GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

“O PT não cria um clima de boa vontade entre os aliados”



Só um presidente de partido aliado apareceu no Congresso Nacional do PT, ocorrido em Brasília na semana passada: Renato Rabelo (PCdoB).
O PSB mandou o vice-presidente, Roberto Amaral. E, das demais legendas, nenhum nome expressivo.
Renato Rabelo confirma ao Poder Online que, na volta de Brasília, o ex-presidente Lula reclamou da ausência de aliados. Não conta mais detalhes. Mas atribui o fato às dificuldades do PT de se relacionar com os partidos com que mantém alianças.
Por conta dessas dificuldades, o PT também não deve fechar muitas alianças com o PCdoB nas eleições municipais de 2012.
Ao Poder Online, Renato Rabelo afirmou ainda que não vê no horizonte a possibilidade de o candidato do partido a ministro do TCU, o deputado Aldo Rebelo (SP), desistir da disputa em favor de um nome único da base governista.
Poder Online — O senhor voltou com o Lula para SP,  depois de participarem, na sexta-feira em Brasília, do Congresso Nacional do PT. Soubemos que o Lula reclamou do fato de só dois partidos aliados, o PCdoB e o PSB, estarem presentes.
Renato Rabelo – Na verdade ele chegou a manifestar esta surpresa publicamente, na solenidade. E tocou no assunto também na nossa conversa. Nós do PCdoB também achamos muito curioso. Nas Convenções do partido, em geral há oito, nove, dez legendas aliadas presentes.
Poder Online — A que o senhor atribuiu isto?
Renato Rabelo – À própria forma de o PT se relacionar com os aliados. O PT lidera uma ampla aliança no Congresso. Mas, não  parece haver um clima de boa vontade, digamos assim. Pode ser este o problema.
Poder Online — E o Lula reclamou. O que mais ele falou a respeito?
Renato Rabelo – Olha,  falamos de vários assuntos. Temos um longo e franco relacionamento, e eu me reservo o direito de manter reservas sobre o que conversamos. Mas posso dizer que falamos muito sobre 2012.
Poder Online — Alianças?
Renato Rabelo – O Lula disse que vai viajar o Brasil inteiro, fazer campanha pelos seus candidatos em todo o país. Quanto a alianças, a grande dificuldade parte do próprio PT. O partido tem muitas tendências, muitas disputas internas. Com isso, ainda não definiu seus candidatos nos grandes centros urbanos. Já nós, do PCdoB, estamos com várias candidaturas na rua. Vai ficando cada dia mais difícil uma aliança.
Poder Online — Em São Paulo, por exemplo, o PT não se definiu…
Renato Rabelo – Exato.  Acabo de abonar em Nova Iguaçu a ficha de filiação do  Waguinho (cantor de pagode gospel). Ele foi apresentado ao partido pelo Netinho de Paula. Então já estamos com candidatos definidos em São Paulo, em Nova Iguaçu, em Porto Alegre (Manoela D’Ávila), em vários lugares…
Poder Online — Por falar em candidaturas, tem também a do Aldo Rebelo (PCdoB-SP) a ministro do TCU. O Lula não lhe pediu para retirá-la em favor da deputada Ana Arraes (PSB-PE)?
Renato Rabelo – Ele não fez qualquer gesto neste sentido.  Não pediu nenhuma interferência.
Poder Online — Mas tem havido comentários de que o Aldo pode desistir.
Renato Rabelo – A candidatura do Aldo está posta. E é forte, com boas chances de vitória. Tornou-se um fato consumado. Não vejo desistências no horizonte.

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