uma dessas ao seu lado..
Mulher bonita não é aquela que todos elogiam seus seios ou quadril,
mulher bonita é aquela que tem uma personalidade e um caráter tão magnífico,
que não deixa possibilidades para admirar as partes isoladas.
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Dilma chama Pimentel a Brasília para se explicar
Para tentar evitar que a crise política chegue também ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a presidente Dilma Rousseff ordenou hoje que o ministro Fernando Pimentel voltasse a Brasília e detalhasse sua atuação como consultor entre 2009 e 2010. Reportagem publicada ontem pelo jornal O Globo sugere tráfico de influência em licitações da prefeitura de Belo Horizonte e a não prestação de serviços pagos pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).
A pedido da presidente, Pimentel compareceu a seu gabinete ainda ontem para informar sobre o trabalho da sua empresa, a P-21 Consultoria, e os contratos assinados nos últimos dois anos, período em que ficou afastado de cargos públicos. Pimentel deixou a prefeitura de Belo Horizonte no final de 2008 e assumiu o MDIC no início deste ano, com a eleição de Dilma.
'A presidente Dilma pediu que eu agisse com transparência e normalidade porque eu não tenho nada a esconder', disse o ministro. 'Não feri nenhum preceito ético ou moral. Estou perplexo com tamanho espaço para um assunto privado', afirmou.
Se atingido, Pimentel seria o primeiro ministro da cota da presidente chamuscado pelas denúncias. Os demais ministros denunciados por corrupção foram herdados da gestão Lula ou impostos pelos partidos da base aliada. Pimentel disse que nos dois anos em que a consultoria funcionou prestou serviço a três empresas. Os contratos, juntos, somaram quase R$ 1,9 milhão. O ministro garante que sua atuação foi apenas na área privada.
'Eu conheço todas as empresas de Minas Gerais. Esta é a vantagem de eu ter ficado 16 anos na prefeitura de Belo Horizonte', argumentou. Antes de ser prefeito, Pimentel ocupou cargos de primeiro escalão na prefeitura. Ele mostrou documento, assinado em 10 de dezembro de 2010, no qual se afasta da administração da consultoria.
Pimentel disse também que os rendimentos recebidos no período são compatíveis com cargo de executivo no País. Segundo ele, após o pagamento de tributos e custos da empresa, recebeu em torno de R$ 1,2 milhão em 24 meses. 'Isso dá cerca de R$ 50 mil por mês. É uma remuneração compatível com o mercado de executivos', disse. Pimentel não quis fazer associações com os serviços prestados por ele e o ex-ministro da Casa Civil, Antônio Palocci, que deixou o governo depois de denúncia de tráfico de influência para prestar serviços de consultoria. 'Não vou julgar o Palocci. O caso dele é o caso dele. Eu trabalhei, emiti nota fiscal e paguei os tributos', afirmou.
O ministro afirmou que, se convocado, dará explicações ao Congresso Nacional. No entanto, se antecipou dizendo que qualquer tese de tráfico de influência no governo Dilma é 'mordaz'. 'Eu nem sabia que ela seria eleita', argumentou. Pimentel é amigo de Dilma desde os tempos da ditadura e participou da campanha eleitoral da presidente.
A pedido da presidente, Pimentel compareceu a seu gabinete ainda ontem para informar sobre o trabalho da sua empresa, a P-21 Consultoria, e os contratos assinados nos últimos dois anos, período em que ficou afastado de cargos públicos. Pimentel deixou a prefeitura de Belo Horizonte no final de 2008 e assumiu o MDIC no início deste ano, com a eleição de Dilma.
'A presidente Dilma pediu que eu agisse com transparência e normalidade porque eu não tenho nada a esconder', disse o ministro. 'Não feri nenhum preceito ético ou moral. Estou perplexo com tamanho espaço para um assunto privado', afirmou.
Se atingido, Pimentel seria o primeiro ministro da cota da presidente chamuscado pelas denúncias. Os demais ministros denunciados por corrupção foram herdados da gestão Lula ou impostos pelos partidos da base aliada. Pimentel disse que nos dois anos em que a consultoria funcionou prestou serviço a três empresas. Os contratos, juntos, somaram quase R$ 1,9 milhão. O ministro garante que sua atuação foi apenas na área privada.
'Eu conheço todas as empresas de Minas Gerais. Esta é a vantagem de eu ter ficado 16 anos na prefeitura de Belo Horizonte', argumentou. Antes de ser prefeito, Pimentel ocupou cargos de primeiro escalão na prefeitura. Ele mostrou documento, assinado em 10 de dezembro de 2010, no qual se afasta da administração da consultoria.
Pimentel disse também que os rendimentos recebidos no período são compatíveis com cargo de executivo no País. Segundo ele, após o pagamento de tributos e custos da empresa, recebeu em torno de R$ 1,2 milhão em 24 meses. 'Isso dá cerca de R$ 50 mil por mês. É uma remuneração compatível com o mercado de executivos', disse. Pimentel não quis fazer associações com os serviços prestados por ele e o ex-ministro da Casa Civil, Antônio Palocci, que deixou o governo depois de denúncia de tráfico de influência para prestar serviços de consultoria. 'Não vou julgar o Palocci. O caso dele é o caso dele. Eu trabalhei, emiti nota fiscal e paguei os tributos', afirmou.
O ministro afirmou que, se convocado, dará explicações ao Congresso Nacional. No entanto, se antecipou dizendo que qualquer tese de tráfico de influência no governo Dilma é 'mordaz'. 'Eu nem sabia que ela seria eleita', argumentou. Pimentel é amigo de Dilma desde os tempos da ditadura e participou da campanha eleitoral da presidente.
Alckmin pede moderação de tucanos nos ataques a Kassab
Preocupado com a repercussão política da pré-campanha promovida pelos quatro pré-candidatos do PSDB à Prefeitura de São Paulo em 2012, o governador Geraldo Alckmin articulou uma reunião com os tucanos em que foi pedida moderação nos ataques ao prefeito paulistano Gilberto Kassab (PSD).
No encontro, feito neste domingo, 4, pela manhã numa padaria no Morumbi - no mesmo local em que Alckmin deu entrevista na semana passada após o encontro com os quatro postulantes ao cargo -, o presidente do PSDB municipal, Julio Semeghini, e o responsável pela comunicação do Palácio dos Bandeirantes, Márcio Aith, tentaram pautar o discurso dos tucanos, por orientação de Alckmin. Os pré-candidatos estão em pré-campanha para disputar prévias no PSDB, que podem ocorrer em março.
A ideia passada para os quatro pré-candidatos - os secretários Andrea Matarazzo (Cultura), Bruno Covas (Meio Ambiente), José Aníbal (Energia) e o deputado Ricardo Tripoli - foi que o principal adversário do PSDB é o PT, e não Kassab, e que eles têm de tomar cuidado com os ataques para não fecharem as portas nas negociações com o PSD, partido do prefeito.
A cúpula do PSDB teme que ataques diretos ao prefeito e à sua gestão inviabilizem a aliança com Kassab, que propôs um acordo com os tucanos, segundo o qual apoiaria a reeleição de Alckmin em 2014, em troca do apoio do PSDB ao seu candidato na eleição para prefeito. Na corrida do ano que vem, os tucanos indicariam o vice numa chapa encabeçada pelo vice-governador Guilherme Afif Domingos. Dois anos depois, Kassab poderia ser indicado vice-governador na chapa de Alckmin.
Não há consenso entre os tucanos sobre o acordo. Os principais aliados de Alckmin defendem que haja uma aliança, mas desde que a cabeça de chapa seja do PSDB, não do PSD, de Kassab.
Na reunião na padaria, também foram passadas para os pré-candidatos informações sobre os investimentos do governo do Estado em áreas como educação e saúde. Foi pedido aos tucanos que usassem as informações nos debates que farão nos próximos dias, como no do jornal Folha de S. Paulo, que acontecerá nesta segunda-feira. Os dados repassados tratam dos investimentos feitos em todo o Estado, e não só na capital paulista.
O primeiro debate realizado entre os pré-candidatos, na última segunfa-feira, acendeu o sinal vermelho no Palácio dos Bandeirantes. Foram feitos ataques a Kassab durante o encontro. Os tucanos ainda não sabem qual discurso terão na campanha de 2012: se vão se posicionar como oposição ou como governo, já que o PSDB faz parte da gestão Kassab. Por isso, os ataques preocuparam a cúpula tucana, num momento em que o partido ainda não definiu qual estratégia deve usar na campanha.
Além disso, houve farpas trocadas entre os próprios pré-candidatos. Críticas de Bruno Covas a ações consideradas 'higienistas' na cidade foram interpretadas como um recado para Andrea Matarazzo, que foi secretário das Subprefeituras da capital nos governos Serra e Kassab e enfrentou as mesmas críticas.
No encontro, feito neste domingo, 4, pela manhã numa padaria no Morumbi - no mesmo local em que Alckmin deu entrevista na semana passada após o encontro com os quatro postulantes ao cargo -, o presidente do PSDB municipal, Julio Semeghini, e o responsável pela comunicação do Palácio dos Bandeirantes, Márcio Aith, tentaram pautar o discurso dos tucanos, por orientação de Alckmin. Os pré-candidatos estão em pré-campanha para disputar prévias no PSDB, que podem ocorrer em março.
A ideia passada para os quatro pré-candidatos - os secretários Andrea Matarazzo (Cultura), Bruno Covas (Meio Ambiente), José Aníbal (Energia) e o deputado Ricardo Tripoli - foi que o principal adversário do PSDB é o PT, e não Kassab, e que eles têm de tomar cuidado com os ataques para não fecharem as portas nas negociações com o PSD, partido do prefeito.
A cúpula do PSDB teme que ataques diretos ao prefeito e à sua gestão inviabilizem a aliança com Kassab, que propôs um acordo com os tucanos, segundo o qual apoiaria a reeleição de Alckmin em 2014, em troca do apoio do PSDB ao seu candidato na eleição para prefeito. Na corrida do ano que vem, os tucanos indicariam o vice numa chapa encabeçada pelo vice-governador Guilherme Afif Domingos. Dois anos depois, Kassab poderia ser indicado vice-governador na chapa de Alckmin.
Não há consenso entre os tucanos sobre o acordo. Os principais aliados de Alckmin defendem que haja uma aliança, mas desde que a cabeça de chapa seja do PSDB, não do PSD, de Kassab.
Na reunião na padaria, também foram passadas para os pré-candidatos informações sobre os investimentos do governo do Estado em áreas como educação e saúde. Foi pedido aos tucanos que usassem as informações nos debates que farão nos próximos dias, como no do jornal Folha de S. Paulo, que acontecerá nesta segunda-feira. Os dados repassados tratam dos investimentos feitos em todo o Estado, e não só na capital paulista.
O primeiro debate realizado entre os pré-candidatos, na última segunfa-feira, acendeu o sinal vermelho no Palácio dos Bandeirantes. Foram feitos ataques a Kassab durante o encontro. Os tucanos ainda não sabem qual discurso terão na campanha de 2012: se vão se posicionar como oposição ou como governo, já que o PSDB faz parte da gestão Kassab. Por isso, os ataques preocuparam a cúpula tucana, num momento em que o partido ainda não definiu qual estratégia deve usar na campanha.
Além disso, houve farpas trocadas entre os próprios pré-candidatos. Críticas de Bruno Covas a ações consideradas 'higienistas' na cidade foram interpretadas como um recado para Andrea Matarazzo, que foi secretário das Subprefeituras da capital nos governos Serra e Kassab e enfrentou as mesmas críticas.
Após série de denúncias, Lupi pede demissão do Ministério do Trabalho - Em Caragua tem que acontecer o mesmo
Enredado em uma teia de denúncias, Carlos Lupi, titular do Trabalho, pediu neste domingo demissão do cargo. Ele perdeu o apoio do PDT, entrou em rota de colisão com o PT que está de olho na vaga e não conseguiu explicar à Comissão de Ética da Presidência os casos de cobrança de propina na pasta. Na sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff, em viagem à Venezuela, avisou que decidiria o caso 'na segunda'. Para se antecipar ao gesto presidencial, Lupi retornou na tarde deste domingo, 4, a Brasília e apresentou sua carta de demissão a presidente, em encontro no Alvorada. 'Faço isto para que o ódio das forças mais reacionárias e conservadoras deste país contra o trabalhismo não contagie outros setores do Governo. Decidi pedir demissão do cargo que ocupo em caráter irrevogável', disse em nota.
O passivo de escândalos selou o destino de Lupi. Depois de desafiar a Comissão de Ética, que na quarta-feira recomendou a dispensa, ganhar tempo e dizer que faria uma 'análise objetiva' sobre o caso, Dilma chegou à conclusão de que não será possível segurar o auxiliar até a reforma ministerial, prevista para ocorrer entre o fim de janeiro e o começo de fevereiro de 2012.
Lupi é o sexto ministro que cai sob acusação de corrupção. Até agora, apenas Nelson Jobim (Defesa) não integrou a lista da 'faxina'. Foi dispensado por ter dado declarações consideradas 'inconvenientes' sobre o governo.
Dilma não quer que o PDT indique um novo ministro agora, pois pretende fazer um rodízio na partilha dos cargos e tirar o Trabalho do controle pedetista, na reforma da equipe.
Diante do impasse, a tendência é que o atual secretário executivo, Paulo Roberto dos Santos Pinto, assuma o comando do ministério, interinamente, até o início do ano que vem. Ele é filiado ao PDT, mas não tem aval do partido e muito menos de Lupi.
'Defendo que o PDT não tenha nenhum cargo no governo Dilma', afirmou neste domingo, 4, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). 'Nós vamos continuar no governo, mesmo não sendo nesse ministério', resumiu o deputado André Figueiredo (CE), presidente interino do PDT.
Lupi conversou neste domingo com amigos, por telefone, e confidenciou da necessidade de desocupar a cadeira, porque sua família não estaria aguentando a pressão. 'A cúpula do governo mandou o Lupi resistir e pôs o PT para bater nele. Foi assim com o PC do B também', insistiu o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, numa referência à crise que derrubou o ministro do Esporte, Orlando Silva.
O Ministério do Trabalho foi um feudo petista no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por lá passaram Jaques Wagner (hoje governador da Bahia), Ricardo Berzoini (atualmente deputado federal) e Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo do Campo. Agora, petistas agem nos bastidores para retomar o domínio da pasta.
Sem ceder às pressões até agora, Dilma analisa a possibilidade de resgatar um desenho antigo da Esplanada e fundir Trabalho com Previdência. Nesse cenário, o PDT poderia ficar o Ministério da Agricultura, hoje comandado pelo PMDB. O nome mais cotado para o posto, nesse caso, seria o do ex-senador Osmar Dias (PDT-PR), que também não tem chancela oficial do partido.
O presidente do PT, Rui Falcão, nega que o partido quisesse desbancar Lupi do Trabalho. 'A minha preocupação não é se ele continua ou sai, mas, sim, com a chamada política de porteira fechada, de ocupar determinados postos com pessoas que só representam uma central sindical', disse Falcão. 'Isso é aparelhamento e deveria acabar.' A briga entre a CUT, braço sindical do PT, e a Força Sindical, ligada ao PDT, é um importante ingrediente da crise que se abateu sobre o Trabalho. Na guerra pelo poder, integrantes da Força dizem que Dilma desidratou o ministério dirigido por Lupi, levando as principais negociações para a Secretaria-Geral da Presidência.
Com a saída de Lupi, o PDT espera reverter a pecha de corrupção do partido. 'Temos que lutar para tirar essa imagem de que o partido teve envolvimento em um esquema de arrecadação para pagar campanhas eleitorais', disse o secretário-geral do PDT, Manoel Dias.
O passivo de escândalos selou o destino de Lupi. Depois de desafiar a Comissão de Ética, que na quarta-feira recomendou a dispensa, ganhar tempo e dizer que faria uma 'análise objetiva' sobre o caso, Dilma chegou à conclusão de que não será possível segurar o auxiliar até a reforma ministerial, prevista para ocorrer entre o fim de janeiro e o começo de fevereiro de 2012.
Lupi é o sexto ministro que cai sob acusação de corrupção. Até agora, apenas Nelson Jobim (Defesa) não integrou a lista da 'faxina'. Foi dispensado por ter dado declarações consideradas 'inconvenientes' sobre o governo.
Dilma não quer que o PDT indique um novo ministro agora, pois pretende fazer um rodízio na partilha dos cargos e tirar o Trabalho do controle pedetista, na reforma da equipe.
Diante do impasse, a tendência é que o atual secretário executivo, Paulo Roberto dos Santos Pinto, assuma o comando do ministério, interinamente, até o início do ano que vem. Ele é filiado ao PDT, mas não tem aval do partido e muito menos de Lupi.
'Defendo que o PDT não tenha nenhum cargo no governo Dilma', afirmou neste domingo, 4, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). 'Nós vamos continuar no governo, mesmo não sendo nesse ministério', resumiu o deputado André Figueiredo (CE), presidente interino do PDT.
Lupi conversou neste domingo com amigos, por telefone, e confidenciou da necessidade de desocupar a cadeira, porque sua família não estaria aguentando a pressão. 'A cúpula do governo mandou o Lupi resistir e pôs o PT para bater nele. Foi assim com o PC do B também', insistiu o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, numa referência à crise que derrubou o ministro do Esporte, Orlando Silva.
O Ministério do Trabalho foi um feudo petista no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por lá passaram Jaques Wagner (hoje governador da Bahia), Ricardo Berzoini (atualmente deputado federal) e Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo do Campo. Agora, petistas agem nos bastidores para retomar o domínio da pasta.
Sem ceder às pressões até agora, Dilma analisa a possibilidade de resgatar um desenho antigo da Esplanada e fundir Trabalho com Previdência. Nesse cenário, o PDT poderia ficar o Ministério da Agricultura, hoje comandado pelo PMDB. O nome mais cotado para o posto, nesse caso, seria o do ex-senador Osmar Dias (PDT-PR), que também não tem chancela oficial do partido.
O presidente do PT, Rui Falcão, nega que o partido quisesse desbancar Lupi do Trabalho. 'A minha preocupação não é se ele continua ou sai, mas, sim, com a chamada política de porteira fechada, de ocupar determinados postos com pessoas que só representam uma central sindical', disse Falcão. 'Isso é aparelhamento e deveria acabar.' A briga entre a CUT, braço sindical do PT, e a Força Sindical, ligada ao PDT, é um importante ingrediente da crise que se abateu sobre o Trabalho. Na guerra pelo poder, integrantes da Força dizem que Dilma desidratou o ministério dirigido por Lupi, levando as principais negociações para a Secretaria-Geral da Presidência.
Com a saída de Lupi, o PDT espera reverter a pecha de corrupção do partido. 'Temos que lutar para tirar essa imagem de que o partido teve envolvimento em um esquema de arrecadação para pagar campanhas eleitorais', disse o secretário-geral do PDT, Manoel Dias.
Advogados de Marcos Valério e sócios dizem que prisões são ilegais
"Empresário teria participado de esquema de falsificação de documentos"
BELO HORIZONTE - Advogados dos suspeitos de envolvimento no esquema de fraudes com escrituras de imóveis presos em Belo Horizonte afirmaram nesta sexta-feira, 2, que as prisões foram ilegais. Todos os defensores disseram que não tiveram acesso aos autos da investigação que levou à decretação das prisões e que os policiais não revelaram o motivo das capturas.
'Ainda precisamos ter acesso aos autos para saber o motivo das prisões. A partir daí veremos o que fazer', afirmou Marcelo Leonardo, responsável pela defesa de Marcos Valério. Mesmo antes de ter acesso às investigações, porém, o advogado disse já imaginar que o mandado de prisão seria motivado por 'negociações de imóveis' realizadas em 2003 e 2004 na Bahia e que já estuda recurso para tentar libertar seu cliente.
Para o advogado Leonardo Isaac Yarochewsky, que representa Francisco Castilho e Margareth Freitas, a polícia cometeu abuso e realizou as prisões em uma sexta-feira 'para dificultar o trabalho dos advogados'. 'São prisões para averiguações. Quando a Constituição de 1988 foi bradada para o País, era para acabar com esse tipo de abuso', disparou.
Ele argumentou ainda que, na época dos fatos apurados na investigação da Polícia Civil baiana, Margareth não era sócia da agência DNA publicidade, posto ocupado por seu marido, Daniel Freitas, sobrinho do ex-vice-presidente José Alencar e um dos fundadores da empresa. Freitas morreu em 2002. 'Ela (Margareth) só entrou na sociedade em 30 de março de 2004', afirmou Yarochewsky.
Já o advogado Hermes Vilchez Guerreo, que representa Ramon Hollerbach, afirmou ao Estado que teve acesso ao mandado de prisão e que, 'nas quase 60 páginas, não há nada que justifique a prisão' de seu cliente. 'Ele é réu no processo do mensalão, que é bem conhecido, mas tem endereço fixo e nunca foi chamado pela polícia ou pela Justiça da Bahia para ser ouvido', salientou. Para o advogado, os fatos narrados no mandado ocorreram em 2005 e também já estariam prescritos. Guerrero afirmou que, mesmo sem acesso ao inquérito policial, na segunda-feira, 5, já entrará com pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça da Bahia. 'Falta fundamentação. Tenho muita esperança que o Tribunal faça justiça', concluiu.
Projeto do São Francisco teve preços superfaturados
Superfaturamento de preços, fiscalização omissa e atraso injustificável nas obras foram os principais problemas encontrados na última fiscalização feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no eixo leste do projeto de transposição do Rio São Francisco. A auditoria foi realizada de junho de 2010 até maio de 2011 e os problemas relatados ao Ministério da Integração Nacional, que até agora não adotou as providências para ressarcimento dos prejuízos, estimados em R$ 8,6 milhões à época.
Principal vitrine do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), que turbinou a votação da presidente Dilma Rousseff no Nordeste, o projeto exibe sinais de abandono em vários trechos, com estruturas de concreto estouradas, rachaduras e vergalhões de aço retorcidos, conforme reportagem publicada hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo. Esse é o quinto ano seguido que o TCU encontra graves problemas na obra, que já excedeu seu orçamento original em mais de 30% e na melhor das hipóteses será concluída com cinco anos de atraso.
O relatório do tribunal, entregue há seis meses, também determinava que o Ministério obrigasse as empreiteiras do consórcio encarregado por cinco trechos (de 9 a 13) licitados no eixo leste a retomar imediatamente as obras. Como isso não foi feito, o desgaste dos trechos aumentou e o prejuízo ao erário público também. O Ministério informou que a conservação do que já foi feito é responsabilidade das empresas e que já as acionou para refazer o que está se deteriorando.
Problemas
O eixo leste, visitado pela reportagem do Estado, abrange uma população de 4,5 milhões de habitantes em 168 municípios dos estados de Pernambuco e da Paraíba. A integração do velho Chico às bacias dos rios temporários do semiárido nordestino será possível com a retirada de 26,4 metros cúbicos de água por segundo, ou 1,42% da vazão medida na barragem de Sobradinho. Desse total, 16,4 metros cúbicos vão para o eixo norte (que pega também os estados do Ceará e Rio Grande do Norte) e 10 metros cúbicos para o eixo leste.
Entre os problemas detectados, um britador foi instalado a 4 quilômetros da pedreira, encarecendo desnecessariamente o custo de transporte das pedras para processamento. Constatou-se também que um desvio de 30 metros no traçado original do canal encareceu o custo das desapropriações. Problemas na área de fiscalização geraram, além de perdas ao erário, baixa qualidade dos serviços, o que contribuiu para a rápida deterioração das estruturas.
Conforme o relatório, verificou-se superfaturamento em alguns itens devido a quantitativos inadequados e ausência de planejamento eficiente das obras para minimizar custos, como o do transporte de materiais. Essa etapa da obra, iniciada em 2008, está orçada em R$ 1,3 bilhão, dos quais R$ 609 milhões estão inseridos no orçamento de 2011. As obras vistoriadas apresentavam, em média, quase 57% de execução, quando deveriam apresentar 97%.
Apesar da gravidade dos achados, o TCU não determinou a paralisação das obras, permitindo que os trabalhos prossigam enquanto o Ministério adota as medidas corretivas, até agora não implementadas. O relator da decisão foi o ministro Augusto Sherman Cavalcanti. O primeiro achado diz respeito a atos antieconômicos, que teriam resultado em prejuízo ao erário de R$ 8,6 milhões.
Observou-se também a existência de atrasos significativos nas obras do eixo e paralisação de alguns lotes à revelia do governo, sem que fossem adotadas as medidas contratuais pelo Ministério. 'Essas paralisações estão causando danos às estruturas já executadas, além de transtornos às comunidades locais, afetadas pelas interferências causadas pelas obras', anotou o relatório. 'Trata-se de irregularidade grave, que vem ocorrendo desde o início do Projeto e já materializou vários danos na execução do contrato'.
Principal vitrine do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), que turbinou a votação da presidente Dilma Rousseff no Nordeste, o projeto exibe sinais de abandono em vários trechos, com estruturas de concreto estouradas, rachaduras e vergalhões de aço retorcidos, conforme reportagem publicada hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo. Esse é o quinto ano seguido que o TCU encontra graves problemas na obra, que já excedeu seu orçamento original em mais de 30% e na melhor das hipóteses será concluída com cinco anos de atraso.
O relatório do tribunal, entregue há seis meses, também determinava que o Ministério obrigasse as empreiteiras do consórcio encarregado por cinco trechos (de 9 a 13) licitados no eixo leste a retomar imediatamente as obras. Como isso não foi feito, o desgaste dos trechos aumentou e o prejuízo ao erário público também. O Ministério informou que a conservação do que já foi feito é responsabilidade das empresas e que já as acionou para refazer o que está se deteriorando.
Problemas
O eixo leste, visitado pela reportagem do Estado, abrange uma população de 4,5 milhões de habitantes em 168 municípios dos estados de Pernambuco e da Paraíba. A integração do velho Chico às bacias dos rios temporários do semiárido nordestino será possível com a retirada de 26,4 metros cúbicos de água por segundo, ou 1,42% da vazão medida na barragem de Sobradinho. Desse total, 16,4 metros cúbicos vão para o eixo norte (que pega também os estados do Ceará e Rio Grande do Norte) e 10 metros cúbicos para o eixo leste.
Entre os problemas detectados, um britador foi instalado a 4 quilômetros da pedreira, encarecendo desnecessariamente o custo de transporte das pedras para processamento. Constatou-se também que um desvio de 30 metros no traçado original do canal encareceu o custo das desapropriações. Problemas na área de fiscalização geraram, além de perdas ao erário, baixa qualidade dos serviços, o que contribuiu para a rápida deterioração das estruturas.
Conforme o relatório, verificou-se superfaturamento em alguns itens devido a quantitativos inadequados e ausência de planejamento eficiente das obras para minimizar custos, como o do transporte de materiais. Essa etapa da obra, iniciada em 2008, está orçada em R$ 1,3 bilhão, dos quais R$ 609 milhões estão inseridos no orçamento de 2011. As obras vistoriadas apresentavam, em média, quase 57% de execução, quando deveriam apresentar 97%.
Apesar da gravidade dos achados, o TCU não determinou a paralisação das obras, permitindo que os trabalhos prossigam enquanto o Ministério adota as medidas corretivas, até agora não implementadas. O relator da decisão foi o ministro Augusto Sherman Cavalcanti. O primeiro achado diz respeito a atos antieconômicos, que teriam resultado em prejuízo ao erário de R$ 8,6 milhões.
Observou-se também a existência de atrasos significativos nas obras do eixo e paralisação de alguns lotes à revelia do governo, sem que fossem adotadas as medidas contratuais pelo Ministério. 'Essas paralisações estão causando danos às estruturas já executadas, além de transtornos às comunidades locais, afetadas pelas interferências causadas pelas obras', anotou o relatório. 'Trata-se de irregularidade grave, que vem ocorrendo desde o início do Projeto e já materializou vários danos na execução do contrato'.
Marcos Valério passou o fim de semana em cela comum
O empresário Marcos Valério, que ganhou notoriedade no País ao ser apontado como o principal operador do mensalão (esquema de pagamento de mesadas a parlamentares do PT), passou o fim de semana em uma cela comum, na sede da Polinter (Serviço de Polícia Interestadual), no Complexo dos Barris, centro de Salvador. O advogado do publicitário, Marcelo Leonardo, informou que ingressará com pedido de habeas corpus apenas amanhã.
Valério foi um dos presos na Operação Terra do Nunca, deflagrada na última sexta-feira, para combater grilagem de terras. Junto com ele foram detidas mais 13 pessoas, acusadas de envolvimento em um esquema montado na Bahia para grilar terra e fraudar registros de imóveis inexistentes, na região oeste do Estado.
Na tarde do mesmo dia, o publicitário foi transferido para Salvador, juntamente com os sócios no esquema Ramon Hollerbacher e Francisco Marcos Castilho Santos, e a empresária Margaretti Maria de Queiroz Freitas. Os dois publicitários e um terceiro preso fazem companhia a Marcos Valério na cela da Polinter. Já a empresária Margaretti Freitas está na Delegacia Especial de repressão a Crimes Contra Crianças e Adolescentes, onde há local reservado para presos do sexo feminino.
Segundo a delegada Neide Barreto, diretora da Polinter, Valério não desfruta de nenhum privilégio e cumpre a rotina imposta aos demais detentos. O delegado do município de São Desidério, Carlos Cruz Ferro, que comandou a operação, espera estar com os inquéritos policiais concluídos em dez dias. Os presos são acusados de formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica e falsificação de documento público com o intuito de se apossar de terras de outras pessoas, bem como por usarem documentos como pagamento de dívidas.
Valério foi um dos presos na Operação Terra do Nunca, deflagrada na última sexta-feira, para combater grilagem de terras. Junto com ele foram detidas mais 13 pessoas, acusadas de envolvimento em um esquema montado na Bahia para grilar terra e fraudar registros de imóveis inexistentes, na região oeste do Estado.
Na tarde do mesmo dia, o publicitário foi transferido para Salvador, juntamente com os sócios no esquema Ramon Hollerbacher e Francisco Marcos Castilho Santos, e a empresária Margaretti Maria de Queiroz Freitas. Os dois publicitários e um terceiro preso fazem companhia a Marcos Valério na cela da Polinter. Já a empresária Margaretti Freitas está na Delegacia Especial de repressão a Crimes Contra Crianças e Adolescentes, onde há local reservado para presos do sexo feminino.
Segundo a delegada Neide Barreto, diretora da Polinter, Valério não desfruta de nenhum privilégio e cumpre a rotina imposta aos demais detentos. O delegado do município de São Desidério, Carlos Cruz Ferro, que comandou a operação, espera estar com os inquéritos policiais concluídos em dez dias. Os presos são acusados de formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica e falsificação de documento público com o intuito de se apossar de terras de outras pessoas, bem como por usarem documentos como pagamento de dívidas.
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