GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Ministra diz que combate à violência contra mulher avançou, mas cobra mais ações dos estados

A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, disse hoje (26) que o país obteve avanços no combate à violência doméstica graças à Lei Maria da Penha. No entanto, cobrou que os estados invistam mais em delegacias e varas especializadas no atendimento a esses casos, ao participar de audiência pública na comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que investiga denúncias de violência contra mulheres. “Meu sonho é, quando sair da secretaria, que as delegacias todas estejam nos moldes, com atendimento especializado e de qualidade”, disse Eleonora, ao fazer uma avaliação do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. “Faço aqui um apelo aos governadores e governadoras que invistam recursos e não destruam os organismos de combate à violência. Que reforcem as delegacias. É no município e depois no estado que a violência acontece, não é aqui [na sede do governo federal]. É lá que a rede tem que acontecer”, completou. Para a ministra, o maior desafio que o Brasil enfrenta atualmente no âmbito do combate à violência doméstica é alcançar mulheres que vivem em zonas rurais e em florestas. Segundo ela, essas pessoas as mais desprovidas de meios para recorrerem à Justiça em todo o país. “Talvez possamos pensar em serviços móveis estratégicos, parcerias com juízes e defensorias”, sugeriu. De acordo com Eleonora, entre 2007 e 2011, foram investidos R$ 132 milhões no combate à violência contra mulheres. Ela admitiu que os recursos são poucos, mas acrescentou que a secretaria não pode “ficar esperando o ideal”. “Temos que fazer e desenvolver política com o que temos. Não acho que a falta de recursos é um impedimento para a implementação de políticas”, ressaltou.

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