O governador Geraldo Alckmin afirmou que, na ação da Rota que acabou com nove mortos nesta terça-feira, 11, "quem não reagiu está vivo". "Você tem num carro quatro: dois morreram, dois estão vivos, se entregaram", disse, ao ser questionado sobre o alto índice de letalidade do batalhão.
A operação policial flagrou um tribunal do crime do Primeiro Comando da Capital (PCC), que julgava um estuprador a pedido da família, em um sítio em Várzea Paulista.
"Está claro nesse episódio que nós tínhamos um grande número de criminosos, com armamento extremamente pesado, participantes de uma facção criminosa e que a polícia surpreendeu todos eles", disse o governador durante o início das obras do polo viário de Itaquera, na manhã desta quarta-feira, 11.
De acordo com ele, dentro da polícia, a Rota é o grupo ideal para esse tipo de ação. "Sempre que você tem casos de muito armamento, vários criminosos, organização criminosa, a Rota é mais preparada pra isso. Então, ela é chamada", afirmou.
Alckmin disse que, em ações policiais envolvendo mortes, sempre há apuração. "A resistência seguida de morte: investigação. A própria polícia militar investiga e DHPP (Departamento de Homicídios) investiga."
Nove mortes. Policiais das Rota mataram, no fim da tarde desta terçca-feira, 11, em Várzea Paulista (SP), oito acusados de compor um "tribunal" do crime organizado que julgava um homem acusado de estupro, que também morreu.
Outros oito suspeitos foram presos pelos policiais. Segundo a Polícia Militar, todos os acusados morreram porque reagiram e a ação foi classificada como legítima pelo comandante-geral, coronel Roberval Ferreira França. Nenhum dos 40 policiais que participaram da ação ficou ferido.
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