O ex-governador José Serra avisou ontem aliados do PSDB que desistiu de disputar uma vaga no Senado e que deve disputar uma cadeira de deputado federal por São Paulo, como antecipou o blog de Sonia Racy.
Segundo tucanos, o ex-governador tomou essa decisão porque outros partidos da coligação que apoia Geraldo Alckmin à reeleição ao governo do Estado decidiram lançar candidatos próprios ao Senado, o que fragmentaria o seu tempo de TV no horário eleitoral gratuito.
A decisão de Serra ainda não foi comunicada oficialmente, mas o partido já discute o que fará com a vaga ao Senado.
Até o momento são dois os pré-candidatos a senador protocolados na legenda: os deputados federais José Aníbal e Antonio Carlos Mendes Thame, que é secretário geral do PSDB nacional e aliado de Aécio Neves, candidato à Presidência da República pelo partido.
"Estou disposto a ir até o fim", declarou Mendes Thame.
Como não há tempo hábil para realização de prévias, a convenção que consagrará a candidatura de Alckmin hoje aprovará uma cláusula delegando à Executiva do partido a decisão sobre o Senado.
Na semana passada o senador Aécio Neves visitou José Serra em São Paulo e pediu ao ex-governador que disputasse uma vaga ao Senado.
Serra teria sinalizado que aceitava a proposta. Mas teria mudado de ideia devido ao tempo reduzido que teria no horário eleitoral de TV.
A decisão de Serra de concorrer a deputado federal foi bem recebida pelo partido no Estado. A expectativa dos tucanos é que sua candidatura ajude a elevar a votação do PSDB na eleição proporcional e amplie o número de deputados eleitos pelo partido.
Já a campanha de Aécio Neves à Presidência espera que o PSDB lance pelo menos um candidato próprio ao Senado para que o número da legenda (45) seja "martelado" no eleitorado.
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