A ex-modelo Andressa Urach, nomeada para o cargo de assessora da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, abandonou a faculdade de enfermagem e se matriculou em um curso de gestão pública. Ela disse em entrevista ao Universa que não acredita que está neste cargo porque o deputado é pastor da sua igreja. “Ele acredita que eu posso ajudar as pessoas”.
Andressa disse que os novos estudos vão se somar “aos trabalhos voluntários que ela fez em presídios femininos e com mulheres vítimas de violência”. Ela lembrou que foi abusada pelo padrasto até os oito anos, além de ter sido agredida por namorados. “Era agressiva, tinha depressão, síndrome do pânico e, antes da infecção (que teve nas pernas depois que aplicou um químico nas coxas para aumentá-las), estava me envolvendo com criminosos e chefes de facção. Pensava, constantemente, em suicídio. Foi muito difícil me recuperar”, desabafou.
A ex-modelo ainda disse ao Universa que não concorda com a campanha do Bolsonaro que defende que o policial mate “uns 15 ou 20” bandidos. “Acho que se você cometeu um erro, deve pagar por ele, mas não é matando que se resolve o problema. É preciso dar a essas pessoas oportunidade de emprego e cursos para que ela volte ao mercado de trabalho, completou.
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