Um dos cabos da Polícia Militar presos acusados do assassinato da juíza Patrícia Acioli apontou o ex-comandante do 7º BPM (São Gonçalo) Claudio Luiz Silva de Oliveira de ter sido o mandante da morte da magistrada. O tenente-coronel Claudio Oliveira teve a prisão decretada pela Justiça. O relato do cabo foi feito ao juiz Peterson Barroso Simões, da 3ª Vara Criminal de Niterói, e ao Ministério Público.
O cabo, que estaria ameaçado de morte, resolveu contar tudo e participar de uma antecipação de prova, obtendo o direito à delação premiada (que inclui provável redução de pena). O PM e sua família foram incluídos no programa de proteção à testemunha. O cabo teria dito que usou duas pistolas no crime. A polícia havia informado que a juíza morreu com 21 tiros de pistolas 40 e 45 e de revólver 38.
Estão presos pela morte da juíza o tenente Daniel dos Santos Benitez Lopes e os cabos Sérgio Costa Júnior e Jefferson de Araújo Miranda. A prisão preventiva dos três havia sido decretada por Patrícia num caso em que eram acusados de forjar um auto de resistência.
Dois dos acusados no caso, o tenente e o comandante, têm um histórico juntos. Um dos casos ganhou destaque em janeiro de 2008, quando um grupo de PMs foi flagrado furtando cerveja de um caminhão da AmBev no Lins de Vasconcelos. Benitez já era tenente na época e trabalhava como supervisor da equipe. Na época, o subcomandante do 3º BPM (Méier) era o tenente-coronel Cláudio Oliveira, o mesmo que estava comandando o quartel de São Gonçalo quando Patrícia foi morta. Cláudio levou Benitez para comandar o GAT em São Gonçalo. O Blog do Guilherme Araújo procurou o tenente-coronel Cláudio Oliveira na noite desta segunda-feira, mas seu celular estava desligado.
Prisões
Nesta segunda, o juiz Fábio Uchôa, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, decretou as prisões preventivas de sete PMs do 7º BPM (São Gonçalo) acusados de envolvimento num auto de resistência forjado. Dois dos policiais já estão presos no Batalhão Especial Prisional (BEP), pois são suspeitos de envolvimento na morte da juíza Patrícia Acioli. São eles: Jovanis Falcão Júnior e Carlos Adílio Maciel dos Santos, o Carlão.
O caso ocorreu em junho do ano passado, na Fazenda dos Mineiros. Segundo o inquérito da 72ª DP (São Gonçalo), os PMs teriam atirado a esmo após não receberem propina de traficantes. Uma mulher foi morta.
O cabo, que estaria ameaçado de morte, resolveu contar tudo e participar de uma antecipação de prova, obtendo o direito à delação premiada (que inclui provável redução de pena). O PM e sua família foram incluídos no programa de proteção à testemunha. O cabo teria dito que usou duas pistolas no crime. A polícia havia informado que a juíza morreu com 21 tiros de pistolas 40 e 45 e de revólver 38.
Estão presos pela morte da juíza o tenente Daniel dos Santos Benitez Lopes e os cabos Sérgio Costa Júnior e Jefferson de Araújo Miranda. A prisão preventiva dos três havia sido decretada por Patrícia num caso em que eram acusados de forjar um auto de resistência.
Dois dos acusados no caso, o tenente e o comandante, têm um histórico juntos. Um dos casos ganhou destaque em janeiro de 2008, quando um grupo de PMs foi flagrado furtando cerveja de um caminhão da AmBev no Lins de Vasconcelos. Benitez já era tenente na época e trabalhava como supervisor da equipe. Na época, o subcomandante do 3º BPM (Méier) era o tenente-coronel Cláudio Oliveira, o mesmo que estava comandando o quartel de São Gonçalo quando Patrícia foi morta. Cláudio levou Benitez para comandar o GAT em São Gonçalo. O Blog do Guilherme Araújo procurou o tenente-coronel Cláudio Oliveira na noite desta segunda-feira, mas seu celular estava desligado.
Prisões
Nesta segunda, o juiz Fábio Uchôa, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, decretou as prisões preventivas de sete PMs do 7º BPM (São Gonçalo) acusados de envolvimento num auto de resistência forjado. Dois dos policiais já estão presos no Batalhão Especial Prisional (BEP), pois são suspeitos de envolvimento na morte da juíza Patrícia Acioli. São eles: Jovanis Falcão Júnior e Carlos Adílio Maciel dos Santos, o Carlão.
O caso ocorreu em junho do ano passado, na Fazenda dos Mineiros. Segundo o inquérito da 72ª DP (São Gonçalo), os PMs teriam atirado a esmo após não receberem propina de traficantes. Uma mulher foi morta.