GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sábado, 13 de agosto de 2016

Idosos ensinam bocha e xadrez para alunos do Sumaré e Cantagalo

Encontro de gerações resulta em aulas de bocha e dama
Um proveitoso encontro de gerações vem sendo vivenciado nas escolas EMEI/EMEF Profª Adolfina Leonor Soares dos Santos (Sumaré), da EMEI/EMEF João Thimóteo do Rosário (Cantagalo) e frequentadores do Centro de Convivência da Terceira Idade (CCTI Estrela do Mar).
A experiência foi realizada nessa quarta (10), com alunos das atividades da Escola em Tempo Integral (ETI) das duas escolas, que estão sendo desenvolvidas no CCTI, em decorrência da reforma e ampliação de ambas.
Foi aí que Maurício Ribeiro, 69 anos, e João Rocha, 75 anos, fizeram a proposta de ensinar bocha e dama à garotada que tem entre 7 e 10 anos.
Aposentado há três anos, Ribeiro escolheu Caraguá para morar. Pratica bocha há 30 anos e logo conheceu o grupo de jogadores do CCTI. Na primeira aula com as crianças disse que avaliou a habilidade individual, ensinou a posição correta de segurar a bola, do arremesso e as regras do jogo.
“Acho muito bom transmitir esses conhecimentos à garotada. É a melhor maneira de formar novos praticantes e não deixar esse esporte morrer. Além de trabalhar disciplina, precisão, conhecimento e paciência”, afirmou Ribeiro.
O garoto de 10 anos, Rogério da Costa Leão, disse que já conhecia a bocha porque o pai jogava. “Eu estou gostando muito de aprender. O mais difícil é se concentrar para acertar a bocha (bola) no bolim (bola pequena)”, declarou.
O colega Iago Ferreira do Prado, 11 anos, pensa como os estrategistas veteranos. “Ao invés de tentar acertar o bolim, eu miro para acertar as bolas do adversário para ficaram bem longe dele”, afirmou.
Por sua vez, o jogo de damas cativou as amigas Gabrielly Sampaio e Anna Jullia dos Reis, ambas com 9 anos. As duas meninas não sabiam jogar. Nem que as peças brancas sempre começam a partida, que são movidas somente na diagonal tanto para frente como para trás.
Na opinião do professor Rocha, que treina desde os 10 anos, o jogo de damas é um exercício de cálculo, concentração e raciocínio lógico. “Além de ser um ótimo calmante para lidar com a criançada”, observa.
Os alunos da ETI também fazem oficinas de desenho, xadrez, circo, dança de rua, reciclagem e recreação, além de aulas de recuperação paralela de Língua Portuguesa e Matemática.
Bocha - Pode ser jogado entre duas pessoas ou duas equipes em pistas (canchas) com 26,50m de comprimento e 4m de largura. Cada jogador ou equipe tem direito a 4 bochas (bolas) por partida.
O início da partida se dá com o arremesso de uma bola pequena, o bolim. O objetivo é jogar a bocha o mais próximo do bolim. É permitido aos adversários jogar a bocha para bater na do adversário e afastá-la da pequena bola.
O lançamento das bolas deve ser feito pelo ar e não podem deslizá-las. O jogador ou equipe vencedora é aquele que consegue manter suas bochas mais próximas do bolim.

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