A polícia realizou nesta terça-feira buscas na sede do PSG e nas casas dos jogadores argentinos do clube, Angel Di Maria e Javier Pastore, como parte do inquérito aberto na França depois das revelações sobre o "Football Leaks", informou uma fonte ligada ao caso.
"Com relação ao PSG, a sua sede no Parc des Princes e seus escritórios administrativos em Boulogne-Billancourt foram revistados", indicou a fonte, confirmando informações do Mediapart.
O "Football Leaks", uma investigação de 12 meios de comunicação europeus, revelou suspeitas de evasão ou otimização fiscal envolvendo os argentinos Angel Di Maria e Javier Pastore, duas das estrelas do clube parisiense, mas também o atacante português do Real Madrid Cristiano Ronaldo e o francês Paul Pogba, do Manchester United.
A Procuradoria Nacional Financeira (PNF) abriu no dia 12 de dezembro de 2016 uma investigação preliminar por "fraudes fiscais agravadas", acrescentando que as investigações poderiam atingir os residentes fiscais franceses.
Independentemente da nacionalidade, um residente fiscal paga seus impostos na França se exerce a sua atividade profissional no país, se recebe rendimentos ou passo pelo menos metade do ano no território.
De acordo com um documento publicado em 10 de maio pelo Mediapart, o Paris Saint-Germain concluiu em agosto de 2015 um contrato com uma empresa offshore no Panamá para gerenciar os direitos de imagem de Angel Di Maria.
O contrato prevê o pagamento ao clube de uma parte do dinheiro pago por marcas e patrocinadores, de acordo com o site de informações.
De acordo com as revelações do "Football Leaks", Cristiano Ronaldo é suspeito de ter "escondido 150 milhões de euros em paraísos fiscais, graças a instalações offshore na Suíça e nas Ilhas Virgens Britânicas".
Paul Pogba recorreu por sua vez às ilhas do Canal, auxiliado por seu agente Mino Raiola.
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