GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 4 de setembro de 2011

A sala de aula, desconectada

Não podemos ignorar, no processo de aprendizado escolar, as tecnologias de informação e comunicação


TRINTA ANOS depois do primeiro PC, só 7% dos coordenadores pedagógicos das escolas brasileiras acreditam que seus professores sabem preparar uma apresentação em PowerPoint. Há 15 anos na era das redes, só 20% dos professores dizem estar na web, a partir da escola, quase todos os dias.
Tal estado de coisas só não é mais preocupante porque 69% dos professores com menos de 30 anos revelam estar na rede a partir de casa, todo dia ou quase, realizando atividades associadas ao seu papel na escola.
Os dados são da pesquisa sobre as TICs (tecnologias da informação e comunicação) nas escolas, empresas e domicílios, publicada pelo CGI.br (Comitê Gestor da Internet brasileira) -ver o link bit.ly/ra829Z.
Você poderia dizer que o papel dos professores, na escola, é "dar aulas". Mas não, não é. O principal papel dos professores, em todos os níveis, é conduzir processos de criação de oportunidades de aprendizado. E isso pode ser feito de muitas formas, entre as quais a aula.
Mas a aula à qual estamos acostumados -normalmente a explanação de um texto conhecido, quando não a repetição pura e simples, na escola, do material que os alunos poderiam ter lido em casa para discutir em sala- já deveria ter sido proibida há décadas.
Talvez "proibida" seja muito forte neste contexto. Mas você já imaginou a quantidade de tempo e de gente que se perde, mundo afora, ouvindo o professor recitar, e muitas vezes mal, um texto que poderia ser lido antes da aula, especialmente pelos maiores, para um debate em sala?
Será que o processo de aprendizado mudaria significativamente se todos os professores soubessem preparar e realizar uma apresentação em PowerPoint, talvez resultado de terem mais acesso à internet na escola? Não necessariamente, até porque o domínio da tecnologia para expressar o conteúdo não significa domínio do conteúdo.
E estamos cansados de saber que um dos maiores problemas dos professores dos primeiros níveis de ensino é sua formação, em cursos de pedagogia que, se têm pouco a ver com as necessidades reais das escolas, estão quase sempre abaixo da crítica no que tange à qualidade de seu próprio processo educacional.
Ainda por cima, de que adiantaria preparar uma apresentação computacional, gráfica e interativa, se apenas 4% das salas de aula têm um PC para apresentá-la?
Ocorre que as tecnologias de informação e comunicação não podem mais ser ignoradas no processo de aprendizado, até porque são parte da linguagem dos aprendizes.
Internet, redes sociais, jogos digitais, smartphones não são uma raridade exótica na realidade dos alunos. Mais de 85% das residências têm celular, 35% têm computador, 31% estão ligadas à internet.
A sala de aula, coitada, está desconectada. Entre os 44% dos brasileiros que usam computadores com alguma frequência, 50% sabem usar uma planilha e manipular som e imagem e, surpreendentemente, 18% têm alguma competência em programação. Aí é que a escola, os professores e a sala de aula ficaram, em termos de competências em TICs, muito atrás da média da população.
O que quer dizer, também e auspiciosamente, que as oportunidades de aprendizado pularam o muro da escola e foram para a rua, onde estão situadas, do ponto de vista das TICs, mais competências do que no sistema educacional.
Isso é bom, porque indica que pessoas e empresas não estão dependendo só da escola e de sua dinâmica para aprender, o que realmente deveria ser o caso em uma sociedade "em rede", de informação e conhecimento.
Mas quer dizer também que a escola é quase irrelevante para o aprendizado de um vasto conjunto de fundamentos e de técnicas que são essenciais no trabalho e na vida de qualquer um, hoje e no futuro, qualquer futuro.
O estudo do CGI.br aponta problemas antigos, crônicos e diagnosticados há anos, que já poderiam ter sido tratados de múltiplas formas, se o sistema educacional tivesse a prioridade que deveria ter em um país que, se no passado era "do futuro", quer, no presente, estar "no futuro".

Antipolítica

Se os políticos parecem ser todos corruptos é porque nós, na sociedade civil, devemos ser todos honestos


Certa vez, uma mulher me disse que não deixaria de gostar de mim, mesmo se eu perdesse o cabelo, engordasse absurdamente e mudasse de fé ou de lugar de residência. Mas ela deixou claro que, caso eu me tornasse um político, ela se separaria de mim, no ato. Essa mulher é brasileira, mas poderia ter sido italiana. Brasileiros e italianos compartilham, hoje, uma paixão antipolítica. A ideia antipolítica mais difusa é a convicção (recente na Itália e endêmica no Brasil) de que o exercício da política é indissociável da corrupção -com seu cortejo de alianças oportunistas, mentiras etc. Fora a ojeriza moral, a consequência dessa convicção é a seguinte: de repente, o único projeto republicano válido parece ser a luta contra os corruptos. Ou seja, no governo, os apetrechos da política (planos, visões ou competências) são inúteis, apenas precisamos de pessoas honestas.
A antipolítica da corrupção cria uma nova unanimidade. Para o cidadão comum, ela é lisonjeira: se os políticos parecem ser todos corruptos é porque nós, na sociedade civil, devemos ser todos honestos, não é? Para os políticos, denunciar a corrupção de sua própria classe é mais fácil do que conceber e colocar em ato ideias sociais e econômicas inovadoras. Com isso, a antipolítica reconcilia a nação, as classes e os partidos: vivemos enfim numa comunidade de (todos) indignados contra os políticos (todos) corruptos.
Na Itália, o Partido Comunista da época de Berlinguer (inclusive nas regiões que governava) era considerado, mesmo por seus adversários, como uma reserva ética. Os comunistas podiam ser acusados de comer criancinhas, mas ninguém imaginava que, uma vez no poder, eles seriam como os outros. Ora, a partir de 1991, quando o partido se desfez, as siglas nas quais ele confluiu (compostas cada vez mais de políticos profissionais e cada vez menos de militantes) foram partidos como os outros.
O caso do PT, no Brasil, não foi muito diferente. As alianças de governo e sobretudo o mensalão acabaram com a ideia de que o Partido dos Trabalhadores representasse uma reserva ética dentro da política. Conclusão: como quer a antipolítica, políticos são todos iguais e reserva ética só existe na sociedade civil.
Quanto a mim, oscilo: acho que a arte de governar não deveria se resumir num trabalho de polícia, mas será que, hoje, é possível qualquer política sem um saneamento moral prévio?
A corrupção generalizada não é o único argumento da antipolítica. A desconfiança de discursos políticos fanfarrões e abstratos (que, ao longo do século 20, sacrificaram milhões) pede que eles sejam substituídos pelo cuidado com os problemas concretos, numa espécie de ativismo direto, sem projetos globais, sem representação e sem delegação. Aqui também a antipolítica ganha uma simpatia suprapartidária e interclassista.
Acabo de ler um conto de Piero Colaprico, "Arrivano i NAM", publicado pelo "Corriere della Sera", no qual ex-militantes da luta armada dos anos 1970 e 1980, tanto esquerdistas como fascistas de extrema direita, unem-se, hoje, para criar um grupo que organiza linchamentos e punições como no passado, só que contra alvos comuns, que não são mais inimigos ideológicos, mas pessoas que concretamente estragam a convivência civilizada de todos na cidade.
Os NAR, Nuclei Armati Rivoluzionari, são assim substituídos pelos NAM, Nonni Armati per Milano, ou seja, os avós armados para Milão, vigilantes defensores da ordem e da justiça miúdas e concretas.
Concordando com a antipolítica, entre os NAR e os NAM, talvez eu prefira os avós, os NAM. Se hesito um pouco, é porque receio que, à força de cuidar apenas do concreto imediato, a gente acabe perdendo a capacidade de pensar mundos realmente diferentes.
Em suma, não sei interpretar a antipolítica. Talvez ela seja o sinal de uma nova forma de domínio, que nos induz a aceitar nosso "sistema" e pedir apenas gestões mais honestas e mais concretas. Talvez, ao contrário, ela seja uma revolta contra a política tradicional, capaz, a longo prazo, de redefinir nossa visão do que é política.
Questões. A Primavera Árabe me parece ser um evento político no sentido tradicional. Mas os jovens protestatórios do Chile e ainda mais os saqueadores de Londres foram o quê? Antipolíticos?

O MELHOR DA CULTURA EM 10 INDICAÇÕES

BARTOLOMEU LOURENÇO DE GUSMÃO
"O padre inventor" é o tema do primeiro volume da Brasiliana da Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra. Nascido em Santos, o sacerdote apresentou a criação de um aeróstato, semelhante a um balão a gás, em 1709. Destaque para os anexos da obra: quatro encartes com fac-símiles e transcrições de documentos importantes -como a petição do padre à Corte para ter exclusividade na fabricação de instrumentos para voar.
Andrea Jakobsson Estúdio/UERJ 96 págs. | R$ 120
 
VELHA PONTE DE PEDRA E OUTRAS PINTURAS
Destaque da última Bienal de São Paulo, Rodrigo Andrade expõe oito telas inéditas que reproduzem fotografias, em técnica semelhante à usada em capas da Ilustríssima. Três delas foram captadas pelo artista na Escócia; as demais registram cenas suburbanas do Brasil.
Galeria Millan | até 1º/10 | grátis
 
CAMERATA ABERTA
Regido pelo maestro francês Guillaume Bourgogne, o grupo formado por professores da Escola de Música Tom Jobim e instrumentistas da Osesp apresenta composições que farão parte do seu primeiro disco. No repertório, obras contemporâneas como "Spiri", de Franco Donatoni, de 1977.
Sesc Santana | terça, às 21h | R$ 3 a R$ 12
 
ARTEFATOS INDÍGENAS
A Secretaria de Cultura da Prefeitura de São Paulo investiu R$ 72 mil na aquisição de 270 peças encomendadas para integrar o acervo do Pavilhão das Culturas Brasileiras, inaugurado ano passado no antigo prédio da Podam no Parque do Ibirapuera. Os artefatos -máscaras, cerâmicas, cestos, instrumentos musicais, bancos- foram produzidos por 12 tribos do Amapá, Pará e Mato Grosso, como Wajãpi, Palikur e Karipuna.
Pavilhão das Culturas Brasileiras 10/9 a 8/1/2012 | grátis
 
SOLAR DA FOSSA
Depois de mais de cem entrevistas, o jornalista Toninho Vaz faz uma biografia do famoso casarão de 85 apartamentos em Botafogo, no Rio, que abrigou inúmeros jovens entre 1964 e 1971. Mais tarde, muitos dos rapazes e moças que moraram lá -Caetano Veloso, Naná Vasconcelos, Paulo Leminski e Darlene Glória foram alguns deles-transformaram a cultura do país através da música, do teatro, da literatura e da imprensa. Prefácio de Ruy Castro, que morou e frequentou o lugar entre 1966 e 1970.
Casa da Palavra | 254 págs. | R$ 39,90
 
ORGIA
Tulio Carella (1912-1979), dramaturgo e escritor argentino, mudou-se para Recife em 1960 quando foi convidado a dar aulas de teatro na capital de Pernambuco, onde ficou até 1962. Carella se interessou pela sensualidade dos recifenses e teve inúmeros casos amorosos (a maioria homossexuais) que foram relatados em diários e transformados em livro editado por Alvaro Machado. A obra foi publicada no Brasil em 1968, mas passou décadas fora de catálogo.
Opera Prima | trad. Hermilo Borba Filho | 312 págs. | R$ 64
 
LOUIS LANGRÉE
Depois de bastante elogiado pelo jornal "The New York Times" após se apresentar com a orquestra do Mostly Mozart Festival em Nova York em agosto, o maestro rege a Osesp em três apresentações com o pianista Nelson Freire. O repertório é composto por peças de Schoenberg, Brahms e Schumann.
Sala São Paulo | 8 e 9/9, às 21h, e 10/9, às 16h30 | R$ 24 a R$ 135
 
DANTE
Tradutora e biógrafa, a inglesa Barbara Reynolds assina uma das mais completas obras sobre o autor de "A Divina Comédia", segundo o jornal britânico "The Telegraph". Além abordar o trabalho do escritor, o livro levanta questões sobre a vida pessoal e o pensamento político do poeta florentino.
Record | trad. Fátima Marques 670 págs. | R$ 79,90
 
SUÍTES IMPERIAIS
A continuação de "Abaixo de Zero", de Bret Easton Ellis, publicado em 1985, leva Clay, Julian e Blair, personagens do primeiro romance do escritor, a viver novamente casos carregados de violência e sensualidade. Agora, no entanto, o enredo tem novos componentes: os três têm o dobro da idade e são profissionais bem-sucedidos da indústria hollywoodiana.

BARTOLOMEU LOURENÇO DE GUSMÃO
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Casa da Palavra | 254 págs. | R$ 39,90
 
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Opera Prima | trad. Hermilo Borba Filho | 312 págs. | R$ 64
 
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Depois de bastante elogiado pelo jornal "The New York Times" após se apresentar com a orquestra do Mostly Mozart Festival em Nova York em agosto, o maestro rege a Osesp em três apresentações com o pianista Nelson Freire. O repertório é composto por peças de Schoenberg, Brahms e Schumann.
Sala São Paulo | 8 e 9/9, às 21h, e 10/9, às 16h30 | R$ 24 a R$ 135
 
DANTE
Tradutora e biógrafa, a inglesa Barbara Reynolds assina uma das mais completas obras sobre o autor de "A Divina Comédia", segundo o jornal britânico "The Telegraph". Além abordar o trabalho do escritor, o livro levanta questões sobre a vida pessoal e o pensamento político do poeta florentino.
Record | trad. Fátima Marques 670 págs. | R$ 79,90
 
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A revolta das panelas - LUCAS FERRAZ

REPORTAGEM

A revolta das panelas

A Argentina nos dez anos da crise de 2001
RESUMO Dez anos depois da desvalorização do peso, que deu origem à mais grave crise de sua história, a Argentina se recupera e vê sua situação social melhorar, apesar do panorama político de incertezas, da pesada intervenção governamental na economia e do desinteresse pela política às vésperas da eleição.

LUCAS FERRAZ - ILUSTRAÇÃO LINIERS

EM MEIO AO CAOS econômico, social e político da Argentina de dezembro de 2001, o administrador desempregado Oreste García, 43, uma das vítimas da maior crise do país, encontrou motivo para comemorar. O Racing, seu time, arrancou um empate contra o Vélez Sarsfield, que jogava em casa, no bairro portenho de Liniers, e sagrou-se campeão argentino, quebrando 35 anos de jejum.

A situação do país deu contornos dramáticos à vitória. Naquela quinta, 27 de dezembro, por pouco não houve futebol. A Argentina estava em Estado de sítio, decretado semanas antes. Os protestos nas ruas da capital eram diários, assim como os saques nos supermercados. A economia derretia, com fuga maciça de capitais e o anúncio do "corralito", medida para salvar os bancos que congelou os depósitos. Só era permitido retirar pequenas somas.

No dia 20, um acossado Fernando De la Rúa havia renunciado à Presidência da República. Para conseguir a realização da partida, os torcedores do Racing fizeram um piquete nas ruas da capital até a sede da AFA (Associação de Futebol Argentino). Conseguiram. Time de Carlos Gardel, Juan Domingo Perón e Néstor Kirchner, o Racing -ou "Academía", alcunha preferida da torcida- foi fundado em Avellaneda, em 1903, e tem uma história de glórias e fracassos que em muito se parece com a da Argentina, a começar pela camisa, igual à da seleção.

O clube foi uma potência até os anos 1940 -quando o país ostentava índices socioeconômicos comparáveis à Europa Ocidental. A equipe obteve nove títulos nacionais e foi o primeiro clube argentino a ganhar o Mundial Interclubes, em 1967. Nos anos 70, vieram cartolas irresponsáveis e dívidas. Em 1983, foi o primeiro dos cinco grandes clubes argentinos a despencar para a segunda divisão.

Em 1999, a diretoria do Racing pediu falência, mas torcedores se juntaram e a evitaram. Em outro feito inédito, o time foi o primeiro do país a ter gestão empresarial. A ressurreição, a volta à glória, ocorreu naquela noite de 27 de dezembro de 2001, enquanto a Argentina fazia o caminho inverso.

RECESSÃO Os sinais de que a economia ia mal apareceram em 1998, quando o país entrou em recessão após sete anos da conversibilidade, sistema que deu ao peso o mesmo valor do dólar. O mecanismo foi instituído no governo de Carlos Menem (1989-99) para sanar a histórica inflação. A dolarização da economia possibilitou um salto espetacular na vida da maioria dos argentinos, que trocou destinos como Florianópolis e Punta del Este por Miami. Silicone e cirurgias plásticas viraram moda. A classe média ganhou acesso a um padrão de vida que não se via desde o governo de Perón, nos anos 40, quando a classe trabalhadora foi ao paraíso -ou ao centro de Buenos Aires- montada em estilosas motonetas.

Em 1999, quando De la Rúa foi eleito, o país, de tradição agrária, importava milho da França e carne de hambúrguer dos EUA. Cevada pelos artifícios dos dez anos conversibilidade, a situação se agravava e causava outras anomalias. Uma das mais imediatas, e que não parava de crescer, era o deficit fiscal. O desemprego já assolava a 20% da população. A fuga de capitais aumentava diante da crescente desconfiança internacional.

A pobreza bateu recordes. Para sobreviver politicamente, o governo evitou mexer na dolarização, mas se endividava cada vez mais. Só com o FMI (Fundo Monetário Internacional), em 1999, a dívida chegava a US$ 128 bilhões. Presa a legislações de oito países, em oito moedas, a dívida tornou-se um fardo incalculável. Num mercado informal fora de controle, surgiram 18 moedas paralelas ao peso, circulando em todas as províncias.

RENÚNCIA O país colapsou com a renúncia de De la Rúa, que ficou 741 dias no poder. Distúrbios deixaram mais de 30 mortos, mais da metade da população desceu à pobreza, cinco presidentes ocuparam a Casa Rosada em dez dias e foi decretado o maior calote da história, cerca de US$ 100 bilhões, que pôs no chinelo o "default" da Rússia de 1998, de US$ 32 bilhões, que até então era o maior.
Assim que assumiu a presidência, em janeiro de 2002, Eduardo Duhalde anunciou a desvalorização do peso. O golpe acertou em cheio a classe média. Com a "pesificação", a poupança da população se reduziu pela metade, enquanto as dívidas duplicaram. O "que se vayan todos", palavra de ordem gritada ao som dos panelaços, mexeu com o país.

"Há um paralelismo muito grande entre a história do Racing e a da Argentina. As glórias e os fracassos dos dois se entrelaçam", diz Santiago Hadida, 37, autor, com o diretor Fernando Spiner, do roteiro de "35 Años no es Nada", filme em produção que narra a história do personagem fictício Oreste García. Torcedor do Racing como o protagonista, durante a crise Hadida atuava como jornalista em uma editora. Sem receber, foi forçado a se demitir. "O filme será uma bela forma de lembrar aqueles anos."

Em filmes, livros, séries, programas de TV e debates, a Argentina lembra os dez anos de sua pior crise econômica. Visto à distância, aquele momento parece o apogeu de uma condição permanente, que se confunde com a própria identidade do país. Entre as sequelas, ficou a descrença no sistema bancário: a prática de guardar dólares em casa segue em alta. Mesmo assim, a hecatombe de dez anos atrás passa por 2011 com timidez, sem esquentar o debate eleitoral.

MARCIANOS No primeiro semestre deste ano, teve destaque a série de desenho animado "Marcianos", exibida no canal público "Encuentro". Foi a estreia na televisão do gibi lançado em 2006 pelo Museu da Dívida Externa. O programa chegou a ser apresentado na Casa Rosada pela presidente Cristina Kirchner, que inteirou-se da história zapeando a TV. "Marcianos" é a história de três extraterrestres que pousam em Buenos Aires em 3668, 1.400 anos depois de uma tragédia nuclear devastar a Terra. Perplexos, os ETs encontram indícios de que o holocausto nuclear não foi a causa da extinção dos seres humanos, como pensavam. "Dados recuperados mostram que, há muito tempo, agrupações humanas mostravam uma forte vocação de autoextermínio", diz um. "Essa vocação foi desencadeada, em boa medida, por nações do hemisfério Norte, responsáveis pelo holocausto final."

O panfleto anti-imperialista prossegue com um economista narrando aos alienígenas os descaminhos econômicos da Argentina e a culpa a cartilha internacional -EUA, bancos e organismos como o FMI- pela formulação de políticas que geraram a elevada dívida externa e a crise de 2001. A história revisita as origens da dívida, do primeiro empréstimo, tomado em 1824 ao banco inglês Baring Brothers, passando pelos anos Perón (1946-55 e 73-74) e pela última ditadura militar (1976-83).

MUSEU Universidade de Buenos Aires, só foi inaugurado em 2005. "Marcianos", diz o diretor Federico Saravia, se encaixa no objetivo do museu: discutir de "maneira didática e acessível à população toda a problemática da dívida externa". A instituição também realiza atividades itinerantes em escolas e no interior do país.

O espaço é bem modesto, ocupando uma sala na nova sede da faculdade, na avenida Córdoba. A antiga sede, no subsolo do prédio ao lado, foi interditado com o desabamento do teto, há dois anos. As visitas não são muitas: cerca de 3 mil pessoas por ano.

Para lembrar uma década da crise, o museu apresentou uma versão de "Marcianos" para o cinema. A estreia, em julho, foi no tradicional Gaumont, cinema na avenida Rivadavia, na praça do Congresso. Os não mais de 15 gatos pingados tiveram que deixar o local no meio da exibição, por causa de uma pane no projetor.
ASSOMBRAÇÃO Para muitos argentinos, a crise é uma assombração cíclica que pode ressurgir a qualquer momento. Antes de 2001, o país viveu a crise da hiperinflação em 1989 (3.079% ao ano, medida em preços ao consumidor), que precipitou a saída de outro presidente, Raúl Alfonsín (1983-89). Nove anos antes, durante a ditadura, a política econômica (tão perversa quanto a barbaridade do regime, que fez 30 mil desaparecidos) levou ao derretimento do sistema financeiro. Bancos e outras instituições financeiras quebraram. Em 1975, no tumultuado governo de Isabelita Perón, nova crise de inflação. Regressando até a Revolução Libertadora, que em 1955 depôs Perón, a Argentina viveria diversos golpes, convulsões sociais, políticas ou econômicas. Em todas elas, houve violência.

BARCELONA "As pessoas não querem falar de crise, há um medo de que tudo possa voltar. Por isso o governo não fala, a oposição não fala, a imprensa não fala e até a gente se esqueceu de falar", afirma Pablo Marchetti, 43, editor-responsável da "Barcelona", revista satírica que é uma das filhas de 2001. Idealizada naquele ano por Marchetti e um grupo de amigos jornalistas, a "Barcelona" -cujo slogan é "uma solução europeia para os problemas argentinos". Faz, nas palavras do editor "jornalismo escrachado em estado bruto". "É uma espécie de 'que se vayan todos' da imprensa argentina". Semanal desde julho, após anos com periodicidade quinzenal, a revista reconta em versão nonsense, em textos, artes, montagens e charges, o noticiário da Argentina e do mundo para um público que, para entender, precisa ler os jornais.
"A ideia era lançar a revista logo em janeiro de 2002, para que no meio do fim do mundo argentino surgisse algo novo. Mas faltava papel, o custo para fazer era enorme", conta Marchetti, feliz com seus 30 mil exemplares semanais.

"Sempre acreditamos ser os mais europeus dos latino-americanos, e ainda hoje é assim", diz o editor. "A crise foi a maior piada da Argentina, a renúncia, os cinco presidentes em uma semana, o corralito, a quebradeira nas ruas, Eduardo Duhalde presidente e até o Racing campeão! Veja bem, o país precisou derreter, se acabar, para o Duhalde virar presidente e o Racing, 35 anos depois, voltar a conquistar um título."

EFEMÉRIDES "Na Argentina não é possível falar em dez anos", diz o economista Roberto Lavagna, ex-ministro da Economia, em seu escritório na avenida Carlos Pellegrini, no centro portenho. Responsável por medidas que ajudaram a tirar o país da crise, ele não gosta de efemérides ("nos 20 anos falaremos o quê?"), mas aproveita a data para lançar "El Desafío de la Voluntad - Trece Meses Cruciales en la Historia Argentina", livro que narra seu período à frente da economia do país.

Lavagna assumiu em abril de 2002, quatro meses depois de Duhalde, o presidente da transição, ser indicado para o cargo (que deixaria em maio de 2003). Mas Lavagna ficaria no ministério até o final de 2005, quando rompeu com Néstor Kirchner (1950-2010). Em 2007, o ex-ministro tentou se eleger presidente, mas acabou em terceiro no pleito que alçou Cristina Kirchner, mulher de Néstor, à Casa Rosada.

Em tom épico e egocêntrico, Lavagna narra a recuperação econômica em 13 capítulos. Lista reuniões, debates, o rechaço ao FMI e as medidas adotadas. E, sobretudo, as pressões quando o calote concretizou-se como única opção. Afastado da vida pública, o economista de 69 anos divide o tempo entre Buenos Aires e a Europa, para onde viaja para falar do caso argentino e da relação com a atual crise do euro, sobretudo a Grécia.
"É possível ver muito da crise na atual Argentina", afirma o jornalista Martín Kanenguiser, outro que acaba de lançar um livro sobre 2001. "Inflação alta, consumo alto, deficit com alguns fundos e principalmente um modelo que afugenta o capital estrangeiro." Diferentemente do relato personalista de Lavagna, Kanenguiser destrincha o período com didatismo.

"El Fin de la Ilusión - Crisis, Reconstrucción y Declive" começa com os pormenores que influenciaram na crise, como os desmandos no governo Carlos Menem, nos anos 90. Jornalista de economia do "La Nación", Kanenguiser, 42, juntava há anos material para escrever sobre o período.


KIRCHNER Com alta aprovação popular no primeiro mandato (2003-07), Kirchner recuperou a economia, que cresceu no período uma média anual de 8,2%. Teve êxito também na área social: 8 milhões (numa população 40 milhões) saíram da pobreza nos primeiros quatro anos "K". A intervenção do Estado na economia se acentuou com a eleição de Cristina, em 2007. O cenário mudou no ano seguinte, e não só por causa do turvo cenário da crise mundial. O governo enfrentou atritos fortes com produtores rurais ao tentar aumentar a taxa de exportação. A crispação estendeu-se ao empresariado e à imprensa, vista pelo governo como inimiga.

A demanda interna já não acompanha a falta de investimentos externos. A fuga de capitais ainda é rotina, tendo chegado a US$ 60 bilhões nos últimos quatro anos. E o protecionismo virou parte da agenda nacional, efeito sentido principalmente pelas muitas empresas brasileiras na Argentina.

O setor energético, subsidiado, prossegue ocioso e com baixo investimento. A inflação, negada pelo governo, saiu do controle: hoje é estimada por consultorias privadas em 25% ao ano -o índice oficial é de 10%. Não há medidas do governo para conter a subida dos preços, que acaba estimulando a alta do consumo.

Apesar dos índices sociais positivos, cresce a favelização, sobretudo na capital e região metropolitana. Mesmo com programas de distribuição de renda, estima-se que 30% da população viva abaixo da linha de pobreza, cifra contestada pela Casa Rosada (que admite apenas 10%).

CASE Ainda assim, o país cresce. Professor da Universidade Columbia, o Nobel de economia Joseph Stiglitz é um dos entusiastas da Argentina pós "default". "O fim da paridade cambial e o calote tiveram um alto custo, mas, logo após um período de queda, o país começou a crescer muito rápido, inclusive com a ausência do que muita gente considera as melhores práticas econômicas", disse, há duas semanas, ao debater a economia mundial com outros Nobel em Lindau, no sul da Alemanha. Para o bem ou para o mal, a Argentina virou um "case".

"O problema é que tratamos tudo com superficialidade, não aprendemos com a nossa história. Virou tradição a Argentina se chocar sempre com a mesma pedra", diz José Ignacio de Mendiguren, presidente da UIA (União Industrial Argentina). "E olha que a crise foi um dos processos mais ricos de nossa história, em pouco tempo caíram todos os mitos e teorias que em 200 anos levaram a Argentina para o fracasso. É uma pena ela ficar esquecida."

Ex-ministro de Produção do governo Duhalde, Mendiguren voltou neste ano à presidência da UIA, que ocupava quando eclodiu a crise de 2001. "Pelo menos voltamos a ter uma economia real. Hoje pensamos com a nossa própria cabeça, não há um órgão externo ou um banco ditando as regras. Esse foi o nosso maior ganho com a crise", afirma o industrial, fumando um "habano" em sua enorme sala na sede da entidade, num centenário prédio na avenida de Mayo.

Com exceção do kirchnerismo, que se impôs como a maior força do país após a crise, os demais políticos -hoje na oposição- não conseguiram se recompor do baque. Não há nem diálogo entre eles. As eleições primárias do último dia 14 confirmaram o diagnóstico. Cristina recebeu mais de 50% dos votos e deve ser reeleita no primeiro turno, em outubro.

Embalada pela popularidade crescente após a morte de Néstor e pelos bons ventos na economia, ela não fala sobre a crise. "Todos estamos otimistas, nunca ganhamos tanto como agora. E ninguém espera uma nova catástrofe", diz José Montaldo, gerente de uma transportadora de gás, após um debate na sede do Cadal (Centro para Abertura e Desenvolvimento da América Latina), em Buenos Aires.

A entidade é um "think tank" dedicado a discutir a Argentina, em particular, e a América Latina, em geral. O país, dizem, poderia crescer mais que os 8,2% previstos para este ano, sobretudo por causa do bom momento econômico da região. Apesar dos avanços, há um problema de quase 200 anos a ser resolvido: a imensa dívida externa. Segundo o Ministério da Economia, ela está avaliada em US$ 128 bilhões. Não se sabe quando nem se será possível quitá-la.

Já o Racing, neste 2011, completa dez anos sem conquistar um título. A situação financeira, segundo a diretoria, está bem melhor, apesar de o time não ter bala na agulha para contratar reforços. Jogadores, cartolas e torcedores estão otimistas: a Academia, embolada entre os cinco primeiros, briga pela ponta do campeonato nacional.

Os sinais de que a economia ia mal apareceram em 1998, quando o país entrou em recessão após os sete anos em que um peso valia um dólar 

O país colapsou com a renúncia de De la Rúa. Morreram 30, mais da metade da população desceu à pobreza, cinco presidentes ocuparam a Casa Rosada em dez dias 

"As pessoas não querem falar de crise, há um medo de que tudo volte. O governo não fala, a oposição não fala, a imprensa não fala e até a gente se esqueceu de falar" 

Com exceção do kirchnerismo, que se impôs como a maior força do país, os demais políticos, hoje na oposição, não conseguiram se recompor do baque

Sete homens são detidos pelo Garra com armamento pesado para arrombar caixa eletrônico em São Sebastião

Grupo foi pego na noite de quinta-feira em frente à base da Polícia Rodoviária Estadual, em Caraguá, por equipes das Delegacias Seccionais de Guarulhos e Litoral Norte

Mara Cirino

Litoral Norte – Pelo menos sete integrantes de uma quadrilha especializada em explodir caixas eletrônicos foram detidos na noite de quinta-feira, em frente à base da Polícia Rodoviária Estadual, no Km 82 da Rodovia dos Tamoios (SP-99). Com o grupo, foram encontrados dois gorros ninjas, celulares, duas bananas de explosivos e munições calibre 9 mm e 7.6.2, esta de uso exclusivo das forças armadas, além de R$ 350.
A ação foi coordenada por policiais civis do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), de Guarulhos, e contou com apoio de agentes da Delegacia Seccional do Litoral Norte.
De acordo com o delegado titular do Garra, Paulo Pereira de Paula, as investigações corriam há cerca de 90 dias e culminaram com a informação de que a quadrilha estaria descendo para explodir mais um caixa eletrônico na Costa Sul de São Sebastião. “Esse mesmo grupo foi responsável pela explosão ocorrida no final de julho, em Maresias”, adiantou o delegado.
Os policiais do Garra seguiram três carros - um Ford Focus preto, um Toyota Corolla (roubado) e um Fiat Pálio - ocupados pelos detidos, quando se dirigiam para supostamente efetuar mais um roubo a caixas na região. De acordo com o delegado do Garra, foram contactados policiais civis da Seccional que esperaram no posto da Polícia Rodoviária. “Nós fechamos o cerco, indo atrás dos bandidos e com o apoio da Seccional no final da serra”, disse de Paula.
Foram detidos em flagrante E.S.N., 32 anos, o Escubão, que já havia sido preso pelo roubo de quadros, inclusive do pintor espanhol Pablo Picasso, na Estação Pinacoteca, em São Paulo, ocorrido em 2008, J.B.L., 31 anos, o Jotinha, responsável pelas explosões, M.S.D., 28, D.L.S., 29 anos, S.L.S., 29 anos. Outros dois haviam apresentado documentos falsos, mas foram identificados como D.S.B. e E.P.C.
Após a prisão em Caraguatatuba, o bando levado para o Garra de Guarulhos onde prestou depoimento e depois foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) da cidade.
De acordo com o delegado de Paula, essa quadrilha tem em torno de 20 integrantes e com a prisão dos sete, sobe para 16 o total de detidos nos últimos meses. Durante as investigações, o delegado aponta que as escutas mostram trechos da ação da quadrilha em Maresias, onde um dos bandidos, o Jotinha, chegou a falar com a namorada sobre o céu estrelado que estava no momento da fuga de lancha.
O caso ocorreu no dia 27 de julho passado, por volta das 4h da manhã, quando moradores do bairro acordaram assustados com três barulhos de explosões, um seguido do outro. O alvo foi o quiosque do Banco Bradesco localizado na avenida Francisco Loup, que fica em frente ao Maresias Beach Hotel de onde levaram aproximadamente R$ 85 mil.
O impacto da explosão foi tão forte que a porta do cofre teria sido arremessada no muro ao lado, ficando pendurada. Os bandidos conseguiram fugir levando o dinheiro, mas deixaram para trás R$ 3,3 mil em notas de R$ 100, R$ 50 e R$ 20, que estavam manchadas pela tinta rosa usada para identificar esse tipo de ocorrência.
Em patrulhamento pelas proximidades do local, policiais militares encontraram na faixa de areia duas barras de ferro, uma com 1,2 m e outra com 1,5 m, conhecidas como ‘pé de cabra’.
A polícia investiga se a mesma quadrilha teve participações em outros arrombamentos como os ocorridos em Juquehy, na Costa Sul de São Sebastião, e na Massaguaçu, na Costa Norte de Caraguá.
Em entrevista ao Imprensa Livre, o delegado seccional de Guarulhos, Marco Antonio Paulo Santos, explicou que essa quadrilha é da Zona Lesta da Capital e de Campinas, e além dessas cidades, já agiu aqui na região, na macrorregião de São Paulo, no ABC Paulista, Atibaia, além de Belém (PA). “Investigamos ainda como é feita a escolha da área onde eles atuavam”, disse o seccional.
O vereador Celso Pereira esta em dias de gloria após herdar do prefeito ACS o DEM e assumir a presidência da executiva.

sábado, 3 de setembro de 2011

E agora?

Alguns leitores vem perguntando como fica a situação do João Lúcio politicamente em Caraguatatuba?

Após o prefeito ACS tomar o PSB das mãos João Lúcio, alguns leitores vem se perguntado, em que partido o João Lúcio vai se filiar?
Se o  João Lúcio é candidato em 2012?

Em primeira mão

Os vereadores Pedro Ivo e Silmara Mattiazzo do DEM, já estão de malas prontas para o PSD. 

Esta filiação esta programada para o final de setembro... 

Aguardem!!!!

Famosos Filho de Dani Suzuki nasce com a cara de Maria Gadú



Repórter de G17 disse que o bebê tem os olhos da Dani e a boca da Maria Gadu
Daniele Suzuki deixou a maternidade com o filho nos braços e foi fotografada por centenas de Paparazzi, inclusive os do G17, que estavam de prontidão para conferir um fato polemico: o bebe nasceu com a cara da cantora Maria Gadú.

A repórter Gleici Galvão conferiu de perto e confirmou que o bebê é lindo, tem os olhos da Dani, a boca da Maria Gadú, o nariz da Dani, as orelhas da Maria Gadú, o queixo da Dani, as bochechas da Maria Gadú. É uma criança muito fofa, confirmou a repórter.

G17 ainda não obteve a informação se Maria Gadu já foi visitar o filho de Dani Suzuki.

Golpe de estado Rei Timóteo avisa a Dilma que tomará o seu lugar



Rei de Brogodó enviou mensagem à presidenta Dilma informando que pretende dominar o Brasil
O novo rei de Brogodó, Timóteo Cabral, parente de Pedro Alvares Cabral, está realmente se achando dono do pedaço. Além de dominar a pequena cidade de Brogodó, Timóteo pretende ir mais longe tomando posse do Brasil inteiro. O rei enviou carta à presidenta Dilma informando que tomará o seu lugar.

Na tarde desta quinta-feira (4), a repórter Silvana Suerda Soares Souza Silva, de G17, tentou contato com a presidenta, mas ela não quis comentar o assunto, se limitando a dizer que telefonará para o Diretor de Núcleo da TV Globo para “cortar as asas” desse rei.

Nesta manhã, Timóteo foi visto no Projac, da TV Globo, reunido com seus jagunços, discutindo um plano de ataque ao governo federal.

Para se prevenir dos ataques, a Polícia Federal enviou agentes disfarçados de cangaceiros para espionar o rei Timóteo. “Vamos ficar atentos vigiando os passos desse louco que pensa que é rei”, disse o diretor da PF.

Ensaio Hebe aceita fazer ensaio sensual para o Paparazzo



A apresentadora exigiu a produção do site que não use photoshop nas fotos, pois quer a imagens natural
Depois de muita insistência da Globo, a apresentadora Hebe Camargo resolveu aceitar fazer um ensaio sensual para o site Paparazzo. As fotos serão feitas ainda este mês, para publicação no mês seguinte, em setembro.

Hebe pediu, em uma das exigências para fazer o ensaio, que não seja utilizado photoshop nas imagens. “Quero tudo natural, nada de manipulação e tratamento nas fotos”, disse estrela da televisão brasileira.

Depois que a Globo anunciou o nome de Hebe, como sendo a próxima estrela a posar para o Paparazzo, o site do grupo já vendeu mais de 1 milhão de novas assinaturas. O ensaio será um verdadeiro sucesso.

Degustador Ronaldo aceita trabalhar como provador de Lasanha


Ronaldo terá que provar cerca de 800 pratos de massas por dia, segundo o diretor do restaurante
Depois de tanta insistência de uma rede de restaurantes italianos, Ronaldo – o fenômeno – resolveu aceitar o convite para trabalhar como degustador de massas, em especial de lasanhas. O ex-jogador irá provar centenas de lasanhas e de outros pratos, dizer se gostou, ou não, e aprovar a inserção do prato no cardápio do restaurante.

Segundo o diretor da empresa, Ronaldo terá que provar cerca de 800 pratos por dia. Obviamente, cada prato terá apenas uma pequena porção, somente para avaliar se a comida está agradável ao paladar, mas estimasse que o fenômeno tenha que engolir cerca de 10 kg de massas diariamente – o que para ele não será nada difícil.

Os comentaristas esportivos disseram que Ronaldo é um mestre para arrecadar. Pois usa inclusive a barriga para ganhar dinheiro.


No MultiShow Sandy será a nova apresentadora do Papo Calcinha



Cantora se juntará com as meninas do Papo Calcinha no MultiShow para falar de experiências sexuais
O programa Papo Calcinha, exibido no canal MultiShow (a cabo), cujo tema é falar de sexo com todas as letras, posições, e experiências possíveis, terá a cantora Sandy como apresentadora.

Depois da polêmica entrevista da cantora dada a revista Playboy, revelando intimidades que chocaram os brasileiros, a direção do Papo Calcinha resolveu contratar a experiente Sandy, para falar de suas aventuras e desejos na cama.

A nova apresentadora do Papo Calcinha terá muita história para contar. Mas quem não gostou nada disso foi o pai de Sandy, Xoxoró, que desde que leu a entrevista da filha não para de chorar, e até compôs uma música, que será lançada no próximo mês, para falar do seu drama vivido após as revelações bombásticas da filha.

Olha quem fica com quem


 

ACS

Aguilar

Frente Suprapartidária

PSDB

PDT

PSL

PPS

PP

PC do B

PV

PSC

PT do B

PMDB

PSDC ?

PRB

DEM

PSD ?

PR

PTB

 

PT

PRP

 

PHS

PSB

 

PMN

 

 

PSOL

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