GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Profissionais estrangeiros chegam à cidade pelo Programa Mais Médicos

Caraguá recebeu na última semana oito médicos pelo Programa “Mais Médicos” do governo federal. O quadro é composto por seis cubanos, uma portuguesa e uma brasileira, que irão atuar no Programa “Estratégia de Saúde da Família (ESF)”, dentro das Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Este primeiro momento será de adaptação, quando os médicos irão conhecer o município, a população e o fluxograma dos serviços em Saúde. A previsão é de que eles passem a atuar nas UBSs na primeira quinzena de junho.
O prefeito Antonio Carlos recepcionou o grupo no gabinete e desejou que se sentissem em casa. “Sabemos da escassez e dificuldade em termos médicos. Por isso, recebemos todos de maneira humanizada e familiar e esperamos ter em troca bom atendimento à população”, afirmou.
Conforme Legislação, a previsão é que eles trabalhem em Caraguá por 36 meses. Neste primeiro momento, os médicos ficarão hospedados em hotéis da cidade. A contratação é de responsabilidade do governo federal. O município irá fornecer auxílio alimentação e moradia.
Medicina general integral
Os seis profissionais de Cuba são especialistas em “medicina general integral”, formação conhecida no Brasil como medicina geral. São eles: Leosvany Arias Prado, 29 anos, formado pela Universidade de Ciências Médicas de Granma em 2010. Prado trabalha como médico há quatro anos, três em Cuba e um na Venezuela.
Yolennys Guerra Llerena, 30 anos, formada pela Universidade Ciego de Ávila em 2007. Desde sua formação, Yolennys trabalha como médica - cinco anos em Cuba. e dois na Venezuela.
Justo Pérez Gonzáles, 46 anos, graduado pelo Instituto. Superior de Ciências Médicas de Havana em 1992, trabalhou há 22 anos como médico em Cuba e neste período exerceu a profissão por seis anos também na Venezuela. Sandra Laya, 46 anos, formada em 1992 no mesmo instituto, passou por trajetória semelhante a Justo como médica há 22 anos em Cuba. Neste mesmo período também esteve na Venezuela por seis anos para exercer a medicina.
Formado no mesmo instituto de Justo e Sandra em 1999, Rusmef Garcia Baluja, 38 anos, trabalhou por nove anos em Cuba e seis na Venezuela. Kirenia Mosequi Carmona, 35 anos. Formada no Instituto de Ciências Médicas Pinar del Río, trabalhou por quatro anos em Cuba e seis na Venezuela.
É a primeira vez que estes profissionais vêm ao Brasil.
Portugal
O grupo também é formado pela médica portuguesa Carlota Costa, 24 anos, que morou no Brasil em 2011-2012, quando participou de um intercâmbio pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em 2013, formou-se em medicina pela Universidade Nova Lisboa, cidade onde trabalhou por um ano antes de vir para Caraguá. A médica Lilian Carla dos Santos, 34 anos; embora brasileira, formou-se em 2011 pela Escola Latino Americana de Ciências Médicas em Cuba. Ela voltou ao Brasil no mesmo ano para exercer a profissão.
Ilha da Saúde
Desde o triunfo da Revolução de 1959, o desenvolvimento da medicina tem sido a grande prioridade do governo cubano, o que transformou a ilha do Caribe em uma referência mundial neste campo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), atualmente, Cuba é o país que concentra o maior número de médicos por habitantes.
Em 2012, Cuba formou mais de 11 mil novos médicos, que completaram os estudos de seis anos em faculdades de medicina reconhecidas pela excelência no ensino. Trata-se da maior promoção médica da história do país, que tornou o desenvolvimento da medicina e o bem-estar social as prioridades nacionais.
Entre esses médicos recém graduados, 5.315 são cubanos e 5.694 vêm de 59 países da América Latina, África, Ásia e até mesmo dos Estados Unidos, com maioria de bolivianos (2.400), nicaraguenses (429), peruanos (453), equatorianos (308), colombianos (175) e guatemaltecos (170). Em um ano, Cuba formou quase o dobro de médicos do total que dispunha em 1959.

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