A entrevista
foi muito legal. Na verdade, foi mais um bate-papo no qual Angela
explicou um pouco do funcionamento de alguns serviços e revelou algumas
dificuldades que o órgão enfrenta em relação a coleta seletiva no Rio de
Janeiro.
Confira abaixo os principais trechos da conversa:
Terceiro Ponto
“É importante a mobilização das pessoas em torno da coleta seletiva.
Porém, não podemos esquecer que existe um terceiro ponto, que é
justamente o agente responsável por receber esse material e realizar a
reciclagem. Temos dificuldade em relação a isso e estamos buscando
soluções”.
Metas do Rio
“Sinceramente não acredito na
meta de 25% de lixo reciclável até as olimpíadas. Para falar a verdade,
talvez o Rio de Janeiro já esteja mais avançado do que realmente parece
estar. A falta de controle sobre as etapas da reciclagem torna
complicada qualquer projeção desse tipo”.
Reciclagem
“Para a Comlurb, ter o lixo separado pelos moradores é fundamental. Mas
vale lembrar que o caminhão da coleta só recolhe o que estiver separado
corretamente, ou seja, resíduos secos depositados em saco plástico
transparente. Se tiver algum item orgânico misturado já não serve mais
para a cooperativa”.
Lixeiras mais caras no Brasil
"O
lote de 50 mil contêineres de lixo, que já começamos a distribuir, veio
da França e nos custou mais barato do que se tivéssemos optado por
produzir no Brasil. A matéria-prima dos recipientes é o bagaço de
cana-de-açúcar. É algo que precisa ser revisto, pois, além da cana,
também temos a tecnologia e, mesmo assim, sai mais caro fazer aqui do
que importar de outro país".
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