GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Estrelas do rock morrem mais cedo que a população em geral, aponta estudo


Um novo estudo confirma o que fãs de música já suspeitavam há muito tempo: músicos de rock e pop tendem a morrer mais cedo que a população em geral. O estudo também sugere que uma morte prematura é duas vezes mais provável para artistas solo e que estrelas que morrem por abuso de substâncias química normalmente tiveram infâncias problemáticas.
Por fim, músicos que alcançaram a fama após os anos 1980 têm maiores probabilidades de sobrevivência, assim como roqueiros mais velhos da Europa. Nesse grupo, músicos que sobrevivem 25 anos após se tornarem famosos têm a mesma taxa de mortalidade da população em geral.
Pesquisadores da Universidade John Moores, de Liverpool, na Grã-Bretanha, analisaram as vidas de 1.489 estrelas do rock e do pop que se tornaram famosos entre 1956 e 2006, das quais 137 morreram. No geral, eles descobriram que músicos sofrem “níveis mais altos de mortalidade do que outros indíviduos”.
Das 137 mortes, por exemplo, a idade média foi das mortes foi de 45,2 anos para os músicos norte-americanos e 39,6 para os europeus. Os resultados sugerem que, com o tempo, a fama se torna uma ameaça para a saúde, especialmente na América do Norte.
Os pesquisadores concluíram que a taxa de sobrevivência de estrelas do rock nos EUA é bem menos que a da população em geral e a diferença aumenta com o passar dos anos. Na Europa, a diferença é significante, mas diminui ou desaparece totalmente após algumas décadas. Artistas solo da América do Norte têm a pior taxa de sobrevivência.
Os autores do estudo, liderado por Mark A. Bellis, dizem que a fama e o estilo de vida hedonista podem não ser os únicos fatores nas mortes prematuras. Eles descobriram que quase metade dos músicos que tiveram as mortes ligadas ao abuso de drogas e álcool sofreram experiêcias traumáticas na infância, como abuso sexual ou pais violentos. Para os pesquisadores, esses problemas na infância são muitas vezes ignorados em discussões sobre o abuso de drogas ou suicídios, pois os jornalistas tendem a foca nos excessos e na indulgência da indústria musical e na pressão sobre as celebridades.
Outra explicação, sugerem os autores, é que a música popular atrai um número maior de pessoas vindas de lares turbulentos, que já começam a vida com maior chance de morrer de forma prematura.
“Buscar uma carreira de músico de rock ou pop pode ser uma estratégia arriscada e atraente para aqueles que querem escapar de infâncias disfuncionais ou carentes”, escrevem os pesquisadoes, “Por isso, talvez não seja inesperado que essa indústria tenha um concentração de indivíduos com riscos de saúde agudos e de longo prazo.”

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