O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Ministra diz que combate à violência contra mulher avançou, mas cobra mais ações dos estados
A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora
Menicucci, disse hoje (26) que o país obteve avanços no combate à
violência doméstica graças à Lei Maria da Penha. No entanto, cobrou que
os estados invistam mais em delegacias e varas especializadas no
atendimento a esses casos, ao participar de audiência pública na
comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que investiga denúncias
de violência contra mulheres. “Meu sonho é, quando sair da secretaria,
que as delegacias todas estejam nos moldes, com atendimento
especializado e de qualidade”, disse Eleonora, ao fazer uma avaliação do
Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. “Faço
aqui um apelo aos governadores e governadoras que invistam recursos e
não destruam os organismos de combate à violência. Que reforcem as
delegacias. É no município e depois no estado que a violência acontece,
não é aqui [na sede do governo federal]. É lá que a rede tem que
acontecer”, completou. Para a ministra, o maior desafio que o Brasil
enfrenta atualmente no âmbito do combate à violência doméstica é
alcançar mulheres que vivem em zonas rurais e em florestas. Segundo ela,
essas pessoas as mais desprovidas de meios para recorrerem à Justiça em
todo o país. “Talvez possamos pensar em serviços móveis estratégicos,
parcerias com juízes e defensorias”, sugeriu. De acordo com Eleonora,
entre 2007 e 2011, foram investidos R$ 132 milhões no combate à
violência contra mulheres. Ela admitiu que os recursos são poucos, mas
acrescentou que a secretaria não pode “ficar esperando o ideal”. “Temos
que fazer e desenvolver política com o que temos. Não acho que a falta
de recursos é um impedimento para a implementação de políticas”,
ressaltou.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário