Por muito pouco o jogo de estreia da Copa do Mundo, entre Brasil e Croácia, não gerou manchetes também nas páginas policiais. Um erro de comunicação deixou por um fio a vida de um policial que circulava pela Arena Corinthians.
Quando a bola já rolava, um atirador de elite, responsável pela segurança dos chefes de estado presentes ao evento, avistou um homem armado - o tal policial - próximo à tribuna de honra em que a presidenta Dilma e demais autoridades acompanhavam a partida, que terminou com vitória brasileira por 3 a 1 e muita festa.
Festa que poderia ter se convertido em pânico, porque o atirador de elite, de acordo com reportagem publicada nesta sexta-feira no jornal Folha de S. Paulo, teria pedido autorização a seus superiores para abater o suspeito, que ainda não havia sido identificado como policial.
O tiro que tiraria a vida de um inocente e mancharia o Mundial do Brasil nunca saiu da pistola do atirador de elite. O episódio - que hoje vem a público - gerou, porém, uma crise entre as polícias civil e militar, que apresentaram versões diferentes para explicar a presença do agente no local.
O mal entendido está sendo investigado pela Secretaria de Segurança Pública e gerou um reforço dos protocolos de segurança para os jogos seguintes.
Além de Dilma Rousseff, estavam na tribuna o presidente da Fifa Joseph Blatter e o secretário das Nações Unidas, Ban Ki-moon, entre outras autoridades.
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