GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Não é lixo, é renda

Fundação oferece cursos para população carente da capital e do entorno

 
Uma simples caixa de leite pode ser utilizada para confeccionar uma bolsa. Já os jornais são reaproveitados e se transformam em cestas de pão ou descanso de panela. Nada do que pode ser reaproveitado vai para o lixo. Através de aulas e cursos, a comunidade carente de Regiões Administrativas têm a oportunidade de aprender a ter consciência ambiental, preservar o meio ambiente e criar alternativas para a geração de renda. O projeto reciclasse é uma iniciativa da Fundação República Brasileira (FBRr) que oferece à população ensinamentos para o resgate e ambiental, bem como capacita mão de obra.
O curso é oferecido nas regiões onde a procura pelas aulas são maiores. Com duração de quatro horas, os alunos podem aprender a confeccionar objetos por meio do lixo reciclado em casa. Quatro núcleos de capacitação já concluíram as aulas. As primeiras classes foram formadas nas cidades do Novo Gama, Planaltina e Valparaíso. De acordo com o presidente da FBRr, Mauro Silva, o material que iria ser jogado fora é reutilizado e, com isso, o aluno aprende a realizar a reciclagem dentro de sua própria casa. “É uma questão cultural. O aluno aprende a separar o material, a confeccionar o objeto e, após isso, com a venda, torná-lo complemento de renda”, explica.
Segundo Silva, donas de casa, jovens e até homens participam dos cursos. De acordo com ele, já existem casos de alunos que fizeram bolsas com caixa de leite e receberam encomendas para a confecção de um maior número do acessório. Segundo o presidente, após as aulas o participante se torna um multiplicador para ensinar outras pessoas a tarefa de reciclar e confeccionar. “Através do nosso contato com entidades, associações e colégios das cidades conseguimos o espaço para a realização do curso. O  objeto que é produzido com, no máximo, R$ 5 é vendido por até R$ 20”, comentou.
A coordenadora de assuntos institucionais da fundação, Christina Pedra, explicou, ainda, que a primeira etapa foi a confecção das bolsas através das caixas de leite recicladas. A próxima etapa será a realização de cestas de pão ou descanso de panela feitos com jornais. Os alunos que já cursaram o primeiro módulo receberão certificados e as formaturas já estão sendo realizadas.  “Ensinamos cidadania a partir da consciência ambiental”, destacou.
As próximas etapas serão realizadas após o carnaval. Os cursos ocorrerão nas cidades de Samambaia, Santa Maria e Planaltina.

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